terça-feira, 14 de maio de 2013

O DIVORCIO NO ANTIGO TESTAMENTO



Introdução: Por qualquer motivo se separavam e davam carta de divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que não eram Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que no primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse um defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22, era de maneira irrevogável Dt. 24.4, sem volta. A natureza de tal acusação era tão geral que isto levava a duas interpretações na época de Cristo: Uma mais estrita ensinada pela escola de Sama, que restringia a infidelidade;  e uma opinião mais ampla ensinada pela escola de Hilel, que a estendia a qualquer coisa que pudesse desagradar o marido.

1. Motivos que ensejavam o divórcio.
a)            "Por qualquer motivo". Lemos em Deuteronômio 24.1:
"Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa". Não era por infidelidade, pois a adúltera teria que ser morta, e não divorciada Ler Lv 20.10; Dt 22.20-22.

O Talmude (coletânea de interpretações da lei pelos rabinos) explica que "coisa feia" era o homem ver algo em sua esposa que não lhe agradava. Neste caso, a separação poderia ocorrer por motivos banais, injustificáveis. 
b)           Casamento misto. Neste caso, o próprio Deus determinou o divórcio ou o repúdio às esposas estranhas à linhagem de Israel, no retorno do exílio babilônico Ed 9 e 10; Ne 13.23. 
2. Carta de divórcio.
  A carta de divórcio era um documento legal, fornecido pelo marido à mulher repudiada. Esta, então, ficaria livre para casar-se de novo: "ele lhe fará escrito de repúdio e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa" Dt 24.1b. A mulher repudiada, por apresentar "coisa feia", ou "coisa indecente", recebia, humilhada, "o escrito de repúdio"; no entanto, podia "se casar com outro homem" Dt 24.2. A Lei de Moisés prescreve duas situações em que o homem não podia conceder o divórcio à esposa:
 1) quando sua esposa fosse acusada falsamente de pecado sexual pré-marital pelo marido Dt 22.13-19;
2) quando um homem desvirginasse uma jovem, e o pai dela o compelisse a desposá-la Êx 22.16,17; Dt 22.28,29.
Conclusão: Para expressar isso em termos teológicos, a aliança feita por um crente com Deus em beneficio de si mesmo  e de seus filhos, alcança o casamento e cuida dele. Se o cônjuge crente vai embora ele não deve se casar novamente 1Co. 7.11. a não ser que o descrente rompa o voto de casamento por adultério ou se case novamente Mt. 5.32; 19.9. No entanto se o descrente se apartar do seu cônjuge crente, então o crente ficará livre para se casar novamente: “porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito a servidão” 1Co. 7.15. 

Rinaldo Santana 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

BANCADAS EVANGÉLICAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS BUSCAM ATUAÇÃO CONJUNTA CONTRA PROJETOS DE LEI QUE FAVOREÇAM ATIVISTAS GAYS E FEMINISTAS

As atuações das bancadas evangélicas nas Assembleias Legislativas foi tema de uma reportagem de capa da revista Carta Capital, intitulada “Bancadas de Deus”.
A matéria chama a atenção para o crescimento da representatividade política dos evangélicos, que é tratada pela revista como “fenômeno” ou “processo silencioso”.
Entrevistado sobre o assunto, o pastor Wilton Acosta, presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), afirmou que existem frentes parlamentares evangélicas em 15 estados brasileiros, e aproximadamente “10 mil vereadores evangélicos” nas Câmaras Municipais.
Para o pastor Acosta, protagonista de uma recente discussão pública através do Twitter com Silas Malafaia, a atuação dessas bancadas evangélicas é ambiciosa: “O objetivo é verticalizar a pauta parlamentar nacional, aprovando leis em todas as assembleias e câmaras. Todas”, afirmou.
A ideia, segundo Acosta, é orquestrar a atuação política dos parlamentares evangélicos e fazer com que toda a representação política do movimento atue contra o avanço dos novos códigos Penal e Civil, que possuem propostas sobre aborto, posse de maconha, criminalização da homofobia e casamento gay.
A Frente Parlamentar Evangélica da Assembleia Legislativa de São Paulo, que reúne 15 dos 94 deputados, é uma amostra da atuação conjunta: “Não somos bobos. Sabemos que são temas de competência do Congresso, mas o que falamos aqui repercute em Brasília. Afinal, os deputados federais e senadores se elegem com apoio de deputados estaduais e vereadores. A base tem direito de cobrar uma postura firme deles no Parlamento”, afirmou o deputado Carlos Cezar (PSC), explicando a importância da centralização de ideias.
O movimento contra as propostas tidas como prejudiciais pelos evangélicos envolve atuação nas três níveis de governo: “A ideia é subsidiar os vereadores com fundamentos legais, para que ajam de forma local, pois, quando barramos as propostas deles [movimentos gays e feministas] no Congresso, eles tentam implantá-las nas cidades e estados. Aí criam jurisprudência. Não vamos permitir isso”, disse o vereador Herculano Borges (PSC).
A revista destaca ainda que muitas das propostas das bancadas evangélicas no país são controversas, como o projeto que pretende proibir bares localizados a menos de 300 metros de igrejas, de autoria do vereador Benedito Oleriano (PMN), de Sorocaba, interior de São Paulo.
Em Maringá, interior do Paraná, a bancada evangélica local conseguiu aprovar um projeto de lei que transferiu a data de realização da Marcha para Jesus, coincidindo com a Parada do Orgulho Gay da cidade.
Porém, a atuação dos políticos ligados às igrejas não é bem vista por alguns movimentos sociais: “O avanço dos evangélicos tornou a luta muito mais desfavorável”, disse Kauara Rodrigues, assessora da ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), que atua na monitoração de projetos que envolvem os direitos das mulheres em tramitação no Congresso Nacional.
A revista destacou as propostas mais polêmicas das bancadas evangélicas pelo país num infográfico. Confira:
propostas bancadas evangelicas - carta capital
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O QUE DEUS TEM PREPARADO PARA OS SEUS



1.     O que olho nunca viu nem o ouvido ouviu 1Co.2.9
·        Deus tem preparado um milagre em meio as crises que estamos atravessando, para aqueles que creem.
a.   Na área Espiritual – Opressão – muitas vezes por momentos de opressão, mas Deus tem preparado um milagre assim como fez com os antepassados; Daniel, Josafá , Pedro, Ezequias; 
b.     Na área financeira – Mt. 17.27;
c.      Social – Muitas vezes passamos por momentos difíceis na sociedade;
d.     Família – A crise familiar hoje em dia é o que mais sofremos a falta de entendimento e compreensão dos familiares;
e.     Moral – não há mais respeito.
·        Deus tem preparado uma saída mesmo quando tudo parece está cercado Ex. 14.13,14;
·        Deus tem preparado uma grande vitória quando não existe mais nenhuma possibilidade por vias humanas Eliseu2Rs. 6.14-17, Jericó Js.6;
·        Deus tem preparado uma mesa na presença dos inimigos Sl. 23.4 Exemplos: José do Egito / A mulher de Potifar e os soldados que levou ele para prisão; viram o rei tirando o anel do dedo e colocar no dedo de José Gn.41.38-46.;
·         Deus tem preparado uma porta aberta Ap. 3.8, se a mesma se mantem fechada Deus pode abrir Is. 45.1-3;
·        Deus tem preparado um futuro, mesmo que pareça ter tudo acabado Jr. 31.16,17.
Conclusão: Podemos concluir dizendo, que Deus  nunca desampara o seu povo e sempre tem preparado o melhor para o seu povo, mesmo em meio as crises.