domingo, 21 de outubro de 2018

UM CORAÇÃO ENDURECIDO HB.3.7


Introdução: O texto de Hebreus nos adverte três vezes: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração…” Hb 3.7,Se endurecerem seus corações e recusam escutar sua voz e lhe obedecer confiantemente, as consequências serão terríveis”. Hb.15; 4.7. Então, isto deve ser muito importante!
       I.           Coração duro: 
1.     Errante v.10,
2.     Perverso v.12,
3.     Incrédulo v.12, 
4.      Rebelde v.16,
5.     Desobediente v.18,
6.     Transviado: extraviado, perdido, desviado, corrompido Sl 95.10. O salmista exorta a não endurecer o coração como o povo de Israel quando lhes faltou agua Ex. 17.1-7
     II.           O que faz um coração ficar endurecido:
a)     Pecado não confessado Sl.32.3-5. Cada vez que pecamos, algo em nosso coração morre. Estamos perdendo uma experiência divina em nossas vidas. O pecado que você não se arrepende endurece seu coração e você não percebe a voz de Deus.
b)     Ofensa Mt.6.12 Apenas um coração imaturo fica ofendido. Devemos aprender a lidar com a ofensa para não perder a voz de Deus, a presença do Senhor, aquilo que Ele tem para nossa vida.
c)     Rebelião ISm.15.23 A rebelião é como o pecado de feitiçaria porque desvia as pessoas de DeusO feiticeiro rejeita Deus, procurando a ajuda de outros espíritos. Da mesma forma, o rebelde rejeita Deus, desobedecendo a Seus mandamentos.
d)     Desobediência a voz de Deus. Rm.5.19, IJO.3.4 “Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem isso ele receberá” Pv.12.14. “Dos seus próprios caminhos se fartará o infiel de coração, e o homem bom será recompensado pelos seus Pv.14.14, Tudo aquilo que o homem semear isso ele ceifará Gl.6.
e)      Feridas, mágoas, dores Is.1.6, Jo.5.6 Jesus conhece feridas, magoas e dores, da alma de cada um.
Conclusão: Um coração endurecido é sinal de um começo de morte espiritual. A perda de salvação é um processo e o primeiro sinal é um coração endurecido; depois, vem a indiferença com as coisas de Deus. Em seguida, perda de consciência (voz do seu espírito); depois se começa a criar prazer pelo pecado e, por último, nega a Cristo.
O Senhor habita na vida daquele que tem um coração contrito. Quebrantamento é um mecanismo de Deus para nos livrar da independência, para ter comunhão conosco e liberar vida.

PB. Rinaldo Santana


sábado, 13 de outubro de 2018

O DEUS DE JACÓ NO LIVRO DOS SALMOS


Introudução: Jacó recebeu um nome que foi o espelho da sua personalidade: enganador, suplantador. Ele nasceu segurando no calcanhar do seu irmão. Ele aproveitou um momento de fraqueza do seu irmão, para arrancar-lhe o direito de primogenitura. Ele aproveitou um momento de cegueira do seu pai, para mentir para ele e se passar como se fosse Esaú. Ele mentiu em nome de Deus e roubou a bênção que Isaque intentava dar a Esaú. Jacó tinha um comportamento reprovável. Ele enganou, mentiu, traiu. Mas a despeito de quem era Deus o amou e continuou investindo na sua vida.
Assim é o amor de Deus por nós. Ele nos ama apesar de nós pecarmos contra ele, ele continua nos amando e investindo em nós. Vejamos o DEUS DE JACÓ NOS SALMOS:
1.     Ele é proteção no dia da angustia Sl.20.1;
a)     O dia da angústia vem, mas Deus quer ser a nossa força;
b)     Moisés diz em Ex 15:2: “O Senhor é a minha força”;
c)     O salmista diz em Sl 118:14: “O Senhor é a minha força”
2.     Ele deve ser buscado Sl.24.6;
a)     Enquanto se pode buscar Is.55.6;
b)     Buscar de todo coração Jr.29.13;
c)     Buscar a sua face continuadamente ICr.16.11
3.     Ele é o nosso refugio Sl.46.7;
a)     Podemos nos refugiar debaixo das suas asas até que passem as calamidades Sl.57.1;
b)     É melhor buscar refugio no Senhor do confiar nos homens Sl.118.8;
c)     É melhor buscar refugio no Senhor do que confiar nos príncipes Sl.118.9
4.     Ele deve ser louvado Sl. 75.9.
a)     Pelos seus atos poderosos Sl.150.2;
b)     Porque ele nos deu condições de estarmos alegres Tg.5.13;
c)     Porque é bom cantar louvores ao seu nome  Sl.92.1;
d)     Porque é agradável Sl.135.3;
5.     Ele é nossa fortaleza Sl.46.1.
a)     No tempo de angustia Sl.37.39;
b)     Para Israel Jl.3.16;
6.     Ele é socorro bem presente Sl.46.1;121.2.
a)     O Salmista descreve o Senhor como guardião de seu povo Sl.121
b)     O Socorro vem do Senhor Sl.121.2
7.     Ele repreende Sl.76.6.
a)     O homem Sl.94.12
b)     O mar Sl.106.9, os ventos e o mar Mt.8.26
c)     O sábio Pv.19.25
d)     A Satanás Zc.3.2
8.     Ele alegra Sl.81.1.
a)     O seu povo;
b)     A sua igreja.
9.     Ele forma leis Sl.81.4.
a)     Estatuto para Israel;
b)     Ordenanças do Deus de Jaco.
10. Ele escuta as orações Sl.84.8.
a)     O Salmista ora pela audiência e aceitação divina;
b)     Ele clama para que Deus tão somente ouça a sua oração;
11. Ele faz a terra tremer Sl.114.7.
a)     Diante da presença dele Is.64.1-3
b)     Quando redimiu o seu povo através de sua força Sl.77.11-18.
12. Ele recebe votos Sl.132.2.
a)     Quando for consciente ISm.1.11;
13. Ele tem morada Sl.132.5.
a)     Esta casa envolve uma dinastia continua, conhecida como casa de Davi Sl.132.11,12,17,18
b)     Jerusalém, a própria cidade escolhida por Deus Sl.132.13,14.
Conclusão: O poder, a misericórdia, a bondade e a fidelidade de Deus para conosco é tão grande  a ponto dele nos dizer: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. Algo que precisamos saber é que Deus é Deus e que temos que deixá-lo ser Deus. Jamais podemos deixar de enxergar a soberania do Senhor em todas as coisas e em todos os momentos da nossa vida. Precisamos nos aquietar e deixar com que Ele seja Deus. Não adianta ficarmos correndo de um lado para o outro, batendo aqui, batendo ali. Precisamos aquietar nosso coração e permitir que ele seja inundado pela paz do Senhor. Se entregue a Ele, convide-o para fazer morada em seu coração e Ele fará. “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.

