terça-feira, 26 de junho de 2018

ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO



O currículo de Escola Dominical CPAD é um aprendizado que acompanha toda a família. A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus. Neste 3º trimestre de 2018, estudaremos: Adoração, Santidade e Serviço - Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 

Comentarista. Claudionor de Andrade

Sumário:

Lição 1- Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor 
Lição 2- A Beleza e a Glória do Culto Levítico 
Lição 3- Os Ministros do Culto Levítico 
Lição 4- A Função Social dos Sacerdotes 
Lição 5- Santidade ao Senhor 
Lição 6- A Doutrina do Culto Levítico 
Lição 7- Fogo Estranho Diante de Deus 
Lição 8- A Sobriedade na Obra de Deus 
Lição 9- Jesus, o Holocausto Perfeito 
Lição 10- Ofertas Pacíficas para um Deus de Paz 
Lição 11- A Lâmpada Arderá Continuamente 
Lição 12- Os Pães da Proposição 
Lição 13- As Orações dos Santos no Altar de Ouro
Lição 14- Entre a Páscoa e o Pentecostes
  


segunda-feira, 25 de junho de 2018

SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA NE.6.1-3,15,16


Introdução: O livro de Neemias é uma das mais impressionantes historias bíblicas da determinação de um homem em cumprir uma tarefa importante.
O livro mostra, também, a preocupação de Neemias em proteger o povo contra a ameaça ainda maior, pois agiu para eliminar do meio do povo Judeu as más influencias que os corrompia.
Para entender o trabalho de Neemias, é preciso se lembrar do contexto histórico do seu trabalho. Mais de 90 anos. Antes do início da historia, o rei da pérsia autorizou que Zorobabel levasse quase 50.000 judeus de volta para Jerusalém.
Zorobabel e os profetas Ageu e Zacarias motivaram o povo a edificar o templo em Jerusalém. 80 anos depois da volta de Zorobabel, Esdras conduziu um grupo bem menor que retornou a Jerusalém com dois objetivos principais: ajudar no acabamento do Templo e ensinar o povo a ser fiel ao Senhor.
Menos de 15 anos depois da volta de Esdras, Neemias estava trabalhando como copeiro do rei Persa Artaxerxes I, quando recebeu a visita do seu irmão e mais alguns judeus. Eles falaram da situação precária da cidade de Jerusalém e da falta de segurança devida as condições péssimas das muralhas da cidade, destruídas 140 anos antes pelas forças babilônicas.
Neemias ficou angustiado com o relatório sobre Jerusalém e passou dias em jejum e oração antes de pedir ao rei a permissão para voltar e reedificar a cidade.
Com a autorização de Artaxerxes, Neemias voltou e organizou o trabalho dos Judeus para construir os muros. Com a determinação de Neemias incentivando e supervisionando o trabalho, o que não haviam feito em mais de 90 anos foi feito em menos de dois meses!
Capítulos 1 e 2 falam da decisão de Neemias e sua volta para Jerusalém, onde avaliou a situação antes de falar com o povo sobre os planos para reedificar as muralhas.
Capitulo 3 descreve a cooperação dos cidadãos no trabalho, mostrando a organização dos trabalhadores por Neemias.
Capítulos 4 – 6 mostram como Neemias, com fé em Deus, superou uma serie de desafios para completar a obra.
Ele enfrentou ameaças de inimigos externos e conflitos entre os próprios Judeus, o desanimo interno, para completar a obra em 52 dias!
Se você quer ter uma vida vitoriosa. Se prepare para a oposição.
Se você quer construir algo de valor;
Se você quer reconstruir algo que está destruído;
Se você colocar em práticas os seus sonhos e objetivos, se prepare para a oposição. Temos na Bíblia exemplo de grandes homens de Deus que enfrentaram oposições porem foram vitoriosos
·                   - José – vendido pelos irmãos Gn. 37 – traído na casa de Potifar – Gn.39
·                   - Moisés – enfrentou a rebelião de Corá Datã e Abirão – Nu.16
·                   - Davi – perseguido 10 anos pelo rei Saul – ISm.23
·                   - Daniel vai parar na cova dos leões – Dn.6, mas é prospero v.28
