sábado, 8 de maio de 2010

A NATUREZA DO PECADO


 A NATUREZA DO PECADO
1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
9 E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
13 E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
Ao descrever a natureza do pecado, ponderou Elisha Cole: “A única coisa assustadora é o pecados”. Sua natureza, pois, é altamente destruidora e danosa: lança o homem num charco e, quando da morte deste: no lago de fogo. Eis a natureza essencial do pecado segundo depreende-se do Genesis:
1º Medo e vergonha . “quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no Jardim pela a viração do, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher , por entre as arvores do jardim, Gn 3.8-10.
2º Culpa.
a.     O Homem culpa a Mulher, que Deus lhe deu
b.     A Mulher culpa a Serpente
3º Cegueira espiritual. Existe um provérbio popular que diz, que o pior cego é aquele que ver. O Apostolo Paulo se refere ao cego de entendimento 2º Co. 4.4. Conta-se que: Certa vez um homem andava correndo num carro novo que havia comprado. O carro era possante e rápido. Ele gostava de carros assim e se enchia de orgulho olhando a nuvem de poeira que subia por trás de seu carro enquanto corria nas estradas de barro do interior.
Um belo dia ele estava correndo numa estrada assim todo satisfeito com a nuvem de poeira e o vento batendo no seu rosto. De repente, ele avistou um carro se aproximando da outra direção. Ele percebeu que o carro estava correndo igual ao carro dele. Ao se aproximar mais ainda ele viu que este carro também era novo e da mesma marca que o carro dele.
Cheio de inveja ele pisou no acelerador e resolveu dar uma lição no outro motorista de como correr de carro em estrada de barro. Os dois carros estavam se aproximando uma curva perigosa na estrada. O motorista orgulhoso nem tirou o pé do acelerador, mas resolveu entrar na curva na velocidade máxima.
Assim que ele começou a entrar na curva ele percebeu que o outro carro, ao se aproximar dele estava deslizando no barro. Parecia que o motorista estava perdendo controle. E, o pior, ele viu que o motorista era uma mulher. Rapidamente ele girou o volante e evitou uma batida enquanto o outro carro passou, quase batendo. A mulher, do volante do outro carro gritou "Porco"! O motorista orgulhoso, enraivecido revidou "E você é uma vaca"!
Mas, logo na frente, ao completar a curva o motorista orgulhoso espatifou o grande porco que havia se deitado no meio da estrada e pelo qual aquela senhora havia desviado e tentado avisá-lo.



4º A Morte. Rm. 6.22,23. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.


Conclusão: Estamos vivendo em um Século, em que o pecado é algo relativo. O pensador cristão americano, Charles Colson, mostra detalhadamente em seu livro, E agora como viveremos?, que o relativismo alcançou um ponto tão critico que veio refugar a vida humana como se fosse  um artigo descartável.

Relativismo moral é mais facilmente compreendido quando comparado com absolutismo moral. Absolutismo afirma que moralidade depende de princípios universais (lei natural, consciência,…. A Regra de Ouro, em outras palavras). Absolutistas Cristãos acreditam que Deus é o recurso principal da nossa moralidade comum, e que essa moralidade é tão imutável quanto Ele. Relativismo moral afirma que moralidade não é baseada em qualquer padrão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sentimentos, etc. Relativismo moral está ficando cada vez mais popular nos dias de hoje.

