domingo, 22 de novembro de 2015

A VOCAÇÃO DE MOISÉS



Introdução: "vocação espiritual". Em termos etimológicos, César (2002, p. 19), em sua obra "Vocação, perspectivas bíblicas e teológicas", ele nos informa que o termo "vocação" na literatura neotestamentária tem origens gregas no verbo kaleo (chamar, nomear convocar, cf. Ef 4.1) e suas variações, o substantivo klêsis (vocação, chamado, convite, cf. 1 Co 1.26) e no adjetivo kletós (chamado, convocado, cf. Rm 1.6). Esses termos podem ser usados no sentido de vocação precedente da parte de Deus para a salvação e para o serviço.

Em termos conceituais e teológicos, Leon Dufour (apud CÉSAR, Idem, p. 20-22) define vocação como:
"[...] o chamado que Deus dirige ao homem a quem Ele escolheu para si e que destina a uma obra especial no seu plano de salvação e no destino do seu povo. Na origem da vocação há, portanto, uma eleição divina; no seu termo, uma vontade divina a cumprir."

A VOCAÇÃO DE MOISÉS ESTAVA FUNDAMENTADA:

1 NA GRAÇA DE DEUS 2 Tm 1.8-9. Por sua graça Deus não nos escolhe com base em nossos méritos pessoais, mas, fundamentado em seu favor imerecido.
Provisões da graça de Deus
a.   Sentido físico;
b.   Sentido Espiritual.
2 NA SOBERANIA DE DEUS Is 44.1-2. Por sua soberania Deus nos escolhe por ser Senhor absoluto sobre todas as coisas. Ele manda e não é mandado, estabelece e não é removido, diz e faz.

3 NA DETERMINAÇÃO DE DEUS Sl 139.16. A determinação de Deus está associada a sua soberania. Os nossos dias estão escritos em seu livro. Cabe a nós conhecer a sua vontade e livremente escolher obedecê-la.

4 NO CONHECIMENTO DE DEUS SOBRE NÓS Jr 1.5. O conhecimento de Deus implica em Ele saber coisas sobre nós, da nossa disposição em amá-lo, servi-lo, buscá-lo e obedecê-lo, apesar de sermos quem somos, apesar de nossas fraquezas, de nossas instabilidades e limitações.

Conclusão: Em Efésios 4. 1,7 o Apostolo Paulo conclama aos crentes viver uma vida digna do chamado que receberam de Deus... Mas a graça de Deus foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
a.     Ninguém pode servir a Deus se não for por Ele vocacionado e capacitado com poder espiritual. O preparo do homem e da mulher de Deus para o cumprimento da missão (vocação) se dá na “escola da vida”, na busca pelo aperfeiçoamento através de treinamento formal ou informal, e de um relacionamento mais íntimo com aquele que o chamou;
b.     O temor é um sentimento saudável. Diante da grande e desafiadora obra para qual o Senhor nos comissiona, é natural que temamos, mas é necessário que confiemos em Deus Êx 4.13; Jr 1.6; Jz 6.15, Jn 1.3. O temor pode ser um bom sinal, quando aponta para a consciência de nossa total dependência do altíssimo;
c.      Antes de assumir qualquer cargo ou função de liderança entre o povo de Deus, busque ter a convicção de se tratar de um chamado divino. Deus não deixa dúvida alguma para os seus vocacionados. Das mais diversas formas e maneiras Ele confirmará a sua chamada.

Dc. Rinaldo Santana 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

DEUS É O GRANDE CRIADOR DE TODAS AS COISAS



“Deus como criador de todas as coisas é um líder por excelência”. Alguma vez você reconheceu Deus como líder por excelência? Ele não apenas criou o universo, redimiu a humanidade, inovou com energia organizacional e agiu como alguém excepcional; ele também lidera. Ef.3.9, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou, por meio de Jesus Cristo.

Embora Deus pudesse ter governado e redimido o planeta terra por conta própria, incluiu em seus planos os seres mortais. Pense a respeito disso! Ele poderia ter limitado sua criação a animais dotados de instinto, mas não o fez. Criou seres humanos com vontade própria, homens e mulheres que devem seguir a liderança dele, conformando-se com o plano dele. Deus sempre leva outros consigo.
Como líder por excelência, Deus sempre toma a iniciativa. Iniciou a criação do universo. Iniciou o nascimento de nossa espécie. E iniciou o processo de redenção, estendendo-se a si próprio em nossa direção para que pudéssemos ser salvos.
Ao você ler as Escrituras, observe quantas vezes Deus demonstra sua magnifica liderança. De fato ele é o líder por excelência!