·                   - Jesus, o seu sofrimento foi a prova de que ele era o Messias e que só depois de receber a coroa de espinhos, recebeu a de gloria  – Lc. 24.26
Neemias teve muita oposição. Quero te mostrar como vão tentar parar você e quais devem ser suas atitudes para não ser paralisado:
01 – Tomar uma Posição e Determinar o Confronto. Hb,11.23-27
Quando você está parado. Não tem sonhos. Não tem projetos. Não está fazendo nada, ninguém mexe com você.
a)     Moisés quando criança foi escondido por seus pais Hb. 11.23
b)     Quando adulto tomou uma decisão: “recusou ser chamado filho da filha de Faraó” Hb. 11.24
c)     Mesmo sendo maltratado com o povo de Deus por um tempo Hb. 11.25
d)     Tendo em vista o melhor de Deus Hb. 11.26
e)     Ficou firme Hb.11.27
                            I.           O Deus a quem servimos é um Deus invisível; a quem nenhum homem já viu ou pode ver;
                          II.           Só pela fé podemos ver e ter a plena garantia da sua existência;
02 – Dentro do Reino Há Opositores Ne.6.17-19
Cuidado com os seus inimigos. Quando eles perceberem que sua vitória está sendo desenhada, eles tentarão te seduzir.
A oposição nem sempre vem de fora. Quem faz a obra de Deus com zelo e integridade enfrenta oposição de dentro:
a)     A oposição de Corá, Datã e Abirão contra Moisés e Arão Nm 16.1-50;
b)      A oposição de Saul a Davi 1 Sm 18.10ss;
c)      A oposição sofrida por Jesus da parte do povo, escribas, fariseus, saduceus, etc.Hb 12.3;
d)      A oposição dos judeus e dos falsos irmãos contra Paulo At 28.19; 2 Co 11.26.
Lembre-se: O mal não desiste fácil Lc. 4.13;
Projetos. Por isso inventam mentiras sobre você.
Exercerão de pressão psicológica. Vão tentar colocar medo em você para que você não conclua seus projetos e seus sonhos.
Vão tentar rebaixar os seus sonhos. Vão tentar colocar medo em você para você desistir.
Pessoas que serão compradas para tentar te derrotar, para que os planos de Deus não aconteçam em sua vida. Ne. 6.12
Tem gente que se vende por inveja, por ciúme e muitas vezes por presentes.
Falsos irmãos, que querem fazer aliança com Deus e com o Diabo. Ne. 6.17-19 Querem pegar suas palavras para levar para os seus inimigos.
Tem falsos irmãos que querem impedir a sua trajetória para você não atingir a sua vitória.
03 – Aprendam com Neemias
Você quer saber o segredo de Neemias?
A vitória tem um preço. O preço do tempo, do esforço, do risco, vai enfrentar batalha.
Vejamos as atitudes de Neemias:
a)     Entendeu a visão de Deus
·                   Eu estou fazendo uma grande Obra. Ne. 6.3 – Nada parou Neemias. Deus está dizendo: Continua.
·                   Não desista. Siga em frente. Você vai ter oposição. Nada pode te parar.
·                   O meu objetivo é GRANDE, Pode me debochar, Podem falar mal de mim, mas eu penso GRANDE.
b)     Soube a quem recorrer:
·                   Peça ajuda a Deus. Fale com Deus os seus sonhos. O nosso Deus é grande. Ne. 6.9
·                   Operando eu quem impedirá? Peça ajuda a Deus. Is. 43.13·
·                   Fale com Ele, clame por Ele. O Senhor vai renovar suas forças – Is. 40.31
·                   Fale com Deus sobre os seus inimigos – Entregue-os a Deus. Jo. 14.13·
·                   Não tenha medo do demônio. Enfrente-o em nome de Jesus. Ne. 6.11, “… resisti o diabo e ele fugirá de vós” Tg. 4.7; I Jo. 4.4· “…Maior é o que está em vós do que o que está no mundo”
c)     Percebeu quem era o verdadeiro afrontado
·                   O Projeto não era de Neemias era de Deus, era sonho de Deus. Ne. 1; Ne. 6.12. Qualquer profecia contrária aquele projeto era contrário a Deus. Pode até vir anjo, se o seu sonho é Deus, foi confirmado por Deus, não aceite.
·                   Você tem que ter discernimento espiritual. Tentaram envolver Neemias com coisas espirituais. Ne. 6.13
·                   Fique no lugar que Deus te colocou. Entrega essa questão na Mão de Deus. Porque Deus está cuidando de seus projetos. Ne. 6.14

