Gn. 2.7 “E formou o Senhor Deus do pó da
terra e soprou em seus narizes o folego de vida; e o homem foi feito alma
vivente”.
“Na sua mão está a alma de tudo quanto vive,
e o espirito de toda carne humana” Jó.12.10
A biologia mostra que, com a fecundação do
óvulo pelo espermatozoide, começa a existir um novo ser vivo.
A
ciência garante hoje que a vida começa com a fusão do espermatozoide e o óvulo,
chamada de “fecundação” (do latim “fecundare”, fertilizar).
Este
pequeno ser vivo já pertence à espécie humana. Não é simplesmente uma célula
que contém toda a informação genética que o identificará sempre e o programa de
vida de que precisa para se desenvolver até a etapa adulta; é muito mais: é um
corpo em desenvolvimento. O zigoto é um vivente da espécie dos seus
progenitores, com toda a dignidade que corresponde a cada uma das pessoas.
O
zigoto é pessoa porque é um corpo humano. E a dimensão corporal é um elemento
constitutivo da pessoa humana. Ou seja, um ser humano não somente tem um corpo,
mas é o titular do seu corpo. Cada um se identifica com a estrutura biológica e
ao mesmo tempo o corpo é sinal da presença da pessoa. Cada vida humana é a vida
de um sujeito ao longo da trajetória temporal de crescer, amadurecer,
envelhecer e morrer.
Para
a Igreja, vida é o encontro de um óvulo e um espermatozoide e, portanto, não há
qualquer diferença entre um zigoto de 3 dias, um feto de 9 meses e um homem de
90 anos.
O Salmista nos dá a entender que: “O embrião e
o feto são um ser humano”, no Salmos 139. 15 – “Os teus olhos viram o meu corpo
ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam
sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia”.
PB. RINALDO SANTANA
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