Rinaldo Santana

A IGREJA NÃO É O TEMPLO


Igreja. Algumas pessoas usam “igreja” para descrever um belo templo no centro de uma praça. As definições confusas de igreja, em nosso tempo, muitas vezes vedam o significado original desta palavra quando aplicada, no Novo Testamento, ao povo de Deus. Neste artigo, examinaremos brevemente o significado de “igreja” na Bíblia.
Igreja: O que significa?
Igreja Não é um edifício construído com blocos e cimento, muito menos uma associação. A Igreja de Cristo é um edifício construído com pedras vivas. "Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2:5). Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; na qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" (Efésios 2:19-22).
A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto. É um corpo constituído de componentes vivos. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?I Co: 6.19,20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo, da "Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (Atos 20:28). Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Romanos 5:8; 1 Coríntios 6:19-20).
A Igreja Universal e a Igreja Local
Algumas vezes a Bíblia usa a palavra "igreja" no sentido universal, isto é, para falar de todo o povo que pertence a Cristo, não importa de onde ele possa ser. Jesus falou da igreja deste modo: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18). ". . . Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo"i (Efésios 5:23). Jesus é cabeça sobre todos aqueles que o servem, todos aqueles lavados e purificados de seus pecados Efésios 5:26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra
Freqüentemente, a palavra "igreja" é usada para descrever uma congregação local ou assembléia de santos. Vejamos: ". . . à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos . . ." (1 Coríntios 1:2); " E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mateus 18:17); ". . . saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles" (Romanos 16:5).
A Igreja: Organismo, não Organização
Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28; 1 Coríntios 6:20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (João 14:15, 23).
A Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Colossenses 1:8, 24; Efésios 5:23). Estes membros do corpo são blocos ou pedras usados na construção da igreja (1 Coríntios 3:10-15).
Muitas igrejas sugerem que a "igreja universal" é constituída de todas as congregações locais do mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste de cristãos que se reúnem num corpo local. Eles podem ser identificados e contados (Romanos 16:14, 15; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15). A igreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens. Somente Deus pode contar e identificar seus primogênitos "arrolados nos céus" Hebreus 12:23 À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
A unidade dos salvos é baseada no nome e na doutrina de Cristo. Devemos fazer tudo pela autoridade de Jesus ou em seu nome (Colossenses 3:17). "Não há salvação em nenhum outro . . . nome" (Atos 4:12). Esta unidade é possível somente quando falamos e pensamos a mesma coisa, que é a doutrina de Cristo (1 Coríntios 1:10). Quando os homens começam a seguir outros homens, perdem a unidade com Cristo e seu povo (1 Coríntios 1:11-13). Divisões e contendas acontecem na igreja, em parte, porque algumas pessoas se identificam somente com nomes humanos. Paulo argumentou que deveríamos identificar-nos somente com o Senhor que servimos. Jesus foi crucificado por nós e somos batizados em seu nome. Jesus, e não homens, merece nossa dedicação e honra. Os verdadeiros seguidores de Deus são parte da igreja que pertence a Jesus.
 Rinaldo Santana

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A SANTIDADE DAS SANTIDADES

Ezequiel Capitulo 41. 1 – 4
1 ENTÃO me levou ao templo, e mediu os pilares, seis côvados de largura de um lado, e seis côvados de largura do outro, que era a largura da tenda.
2 E a largura da entrada, dez côvados; e os lados da entrada, cinco côvados de um lado e cinco côvados do outro; também mediu o seu comprimento, de quarenta côvados, e a largura, de vinte côvados.
3 E entrou no interior, e mediu o pilar da entrada, dois côvados, e a entrada, seis côvados, e a largura da entrada, sete côvados.
4 Também mediu o seu comprimento, vinte côvados, e a largura, vinte côvados, diante do templo, e disse-me: Este é o Santo dos Santos.
O Santo dos Santos era o átrio mais secreto do templo Ex: 26.33,34. Era onde a arca da Aliança ficava guardada e onde a gloria de Deus habitava. Neste recinto, somente o sumo sacerdote entrava, uma vez ao ano, e ali realizava uma cerimônia para expiar os pecados da nação. A santidade de Deus é tocada ao longo do Antigo e do Novo Testamento. Um véu separava dois ambientes sagrados no Tabernaculo: O Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (ou Santo dos Santos). Diariamente, o Sacerdote entrava no lugar Santo para ter comunhão com Deus e cuidar do altar do incenso, do Candelabro e da mesa dos Paes da proposição. O lugar Santíssimo era onde habitava o próprio Deus: onde se fazia presente na arca da aliança. Somente o sumo Sacerdote podia entrar no Lugar Santíssimo, uma vez por ano (No dia da expiação), para pedir perdão pelos pecados de toda a nação.
Quando Jesus Cristo morreu ma cruz, o véu do templo (que havia substituído o tabernaculo) rasgou de alto a baixo Mc. 15.38. Isso significa que passamos a ter livre acesso a Deus por causa da morte de Jesus. A partir de então as pessoas não precisa mais se aproximar de Deus por intermédio de Sacerdotes e Sacrifícios, mas pelo o nome de Jesus.     
Fonte de auxilio: Biblia do Estudante Aplicação Pessoal
Rinaldo Santana