Conclusão: Não precisa se preocupar. A vitória vai chegar! Vão ter que ver a sua vitória. Mas, Cuidado! Você fez tudo certinho Ne. 6.16. Mas quem fez tudo isso foi o Senhor. Tribute ao Senhor a glória devida ao Seu Nome. “Eu cheguei até aqui porque Deus derrotou os meus inimigos. Tributo a Deus toda a Glória da vitória”. “Até aqui nos ajudou o Senhor”. ISm.7.12
Não se encha de orgulho. A Deus seja a glória. Lembre-se que apesar das lutas, você está de pé. Glórias a Deus!· – Sl. 103.1,2· A memoria da santidade do seu nome. Amem.

BP. RINALDO SANTANA


sábado, 9 de junho de 2018

ÉTICA CRISTÃ VÍCIOS E JOGOS

Introdução: Os vícios e jogos têm escravizado milhares e milhares de pessoas, a Bíblia enaltece o trabalho, a honestidade e a boa administração ICo.10.23.
1)    O Trabalho. Os apóstolos trabalhavam com suas próprias mãos At.18.3. Paulo trabalhava fazendo tendas, e ensinava aos cristãos fazerem o mesmo IITs.3.10, existe entre os Judeus um proverbio: aquele que não trabalha não merece comer. Todo o vicio escraviza, por isso a palavra de Deus nos adverte evita-los.  Pv.13.11- tudo aquilo que é adquirido de maneira impropria e ilegítima, por um cristão lhes serão reduzidas. ITm.6.9,10; Hb.13.5, não devemos invejar aqueles que tem mais do nós. Embora seja um pecado escondido no coração, mas se não controlado, ele entrará em nossa conduta e se descobrirá em nosso modo de pensar e de agir.
2)    A honestidade. Rm.12.17b. Procurai as coisas honestas perante todos os homens. IIPd.2.12 “Aqui Pedro inicia uma extensa passagem de enérgica denúncia, onde resplandece a ardente chama da indignação moral. Os ímpios são como animais irracionais; são escravos de instintos que compartilham com as bestas. Mas os animais nasceram para ser capturadas e mortas — diz o apóstolo — pois não têm outro fim ou destino. Há algo auto destrutivo nos prazeres da carne. Fazer de tais prazeres o máximo ideal da existência é uma atitude suicida”. (Barclay)
3)    A boa administração familiar. Andem sempre pelo caminho que o Senhor, o seu Deus, ordenou a vocês, para que tenham vida, tudo vá bem com vocês e os seus dias se prolonguem na terra da qual tomarão posse. Dt.5.33. Desse modo vocês, seus filhos e seus netos temerão o Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa. Dt.6.2.