Fonte de Pesquisa:
Bíblia da Liderança Cristã
Bíblia de Estudo Profética

Dc. Rinaldo Santana

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CINCO VERDADES SOBRE O PERDÃO



Introdução: Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Conceder indulto gratuito ou remissão de qualquer ofensa ou dívida; desistir de toda reivindicação. Perdoar é um mandamento da Palavra de Deus. Não é um sentimento, nem depende de nossa vontade ou emoção. A Palavra declara: “sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou” Ef. 4.32; “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, casa alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós” Cl. 3.13

·         O perdão é um princípio fundamental para a vida cristã; uma das coisas que mantém muitos em cativeiro hoje.
A maioria está muito bem com o princípio do perdão, mas nunca realmente executam o seu pleno significado em sua vida.

·          A falta de perdão na vida de uma pessoa é uma escravidão destrutiva que causa contenda, divisão, depressão, opressão, doença, divorcio e até mesmo condenação.

Definição de Perdão: Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Conceder indulto gratuito ou remissão de qualquer ofensa ou dívida; desistir de toda reivindicação.

A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. [post_ad]Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação.



1. O perdão é uma ordem. Mt. 6:14-15

·         Isto é fato depois que o Senhor ensinou Seus discípulos a orar.

·          Este é um princípio espiritual

·          Deus não quer falar conosco até que reconciliemos nossas diferenças com o outro. Mt. 5: 24

·         Pv. 19:11 “O entendimento do homem retém a sua ira; e sua glória é passar sobre a transgressão”

·         Pv. 24:29 "Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra"

·         Cl 3:12-13 “Revesti-vos pois, como eleitos de Deus, santos, e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro: assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”

2. Não há limite para o perdão. Mt. 18: 21-22

·         Jesus não disse para perdoar 490 vezes e parar, é ilimitado.

·         Quantas vezes você quer ser perdoado?

·         1 Co 13:5 - O amor não guarda rancor.

·         1 Pe 4:8 - O amor cobre uma multidão de pecados.

·         Devemos aprender a perdoar como Deus perdoa.

·         Sl 103:12 “Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões”.

3. A falta de perdão na vida de uma pessoa é uma escravidão. Mt.18:23-35

Ilustração do Menino e o pato: Havia um pequeno menino que visitava seus avós em sua fazenda. Foi lhe dado um estilingue para brincar no mato. Ele praticou na floresta, mas nunca conseguiu acertar o alvo. Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar. Como ele estava andando para trás, viu o pato de estimação da vovó…Em um impulso, ele acertou o pato na cabeça e matou-o. Ele ficou chocado e triste! Em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada. Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: “Sally, vamos lavar a louça” . Mas Sally disse: ” Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha “. Em seguida, ela sussurrou-lhe: “Lembra-te do pato? ‘ . Assim, Johnny lavou os pratos. Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: “Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar.” Sally apenas sorriu e disse, “está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar” Ela sussurrou novamente, “Lembra-te do pato?” Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais. Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:”Querido, eu sei… eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo” Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito… O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ) seja o que for… Você precisa saber que:Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.Ele viu toda a sua vida … Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer um escravo de você. A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece. É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.

·         Impede o perdão do Pai.

·         Fomos perdoados de uma dívida que nunca poderíamos pagar qualquer dívida para nós é minúscula em comparação ao que recebemos.

·         Ele foi entregue aos torturadores. V.34 - A falta de perdão abre a porta para doenças físicas e mentais e fortalezas demoníacas.

·         Pode limitar ou até mesmo bloquear as bênçãos em nossa vida.

·         Podemos bloquear nosso próprio perdão. Mt 6:14-15

·         Se não perdoarmos, não podemos ser perdoados.

·         Pv 28:13 “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”

·         A falta de perdão é um pecado que bloqueia a prosperidade.

·         Nos deixa amargos e os nossos corações endurecidos.

·         Hb 12:15 “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”

4. O perdão é um ato volitivo.

·         Não é um sentimento, mas uma decisão.

·         É contínuo (passado, presente e futuro).

·         É do espírito - e não a carne, não a alma.

·         Você deve ser capaz de ver o seu agressor como um espírito vivo, não um inimigo, não como um desafio no caminho da vida, não como um obstáculo no seu caminho para a eternidade.

5. A conciliação é sempre a resposta.

·         Não podemos permitir quaisquer áreas de falta de perdão em nossa vida.

·         Devemos manter nossa consciência limpa e manter-nos em comunhão com os demais.

·         Não insistir na falta de perdão

·         Ordene a sua alma para estar sujeita ao seu espírito.

Conclusão: Rm 12:14-18

14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;

16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;
17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens.

18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens

"Perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Sem esta prática as daninhas ervas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão de que representemos ao mundo, integralmente, o caráter de Jesus o nosso Senhor e Salvador. Amém".