sábado, 24 de abril de 2010

SILAS MALAFAIA MUDA NOME DA ASSEMBLEIA DE DEUS DA PENHA


Segundo o portal OGalileo as igrejas Assembleia de Deus da Penha mudarão o nome, e à partir do próximo mês elas passarão a se chamar Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o mesmo nome do Ministério do Pr. Silas Malafaia.
O pastor Paulo Vieira, auxiliar deste ministério, explicou o episódio da seguinte forma: "Hoje existem mais de 80 igrejas espalhadas pelo RJ em diferentes bairros, e fica estranho uma Assembleia de Deus da Penha, no bairro da Barra da Tijuca, por exemplo, ou em qualquer outra região do Estado ou até mesmo do país".
Ao que parece ainda faltam alguns detalhes. Acho que entendo todo o suspense do Pr Silas Malafaia sobre a Vitória no mês de maio que ele tanto quer comunicar.
Só espero que essa mudança seja apenas no nome, e que a tão conhecida IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DA PENHA, continue sempre na PENHA, não aceitando os modismo de venda de bençãos tão propagados pelo Programa Vitória em Cristo com seus colaboradores vindos da outra América, pois se a igreja sair da PENHA, inevitavelmente perderá a sua Vitória em Cristo.

Fonte: http://bereiano.blogspot.com

sábado, 17 de abril de 2010

ADORAÇÃO AO TEMPLO


INTRODUÇÃO: O povo de depositavam toda confiança no Templo. Jeremias ao contrario do povo anunciava a Palavra de Deus com ousadia, mostrando seu valor e seu cumprimento. A lição de hoje, nos fala sobre a idolatria que atuava nos dias de Jeremias, em relação ao templo; O Profeta anunciava a verdadeira adoração a Deus.
1.     NÃO DEVEMOS ADORAR O TEMPLO DO DEUS, MAS AO DEUS DO TEMPLO
Conforme o versciculo3 do capítulo 7 de Jeremias, os judeus, ao invés de confiar no Deus do Templo, confiavam no Templo de Deus. Por causa disso,
Deus convocou Jeremias para que se pusesse na entrada do templo de Jerusalém e anunciasse sua mensagem aos que ali viessem para adorar. A mensagem foi similar à que ficou registrada: “o povo tinha de reformar seus caminhos (Jr 3.12 e 26.13), se quisesse continuar vivo ali”. Para Judá, o templo era sacrossanto e, portanto, impregnável a todos os ataques. Se acontecesse o pior, Yhawé sem dúvida interviria para salvar a cidade onde colocara o Seu nome. Ora, Jeremias afirma aqui justamente o oposto. Também Silo era considerada inviolável, mas foi derrubada. Alguns cristãos hoje, esquecem que Deus esta a busca de pessoas  para serem Seu templo (Is. 57.15; 61.1; I Co. 3.16). Jesus, ao ser indagado pela samaritana sobre o lugar da adoração, respondeu que o Senhor busca para Si adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade (Jo. 4.24). Os templos são importantes e necessários para reuniões e ensinos da palavra de Deus. A oração de dedicação do Templo, de Salomão, em I Rs. 8, antecipava os judeus, para que não depositassem a fé no Templo, mas no Senhor, que não habita em templos feitos por mãos de homens.
O profeta Jeremias denunciava que o culto não denotava a relação essencial do povo com Deus. Enquanto em muitas religiões basta você repetir algumas fórmulas em palavras para se tornar um membro dela (como no islamismo), para Deus isso não é o suficiente. Alguns profetas denunciaram o que Deus sentia ao ver homens declarando superficialmente com seus lábios o amor a Deus, mas com o seu coração longe e insensível à sua voz. Vejamos alguns textos: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” [3]; “Eis que para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto” [4]; “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Mas deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras... se não [mas] oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para o vosso próprio mal” [5]; “... Quando jejuardes e pranteaste, no quinto e no sétimo mês, durante estes setentas anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?... Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração” [6]. Essas profecias trouxeram a tona a hipocrisia do povo e da elite (nobres e sacerdotes), deixando claro que não pode haver dualidade na adoração. Ela não é desassociada da prática na vida comum. O Eterno deixou claro que a proposta do homem em cultuá-lo (jejuns, orações, Cânticos, etc.) deve ser embasada numa relação íntima com Deus e com o próximo. O novo mandamento de Jesus se dá na vertical (amar a Deus) e na horizontal (amar o próximo) das relações.
Professor! Mostre aos alunos que Deus rejeitou o culto dos judeus porque ele não representava a verdade das suas ações. Pode o homem ofertar a Deus e ao mesmo tempo ser iracundo com o seu próximo?[7] A fé desse homem pode ser sustentada enquanto a injustiça contra o próximo é explícita?[8] É possível uma fé desprovida de ação?[9] Portanto, prezado professor, use a lição de hoje para despertar essa reflexão. Exorte os seus alunos a pensarem e viverem uma fé autêntica e relevante. Deus está em busca de verdadeiros adoradores! Adoradores que o adorem com a vida. Amém!