PB. RINALDO SANTANA

segunda-feira, 28 de maio de 2018

CINCO ATITUDES DE UMA PESSOA QUE PRODUZ DESUNIÃO


“Irmãos peço – vos, pela autoridade do nosso Senhor Jesus Cristo, que vocês estejam de acordo no que dizem e que não haja divisões entre vocês. Sejam completamente unidos num só pensamento e numa só intenção. Pois, meus  irmãos, algumas pessoas da família de Cloé me contaram que há brigas entre vocês. O que eu quero dizer é isto: cada um de vocês diz uma coisa diferente. Um diz: ‘Eu sou de Paulo’; outro, ‘Eu sou de Apolo’; outro, ‘Eu sou de Pedro’; e ainda outro, ‘Eu sou de Cristo’. Por acaso Cristo foi dividido em várias partes? Será que Paulo morreu crucificado em favor de vocês? Ou será que vocês foram batizados em nome de Paulo?”. ICo.1.10-13
Introdução: A igreja de Corinto estava dividida em partidos – schismas em grego (cujo sentido primordial é rasgão, como de um tecido). Apelando à origem da palavra, a igreja de Corinto, como algumas contemporâneas se encontravam retalhadas por divisões, contendas e partidarismos. Em Ef. 4.3-4, Paulo admoesta aos irmãos daqueles tempos, e o mesmo Espírito fala hoje às igrejas a fim de que sejamos um no Senhor. Na verdade, é esse mesmo Espírito que trabalha em nós a espiritualidade, para que sejamos um no Senhor Jo. 17. 21-23. Vejamos cinco atitudes de quem causa desunião na igreja:
1)    Ela sempre procura se fechar em seu grupinho chamado panelinha. As panelinhas não abrem espaço aos novos convertidos, o que me faz remeter ao autor Norbert Elias, em seu livro "Os estabelecidos e os Outsiders" que mostra claramente essa problemática, em seu livro uma comunidade de estabelecidos (moradores há gerações na localidade) estigmatizam um grupo de Outsiders (recentes moradores). Elias concentra esforços em compreender a psicologia desses Iatores sociais. “Ademais, os membros do grupo das “famílias antigas” ligavam-se entre si por laços de intimidade emocional, que incluíam antigas amizades e velhas aversões. Assim como as rivalidades de status associadas a eles, também esses vínculos emocionais eram de um tipo que só se desenvolve entre seres humanos que vivenciam juntos um processo grupal de certa duração. Sem levá-los em conta, não é possível compreender as barreiras que os membros do grupo estabelecido de Winston Parva erguiam quando falavam de si como “nós” e dos recém chegados como “eles”. Uma vez que os laços mútuos resultantes desse processo grupal eram invisíveis, os recém-chegados, que de início perceberam os antigos residentes apenas como pessoas iguais a eles, nunca entendiam muito bem as razões de sua exclusão e estigmatização. Por sua vez, os antigos residentes só conseguiam explicá-las em termos de seus sentimentos imediatos, de sua sensação de pertencer a uma parte superior da vizinhança, com atividades de lazer, instituições religiosas e uma vida política local que eram apreciadas por todos, e não queriam misturar-se em sua vida particular com pessoas de áreas inferiores da localidade, a quem viam como menos respeitáveis e menos cumpridoras das normas do que eles. 
   Pois bem, abrindo mão do sociólogo e rumando para nosso maior referencial, Jesus Cristo, que resumiu todos os mandamentos em um só "Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” Jo 13:34. “Nosso amor por outro deve ser livre e de boa vontade. Devemos amar o próximo porque Cristo nos amou” Nesse versículo, Jesus deixa claro a importância do amor, tarefa difícil, mas fundamental na vida do cristão. Buscar a cada dia um amor sublime por seus semelhantes, da mesma forma entre irmãos, na igreja, onde devemos ser um só corpo, unidos, amando nosso irmão, como Cristo nos amou. O apostolo Paulo escrevendo sua primeira carta aos coríntios, por conta dos grupinhos que lá havia no Cap. 1 verso 13 Ele questiona com uma interrogação “Está Cristo dividido”? Paulo identifica quatro partidos na igreja de Corinto. Não se separaram dela; são divisões que existem dentro da igreja. A palavra que utiliza para descrevê-las é schismata, que significa rasgos num vestido. A igreja de Corinto está em perigo de converter-se em algo tão desagradável como um vestido rasgado.
