E, quando orais, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê (o que se passa) em segredo, te dará a recompensa. Nas vossas orações não useis muitas palavras como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavra. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. - Mateus, 6:5-8
Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. - Mateus, 6:33
Pedi, e vos será dado; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-vos-á.
- Mateus, 7:7
Jesus disse-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará, e nada vos será impossível.
- Mateus, 17:20-21
Ainda vos digo que, se dois de vós se unirem entre si sobre a Terra a pedir qualquer coisa, esta lhes será concedida por meu Pai que está nos céus. Porque onde se acham dois ou três congregados em meu Nome, aí estou eu no meio deles. - Mateus, 18:19-20
E tudo o que pedirdes com fé na oração o recebereis.
- Mateus, 21:22
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca. - Mateus, 26:41
Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de conseguir e que o obtereis. Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. - Marcos, 11:24-25
Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos tornei dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do homem. - Lucas, 21:36
Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, porque é destes adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram. - João, 4:23-24
Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei. - João, 14:13-14
Despedidas as turbas, subiu só a um monte para orar. Quando chegou a noite, achava-se ali só. - Mateus, 14:23
Nós, porém, ocupar-nos-emos totalmente na oração e no ministério da palavra. - Atos, 6:4
Nos ensinos de Jesus, não há declaração mais direta sobre o acesso a Deus. Isso se aplica não só a salvação, mas também à oração, visto que Jesus é o “novo e vivo caminho” por meio do qual entramos no Santo dos Santos Hb.10.19,20. Essa verdade é absoluta. Ninguém pode se aproximar de Deus através de outro nome ou por qualquer outro meio.
Jesus deu instruções especificas sobre como podemos receber aquilo que pedimos em oração: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverdes em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” Jo.15.7 “Estar” é uma palavra de maior efeito em João 15.7. Esse verbo deriva- se do grego meno e significa “permanecer” (num determinado lugar estado ou relacionamento). O uso do verbo aqui fala do relacionamento que deve existir entre o crente e o próprio Jesus – uma união, unidade, Koinonia ( amizade, comunhão ou sociedade) ou estar entrelaçados um no outro – numa comunhão ou sociedade mística, mas no entanto real e empírica. Isso é necessário para o crente poder experimentar essa condição ilimitada de pedir e receber.
1 A ORAÇÃO NO INICIO DA IGREJA
No início da era cristã, a espiritualidade pessoal judaica era caracterizada por três elementos principais: esmolas, oração e jejum (ver Mt 6.1-18). Jesus valorizou essas práticas, contanto que realizadas com uma atitude interior correta, dando ênfase especial à oração. Ele estabeleceu alguns princípios a serem observados: prioridade da oração particular, discrição e humildade (“fechada a porta”), objetividade (sem “vãs repetições”), confiança no cuidado paternal de Deus. Também ensinou aos seus discípulos uma significativa oração modelo, o “Pai Nosso”. A igreja primitiva foi estabelecida numa reunião de oração, que durou de sete a dez dias At 1.13,14; ela continuou em oração At. 2.42; e a oração foi sempre o seu sustentáculo. A Ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, é inequivocamente clara At. 1.13,14. A motivação para essa primeira reunião veio diretamente de Jesus, o Cabeça da Igreja. Embora ele não lhes ordenasse especificamente que orassem, os discípulos sabiam muito bem que o tempo de ficar em Jerusalém Lc. 24.49 e esperar At. 1.4, deveria ser preenchido com oração. “Ficar” é Tradução do verbo grego Kathizo, que significa “sentar – se”, “estabelecer – se”, “permanecer”. O dom prometido At. 1.5, era algo pelo qual valia apena esperar. A intensidade com que desejavam o poder do espírito Santo está claramente demonstrada pelo o modo como se dedicaram a oração: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e suplicas At. 1.14. Os acontecimentos do Pentecoste preparados pelas orações que os precederam, revestiram –se de tremendas conseqüências: “ de repente veio do céu um som como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda casa em que estavam assentados At. 2.2. O vento, símbolo do Espírito Santo para qualquer Judeu conhecedor dos fatos despertou grande excitação entre aqueles que estavam se dedicando à oração. Logo nos calcanhares do vento, veio o fogo: “Foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles At. 2.3. Outro símbolo prontamente conhecido da presença divina na comunidade Judaica: a) Ex. 3.1-6 – Deus fala com Moisés do meio da Sarça ardente; b) I Rs. 18.38,39 – Elias e os profetas de Baal. O fogo deve tê-los feito lembrar as palavras de João Batista: “esse vos batizara com o Espírito Santo e com fogo Lc.3.16 mas João, ao que tudo indica, usou a palavra “fogo” no sentido de julgamento, ao passo em que as “línguas repartidas como que de fogo” aqui relatadas parecem ser um símbolo de aceitação divina.Conforme Stnley M Horton, em O QUE A BIBLIA DIZ SOBRE O ESPIRITO SANTO, Rio de Janeiro : CPAD, 1993. As lições que aqui aprendemos são importantes: 1. A oração é a principal chave para o derramamento do Espírito Santo; 2. Orações longas podem ser necessárias para produzir união entre os membros do corpo de Cristo; 3. A oração sempre será o prelúdio de poderosas manifestações do poder de Deus.
Fonte de pesquisa Teologia da Oração |
|
|