quarta-feira, 9 de maio de 2018

O AMOR CRISTÃO É A SINTESE DA LEI E DOS PROFETAS MT. 22.37-40


Introdução: Os fariseus e saduceus procuravam pegar Jesus em alguma falha, porem ele tinha autoridade nos seus ensinos. Na oportunidade eles elegeram um doutor da lei para interroga-lo sobre: “Qual o grande mandamento da lei”?
A resposta de Jesus é uma de suas falas mais conhecidas. Podemos afirmar que aqui Jesus dá uma definição completa da religião.
1)    “A religião consiste em amar a Deus. O versículo que Jesus cita pertence a Deuteronômio 6:5. Tal versículo formava parte do Shema, o credo básico e essencial do judaísmo, a oração com a qual começa, até o dia de hoje, todo culto judeu e o primeiro texto que todo menino judeu aprende de cor. Significa que devemos a Deus um amor total, um amor que domina nossas emoções, que dirige nosso pensamento, que é o motor de nossas ações. Toda religião começa com o amor que é uma entrega total da vida a Deus.  Como podemos amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos corretamente?” (Barclay).
2)     “O segundo mandamento que Jesus cita pertence a Levítico 19:18. Nosso amor a Deus deve manifestar-se em amor aos semelhantes. De fato, a única forma pela qual alguém pode demonstrar que ama a Deus é através de seu amor aos semelhantes. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos; primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. Só quando amamos a Deus sentimos o desejo de amar os semelhantes”. (Barclay).
3)    Zelo pelas coisas de Deus, mas não excesso de zelo
Zelo pelas coisas de Deus foi a marca de Jesus (lembre-se do que ele fez no templo com os comerciantes que desejavam tornar a Casa de Oração em mercado – Mateus21.12-13. Os fariseus do tempo de Jesus haviam aprendido a Lei, mas ela ainda não estava em seus corações. Uma das marcas do excesso de zelo é nos preocuparmos mais com as falhas alheias do que com as nossas. Outra marca é a religiosidade sem sentido. Tiago, entretanto nos diz que a  verdadeira religião é a prática de amor: “visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo” Tiago 1.27.   
4)    “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama” João 14.21: Quem ama a Deus obedece. Os cânticos atuais, com tanta ênfase na paixão por Deus são imprecisos quando a ideia é obediência. Não adianta respirar Deus, ser apaixonado, fascinado, envolvido e encantado, dar rodopios e revirar os olhos por Deus se não o obedecemos. David Wilkerson diz: “Estou cansado da música que faz jovens pularem ao invés de dobrarem seus joelhos.” Quem ama a Deus deve levar em conta que ele espera de nós que guardemos seus mandamentos. Mas para obedecer a Deus é necessário saber o que ele quer de nós. Portanto o conhecimento das escrituras, mesmo da lei de Deus é fundamental. Os fariseus que questionaram a Jesus sobre o mais importante mandamento conheciam a Lei, mas ela ainda não havia descido de sua mente para o coração. “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” Jeremias 31.33. A lei de Deus já está escrita no seu coração? Ou você ainda se guia pelos seus próprios impulsos?   
5)    O amor a Deus não é apenas sentimento, é uma atitude
Sentimento dá e pode passar, não é mesmo? Quem ontem estava contente, hoje chora. Quem vive ansioso poderá em pouco tempo gozar de tranquilidade. Sentimo-nos as vezes dentro de um mesmo dia alegres, tristes, desanimados, confiantes, sombrios, eufóricos ou medrosos. Se amor fosse um sentimento (que dá e passa) nossos casamentos não poderiam ser baseados nele. Amor é mais. É uma atitude diante da vida. É uma escolha, não um sentimento. O amor de Deus não esmorece diante de nossos pecados. Ele “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 1Coríntios 13. Amor é uma atitude de ir até o fim. Como vai seu amor a Deus quando ele parece ausente? Há em sua vida uma escolha pela santidade? Aqueles que tem o coração cheio do principio divino estão mais perto do estado celestial e da perfeição. 
6)    Amando ao próximo sacrificialmente Para todos nós o exercício de amor ao próximo é sacrificial. Sobretudo quando não nutrimos simpatia natural por alguém. Jesus diz que o segundo mandamento é “semelhante” ao primeiro. Por isso não dá pra amar a Deus se não amarmos também ao nosso próximo. 1João, capítulo 4. Ele se manifesta nas relações de amor. "Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor". IJoão.4.12.  
7)    Amar o amável é fácil. Difícil mesmo é amar o detestável
Não raro ouço a seguinte expressão: “Me chatearam, não faço mais parte deste grupo”. A incidência desta ideia relacionada à vida na igreja é assustadoramente crescente. As pessoas que experimentam desprezo ou que não concordam com o tratamento que receberam na comunidade cristã tendem a desistir dos relacionamentos. Ou mudam de congregação, para uma que aparente o ideal de perfeição (de longe somos todos perfeitos, não é mesmo?). Ou abandonam de vez a Igreja, tentando viver com Jesus sozinhos (o que convenhamos é impossível, por que ele está onde estão dois ou três ao menos).
Acontece que gostamos de amar nossos amigos. Nossa dificuldade nunca é amar as pessoas de nossa preferência, as limpas, bondosas e polidas conosco. Esses são os amáveis. Mas não há mérito algum em amá-los. O mérito está em amar o que é desprezível, detestável e que não concorda com nossas opiniões. Amar quem me machucou. Amar quem não merece meu perdão. Mas sou convocado a dá-lo de graça, sem merecimento mesmo. Para amar quem nos ama não é preciso muito esforço. Para amar quem nos detesta é necessário o sobrenatural. É milagre! Aprendemos com Deus por que ele ama inclusive quem o detesta. Podemos entender portanto porque Deus abomina tanto a indiferença entre seus filhos. Quando alguém odeia, aborrece, ignora seu próximo o está fazendo contra o próprio Deus.   