   As principais escolas filosóficas da Grécia costumavam invocar o nome de seus fundadores e principais mestres. Esse costume poderia explicar a vanglória dos coríntios em seguir Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o Mestre de todos, Cristo.
  Os slogans usados pelos coríntios (“eu sou de…”) ratificam esse ponto. O problema tinha a ver com a tendência comum de alguns crentes de venerar líderes cristãos reconhecidos. Com exceção de Cristo, os nomes escolhidos pelos coríntios são de um apóstolo (Pedro e Paulo) ou de alguém associado com eles (Apolo): Paulo era o fundador apostólico da igreja 4.15; Apolo, por sua vez, embora não considerado como um apóstolo, era um pregador eloquente e tinha desenvolvido um ministério frutífero entre os coríntios, depois da partida de Paulo 3.6, cf. At 18.24-28, 19.1; E Pedro era o conhecido líder dos apóstolos, e muitos possivelmente teriam sido atraídos a ele, embora não seja certo que alguma vez ele haja visitado a igreja de Corinto.
  Os “de Cristo” são notoriamente difíceis de identificar. Embora a escolha do nome de Cristo tenha sido possivelmente uma reação ao partidarismo em torno de nomes de homens, os seus aderentes nada mais são que outro partido. Eles se vangloriavam de que seguiam a Cristo somente, e não a homens, mesmo que estes fossem apóstolos. Paulo os teria criticado pela forma facciosa com a qual afirmavam esta posição aparentemente correta. É provável que os membros do partido “de Cristo” eram os mesmos “espirituais”, um grupo na igreja que se considerava “espiritual” cf. 3.1; Paulo falou a respeito da diferença entre o homem espiritual (pneumatikos), e que portanto pode compreender as verdades espirituais, e aquele que é psuchikos, aquele cujos interesses, fins e ideias não vão para além da vida terrena ou física, e que portanto não pode compreender a verdade espiritual. 12.1; 14.37. Para eles, o conceito de ser “espiritual” estava relacionado com o uso dos dons espirituais, principalmente de línguas e de profecia. Este grupo, por causa do acesso direto que julgava ter a Deus, através dos dons, teria considerado desnecessário o ministério de Paulo, tinham-no em pouca conta, e mesmo queriam julgar a sua mensagem 1 Co. 4.3; 4.18-21; 8.1-2; 9.3. Esse seria o grupo “de Cristo,” cujos membros (em sua própria avaliação) não dependiam de homem algum, mas somente e diretamente do Senhor, através dos dons. Paulo faz pouco caso das suas reivindicações, e considera a igreja toda como sendo “de Cristo” cf. 3.23; 2 Co. 10.7.
  Paulo, entretanto, expõe a causa interna principal para as divisões entre os coríntios: eles ainda eram carnais 1 Co. 3.1-4; cf. Gl. 5.20. Esta carnalidade, embora deva ser interpretada primariamente como imaturidade, em contraste aos “maduros” ou “perfeitos” 1 Co. 2.6, carrega uma conotação ética, como a expressão “andar segundo os homens” 1 Co. 3.3 indica. “Andais como homens’, isto é, como homens sem regeneração. (Comparar com Mt. 16:23). ‘Segundo a carne e não segundo o Espírito’, conforme sucede aos regenerados pelo Espírito. (Ver Rm. 8:4 e Gl. 5:25,26)”. Podemos concluir que os partidos de Paulo, Apolo, Cefas e Cristo, que estavam rachando a igreja de Corinto, não eram partidos teológicos, isto é, aglutinados em torno da suposta teologia de cada um destes nomes. Mais provavelmente, os partidos se formaram a partir das preferências pessoais dos coríntios individualmente, tendo como impulso a sua imaturidade, sua carnalidade, e sua tendência, como gregos, de exaltar mestres religiosos. O partido de Cristo, por sua vez, havia se formado por outro motivo, a enfatuação religiosa produzida pelos dons carismáticos.
