A morte de Jesus na cruz não foi um acidente. Deus já havia
planejado desde o Éden. O Mestre sabia que para esse fim veio ao mundo.
Por isso, quando foi levado preso, não resistiu. Jesus sofreu na cruz,
como um homem e como Deus, sentiu profundamente a agonia da dor física,
psicológica e espiritual. É impossível dimensionar o que o Salvador
enfrentou por amor a nós (Isaías 53.4-5). Mesmo diante de tanta dor, Ele
declarou o seu perdão às pessoas que participaram de sua morte (Lucas
23.24).
O real significado da crucificação do Senhor Jesus. “Ele verá o
fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu
conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as
iniquidades deles levará sobre si.” – Isaías 53.11.
Jesus obedeceu claramente à vontade de Deus (João 6.38; Hebreus 10.7, 9), Ele não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador da humanidade. Não entregou apenas o corpo, mas também a sua própria alma em favor dos pecadores.
Momentos que antecederam a crucificação de Jesus. “E,
saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os
seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes:
Orai, para que não entreis em tentação. Dizendo: Pai, se queres, passa
de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E,
levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os
dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo?
Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação.” – Lucas 22.39, 40, 42, 45-46.
Lucas registra a agonia de Jesus no Monte das Oliveiras, relato que
é bem curto, condensa a história resumindo que era costume dEle
pernoitar ali orando e nos dá uma amostra das orações de Jesus.
A iniciativa de opor-se a Jesus é tomada pelos principais
sacerdotes e os escribas. Em todos os Evangelhos, os fariseus era
oponentes principais de Jesus e no decurso de todo o seu ministério, mas
o partido sumo-sacerdotal assumiu a liderança nisto no fim. Eram eles
que detinham o poder político. Judas, por ambição, negociou com os
judeus a traição do Filho de Deus, apontando-o aos algozes com a
saudação do beijo na face. Lucas 22.2-6, 47.
O porquê da crucificação de Jesus na esfera religiosa. “Depois
os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam:
Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixamos
assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso
lugar e a nação” – João 11.47, 48.
A crucificação de Jesus ocorreu por medo dos líderes religiosos, que
estavam mais ansiosos quanto a si mesmos do que genuinamente
preocupados com o povo. Eles temiam que Jesus incitasse uma rebelião que
resultaria em severas represálias dos romanos. Os romanos com certeza
destruiriam o templo – “e tirar-nos-ão o nosso lugar” – e aniquilariam a
nação, deportando o povo. Se isso acontecesse, os líderes religiosos
perderiam o poder e o prestígio.
O motivo da crucificação de Jesus na esfera política. “Então
Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem?
Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to
entregaríamos. Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o
segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é
lícito matar pessoa alguma. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus
tinha dito, significando de que morte havia de morrer)” – João 18:29-32.
Esse é o cerne da mensagem divina, é: Jesus entregou-se em sacrifício
como oferta pelos pecados de toda a humanidade. O pecado tem a força de
um assassino e sua demanda não pode ser aplacada por nenhum esforço
humano. Não existe redenção sem a punição do pecado cometido (Romanos
3.25; 1 João 2.2; 4.10).
Se aos judeus tivesse sido permitido efetuar a pena de morte, Jesus teria sido apedrejado. As execuções segundo a lei judaica era por apedrejamento; os romanos usavam a crucificação.
Jesus deveria ser crucificado:
Se aos judeus tivesse sido permitido efetuar a pena de morte, Jesus teria sido apedrejado. As execuções segundo a lei judaica era por apedrejamento; os romanos usavam a crucificação.
Jesus deveria ser crucificado:
a. Para que fosse, literalmente, levantado (João 3.14);
b. Para que nenhum osso de seu corpo fosse quebrado (Salmo 34.20; João 19.36);
c. Para colocar a responsabilidade de sua morte tanto sobre judeus quando gentios (Atos 4.27).A associação dos poderes político e religioso estruturado contra Cristo e o Evangelho, é enfrentado nos dias atuais pela Igreja do Senhor em diversos países, inclusive no Brasil.
O método terrível de execução para os condenados à morte. “Falou,
pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em
contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Então ele, pela terceira
vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de
morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes
gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos
principais dos sacerdotes, prevaleciam.” – Lucas 23:20-23.
Em todos os Evangelhos, a exigência da crucificação de Jesus
aparece somente depois de Pilatos ter o propósito de soltá-lo como o
prisioneiro favorecido na festa da Páscoa. Por mais de três vezes
Pilatos protestou a inocência do Filho de Deus, não cessou imediatamente
suas tentativas de libertá-lo, mas a multidão rejeitou sua abordagem
todas as vezes e exigiu uma crucificação. A turba insistente gritou e
deu a impressão de que um motim começava a formar-se. Deve ter sido
óbvio para Pilatos que a situação estava se tornando cada vez pior,
então, os gritos ganharam a contenda.
Conclusão
A cruz nos tirou de Adão e nos colocou em Cristo. Isto faz toda a diferença. Em Adão éramos condenados (Romanos 5.16-21); desobedientes (Romanos 5.19); dominados pelo pecado (Romanos 5,21). Todavia, em Cristo nós somos justificados (Romanos 5.16); obedientes (Romanos 5.19), dominados pela graça (Romanos 5.20), dominados pela vida (Romanos 5.21). Portanto, em Cristo nós fomos escolhidos antes da fundação do mundo para sermos santos (Efésios 1.4); abençoados com toda a sorte de bênçãos espirituais (Efésios 1.3-13); fomos feitos herança (Efésios 1.11); selados com o Espírito Santo (Efésios 1.13).
A cruz nos tirou de Adão e nos colocou em Cristo. Isto faz toda a diferença. Em Adão éramos condenados (Romanos 5.16-21); desobedientes (Romanos 5.19); dominados pelo pecado (Romanos 5,21). Todavia, em Cristo nós somos justificados (Romanos 5.16); obedientes (Romanos 5.19), dominados pela graça (Romanos 5.20), dominados pela vida (Romanos 5.21). Portanto, em Cristo nós fomos escolhidos antes da fundação do mundo para sermos santos (Efésios 1.4); abençoados com toda a sorte de bênçãos espirituais (Efésios 1.3-13); fomos feitos herança (Efésios 1.11); selados com o Espírito Santo (Efésios 1.13).
Publicado no blog Belverede
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