segunda-feira, 28 de julho de 2014

OUÇAMOS A VOZ DO SENHOR EX. 19.5



O convite é do Salmista, e soa assim: "Oxalá ouvísseis hoje a sua voz!" Sl 94,7. "no tempo da graça, Ele, o Senhor, nos atenderá, no dia da salvação nos haverá de socorrer" Is. 49,8. “Agora, pois se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda terra é minha Ex. 19.5”. Nos momentos de provação, de tentação, ouçamos a Palavra de Deus: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como aconteceu na provação, no dia da tentação, no deserto, onde vossos pais me tentaram, colocando-me à prova, embora vissem as minhas obras, durante quarenta anos” Hb 3, 7-10a. Como o Povo de Deus no deserto, que durante quarenta anos viram os milagres e prodígios, também vimos as obras do Senhor. Certamente, em nossas vidas experimentamos várias manifestações de Deus em nossas vidas. Vimos o Senhor realizar milagres e prodígios e não podemos esquecer-nos disso. Não podemos fechar os nossos corações para a ação de Deus, pois esta é dinâmica, que se realiza continuamente em nossas vidas. Por isso, precisamos abrir o nosso coração para o Espírito Santo, para que escutemos a voz do Senhor.
Quando a crise vem é bom avaliarmos que é tempo de oportunidade. As experiências são aprendidas no deserto. A crise é um deserto e um treinamento na vida espiritual. O texto mostra que Deus levou o povo para o deserto para ele aprender a obedecer a sua voz. Para isso acontecer, o povo foi humilhado, provado. Assim é conosco. Deus permite que passemos por vales, desertos, crises, para que aprendamos a ouvi-lo. No deserto, as máscaras caem, o orgulho se vai, a indiferença acaba e a independência de Deus é eliminada.
O deserto é o diagnóstico das motivações da alma. Ali somos chamados a obedecer à voz do Pai, somos convidados a crer mesmo quando não há nada de concreto a ser visto. No meio da crise, não percamos de vista o ensino de Deus para nosso coração. Na hora do deserto, ouçamos o Pai, não nos rebelemos como Israel, mas nos lembremos de que Deus transforma desertos em pomares e fracassos em grandes vitórias. Vamos nos lembrar que Deus transforma nossos vales em verdadeiros mananciais de águas vivas.

Dc. Rinaldo Santana 

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