segunda-feira, 2 de julho de 2018

A IMPORTÂNCIA DA COMUNHÃO


O ser humano não nasceu para viver sozinho e que não existe desenvolvimento humano sem vínculos com pessoas. Isso já foi comprovado pela Antropologia e hoje é senso-comum. O sentimento de solidão é um alerta para a busca de companhia, assim como a fome e a sede são alertas que o corpo está precisando de alguma coisa. A comunhão é uma das necessidades básicas do ser humano.
A verdadeira comunhão cris­tã gera frutos na vida da igreja, tornando-a verdadeiramente o Corpo de Cristo.

Sua igreja cultiva a verdadeira comunhão? É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e avivamento. Somente uma igreja que experimenta a verdadeira comunhão com Cristo e com os seus membros em par­ticular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O Espírito Santo quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos viven­do a genuína comunhão cristã.

"No Pentecostes, depois da vin­da do Espírito Santo, o grupo de 120 explodiu! Em um dia três mil pessoas adotaram a fé, e passaram a servir a Cristo. Elas foram agregadas à igreja, isto é, imediatamente se uniram à co­munhão de crentes. Os três mil novos crentes se reuniram com os outros como eles, pessoas de pensamento e fé semelhantes. Lucas ressaltou a natureza cotidiana das reuniões da igreja. Os crentes se reuniam tanto no templo ([...]), como em casa, para o partir do pão e, supostamente, para comunhão, para darem atenção às necessidades e para a prática da oração. Uma má interpretação co­mum sobre os primeiros cristãos (que eram judeus) era que eles rejeitavam a religião judaica. Mas estes crentes viram a mensagem e a ressurreição de Jesus como o cumprimento de tudo o que eles conheciam, e do Antigo Testamento e em que criam. A princípio, os crentes de origem judaica não se separaram do restante da comunidade judaica. Eles ainda iam ao Templo e às sinagogas para adorarem e aprenderem mais sobre as Escrituras. Mas a sua fé em Jesus Cristo criou um grande atrito com os judeus que não acreditavam que Jesus fosse o Messias. Assim, os crentes judeus eram forçados a se reunirem nas suas casas para compartilharem as suas orações e os ensinos a res­peito de Cristo. No final do século I, muitos desses crentes judeus foram excomungados das suas sinagogas" (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. l. RJ: CPAD, 2009, pp.632-34).

O Escritor aos Hebreus já exortava os crentes a não deixaram de congregar Hb 10.25. É por meio de relacionamentos que desenvolvemos nossa personalidade e nos tornamos adultos, é assim também na vida espiritual, através de relacionamentos com os irmãos, desenvolvemos nossa vida espiritual. Aqueles que evitam o relacionamento estão fugindo dos tratamentos de Deus. As tábuas do tabernáculo eram ajustadas lixando-as uma nas outras. Podemos dizer, sem medo de errar, que não é possível servir a Deus apropriadamente sem a comunhão dos irmãos. Quanto mais perto de Deus estamos, mais sensíveis e abertos nos tornamos aos irmãos. Inversamente, quanto mais envolvidos com o pecado, mais distantes nos tornaremos, mais nos escondemos entre as árvores do jardim. Minha intimidade com Deus é revelada na minha comunhão com os irmãos.
Não importa a sua teologia correta, seus dons extraordinários ou sua visão ampla e estratégica, se você é individualista e não tem comunhão com a igreja, está fora da vontade de Deus. Sem comunhão, você é um tijolo fora da construção, um membro fora do corpo. A comunhão é algo a respeito do qual precisamos perseverar. Alguns crentes não perseveram nem em ir aos cultos aos domingos. Atos diz que os primeiros cristãos “diariamente perseveravam unânimes no templo” At 2.46. Eles se reuniam diariamente.  Este é um dos padrões da espiritualidade: quanto menos culto menos realidade espiritual. Além de tudo isso, gostaria de enumerar algumas razões fundamentais para vivermos na comunhão dos santos.

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