segunda-feira, 8 de julho de 2013

UM CRISTÃO PODE SER CREMADO

Hermes Fernandes



Em vinte e seis anos de ministério, esta semana foi a primeira vez que conduzi uma cerimônia fúnebre em que a pessoa falecida foi cremada. Domingo, depois do culto da manhã, eu e minha família, juntamente com com a família de nossa amada Terezinha Santana, fomos lançar suas cinzas ao mar, atendendo o pedido que fizera. Jamais esquecerei dos momentos de emoção que vivemos na Escola Naval, atrás da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Santos Dumont, de frente para o Pão de Açúcar.

Pouco antes da breve cerimônia de despedida, chamei a atenção de todos para a cicatriz geológica que há na montanha do Pão de Açúcar em forma de fênix, o pássaro mitológico que ressurge das cinzas. Eles não poderiam ter escolhido lugar melhor para depositar as cinzas de nossa amada e inesquecível irmã.

Lembro-me que anos atrás, perto de completar oitenta anos, Terezinha me procurou em meu gabinete para perguntar sobre a possibilidade de ser cremada. Segunda ela, este era um desejo que nutria desde a sua mocidade, mas que nunca tivera coragem de expressá-lo a ninguém, receosa de que fosse recriminada.

Orientei-a de acordo com a minha consciência em Cristo, afiançando-lhe de que não havia qualquer problema em optar pela cremação em vez de pelo sepultamento.

Ainda há muita resistência por parte dos cristãos e judeus com relação a esta prática considerada pagã. Quando morei nos Estados Unidos, conheci um advogado judeu muito rico que pediu para ser cremado. Depois de falecer, seu rabino tentou em vão dissuadir a família a atender o seu pedido.

Desde os primórdios, os judeus enterravam seus mortos diretamente na terra ou em túmulos de pedra. Alguns veem na palavra dada por Deus a Abraão uma espécie de mandamento para todos os que dele descendem: "E tu irás a teus pais em paz: em boa velhice será sepultado" (Gn.15:15). O próprio patriarca sepultou a Sara, sua mulher (Gn.23:19-20).

Ainda hoje, quando um judeu morre numa explosão de bomba, religiosos judeus ortodoxos reúnem cada pedaço encontrado para que seja sepultado.

De fato, não era costume entre os judeus cremar os corpos de seus familiares. Aliás, tal prática era vista com horror. Em Amós lemos que uma das transgressões cometidas pelos moabitas foi queimar os ossos do rei de Edom (Am.2:1). Convém lembrar, todavia, que o pecado não foi simplesmente o fato de queimar, mas de profanar seus restos mortais. Para aquela cultura, sepultar era sinônimo de honrar a memória. Queimar o cadáver era desonrar a sua memória. Trata-se, portanto, de uma questão cultural, semelhante à relacionada ao tamanho dos cabelos do homem e da mulher.

Há quem creia que para que a pessoa seja ressuscitada no último dia, ela terá que ter sido sepultada. Dá-se a impressão de que Deus dependa da preservação do DNA dos mortos para poder trazê-los de volta à vida. O que dizer dos que foram vítimas de explosões, de incêndio, de naufrágio?

Lemos em Apocalipse 20:13 que no último dia, o Dia do Juízo Final, o mar terá que devolver os mortos que nele foram lançados. Ora, se Deus é poderoso para extrair do mar corpos que se dissolveram, por que não seria capaz de trazer de volta os que foram consumidos pelo fogo? Ademais, muitos cristãos primitivos foram queimados vivos e suas cinzas espalhadas pelo vento.

Se você deseja ser cremado, sinta-se livre para isso. Não será isso que comprometerá o seu testemunho diante dos homens, tampouco a sua comunhão com Aquele que lhe criou. Seu corpo é templo do Espírito Santo enquanto está vivo. Depois de morto, para nada mais serve, a não ser esperar pela ressurreição, quando o receberemos glorificado e incorruptível.