    A situação triste da igreja de Corinto nos fornece um retrato do espírito divisivo que ainda hoje permeia as igrejas evangélicas. É um texto básico para ser pregado e ensinado nas igrejas e seminários. Nem sempre os líderes são culpados do culto à personalidade que crentes imaturos lhes prestam. Paulo, Apolo e Pedro certamente teriam rejeitado a formação de fã-clubes em torno de seus nomes. De qualquer forma, os líderes evangélicos sempre deveriam procurar evitar dar qualquer ocasião para que isto ocorra, como o próprio Paulo havia feito 1 Co. 1.13-17. Infelizmente, o conceito de ministério que prevalece em muitos quartéis evangélicos de hoje é exatamente aquele que Paulo combate em 1 Coríntios.
2)    Ela é uma pessoa egoísta deseja tudo para si nunca compartilha com os outros. “Sede antes servos dos outros, pelo amor Gl. 5.13” A liberdade cristã não é libertinagem pela simples, mas a tremenda razão que o cristão não foi feito livre para pecar, mas sim, pela graça de Deus, é livre para não pecar. O cristão é aquele que pelo Espírito de Cristo que habita nele, está tão purificado do eu que ama a seu próximo como a si mesmo, algo que não é possível senão para o cristão. E na visão de Jesus, se eu não me amo não consigo igualmente amar a meu próximo uma vez que devo amá-lo como amo a mim mesmo. Precisamos cultivar uma auto-imagem equilibrada de nós mesmos. Somos filhos de Deus, mas não reinamos no mundo. Por outro lado precisamos exercitar a humildade sem permitir que as pessoas nos pisem ou tirem vantagem por isso. Eu e você precisamos ter um amor próprio equilibrado baseado na ótica da cruz, prisma pelo qual Deus nos enxerga.
  Quando nos comparamos com alguém fatalmente é para mostrar o quanto somos melhores ou o quanto somos piores que aquela pessoa. Nenhuma das duas visões seja a do “crente orgulhoso” seja a do “cristão coitadinho” combina com a forma pela qual Deus nos vê. Não medimos nosso valor nos comparando aos outros. Sequer nosso valor está em nossas concepções pessoais mais íntimas. Todavia nosso valor está no sangue de Cristo derramado na Cruz. 1Pd.1.18. Não foi mediante coisas corruptíveis. . . Que fostes resgatados. Aquelas eram pessoas simples e pobres. Pela segunda vez (cons. v. 7) Pedro se refere desdenhosamente à riqueza temporal quando comparada com a herança da salvação que não tem preço. Do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram. Pelo precioso sangue. . . de Cristo. A palavra precioso (gr., timios) é peculiaridade de Pedro. A ausência de pecado no Cordeiro, ou Seu sofrimento vicário, forneceram a base para uma nova e celestial escala de valores (Moody). Por isso todos podemos nos amar reflexivamente e mutuamente. Porque Ele nos amou primeiro e nos ensinou a fazê-lo. Precisamos aprender a amar como Deus ama. E isso é projeto para a vida toda.
3)    Ela tem uma atitude de concorrência. Sempre que chega alguém novo na igreja, ela quer se sobressair diante daquela pessoa, tem atitudes de desdém e ignora estas pessoas. “Paulo chama aos que assim agem como carnais ICo.3.1-3”. Alguém que consegue entender o que lhe é dito no sentido literal, cujos espíritos se desenvolverão mais tarde, mas que, por uma questão de desenvolvimento, são incapazes de entender as coisas espirituais.