Dc. Rinaldo Santana 




quinta-feira, 27 de agosto de 2015

HOMENS SEM DEUS, SEM AFETO RM.1.31

Na nossa relação com as pessoas, frequentemente nos afeiçoamos a umas e nos afastamos de outras. É algo natural e normalmente baseado nas preferências pessoais, estilos e afinidades. Não se trata de amar algumas pessoas e não amar outras, mas apenas de ter preferências naturais. Os irmãos em Corinto passaram por esse problema. Quando os apóstolos passaram por essa igreja, alguns irmãos se afeiçoaram a uns e outros irmãos se afeiçoaram a outros. Isso é afeto natural. O Apóstolo Paulo tentou resolver esse problema dizendo aos irmãos:
Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? (1 Co 1:11-13) Mas qual é o problema de ter afetos naturais? Quando nos afeiçoamos de maneira natural às pessoas normalmente deixamos de dizer a verdade a elas, especialmente quando somos orientados pela Palavra ou diretamente pelo Espírito. Se você presa muito uma pessoa, se ela é muito chegada a você, ou você a tem considerado mais espiritual, ou pelo fato de ela ter-lhe ajudado muito no passado, se vocês possuem muita intimidade e até uma certa “cumplicidade”, como dizer a verdade? Se você falar o que você pensa ou o que entendeu pela Palavra ou pelo Espírito, talvez você pense: - se eu falar isso para o meu amigo, ele vai ficar furioso ou vamos deixar de ser amigos… Então você se cala, sacrifica a verdade e, pior, deixa de ajudar a pessoa, abandonando-a ao erro e, talvez, até mesmo seja arrastado juntamente com ela. Por causa do afeto natural, também quantas heresias destruidoras tem se instalado no meio do povo de Deus… Quão perigoso é o afeto natural! O apóstolo Paulo, com base na sua experiência com uma infinidade de irmãos, entendeu diversas nuances do plano de Deus e, no tocante ao afeto natural, escreveu aos irmãos em Éfeso: “…but by speaking what is true in love to each other we should grow up in all things into him who is the head, even the Anointed One…” – (…mas por falar o que é verdade em amor uns aos outros, devemos crescer em todas as coisas naquele que é a cabeça, o Ungido…) – tradução livre Versão Father’s Life. Quando falarmos o que é verdadeiro e o que é a verdade, ou realidade das coisas, cresceremos em todas as coisas! “Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Ef 4:25). Cristo é a verdade (Jo 14:6)! Entretanto, para ganhar esse Cristo, que é a Verdade (com “V” maiúsculo), precisamos abandonar a mentira e falar a verdade (com “v” minúsculo”), isto é, expor a nossa verdadeira vida, sem máscaras ou fantasias, com todas suas limitações, falando o que pensamos ou sentimos e como percebemos esse Cristo em nossas vidas e nas vidas dos nossos irmãos. Quando há essa disposição de falar e sustentar a “verdade”, aquele que é A Verdade inicia seu trabalho de libertação interior. “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8:31-32) Quando o Senhor Jesus fala conosco, recebemos Sua palavra; se a praticamos, permanecendo firmes nela, nos tornamos Seus discípulos, e um discípulo vai conhecer a verdade, isto é, sua vida será iluminada pelo falar de Deus, suas mentiras, afetos, visão distorcida, segredos ocultos, aparências, tudo virá a luz! Iremos conhecer a verdade a respeito da nossa própria vida e esse conhecimento nos libertará! É impossível ser liberto enquanto aprisionados na mentira. É impossível reter a verdade, ocultando mentiras na nossa vida. Somente prisioneiros livres podem ser usados para libertar os outros. O homem verdadeiramente espiritual não deve ter medo de expor suas falhas e debilidades dos irmãos. Não deve ter medo de ser humano, parcial e falho. Isso também é verdade, isto é, é a verdade a respeito da sua condição… e é a partir dessa pequena verdade, que Aquele que é a suprema Verdade se manifesta, perdoa, cura, liberta e alimenta seus vasos de misericórdia. Se em cada localidade, tivermos a graça de falar a verdade entre nós, relacionamentos genuínos serão produzidos. Os lobos serão expostos. Os fracos serão acolhidos. As heresias e ensinamentos de demônios ficarão do lado de fora. Desfrutaremos do prazer de ser recebidos não porque concordamos com tudo, mas porque somos verdadeiros, sinceros filhos de Deus e os outros poderão reconhecer que a igreja é uma coluna da Verdade e a base da Verdade. “Este é o caminho da cruz. Somente quando permitimos que ela corte profundamente, a ponto de entregarmos nossa vida da alma à morte, é que podemos ser livrados do ego em nossas afeições. Se realmente experimentarmos a morte, não estaremos presos a ninguém, mas seremos guiados apenas pelo mandamento de Deus. Nossa vida da alma, ao experimentar a morte, perde seu poder e se torna como morta na questão da afeição. Deus vai então nos guiar nEle mesmo, na renovação do nosso amor pelos homens. Deus quer que criemos nEle um novo relacionamento com aqueles que anteriormente amávamos. Todo relacionamento natural findou. Novos relacionamentos são estabelecidos através da morte e ressurreição” (O Homem Espiritual, Vol. II, W. Nee, pg. 205)