Hermes Fernandes colabora com o  Genizah

domingo, 7 de julho de 2013

RUSSOS FAZEM AGENDA GAY RETROCER EM SEU PAIS!

Dr. Scott Lively
Boas notícias envolvendo a frente de batalha homossexual são uma raridade hoje, e até mesmo quando conseguimos uma boa notícia, a vitória é geralmente na forma de uma demora no avanço de uma meta homossexual particular em vez de uma derrota clara da agenda deles.
O que é mais raro de tudo é uma notícia mostrando que a agenda homossexual realmente teve de retroceder. Mas nesta semana, recebemos essa boa notícia sobre a Rússia, que acabou de aprovar uma lei que criminaliza a propaganda homossexual nessa nação. Parece que a maioria de nós não recebeu essa notícia, pois a cobertura foi de fraca a quase invisível, pelo fato de que os grandes meios de comunicação não estão ainda conseguindo imaginar um jeito de manobrar isso para a vantagem dos ativistas gays (mas fique de olho nas muitas notícias que virão sobre ativistas “inocentes” — isto é, provocadores profissionais estrangeiros — sendo “brutalmente” reprimidos pelas autoridades russas — embora jamais mencionem uma única palavra sobre como as políticas públicas da Rússia preservam a sociedade com base na família e evitem a violenta desintegração moral que está ocorrendo no Ocidente.)
Francamente, fiquei sabendo da notícia só quando um canal de TV da Rússia telefonou para mim pedindo minha opinião. A equipe do canal viajou ontem de tarde para fazer a entrevista comigo e me deu os detalhes. Eles fizeram contato comigo por causa de uma reportagem da Associated Press em que eu havia sido entrevistado antes do final da aprovação da lei. Ao que parece, o presidente Putin sancionou a lei em 1 de julho.
Estou muito contente com as vitórias, que foram poucas, em meus 25 anos de ministério nas linhas de frente nesse campo de batalha. Por isso, é uma satisfação enorme eu ter desempenhado um papel, ainda que pequeno, na promulgação dessa lei. A proibição de propaganda homossexual foi uma das poucas políticas específicas que defendi em minha turnê em 50 cidades da ex-União Soviética nos anos de 2006 e 2007. O que é fascinante é que a primeira versão dessa lei em nível local foi na cidade de São Petersburgo, onde divulguei minha Carta ao Povo Russo em outubro de 2007 quase que no fim da turnê. (A Carta ao Povo Russo está neste artigo: A chave para a vitória pró-família — se realmente a quisermos.)
Aqui nos Estados Unidos não seria possível aprovar tal lei hoje, por causa da Primeira Emenda da Constituição que vem sendo interpretada de forma torcida em décadas recentes pelo Supremo Tribunal dos EUA. Os Fundadores dos Estados Unidos não teriam tal problema, mas “liberdade de expressão” hoje significa discurso pró-homossexualismo (bem como tais “importantes” formas de expressão como strip-tease e pornografia infantil), mas discursos que denunciam os muitos perigos da homossexualidade não têm mais proteção constitucional em muitos casos desde o surgimento das chamadas leis de orientação sexual que definem as citações bíblicas contrárias ao homossexualismo e semelhantes discursos “preconceituosos” como discriminação ilegal. Quem teria imaginado que os russos se tornariam campeões mundiais dos valores da família (falando de forma relativa) enquanto os EUA emporcalhariam sua própria constituição para normalizar a perversão sexual?
Gostaria de aproveitar a oportunidade dessa viagem para sugerir jeitos de utilizarmos as políticas públicas russas como referência e promover campanhas para que os outros países adotem essas políticas.
Em honra do que os russos têm feito decidi finalmente publicar nossa versão em russo do livro “The Pink Swastika” (Suástica Rosa) em nosso site.
Enviarei também uma carta de agradecimento e congratulação ao presidente Putin, junto com um exemplar em inglês do meu livro Suástica Rosa.
Encorajo você a divulgar esta notícia sobre esse importante e encorajador acontecimento pró-família.
O Dr. Scott Lively é autor do famoso livro “The Pink Swastika,” que denuncia o homossexualismo da cúpla nazista.
Traduzido por Julio Severo de carta do Dr. Scott Lively enviada a Julio Severo em 6 de julho de 2013.
Nota de Julio Severo: Aproveitando o exemplo do Dr. Lively, por que não fazemos contato com a Embaixada da Federação Russa em Brasília para expressar nosso agradecimento e congratulação pela corajosa lei russa contra a propaganda homossexual que o presidente Vladimir Putin assinou em 1 de julho? Veja como fazer contato com Embaixada Russa:
Por telefone: (61) 3223 3094 ou 3223 4094
Se você mora em Brasília, você poderia pessoalmente visitar a embaixada para lhes dar os parabéns. O endereço da embaixada é: Avenida das Nações, SES, Q.801, Lote A, Brasília, DF.
Expediente: de segunda a sexta-feira 
Horário: de 8h30min a 13h e de 15h a 17h30min
Leitura recomendada:
Outros artigos do Dr. Scott Lively:

sábado, 6 de julho de 2013

PAULO E A IGREJA EM FILIPOS (subsidio da Lição 1 do 3º trimestre de 2013)



NTRODUÇÃO Estamos iniciando mais um trimestre na Escola Bíblica Dominical, e desta feita, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses.
Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apostolo:
A.    Pelo o amor e o zelo dos crentes Filipenses para com os obreiros;
B.     O comportamento dos Cristãos diante das hostilidades e perseguições.
1. PAULO E A CIDADE DE FILIPOS Felipos era a capital da província romana, foi fundada por Felipe, pai de Alexandre Magno, em 358 A.C .  A cidade possuía minas de ouro e prata. A meta de Paulo era inicialmente adentrar a província romana da Ásia por ocasião da sua Segunda Viagem Missionária, mas não obteve êxito. Por isso, tomou a direção do norte, para a Antioquia da Pisídia, atravessando a cordilheira montanhosa do Sultão Dagh, e prosseguindo para o norte, aonde chega aos limites da Bitínia, uma província senatorial a noroeste da Ásia (At. 16.6). Mas ao tentar entrar na Bitínia, pela estrada do norte, para a Nicomédia, Paulo foi impedido novamente (At. 16.7), voltando-se para oeste. Em seguida desceu para a costa de Trôade, onde recebeu uma visão, a qual o desafiou: “Passa à Macedônia e ajuda-nos” (At. 16.9). Em companhia de Lucas, viajou imediatamente para Samotrácia, chegando a Filipos. De acordo com o relato de At. 16.12, essa cidade era da Macedônia, “primeira do distrito, e colônia”. A relevância dessa cidade remete ao Sec. IV a. C., quando Filipe II, da Macedônia, tomou-a dos tracianos. Por isso ela recebeu esse nome, em sua própria homenagem. Em 42 a. C., essa cidade foi cenário da batalha entre as forças republicanas de Brutos e Cassius e as imperiais de Otávio e Antonio. Por volta de 52 d. C., Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, chega à cidade de Filipos, durante sua Segunda Viagem Missionária (At. 15.40; 16.1-3). O grupo apostólico se encontra com Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura (At. 16.14), que se converte a Cristo, levando o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa (At. 16.15). O contexto religioso daquela cidade era de sincretismo, o panteão grego de deuses congregava uma série de divindades, tanto de origem grega quanto romana. A deusa Artemis era adorada, sob o nome de Bendis, Marte também era adorado, como deus tanto da agricultura quanto da guerra. Esse sincretismo religioso pode ser atestado em At. 16.16, em que uma jovem escrava era usada por um espírito de adivinhação. Paulo e Silas, após expulsarem aquele espírito da jovem, são presos por causarem prejuízo, sendo posteriormente libertos, tendo a oportunidade de plantar uma igreja naquela cidade (At. 16.16-40). Paulo teve a oportunidade de visitar a igreja de Filipos durante sua Terceira Viagem Missionária (At. 20.3-6).
2. DATAÇÃO, PROPÓSITO E ESTRUTURA A Epístola de Paulo aos Filipenses está categorizada entre as Cartas da Prisão, as outras seriam Colossenses, Efésios e Filemon. A data provável de escrita é entre 60 a 63 d. C., em Roma, local no qual o Apóstolo estava em prisão domiciliar (At. 28.30,31). O objetivo do Apóstolo, nessa epístola, é agradecer uma oferta generosa que lhe fora enviada pelos filipenses, cujo portador foi Epafrodito (Fp. 4.14-19); e também para fortalecer a fé deles, mostrando que a verdadeira alegria é Jesus Cristo. A expressão-chave da Epístola aos Filipenses se encontra em Fp. 4.4: “Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos!”