terça-feira, 3 de junho de 2008

UM POSSIVEL DIAGNOSTICO DA IGREJA DE HOJE


1 A ENFERMIDADE PROVOCADA PELA SUPERESTRUTURA

Vivemos no seculo da impessoalidade. Não somos ninguem. Não passamos de meros objetos ou força de trabalho. A superestrutura provoca situaçoes mais constragedoras e deprimentes. Pessoas são tratadas com friezas e como simples objetos.
Certa vez fui visitar um colega pastor a quem não via há muitos anos. Assim que toquei a campanhia que quase não alcancei, um cachorro pastor alemão começou a latir e uma irmazinha lá no fundo do corredor, abriu a porta e gritou: "Quem é voce? Quem é o irmão?"
Dizia o meu nome mas a irmã não entendia. Finalmente ela resolveu chegar onde eu estava. depois de breve dialogo, deixou-me entrar. Nesta altura, eu estava com medo do cão e com duvidas se deveria entrar pelo o corredor ou não . A irmã prendeu o cachorro, eu passei rapidamente e cheguei até a sala de espera. Fiquei ouvindo uma "musiquinha" que saia de algum alto falante misterioso, até que uma jovem secretaria saiu de outra salae dsse-me:
_O nome do irmão?
_Naamã
_De onde é o Irmão?
_De Maringá.
_Maringá bem... o senhor quer com...
_O pastor
_Muito bem. Quero avisar que ele está muito ocupado, mas vou anuncia-lo.
_Obrigado.
Depois de 30 minutos ela voltou, e, finalmente o colega me recebeu. Dei-lhe um forte abraço de 30 segundos e fui embora, morrendo de medo do "pastor alemão".
Imagino que muitos irmãos vivem situaçoes semelhantes a estas. São contadas tão somente como numeros no envelope do dizimo.
Infelizmente nestas superestrturas, grandes comunidades, superigrejas, o "outro" é tratado como numero, objeto,comoestranho, e raramente como pessoa.

Extraido do Livro Igreja: Lugar de vida pg 14

3 comentários:

  1. Bom texto!

    Realmente reflexivo e demonstra a realidade dos dias atuais.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O irmão Aléx está redondamente equivocado, não falei mal de pastor nenhum, nem inventei história alguma, postei o que estava no livro Igreja lugar de Vida, e citei a referencia, livro e pag. olha não posso, não devo e nem quero, me preocupar a presença do Espirito Santo na igreja, Pois a presença do Espirito Santo na igreja é motivo de alegria e não de preocupação. O que me preocupa as vezes é a falta de manifestação do mesmo. Se o Espirito Santo não está tendo primazia na igreja a falta está em nós. que muitas vezes nos acomodamos com erros entristecendo o Espirito Santo Ef. 4.29, e ficamos esperando que Jesus desça do ceu, pra fazer coisas que é pra nós fazer. Ainda em tempo quero dizer que por ser amigo, não estou sujeito a concordar com tudo que o amigo me proponha, mas tenho como dever, considerar mesmo que não aceite, pois para isso temos liberdade de expressão, e de voz.
    Graça e paz
    Dc. José Rinaldo de Santana

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