1)    O amor é consciente de si e sabe que precisará sofrer perda. Portanto quem é maduro e deixou as coisas de menino, ama. Os meninos são autocentrados. Os que amadureceram são capazes de olhar para fora de si e para dentro dos outros. E mesmo com os defeitos, fraquezas e pecados alheios estão aptos a amar. Só seremos maduros quando amarmos nosso próximo de fato. Ouso afirmar que é mais fácil amar a Deus em sua perfeição do que amar as pessoas que nos cercam com suas misérias. Mas é amando estas pessoas que atestamos que de fato amamos a Deus. Todos sabemos João 3.16. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Mas 1João 3.16 é o complemento difícil da promessa de salvação dada por Jesus a todo aquele que crê. “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.” "Que verdade dificil... Que verdade extraordinaria!"

8)    Amando a mim mesmo equilibradamente Há um pressuposto que não  está tão claro em Mateus 22.39. Quando interrogaram a Jesus sobre o grande mandamento, a resposta de Jesus foi:
1.    O primeiro grande mandamento Mt.22.37,38 “Amaras ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”.
2.    O segundo grande mandamento Mt.22.39 “Amaras ao próximo como a ti mesmo”.
3.    A importância desses dois mandamentos Mt. 22.40 “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas”.  
“Ame o seu próximo como a si mesmo”. É que quem ama ao próximo precisa também se amar. Isso significa que minha visão do outro passa também pelo que eu entendo e enxergo em mim. Vejo o mundo e outras pessoas. Humildade exagerada não combina com a visão bíblica de Jesus manso e humilde. Há pessoas que não apenas são forçadamente humildes, como também não se amam. E na visão de Jesus, se eu não me amo não consigo igualmente amar a meu próximo uma vez que devo amá-lo como amo a mim mesmo. Precisamos cultivar uma auto-imagem equilibrada de nós mesmos. Somos filhos de Deus, mas não reinamos no mundo. Por outro lado precisamos exercitar a humildade sem permitir que as pessoas nos pisem ou tirem vantagem por isso. Eu e você precisamos ter um amor próprio equilibrado baseado na ótica da cruz, prisma pelo qual Deus nos enxerga. 
Quando nos comparamos com alguém fatalmente é para mostrar com lentes próprias, o quanto somos melhores ou o quanto somos piores que aquela pessoa. Nenhuma das duas visões seja a do “crente orgulhoso” seja a do “cristão coitadinho” combina com a forma pela qual Deus nos vê. Não medimos nosso valor nos comparando aos outros. Sequer nosso valor está em nossas concepções pessoais mais íntimas. Todavia nosso valor está no sangue de Cristo derramado na Cruz. Por isso todos podemos nos amar reflexivamente e mutuamente. Porque Ele nos amou primeiro e nos ensinou a fazê-lo. Precisamos aprender a amar como Deus ama. E isso é projeto para a vida toda.
Conclusão: o nosso amor a Deus está conectado ao nosso amor ao próximo. Amar a Deus é amar o semelhante que Deus fez à sua imagem, e amar o semelhante não com um sentimentalismo nebuloso, e sim com essa entrega total que se manifesta em devoção para Deus e serviço concreto aos homens.