Reflexão: “Mas o propósito maior da relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo, é glorificar a Deus. Foi o que Jesus disse: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai, que está nos céus. Deus é o fim de todas as ações cristãs desencadeadas pelos seus servos. Quando feridos são restaurados em razão do trabalho de cada um, Deus é exaltado em sua glória, pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado. Não só esta ação o glorifica, mas os que são tocados por ela transformam-se em verdadeiros adoradores do Altíssimo.” (COUTO, Geremias do. Transparência da Vida Cristã. Rio de Janeiro. CPAD, 2001, p.56.)


2. A ADVERTÊNCIA FEITA POR JEREMIAS AO POVO DE JUDÁ 
O sincretismo religioso com o qual o povo convivia naturalmente havia dominado o povo de Judá, Jovens e adultos adoravam a rainha dos céus, a deusa assírio-babilônica Istar, desobedecendo a lei, conforme Ex. 20.7. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. O culto a Deus não pode ser misturado, desde o Sinai o Senhor exigiu de Israel exclusividade. Mas o pecado de Judá era tão deliberado que o Senhor orientou a Jeremias, por três vezes (7.16; 11.4; 14.11), para que não orasse por aquele povo. O desafio do cristão, em meio a toda essa apostasia, é o de viver em santidade, a investir no amor genuíno – ágape – que tem sua expressão maior em Deus que deu Seu Filho Unigênito pelos pecados de todo aquele que crê (Jo. 3.16).



3. ANUNCIANDO A PALAVRA
Os valores eternos revelados na Sagrada Escritura precisam novamente ser relembrados. E o desafio da igreja é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a fim de que os descrentes, e mesmo os crentes, não percam o rumo espiritual. Os pregadores devem se  ater ao texto bíblico, pregando-o expositivamente, a fim de evitar conduzirem sua mensagem conforme seus interesses pessoais.Neste presente século, muitos que se diz pregadores tem se dedicado ao ceticismo, ao misticismo,e ao modismo igreja precisa tomar consciência de que é serva e não senhora da Palavra. Por isso, deve estar disposta a ser avaliada continuamente à luz da Escritura. A experiência, a razão e a tradição têm o devido lugar na igreja, mas essas estão submissas à Palavra de Deus. É chegado o momento de retornar à Palavra de Deus, de resgatar a exposição bíblica, outrora observada pelos pregadores evangélicos. Somente uma igreja que está atenta às Palavras do Evangelho de Jesus Cristo pode, verdadeiramente, se dizer evangélica, caso contrário, não passa de tradição humana, e, portanto, recebe o anátema de Deus (Gl. 1.9).
CONCLUSÃO: A Palavra de Deus está sendo relegada a segundo plano. O culto cristão está repleto de atividades que visam o entretenimento, mas não consideram a exposição bíblica. Oremos ao Senhor da seara para que levante uma legião de pregadores comprometidos com o Evangelho. Que não façam concessões com a Verdade, e que não se dobrem à mera razão, tradição e/ou experiência. Esse é o desafio profético da igreja brasileira nestes últimos dias, os quais as pessoas procuram para si mestres conforme seus interesses, tendo comichão nos ouvidos para não ouvir a Palavra de Deus (II Tm. 4.1-4).
 Rinaldo Santana