   Na primeira visita de Paulo, os coríntios eram fracos, pelo simples motivo de que eram recém-convertidos. O apóstolo não os acusa por causa dessa condição. “Eles haviam recebidos alguns dos primeiros princípios bíblicos do cristianismo”, mas não tinha amadurecido para entendimento do mesmo ou para fé e santidade, não estavam desenvolvidos; todavia esta claro de acordo com algumas passagens na carta de Corinto, que os Coríntios eram muito orgulhosos de sua sabedoria e conhecimento. “É muito comum na igreja que pessoas de conhecimento e entendimento moderado sintam muito orgulho”. A chegada de um novo convertido na igreja é motivo de alegria para os maduros, que tem conhecimento e entendimento do Cristianismo, no sentido do crescimento do reino de Deus aqui na terra.  “ Assim como os membros maduros de uma família física protegem os mais novos, aqueles discípulos com entendimento mais maduro procurarão proteger as consciências de seus irmãos mais fracos. Aqueles que são mais fracos, que amam verdadeiramente o Senhor, naturalmente buscarão crescer. Tais diferenças são frequentemente resolvidas com estudo paciente, quando o corpo todo busca edificar-se em amor Ef. 4:15-16. E que essa alegria deve culminar em incentivo para os novos convertidos, afim de que eles cresçam com rapidez no conhecimento e venham se tornar adultos, para que possam se alimentar de um alimento solido.
4)    Ela demonstra que só a igreja dela possui a salvação     outras pessoas de outras igrejas não são consideradas nem sequer irmãos. Esta não é a igreja que Cristo Sonhou. A Igreja não salva se o que salva na Igreja for algo que não seja a fonte de salvação. Ou seja, a Igreja nunca salvará ninguém se a fonte de salvação que ela propõe for ela por ela mesma. A Igreja não salva se o que salva na Igreja for algo que não seja a fonte de salvação. Ou seja, a Igreja nunca salvará ninguém se a fonte de salvação que ela propõe for ela por ela mesma. A igreja não salva, mas a igreja é para os salvos. A placa e o templo identifica uma denominação, local onde parte da igreja de Cristo se reúne.Jesus sonhou com uma igreja que encarnasse o seu amor Jo 15.12-17”. Os alicerces do templo sabemos muito bem onde estão. Mas onde está os alicerces da igreja, esse organismo vivo que Jesus sonhou edificar está no Senhor Mt. 16.18 “Em 1 Coríntios 3:11 Jesus é o único fundamento e ninguém pode estabelecer outro”.
5)    Porque às vezes ela não vai com o jeito da outra pessoa. Porque diz que a pessoa é careta, é chata, diferente, é feia, é gorda, é antipática, é amuada, é tímida e muitos outros adjetivos para justificar a atitude. IJo. 2.11 – “Aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir, porque as trevas lhe cegaram os olhos” “Aquele que está possuído de malicia contra seu irmão está destituído da luz espiritual”. Há uma classe de pessoas que pregam o amor por outras nações, e que nunca conseguiram viver em paz dentro de seu próprio círculo familiar. João insiste no amor para com nossos irmãos, para com o homem com quem estamos em contato todo o tempo. “O amor capacita o homem a andar na luz; o ódio o leva às trevas, mesmo quando ele não compreenda que é assim”. (barclay).
    Conclusão: Viver em comunhão com todos é a base do cristianismo. O Salmista no salmos 133 nos deixa uma lição de união, oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união é como o óleo precioso. o óleo precioso que tipifica o "Espirito Santo" vejamos quão grande é o sentido da comunhão.
    
