quinta-feira, 24 de maio de 2018

ORAR SEM ESMORECER É DEVER DO CRENTE LC. 18.1


Introdução: Em Lc.18.1 Jesus ensina aos seus discípulos o “dever de orar sem esmorecer”. Orar sem esmorecer é perseverar em oração, sem desanimar, sem fraquejar, sem parar. São poucas as pessoas perseverantes e determinadas que iniciam um projeto e conseguem ir até o fim, a grande maioria tem tendência a desistir no meio do caminho, principalmente se o projeto for demorado.
E infelizmente, sabemos que quem forma o hábito de começar sem acabar, forma o hábito de fracassar, e é por isso, que vemos tantas pessoas fracassadas por ver os seus projetos falidos. Porem tal fracasso se deu por falta de perseverança dos mesmos.
Muitas pessoas, por preguiça de orar, preferem se apegar a Mt.6.8 que diz que o “Pai sabe das nossas necessidades antes mesmo de pedirmos”, mas temos que nos lembrar, que neste contexto, Jesus se referia à prática das vãs repetições usada pelos gentios, e Ele ensinava aos discípulos justamente o contrário, - devemos nos dirigir ao Pai com nossas petições. 
Às vezes começamos muito com um projeto de orar por uma causa. Passa uma semana, um mês, dois, três, se não temos resposta, começamos a desanimar. A falta de perseverança e determinação, é um costume pernicioso e prejudicial em todas as áreas de nossa vida. Precisamos banir esse mau hábito de nossa vida. Mt. 24.13  Jesus disse: "Mas aquele que persevera até o fim este será salvo". 
Há gente cujo amor se esfriará devido à carência cada vez maior de lei no mundo. O cristão autêntico é aquele que se aferra a sua crença, quando esta passa por maiores dificuldades e aquele que, nas circunstâncias mais adversas, nega-se a acreditar que o braço de Deus se cortou ou que seu poder decresceu”. (Barclay).
a)   Quem persevera na oração nunca desiste Lc.18.1-5.
                          I.         A oração é um dever. De acordo com Jesus orar para o crente não é uma questão opcional, mas, uma tarefa obrigatória. Lc.18.1a.
                        II.          A oração é um dever. De acordo com Jesus orar para o crente não é uma questão opcional, mas, uma tarefa obrigatória. Lc.18.1b.
                      III.         A oração constante só reconhece um tempo, isto é, o sempre. Devemos orar sempre, o tempo todo, em todas as circunstâncias, indiferente das múltiplas adversidades e das diversas situações. Lc.1.18b.
b)   Quem persevera na oração é privilegiado Lc.18.7.
                       I.         Contudo, por causa da perseverança da viúva, o juiz resolveu atendê-la. Cristo chama a atenção para o seguinte fato: “Considerai no que diz este juiz iníquo” Lc 18. 6. 
                     II.         Cristo estimula os crentes para que orarem sem esmorecer, porque Deus escuta os seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite. Lc.18.7.
                   III.         A nossa perseverança em oração deve passar pelo crivo do privilégio que temos. Lc.18.7c.
c)    A perseverança na oração é o termômetro da fé Lc.18.8.
“Isto é certo, mas devemos lembrar sempre que não há razão para esperar obter tudo o que pedimos em oração. Muitas vezes um pai tem que negar o pedido de seu filho, porque sabe que o que pede o machucará em vez de ajudá-lo. Deus é assim. Não sabemos o que vai acontecer na próxima hora, ou na semana seguinte ou em um mês, ou em um ano. Só Deus vê o tempo em sua totalidade, e, portanto, só ele sabe o que é bom para nós à prazo. Esta é a razão pela qual Jesus disse que não devemos nos desalentar ao orar. Esta é a razão pela qual duvidava se a fé do homem suportaria a longa espera antes que o Filho do Homem chegasse. Não nos cansemos de orar e nunca nos faltará a fé, se depois de haver devotado a Deus nossas orações e pedidos, agregamos a oração perfeita: que se faça sua vontade”.
                       I.         Entre os benefícios de quem ora está o significativo estimulo à fé, quando se contempla e declara a grandeza de Deus IISm.7.22.
                     II.         Dar o devido valor ao povo remido de Deus, aqueles que lhes pertencem para sempre, é igualmente importante IISm.7.23,24
                   III.         A nossa oração deve abranger tanto a casa de Deus como a casa dos servos de Deus IISm.7.25-29.
Conclusão: a nossa oração deve estar em consonância com a vontade de Deus. Enquanto a vontade divina não estiver determinada, pouca expectação poderá haver de que receberemos  respostas positivas das nossas orações.

PB. RINALDO SANTANA






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