· Introdução: Perdão é reconhecer que alguém cometeu uma ofensa contra
você, mas decidir largar o rancor e o desejo de retribuição contra essa pessoa.
Perdão verdadeiro é uma decisão feita com a ajuda de Deus e que liberta. Nós
devemos perdoar porque Deus nos perdoou muito mais.
A Bíblia diz que devemos perdoar sempre, mesmo se a pessoa continua
pecando contra nós. Assim como Deus
perdoou todos os nossos pecados, nós também devemos perdoar todos que pecam
contra nós. Não devemos pôr um limite ao número de vezes que estamos dispostos
a perdoar.
Devemos perdoar sempre, mas não precisamos e nem devemos
conviver com pessoas que cometem pecados voluntariamente: "Não vos
prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça
com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" IICo. 6.14.
“’Setenta vezes sete.’ A sintaxe dessa frase é ambígua no grego e,
portanto, alguns têm entendido que Jesus disse que se deve perdoar setenta
vezes sete […] Evidentemente, o número em si não é importante, pois é meramente
simbólico. Qualquer das cifras [490 ou 77] se harmoniza com a verdade aqui
ensinada, ou seja, que o perdão não é assunto de matemática, nem de regras ou
leis, mas de atitude. […] Se o espírito de perdão move o coração, uma pessoa
estará tão disposta a perdoar alguém arrependido pela oitava vez como esteve na
primeira vez, ou na vez 491 como esteve na oitava. O verdadeiro perdão não está
limitado por números. Além disso, não é o ato que vale, mas o espírito que o
motiva. Nada pode justificar um espírito não perdoador” (Comentário Bíblico
Adventista dei Séptimo Dia, v. 5. Boise: Pacific Press Publishing Association,
1987, p.438).
Pedro
pensava que perdoar um irmão sete vezes era ficar muito próximo da perfeição
divina. Ele levou o perdão muito além da limitada ideia farisaica. Sete era
mais que o dobro das vezes que os rabinos estavam dispostos a perdoar. Sete era
o número da perfeição.
Imagine
a surpresa de Pedro ao Jesus dizer: “Não te digo que até sete vezes, mas até
setenta vezes sete” Mt 18.22. Como poderia alguém perdoar uma pessoa que o
ofendeu 490 vezes? Nosso amoroso Pai poderia. Ele misericordiosamente
permaneceu ao lado dos judeus durante séculos, concedendo-lhes Sua misericórdia
repetidas vezes. Ele enviou profeta após profeta, mensageiro após mensageiro.
Então, enviou Seu próprio Filho, e eles O crucificaram. Pacientemente, Ele
ofereceu perdão, embora Israel se rebelasse continuamente.
A FALTA DE PERDÃO TRAZ CONSEQUENCIAS
GRAVISSIMAS:
1. QUEM
NÃO PERDOA NÃO PODE ORAR MC.11.25,26
a) Quando oramos devemos orar uns pelos
outros;
b) A falta de perdão é uma barreira para
obtermos perdão dos nossos pecados.
2. QUEM
NÃO PERDOA NÃO PODE ADORAR MT.5.23,24
·
“O
perdão é a faxina da alma” (Rev. Hernandes Dias Lopes)
3. QUEM
NÃO PERDOA NÃO PODE SER PERDOADO MT.6.14,15
a) Porque se perdoardes aos homens as
vossas ofensas, vosso pai celestial vos perdoará a vós v.14a;
b) Se porem, não perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso pai celestial não perdoará as vossas ofensas v.14b;
c) A Palavra de Deus
chama a nossa atenção, a todo o instante, para o fato de que precisamos perdoar
às pessoas que nos tenham ofendido.
4. QUEM
NÃO PERDOA ADOECE TG.5.16
a) Pv 28:13 “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que
as confessa e deixa alcançará misericórdia”;
b) Nos deixa amargos e os nossos
corações endurecidos;
Conclusão: As Escrituras
repetidamente nos chamam a perdoar um ao outro. Ef.4.32, diz: "Antes, sede
uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros,
como também Deus, em Cristo, vos perdoou." Temos recebido muito na área de
perdão, e muito é esperado de nós em resposta Lc.2.48. Embora o perdão seja
frequentemente difícil, recusar-se a perdoar é desobedecer a Deus e depreciar a
grandeza da sua presença.
PB. RINALDO SANTANA
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