PB. RINALDO SANTANA

terça-feira, 8 de maio de 2018

ATITUDES DE QUEM CONFIA EM DEUS SL. 37.1-7


Introdução: O Salmo 125 nos traz lições importantes sobre os que confiam no Senhor:  são comparados com os Montes de Sião. Neste texto Davi encoraja os justos a confiar que o Senhor os resgatará do mal. Confiar em Deus é uma das maiores necessidades do ser humano nos dias de hoje. Em um mundo extremamente estressante e inseguro, colocar a confiança no Senhor é muito mais que simbolismo, é uma necessidade real e urgente. Uma das atitudes mais importantes de todo ensino cristão é confiar em Deus. Confiar não apenas da boca para fora, mas de coração, com sinceridade. Provérbio ensina que devemos confiar no Senhor em todos os nossos assuntos, mas confiar plenamente, firmemente, confiar em sua sabedoria, poder, bondade, providência, promessas, misericórdia e verdade. E confiar em Deus traz em si um elemento oposto, “Não se apegar ao seu próprio entendimento”. VEJAMOS ALGUMAS ATITUDES DE QUEM CONFIA EM DEUS.
1.    QUEM CONFIA EM DEUS ENTREGA SL. 37.5;
a)    O nosso caminho quando falo o nosso caminho, quero dizer: nosso andar, nossa vida, viver na dependência de Deus.
b)    Nossa família para Deus – uma das nossa preocupações  é com o bem estar da nossa  família. Devemos entregar os nossos filhos e nossos familiares, nas mãos do Senhor para que ele cuide.
c)    Nosso sustento e nosso futuro – ele o Senhor é  o nosso provedor.  
2.    QUEM CONFIA EM DEUS SEGUE - O LC.9.23, JO.8.12;
a)    Nega- se a si mesmo - Essa questão da negação de si mesmo não é apenas uma metáfora, nem tampouco apenas rejeitar o próprio nome. “Mas, é na verdade rejeitar a própria natureza humana, que nos faz pecadores Rm 3.2”. O Apóstolo Paulo nos dá uma ideia do que é essa natureza humana no texto de Rm 7.18-20. Ou seja, é a herança do pecado de Adão, a desobediência a Deus. 
b)    Toma a sua cruz - O mais interessante nessa parte é que a cruz não é a dos outros, nem tampouco a de Cristo, mas a nossa própria. Isso é um tanto difícil para seres humanos acostumados a jogar a responsabilidade para cima dos outros, assim como fizeram Adão e Eva. Mas, a gente pode logo entender que cruz remete a sacrifício, a dor, a aflição, embora represente isso tudo, a cruz é também o símbolo maior da vitória de Jesus sobre o pecado e a morte, portanto a cruz nos representa também: vitória, vida, mas não uma simples vida, uma nova vida.
c)    E segue – me  Então, seguir a Jesus, é como o próprio nome já diz, é andar por onde ele andou, em seus caminhos, é imitá-lo, é obedecê-lo, é ser guiado pelos seus ensinamentos, é viver como ele viveu amar como ele amou perdoar como ele perdoou.
3.    QUEM CONFIA EM DEUS CRE NA PALAVRA DADA JR.1.12 Ele vela para fazer cumprir
a)    Jeremias seria atormentado, preso e impedido de pregar a palavra, mas deus zelava por ela, de tal maneira que, mesmo depois de queimada no fogo, Deus a tornou por nos lábios do profeta que desde o fundo do poço, a ditou ao seu servo Baruque.
b)     Nada nem ninguém, nem mesmo toda a comunidade infernal, podem qualquer coisa contra a palavra. “Passarão os céus e a terra, mas a minha palavra nunca passará”.
c)    O mundo hoje está como Judá há mais de 2.500 anos, precisa da palavra de Deus, viva e eficaz, sem mesclas, nem interpretações espúrias, para operar nos homens e fazer deles seres prefeitos e preparados para toda boa obra.
d)     Ao longo dos séculos Deus tem velado pela sua palavra, e nós como a temos tratado? Como a temos disseminado pelo mundo? Como estamos praticando no nosso dia a dia?
e)    Que cada um de nós se deixe usar nas mãos de Deus, para que a palavra da vida tenha livre curso em muitos corações.
4.    QUEM CONFIA EM DEUS ESPERA SL.37.7;
a)    Quem espera tem paciência Sl. 40
b)    Quem tem paciência sofre tribulação Rm.5.3
c)    Paulo alcança um alto clímax. "A tribulação", diz, "produz paciência." A palavra utilizada para tribulação é thlipsis, que significa literalmente pressão. Todo tipo de coisas pode fazer pressão sobre os cristãos — a pressão da privação e a necessidade, e a estreiteza das circunstâncias, a pressão do pesar, a pressão da perseguição, a pressão da impopularidade e a solidão. Toda esta pressão, diz Paulo, produz paciência. (Barclay)
d)    A palavra utilizada para paciência é hypomone. Hypomone significa mais que fortaleza; significa o espírito que pode vencer o mundo; não significa o espírito que resiste passivamente, mas sim vence e conquista ativamente as provas e tribulações da vida. (Barclay).
Conclusão: A principal razão por que devemos confiar em Deus é: Podemos aprender a confiar em Deus ao vermos como Ele provou ser confiável em nossas vidas e nas vidas dos outros. Em 1 Rs. 8:56 lemos: "Bendito seja o SENHOR, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo." O registro das promessas de Deus está em Sua Palavra para que todos possam lê-lo, assim como o registro da Sua realização. Documentos históricos verificam esses eventos e falam da fidelidade de Deus para o Seu povo. Todo cristão pode dar testemunho pessoal da confiabilidade de Deus ao vermos a Sua obra em nossas vidas, cumprindo as Suas promessas para salvar as nossas almas, usar-nos para os Seus propósitos Ef. 2:8-10 e consolar-nos com a paz que excede todo o entendimento ao corrermos a corrida que Ele planejou para nós Fp.4:6-7, Hb.12:1. Quanto mais experimentarmos da Sua graça, fidelidade e bondade, mais confiaremos nEle Sl.100:5, Is.25:1.