SER MISSIONARIO NÃO É PRIVILÉGIO, É UMA NECESSIDADE CRISTÃ

Introdução: Ser missionário não é um privilegio; Temos como exemplo a chamada missionária de Abraão  Gn. 12.1ss  vejamos:
·         Sai-te da tua terra,
·         Da tua parentela
·         E da casa de seu pai
É uma necessidade cristã ICo. 9.16, Paulo disse: é-me imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar. Este século tem se marcado, de um lado, por um ceticismo que ignora as coisas de Deus e da espiritualidade e, de outro lado, por um misticismo exagerado que resgata os postulados das religiões espiritualistas. Se não bastasse, ainda contemplamos com pesar um segmento, que opta pelo sincretismo religioso e que expressa sua fé a partir de práticas conflitantes e irremediáveis, tais como orações para descarrego, banho de sal grosso, óleo de Maria, copo com água benta, rosa vermelha, moedas de um centavo como amuleto da sorte na carteira para atrair prosperidade e fita preta com sete nós, entre outras práticas, como se fosse possível conciliar macumbaria com evangelho, todas estas supostas doutrinas, são ensinadas por pessoas que se dizem estar fazendo missões “missionários”,  sem compromisso com as almas que caminham a passos largos para o inferno. Em meio a essa turbulência religiosa, o mundo precisa ouvir o evangelho em sua essência, ouvindo de nós a mensagem que anuncie unicamente a Cristo, o único suficiente Salvador, vencedor, e que ressuscitou dos mortos para conceder vida eterna aos que nele crêem.
Vejamos cinco pontos importantes de uma mensagem missionária 
1. É uma mensagem vinda de Deus - vs. 1 e 2:Paulo compreendia que o trabalho da pregação não era vão, ou seja, não era esvaziado de sentido, e mesmo que maltratado e perseguido por pessoas inescrupulosas e de atitudes insolentes, não desanimava.
O desânimo não abatia o coração do apóstolo por que ele tinha plena consciência de que mensagem que proclamava era o Evangelho do Cristo de Deus, ou seja, a Boa Notícia do ano aceitável da salvação de Deus para o mundo, Isaías 61.2.
Somente a igreja de Jesus Cristo, consciente do seu papel como agência implantadora no reino de Deus na Terra, liberta da ganância do proselitismo, do tradicionalismo e do preconceito sociocultural, é habilitada para a proclamação da verdadeira mensagem Evangelho de Deus para o mundo.
Isto por quê? Por que somente uma igreja santa, revestida no poder e na unção do Espírito Santo, e que vivencia o milagre de ser o Corpo Vivo de Cristo, tem a mensagem da salvação que responde as questões dos céticos, que preenche o vazio dos espiritualistas e que elimina as discrepâncias e aberrações do sincretismo.
2. É uma mensagem segundo a vontade de Deus - vs. 3 e 4: O comunicador do evangelho deve ser aprovado por Deus, isto é, deve passar pelo crivo do Deus inspirador da mensagem.
 Até creio que o espírito fala, mas não podemos usar a soberania do espírito Santo para justifica a negligência do pregador.
Nem sempre teremos a aprovação humana na proclamação do evangelho puro e cristalino, mas como afirma o texto, não devemos servir aos interesses humanos, antes, devemos estar motivados pela vontade de Deus. Nossa proclamação missionária deve sempre iniciar com a expressão "assim diz o Senhor", Zacarias 1.3, mesmo que colecionemos críticos, inimigos ou correligionários indiferentes, para que possamos encerrar com o oráculo profético; "o Senhor o disse", Isaías 40.5.
3. É uma mensagem com amor - vs. 5-9: Não podemos aniquilar as nossas emoções e os nossos sentimentos na pregação do evangelho, como nos obrigaram a fazer durante séculos.
Segundo George Barna, no livro o Marketing na Igreja, o produto mais raro e mais procurado pela humanidade em tempos de pós-modernidade é o relacionamento fraterno e sincero. Este tipo salutar de relacionamento deve ser encontrado na igreja, na prática da comunhão cristã.