     PB. RINALDO SANTANA



quinta-feira, 24 de maio de 2018

ORAR SEM ESMORECER É DEVER DO CRENTE LC. 18.1


Introdução: Em Lc.18.1 Jesus ensina aos seus discípulos o “dever de orar sem esmorecer”. Orar sem esmorecer é perseverar em oração, sem desanimar, sem fraquejar, sem parar. São poucas as pessoas perseverantes e determinadas que iniciam um projeto e conseguem ir até o fim, a grande maioria tem tendência a desistir no meio do caminho, principalmente se o projeto for demorado.
E infelizmente, sabemos que quem forma o hábito de começar sem acabar, forma o hábito de fracassar, e é por isso, que vemos tantas pessoas fracassadas por ver os seus projetos falidos. Porem tal fracasso se deu por falta de perseverança dos mesmos.
Muitas pessoas, por preguiça de orar, preferem se apegar a Mt.6.8 que diz que o “Pai sabe das nossas necessidades antes mesmo de pedirmos”, mas temos que nos lembrar, que neste contexto, Jesus se referia à prática das vãs repetições usada pelos gentios, e Ele ensinava aos discípulos justamente o contrário, - devemos nos dirigir ao Pai com nossas petições. 
Às vezes começamos muito com um projeto de orar por uma causa. Passa uma semana, um mês, dois, três, se não temos resposta, começamos a desanimar. A falta de perseverança e determinação, é um costume pernicioso e prejudicial em todas as áreas de nossa vida. Precisamos banir esse mau hábito de nossa vida. Mt. 24.13  Jesus disse: "Mas aquele que persevera até o fim este será salvo". 
Há gente cujo amor se esfriará devido à carência cada vez maior de lei no mundo. O cristão autêntico é aquele que se aferra a sua crença, quando esta passa por maiores dificuldades e aquele que, nas circunstâncias mais adversas, nega-se a acreditar que o braço de Deus se cortou ou que seu poder decresceu”. (Barclay).
a)   Quem persevera na oração nunca desiste Lc.18.1-5.
                          I.         A oração é um dever. De acordo com Jesus orar para o crente não é uma questão opcional, mas, uma tarefa obrigatória. Lc.18.1a.
                        II.          A oração é um dever. De acordo com Jesus orar para o crente não é uma questão opcional, mas, uma tarefa obrigatória. Lc.18.1b.
                      III.         A oração constante só reconhece um tempo, isto é, o sempre. Devemos orar sempre, o tempo todo, em todas as circunstâncias, indiferente das múltiplas adversidades e das diversas situações. Lc.1.18b.
b)   Quem persevera na oração é privilegiado Lc.18.7.
                       I.         Contudo, por causa da perseverança da viúva, o juiz resolveu atendê-la. Cristo chama a atenção para o seguinte fato: “Considerai no que diz este juiz iníquo” Lc 18. 6. 
                     II.         Cristo estimula os crentes para que orarem sem esmorecer, porque Deus escuta os seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite. Lc.18.7.
                   III.         A nossa perseverança em oração deve passar pelo crivo do privilégio que temos. Lc.18.7c.
c)    A perseverança na oração é o termômetro da fé Lc.18.8.
“Isto é certo, mas devemos lembrar sempre que não há razão para esperar obter tudo o que pedimos em oração. Muitas vezes um pai tem que negar o pedido de seu filho, porque sabe que o que pede o machucará em vez de ajudá-lo. Deus é assim. Não sabemos o que vai acontecer na próxima hora, ou na semana seguinte ou em um mês, ou em um ano. Só Deus vê o tempo em sua totalidade, e, portanto, só ele sabe o que é bom para nós à prazo. Esta é a razão pela qual Jesus disse que não devemos nos desalentar ao orar. Esta é a razão pela qual duvidava se a fé do homem suportaria a longa espera antes que o Filho do Homem chegasse. Não nos cansemos de orar e nunca nos faltará a fé, se depois de haver devotado a Deus nossas orações e pedidos, agregamos a oração perfeita: que se faça sua vontade”.
                       I.         Entre os benefícios de quem ora está o significativo estimulo à fé, quando se contempla e declara a grandeza de Deus IISm.7.22.
                     II.         Dar o devido valor ao povo remido de Deus, aqueles que lhes pertencem para sempre, é igualmente importante IISm.7.23,24
                   III.         A nossa oração deve abranger tanto a casa de Deus como a casa dos servos de Deus IISm.7.25-29.
Conclusão: a nossa oração deve estar em consonância com a vontade de Deus. Enquanto a vontade divina não estiver determinada, pouca expectação poderá haver de que receberemos  respostas positivas das nossas orações.

PB. RINALDO SANTANA