PB. RINALDO SANTANA


domingo, 6 de maio de 2018

A EFICACIA DA PALAVRA HB.4.12

Introdução: Pela Bíblia, Deus fala em linguagem humana para que o homem possa entendê-lo. Por essa razão, a bíblia faz alusão a tudo que é terreno e humano. Isto é, Deus para fazer-se compreende, vestiu a Bíblia da nossa linguagem, bem como do nosso modo de pensar.  A Palavra de Deus possui um valor inestimável. Como disse o sábio, “cada palavra de Deus é comprovadamente pura; ele é um escudo para quem nele se refugia”. Pv. 30:5. Sendo assim é fundamental conhecê-la e saber aplicá-la ao nosso dia-a-dia. Você verá a importância da Palavra de Deus para hoje, nos mais diversos campos e para os mais diversos estágios da nossa vida. Sendo assim, leia até o final e confira! Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. Lc. 21:33
A Palavra de Deus é responsável pelo funcionamento de todas as coisas. Isso não significa que necessariamente tudo o que acontece é porque Deus quer, mas com certeza tudo passa pelo seu conhecimento e permissão, é necessário que conheçamos a Sua Palavra. Ela é o “manual” que nos dirige no caminho de revelação do Eterno.
Um dos pontos constantemente questionados é com relação a sua utilidade e eficiência. Muitos questionam traduções, o tempo, a língua original e mais uma série de coisas.
Pois bem, reconheço que devemos ter um mínimo de conhecimento “técnico” sobre a formação da Bíblia, mas o mais importante, sobretudo é a fé.
As Palavras de Deus são infalíveis:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. 2 Tm. 3:16,17
VEJAMOS O QUE PAULO DIZ RESPEITO DA ULTILIDADE DAS ESCRITURAS:
1.    As Escrituras outorgam sabedoria para salvação Jo. 18:37: "Eu para isto nasci, e para isto vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade, ouve a minha voz." De modo que todos que escutam a essa voz encontra-se com o salvador,
2.    As Escrituras são úteis para ensinar.
3.    As Escrituras são valiosa para reprender.
4.    As Escrituras são uteis para corrigir.
5.    Mas Paulo apresenta um argumento final. O estudo das Escrituras instrui o homem em justiça até que está preparado para toda boa obra.
Conclusão: Portanto, se você deseja ter uma vida plena e feliz é muito importante que você faça da palavra de Deus a coluna da sua vida. Que a Palavra de Deus seja seu conselheiro guia, mentor e fonte de conhecimento. Com certeza você terá uma vida muito feliz e plena aqui na Terra.

