Em Israel, a família era a base da solidariedade de todo o
povo, cada uma das 12 Tribos era um conglomerado de famílias e clãs. As 12
tribos, por sua vez, formava o povo de Israel como um todo. Embora o nível da solidariedade
tendesse diminuir quando se saia da família nuclear, essa noção de família
permeou toda a sociedade Israelita. Parentes eram geralmente chamados de
irmãos, e não apenas de parentes. Para expressar mais intimidade do que o normal.
Por extensão de modelo de família. O termo frequentemente traduzido como “irmão”
também podia ser usado para designar um amigo israelita.
Por Israel ser vista por uma grande família, sua existência dependia
da integridade da casa. Crimes como o incesto e o adultério eram considerados
muito graves, pois enfraqueciam a base familiar.
O incesto implicava em concorrência, o que ameaçava a segurança
da casa por violar a confiança, a intimidade e o senso de pertencimento
partilhado pelos seus membros. O adultério fragmentava o lar, permitindo que a
intimidade com alguém de fora dividisse a lealdade de seus membros. Esses poderosos
inimigos da solidariedade familiar enfraqueciam os clãs e as tribos, e, por
extensão, a solidariedade da própria nação. Os pecados sexuais não são “crimes
sem vitimas”, mas erros que podem ameaçar a própria comunidade, a importância da
aqui a tais crimes é ecoada nas advertências do Novo Testamento contra a
imoralidade sexual 1Co. 6.13-20. A ideia deste versículo é que Deus criou o
apetite para a comida e a comida para o apetite, mas não o corpo para os atos
imorais, “senão para o Senhor”. Antes os libertinos propõem tal ideia como um
argumento eufemístico contra o autodomínio sexual dos capítulos 5 e 7.
Fonte de Pesquisa: Comentário Judaico do Novo Testamento, Biblia de Estudo Leitura Diária e Biblia Dake.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro Visitante, seu comentário será apreciado e sua opinião respeitada, no entanto, este blog se reserva o direito de não publicá-la, caso a considere difamatória ou ofensiva.