. O conceito de alegria, chara em grego, aparece 16 vezes em quatro capítulos. É maravilhoso observar que o Apóstolo, mesmo se encontrando em situação adversa, em pobreza extrema, não perdeu a alegria, que é um dos aspectos do fruto do Espírito (Gl. 5.22). Isso porque, conforme atestaremos mais adiante, ele aprendeu a viver contente (Fp. 4.11,12), a encontrar a verdadeira alegria ao focar sua atenção no conhecimento de Cristo (Fp. 3.8), e a obedecer-LHE incondicionalmente (Fp. 3.12,13). O conteúdo da Epístola pode ser assim sumarizado: 1) alegria apesar das vicissitudes da vida (Fp. 1.4,12; 2.17); 2) humildade e serviço como característica do verdadeiro cristão (Fp. 2.1-6); e 3) o valor inestimável de conhecer as profundezas de Cristo, a fonte da alegria (Fp. 3.1-21). Essa Epístola é altamente cristocêntrica, mostrando a comunhão do Apóstolo com Cristo (Fp. 1.21). Existem várias propostas de estrutura, a seguir destacamos uma delas: Introdução (1.1-11) – Saudações e Ações de Graça; As circunstâncias em que Paulo se encontrava (1.12-26) – O avanço do evangelho por causa da prisão de Paulo; a Proclamação de Cristo de todas as maneiras; A disposição de Paulo para viver ou morrer; Assuntos de Interesse da Igreja (1.27-4.9) – Exortação de Paulo aos Filipenses – perseverança, unidade, humildade, serviço e obediência; Os mensageiros de Paulo à Igreja – Timóteo e Epafrodito; Advertência de Paulo a respeito de falsos ensinamentos – a falsa e a verdadeira circuncisão – a mentalidade terrena diante da espiritual; Conselhos finais de Paulo – firmeza, harmonia, alegria, equidade, liberdade da ansiedade, controla da mente; Conclusão (4.10-23) – Reconhecimento e gratidão pela oferta; saudações e benção final.
3. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS Paulo, juntamente com Timóteo, servos de Jesus Cristo, dirigem essa Epístola aos “santos em Cristo que estão em Filipos”, esse adjetivo “santo” diz respeito àqueles que creem em Cristo (Fp. 1.1). Isso porque esses filipenses, tal como os coríntios, foram santificados em Cristo Jesus, que também os chamou para a santificação (Rm. 1.6,7; I Co. 1.12). A expressão “em Cristo” é relevante nas epístolas paulinas, pois revela que a salvação vem dessa condição. Por causa dela, podemos desfrutas da “graça e paz”, do favor imerecido de Deus (Ef. 1.7), e da paz com Deus, podendo, agora, nos aproximar dEle (Rm. 5.1; Cl.1.20). Em Fp. 1.3-7, Paulo agradece a Deus e intercede pelos filipenses, reconhecendo que o Senhor começou uma boa obra na vida deles, e que a completará. O verbo começar, em grego, é enarchomai, que dá ideia de inaugurar. Ele levará adiante o que começou, não desistirá, pois o verbo, no original, revela intensificação. Isso quer dizer que Deus, em cada detalhe das nossas vidas, está trabalhando para construir nosso caráter. Sua meta é nos conduzir até aquele dia, no qual Cristo aparecerá, para arrebatar a Sua igreja (I Ts. 4.13-17; II Ts. 1.10). Enquanto isso, o Apóstolo revela sua preocupação com a expansão do evangelho, do qual os filipenses são também participantes, sendo nele também perseverantes. Essa é uma verdade que Paulo destacará nessa Epístola, que a fé deve nos levar a seguir adiante, apesar das circunstâncias. Essa fé, fundamentada no genuíno amor cristão, deve ser abundante. O alicerce da fé que gera crescimento é o amor, que deve está atrelado ao conhecimento e discernimento, com vistas à sinceridade. Existem muitas versões de cristianismos e evangelhos atualmente. Mas essas não apresentam “frutos de justiça”, e o pior, não são “para glória e louvor de Deus” (Fp. 1.11). A marca da verdadeira fé, e que conduz ao crescimento, é o amor, que deve abundar sempre mais. Todas as versões de cristianismos devem ser avaliadas com base nesse critério, pois é o amor que mostra nossa nova natureza em Cristo (II Co. 5,17), e que somos participantes da natureza divina (II Pe. 1.3,4).
CONCLUSÃO A Epístola de Paulo aos Filipenses, a ser estudada ao longo deste trimestre, terá como foco a revelação da pessoa de Cristo. Na medida em que temos consciência que estamos nEle, poderemos crescer em amor cada vez mais, mostrando que somos participantes do Seu evangelho. Nesses dias difíceis, nos quais outros evangelhos têm sido pregados, que sejamos despertados por essa mensagem para uma vida de humildade, sobretudo de alegria, independentemente das circunstâncias.