PB. RINALDO SANTANA





segunda-feira, 1 de outubro de 2018

JESUS ENSINAVA DE FORMA CLARA


A palavra “parábola” deriva do grego parabole que, etimologicamente tem como significado “colocar de lado”, isto é, serve para comparar a realidade natural com uma verdade espiritual. Por isso que, quando lemos os Evangelhos, encontramos algumas passagens onde Jesus está dizendo: “O reino dos céus é semelhante…; A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei”? .
O Senhor Jesus naturalmente não inventou parábola. Elas são encontradas no Antigo Testamento, por exemplo: IISm.12.1-14, Is.5.1-7 e nos escritos rabínicos. Exercendo seu ministério, como Mestre, tomou a parábola e valorizou-a, usando-a como veículo para anunciar as mais sublimes de todas as verdades. Sabedor de que os mestres judeus ilustravam suas doutrinas com o auxílio de parábolas e comparações, Cristo adotou essas antigas formas de ensino e deu-lhes renovação de espírito, com a qual proclamou a transcendente glória e excelência de seu ensino. Aproximadamente um terço dos ensinos de Jesus foi modelado sob a forma de parábola. Depois de Jesus, as parábolas poucas vezes foram usadas pelos apóstolos.
Deus pela sua infinita misericórdia lançou mão daquilo com que os seres humanos estivessem familiarizados e de acordo com os costumes da região, com o objetivo de comunicar à limitada mente humana a sublime revelação de sua vontade. Não podemos ensinar dizendo que as parábolas foram usadas para facilitar a compreensão dos discursos de Jesus. Não é bem assim. Nem todos os discípulos de Jesus eram leigos ou sem nenhuma instrução, alguns deles, podemos assegurar que eram cultos e, mesmo assim, teve momentos em que nenhum deles entendeu o que Jesus disse por parábolas: “Explica-nos essa parábola”.
Nosso Senhor Jesus compreendia que a verdade não é tão suave para todos os ouvidos. Na verdade, há aqueles que não têm nenhum interesse ou estima pelas coisas profundas de Deus. Por que, então, Ele falava em parábolas? Para aqueles com uma verdadeira fome de Deus, a parábola é um veículo tanto eficaz quanto memorável para a transmissão das verdades divinas. As parábolas de Nosso Senhor contêm grandes volumes de verdade em poucas palavras-- e Suas parábolas, ricas em imagens, não são facilmente esquecidas. A originalidade, o vigor e o talento de suas parábolas não encontram paralelo nem no Antigo Testamento nem nos escritos dos rabinos. Assim, então, uma parábola é uma bênção para aqueles com ouvidos dispostos. Entretanto, para aqueles com corações endurecidos e ouvidos lentos para ouvir, uma parábola é também uma declaração de julgamento.
Nas parábolas, encontramos a imagem do mundo real, físico e visível sendo emprestada e acompanhando uma verdade do mundo espiritual. As parábolas são os portadores, os canais da doutrina e da verdade espiritual. Cumpre ressaltar que as parábolas não foram feitas para ser interpretadas de uma única forma. Em algumas, há grandes disparidades e aspectos que não podem ser aplicados espiritualmente.
Patrick Fairbairn, escreveu: pode-se dizer que a parábola é uma narrativa, ora verdadeira, ora com aparência da verdade; exibe na esfera da vida natural um processo correspondente ao que existe no mundo ideal e espiritual. É possível que a Parábola do filho pródigo seja o relato de fatos reais. As parábolas são “pomos de ouro em molduras de prata

Fonte de pesquisa: Dicionário Bíblico Wycliffe e Bíblia de Estudo Matthew Henry.

PB. RINALDO SANTANA