Sentimento é sintoma de vida. É coração pulsante. Amor é ação que reflete a síntese entre razão e emoção. Amor é vontade propulsora que se expressa pelo toque, pelo olhar, pela palavra ou pelo afago.
Amar o pecador não é ser conivente com o pecado cometido. Isa. 59.1-3 O cristão que assume o seu papel na proclamação do evangelho deve apresentar sua mensagem com sincero amor, com afeição genuína e com dedicação extrema, em defesa do pecador escravizado pelo pecado, testemunhando a sua própria libertação do pecado e a vida abundante que recebeu em Jesus Cristo.
4. Devemos anunciar a mensagem que vivenciamos - vs. 10-12: Falarmos daquilo que é comum em nosso cotidiano. Falamos da vida. Da nossa vida, da vida alheia, porém, muitas vezes nos esquecemos de falar da vida abundante que recebemos em Jesus. Na verdade, deveríamos falar muito mais com as nossas vidas do que com nossas palavras sem vida que proferimos.
“No texto em pauta, o apóstolo Paulo alista o desafio do padrão da vida cristã nas expressões “santa”, “piedosa”, “agradável a Deus”, ou seja, uma vida justa e correta segundo as leis humanas, e irrepreensíveis”, ou seja, sem falta, inculpável. Pois bem, santidade, piedade, honestidade e probidade devem ser marcas  de um verdadeiro  missionário.
 Não estamos comunicando apenas fatos, ensinos conceituais ou eventos extraordinários. Estamos anunciando vida e salvação. Temos sim o compromisso de ser exemplo para os nossos ouvintes, a fim de que creiam, de que se entreguem de corpo e alma, como escrito no original, a Jesus Cristo.
As pessoas que nos ouvem proclamar o evangelho deve perceber que nossa mensagem e nossa conduta diária são interativas, interligadas e convergentes no ideal de nos identificarmos com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
No verso 11, Paulo fala que agiu tal qual um pai age para com o seu filho. A figura do pai gera revolta ou o desejo de imitar. É referencial. Se praticamos a mensagem que pregamos, somos como que plasmadores de uma geração futura que pautará a sua existência de forma agradável a Deus. Serão dignos de Deus, como afirma o verso 12.
5. É uma mensagem que tem atuação efetiva na vida daqueles que a aceitam - vs. 13-16:
Discursos vazios, contraditórios, prepotentes e ofuscados pelo orgulho do preletor não servem para a comunicação do evangelho da salvação em Cristo Jesus.
Paulo tinha convicção de que anunciava a Palavra de Deus e isso se comprova na expressão do verso 13, que indica que os ouvintes receberam a mensagem como realmente ela é; a "Palavra de Deus". É interessante notar que o termo utilizado por Paulo é o mesmo que aparece em João 1.1 e 14, que apresenta a Jesus como o verbo, o logos, de Deus.
A nossa mensagem é Jesus. Só Jesus é a Palavra viva, eficaz, eterna e penetrante de Deus, que salva, liberta, regenera e transforma o homem pela sua atuação eficaz e pela manifestação do seu poder salvador.
Conclusão: Pois bem, para este tempo conturbado e massificado pelo ceticismo, pelo espiritualismo, pelo esoterismo, pelo sincretismo e pelo evangelho de peculiaridades esdrúxulas, devemos anunciar a mensagem pura, límpida e poderosa do evangelho de Jesus Cristo.
Nossa mensagem deve ser o próprio Jesus Cristo, a Palavra viva poderosa de Deus, que atua na vida de quem crê, promovendo a reconciliação com o Criador e a restauração das mazelas espirituais causadas pelo pecado. Rm 5.8. Mas Deus provou o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Se assim fizermos, alcançando os objetivos de Deus, de certo multidões e multidões, pelo poder do Espírito Santo, se tornarão eficazes. E a proclamação do evangelho há de operar salvação e há de possibilitar que milhares e milhares de pessoas migrem das profundezas do inferno para o reino de Deus.

Rinaldo Santana