terça-feira, 2 de julho de 2013

COMER PARA VIVER OU VIVER PARA COMER?

O apetite por alimentos é um dos anseios de maior importância, visto que dele depende nossa sobrevivência. Por essa razão, comemos a fim de viver. Mas quando nos pomos a viver para comer, o alimento deixa de nos satisfazer. Ao contrario, ele é que nos devora. milhões de pessoas sentem-se impotentes para controlar o seu apetite. Quando seu corpo fica privado dos necessários elementos nutrientes, você anseia de modo natural por alimentos que o manterão sadio, e manterão seu organismo imune e funcionando bem. Se você comer objetivando a satisfação dessas necessidades orgânicas naturais, você manterá sadio e livre. Todavia, se você se voltar para os alimentos como meio de aliviar suas ansiedades, ou satisfazer seu anseio de açúcar, sal etc... poderá o controle, e as consequências influenciem de modo negativo em sua saúde.
Não é mera coincidência que o apóstolo Paulo mencione o uso pervertido do alimento simultaneamente com sua exortação sóbria sobre "os últimos tempos" quando "alguns apostatarão da fé, por obedecer a espíritos enganadores e ensinos de demônios ITm.4.1 Uma das evidencias de que estão chegando os ultimos dias é que surgirão os que "exigem abstinência de alimentos os quais foram criados com um objetivos: atender a uma necessidades legitima. Todas as desordem alimentares de que cuidei tinha um componente espiritual; entretanto, nenhum conselheiro que cuida de anorexia e bulimia procura trazer à luz o problema espiritual que lhes é subjacente.

domingo, 16 de junho de 2013

10 RAZÕES PARA FREQUENTAR A ESCOLA DOMINICAL



1 - DO PONTO DE VISTA DA SANTIDADE
Ela ensina a Bíblia, que é a base de nossa fé em Deus e conduz a Cristo como salvador e Senhor de cada individuo (Salmos 119:105)

2 -  DO PONTO DE VISTA DA EDUCAÇÃO
Treina a mente e o coração em direção a eternidade (Salmos 90:02)

3 - DO PONTO DE VISTA DA SOCIEDADE
Habilita você a gozar da amizade e companheirismo de cristãos sinceros (Provérbios 17:17)