terça-feira, 1 de maio de 2018

SANTA CEIA, UM MOMENTO DE REFLEXÃO



Introdução: A Santa Ceia foi instituída por Jesus Cristo na noite que foi traído por Judas. A Santa Ceia vai muito além de uma simples reunião onde se come um pedacinho de pão e bebe um pouquinho de suco de uva. Além de ser uma recordação é um momento de fortalecimento na fé de cada um dos membros do corpo de Cristo. É um momento único, especial e deve ser tratada com toda a nossa adoração. A Santa Ceia é o momento de reflexão espiritual, no qual podemos expor cinco pontos importantes:
1.    Memorial Lc.22.19; Memorial quer  dizer trazer a lembrança. O que nós devemos lembrar:
A.   Devemos lembrar da sua vida
                                            I.         Viveu uma vida de obediência a vontade do seu pai.
                                          II.         Viveu de acordo com o cumprimento das Escrituras
B.   Devemos lembrar da sua morte
                                             I.         Ele não é apenas o bom pastor, mas também o cordeiro de Deus imolado por nossos pecados Mt. 26.30-32
                                            II.         Ele não é apenas o sumo sacerdote que oferece o sacrifício, mas também o único e perfeito sacrifício pelos nossos pecados Hb.9.11-12
2.    Preparação ICo. 11.26 – 28 qualquer Ceia do Senhor envolve a observação de três coisas:
A.   O proposito
                                          I.         Retrospectiva – Serve como um olhar para trás: A cruz v.26a;
                                        II.         Introspectiva – Serve como um olhar interior: A Consciência v.28;
                                      III.         Perspectiva – Serve como um olhar para frente: A coroa v.26b.
B.   Penalidade
Qualquer crente que participa de forma indigna é culpado e corre o risco de receber punição 11.27,29,30
                                          I.         Comer e beber o juízo de Deus 11.27-29
                                        II.         Receber justiça divina na forma de doença física 11.30a
                                      III.         Receber justiça divina na forma de morte física e ou espiritual 11.30b
C.   O proveito
                                          I.         Pode ser útil no julgamento pessoal 11.31,32;
                                        II.         Pode ser útil na comunhão 11.33,34;
3.    Perseverança Jo.6.56 - Quem come o meu corpo e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
                                        I.         Jesus diz que é o pão da vida Jo. 6.43-51;
                                      II.         Jesus diz que qualquer que deseja a vida eterna deve espiritualmente comer da sua carne e beber do seu sangue. Jo.6.53-59.
4.    Comunhão At. 2.42;
A.    Estudo Bíblico 2.42a;
B.    Oração e adoração 2.47a;
C.   Solidariedade e cuidado 2.44,46c,47b;
D.   A Ceia do Senhor 2.42c,46b;
E.    Sinais e prodígios 2.43
5.    Renovação da aliança com Deus Lc. 22.19,20
A.   O Pão – isso é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isso em memoria de mim Lc.22.19 – “O pão que comemos durante o sacramento é comum, mas, para aquele que tem um coração que sente e compreende, é o próprio corpo do Cristo”.
B.   O Calice – Este é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós Lc.22.20 - O que Jesus disse foi o seguinte: "Com minha vida, e com minha morte, ornei possível uma nova relação entre vocês e Deus. Vocês são pecadores é certo. Mas porque eu morri por vocês, Deus já não é mais seu inimigo e sim seu amigo”.
C.   Jesus disse: "Fazei isto em memória de mim." Sabia quão facilmente a mente humana esquece. Os gregos tinham uma frase que usavam para descrever o tempo; diziam: "O tempo apaga todas as coisas", como se a mente do homem fosse um quadro-negro, e o tempo fosse uma esponja que podia limpá-lo. Jesus estava dizendo: "Com a pressa e a pressão das coisas vocês me esquecerão”. O homem esquece porque é fraco e não porque queira fazê-lo.
Conclusão: Há muita responsabilidade para aqueles que participam da Mesa do Senhor. É necessário que você faça um exame introspectivo, antes de comer o Pão e beber o “Cálice”.
 Caso você não está disposto a perdoar seu irmão e insistir em tomar a Ceia do Senhor, todas as maldições citadas poderão cair sobre sua vida.
O melhor não é deixar de participar da Ceia do Senhor, pois quem assim faz, Jesus disse que não tem parte com Ele, Jo 6.53, “Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente”.

PB. RINALDO SANTANA