Introdução: O Salmo
122, um salmo de Sião, é o terceiro Cântico dos Degraus. Este poema
descreve a alegria do peregrino ao chegar a Jerusalém para louvar a Deus. É
atribuído a Davi (também os Salmos 124; 131; 133). Seu desenvolvimento é o
seguinte: (1) descrição da alegria do peregrino ao se aproximar de Jerusalém
(v. 1,2); (2) descrição da beleza de Jerusalém (v. 3-5); (3) oração pela paz de
Jerusalém (v. 6-9). Este salmo, breve mas vivo, é intitulado
"Cântico de peregrinação davídico", e assim somos informados de seu
autor e da ocasião para a qual foi planejado: Davi o escreveu para as pessoas
cantarem a caminho das festas santas em Jerusalém. É o terceiro da série, e
parece apropriado para se cantar quando as pessoas já estiverem adentrando as
portas, e seus pés estiverem dentro da cidade. Era muito natural que cantassem
sobre a própria Jerusalém, e invocassem paz e prosperidade para a Cidade Santa,
pois ela era o centro de seu culto, e o lugar onde o Senhor se revelava acima
do propiciatório. É possível que a cidade não estivesse toda construída no
tempo de Davi, mas ele escreveu sob o espírito de profecia, e falou dela como
ficaria na época de Salomão. Um poeta tem licença de falar das coisas, não só
como são, mas como serão quando chegarem à sua perfeição. Jerusalém, ou a
Habitação da Paz, é empregada como a palavra-chave deste salmo, cujo original
faz muitas alusões felizes ao salem, ou paz, que imploravam para Jerusalém.
Dentro dos muros tríplices, todas as coisas ao redor dos peregrinos ajudavam a
explicar as palavras que eles cantavam dentro de seus fortes baluartes. Uma voz
dirigia o salmo na primeira pessoa do singular, mas dez mil irmãos e
companheiros se uniam ao primeiro músico e expandiam o coro da melodia. Algumas
verdades sobre a casa de Deus:
I.
Bem
aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente Sl. 84,4;
II.
Quão
amáveis são os teus Tabernáculos, Senhor dos Exércitos Sl.84,1;
III.
Os
que estão plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus Sl.
92.13;
IV.
Uma
coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os
dias da minha vida Sl.27,4;
V.
Jesus
disse aos seus pais que o procuravam ansiosos: não sabeis que me cumpria estar
na casa de meu pai Lc.2,49;
VI.
Porque vale
mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Sl.84:10
VERS. 1.1. Davi se alegrava em ir à casa do
Senhor. Era a casa do Senhor, portanto ele desejava ir. Ele a preferia à
própria casa.
2.
Alegrava-se quando outros lhe diziam: "Vamos". A distância podia ser
grande, as condições do tempo, adversas, mas assim mesmo, "Vamos".
3.
Sentia prazer em dizer a outros, "Vamos", e a persuadir outros a
acompanharem-no (G. R.).
VERS. 1.1. Alegria em antecipar um culto
religioso.
a) Pela instrução que recebemos.
a) Pela instrução que recebemos.
b)
Pelos atos de culto de que participamos.
c)
Pela sociedade com que entramos em contato.
d)
Pelos interesses sacros que promovemos.
2.
Alegria no convite ao culto religioso.
a)
Porque mostra que outros estão interessados no culto prestado a Deus.
b)
Porque mostra o interesse deles em nós.
c)
Porque promove os interesses de Sião (F. J. B.).
VERS. 1. A alegria da casa de Deus. Você fica
"alegre quando"? Alegre por quê?
a)
Porque tenho uma casa do Senhor aonde posso ir.
b)
Por pessoas sentirem suficiente interesse em mim para dizer, "Vamos".
c)
Por poder ir à casa de Deus.
d)
Por estar disposto a ir
VERS. 1. Alegrei-me.
Assim diz:
1.
O adorador devoto, que tem prazer em ser convidado à casa terrena de Deus. É o
lar dele, sua escola, seu hospital, seu banco.
2.
O cristão fiel, que tem prazer em ser convidado à casa espiritual de Deus. A
igreja é edificada em conjunto. Ali ele encontraria um descanso estável. Ele
não tem paciência com ciganos religiosos, nem com pessoas que não têm igreja.
3.
O santo moribundo, que está feliz em ter sido convidado à casa celestial de
Deus. Simeão - Estêvão - Pedro - Paulo (W. J.).
VERS. 1.1. O dever de assistir aos trabalhos da
casa de Deus.
2. O dever de incentivar um ao outro a ir.
2. O dever de incentivar um ao outro a ir.
3.
O benefício de ser assim entusiasmado (F. J. B.)
Conclusão: Que possamos aprender com o rei Davi, e nos alegrar em estar diante do Senhor em Espirito e em Verdade!
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