4 - DO PONTO DE VISTA DA PERSONALIDADE
Ajuda a desenvolver a personalidade cristã necessária para enfrentar vitoriosamente os problemas da vida (João 16:33)

5 - DO PONTO DE VISTA DO CARÁTER
O principal objetivo da Escola Dominical é ensinar-nos a ser cristãos exemplares em palavras e atos (1 João 03:18)

6 - DO PONTO DE VISTA DO INTERESSE
Apresentar programas interessantes para seu prazer e cultura (Provérbios 29:26)

7 - DO PONTO DE VISTA DA FAMÍLIA
Existe uma classe para cada idade, e a família toda pode ir e tirar proveito dos ensinos recebidos (Salmos 122:01)

8 - DO PONTO DE VISTA DO SERVIÇO
Dá ampla oportunidade para servir a Deus e a igreja, em atividades que não serão possíveis em qualquer outro lugar (Colossenses 04:05)

9 - DO PONTO DE VISTA DA ETERNIDADE
Dirige nossos olhos para o céu e nos compreende que devemos preparar-nos para uma outra vida além da sepultura ( Mateus 10:39)

10 - DO PONTO DE VISTA PRÁTICO
O intervalo de uma hora ou mais que passamos na Escola Dominical, cada domingo, não poderia ser empregado com maior proveito em qualquer outro lugar (Mateus 06:33)

terça-feira, 14 de maio de 2013

O DIVORCIO NO ANTIGO TESTAMENTO



Introdução: Por qualquer motivo se separavam e davam carta de divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que não eram Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que no primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse um defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22, era de maneira irrevogável Dt. 24.4, sem volta. A natureza de tal acusação era tão geral que isto levava a duas interpretações na época de Cristo: Uma mais estrita ensinada pela escola de Sama, que restringia a infidelidade;  e uma opinião mais ampla ensinada pela escola de Hilel, que a estendia a qualquer coisa que pudesse desagradar o marido.

1. Motivos que ensejavam o divórcio.
a)            "Por qualquer motivo". Lemos em Deuteronômio 24.1:
"Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa". Não era por infidelidade, pois a adúltera teria que ser morta, e não divorciada Ler Lv 20.10; Dt 22.20-22.

O Talmude (coletânea de interpretações da lei pelos rabinos) explica que "coisa feia" era o homem ver algo em sua esposa que não lhe agradava. Neste caso, a separação poderia ocorrer por motivos banais, injustificáveis. 
b)           Casamento misto. Neste caso, o próprio Deus determinou o divórcio ou o repúdio às esposas estranhas à linhagem de Israel, no retorno do exílio babilônico Ed 9 e 10; Ne 13.23. 
2. Carta de divórcio.
  A carta de divórcio era um documento legal, fornecido pelo marido à mulher repudiada. Esta, então, ficaria livre para casar-se de novo: "ele lhe fará escrito de repúdio e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa" Dt 24.1b. A mulher repudiada, por apresentar "coisa feia", ou "coisa indecente", recebia, humilhada, "o escrito de repúdio"; no entanto, podia "se casar com outro homem" Dt 24.2. A Lei de Moisés prescreve duas situações em que o homem não podia conceder o divórcio à esposa:
 1) quando sua esposa fosse acusada falsamente de pecado sexual pré-marital pelo marido Dt 22.13-19;
2) quando um homem desvirginasse uma jovem, e o pai dela o compelisse a desposá-la Êx 22.16,17; Dt 22.28,29.
Conclusão: Para expressar isso em termos teológicos, a aliança feita por um crente com Deus em beneficio de si mesmo  e de seus filhos, alcança o casamento e cuida dele. Se o cônjuge crente vai embora ele não deve se casar novamente 1Co. 7.11. a não ser que o descrente rompa o voto de casamento por adultério ou se case novamente Mt. 5.32; 19.9. No entanto se o descrente se apartar do seu cônjuge crente, então o crente ficará livre para se casar novamente: “porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito a servidão” 1Co. 7.15. 

Rinaldo Santana