segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O MELHOR GINECOLOGISTA


Se houvessem mais médicos assim, o mundo seria muito melhor.
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Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério.
Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente.
Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande
entre um e outro...
O médico então perguntou:
Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu:
Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher: Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema.
E é menos perigoso para a senhora. A mulher sorriu Ele então completou: Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco... A mulher apavorou-se e disse: Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. 
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua
lição surtira efeito. 
Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!!

Você sabe desde quando Deus te ama?

DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!

Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.(Salmos 139:16)
 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO (Lição nº 04)


E, quando orais, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê (o que se passa) em segredo, te dará a recompensa. Nas vossas orações não useis muitas palavras como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavra. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. - Mateus, 6:5-8
Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. - Mateus, 6:33
Pedi, e vos será dado; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-vos-á.
- Mateus, 7:7
Jesus disse-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará, e nada vos será impossível.
- Mateus, 17:20-21
Ainda vos digo que, se dois de vós se unirem entre si sobre a Terra  a pedir qualquer coisa, esta lhes será concedida por meu Pai que está nos céus. Porque onde se acham dois ou três congregados em meu Nome, aí estou eu no meio deles. - Mateus, 18:19-20
E tudo o que pedirdes com fé na oração o recebereis.
- Mateus, 21:22
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca. - Mateus, 26:41
Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de conseguir e que o obtereis. Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. - Marcos, 11:24-25
Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos tornei dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do homem. - Lucas, 21:36
Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, porque é destes adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram. - João, 4:23-24
Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei. - João, 14:13-14
Despedidas as turbas, subiu só a um monte para orar. Quando chegou a noite, achava-se ali só. - Mateus, 14:23
Nós, porém, ocupar-nos-emos totalmente na oração e no ministério da palavra. - Atos, 6:4
Nos ensinos de Jesus, não há declaração mais direta sobre o acesso a Deus. Isso se aplica não só a salvação, mas também à oração, visto que Jesus é o “novo e vivo caminho” por meio do qual entramos no Santo dos Santos Hb.10.19,20. Essa verdade é absoluta. Ninguém pode se aproximar de Deus através de outro nome ou por qualquer outro meio.
Jesus deu instruções especificas sobre como podemos receber aquilo que pedimos em oração: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverdes em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” Jo.15.7 “Estar” é uma palavra de maior efeito em João 15.7. Esse verbo deriva- se do grego meno e significa “permanecer” (num determinado lugar estado ou relacionamento). O uso do verbo aqui fala do relacionamento que deve existir entre o crente e o próprio Jesus – uma união, unidade, Koinonia ( amizade, comunhão ou sociedade) ou estar entrelaçados um no outro – numa comunhão ou sociedade mística, mas no entanto real e empírica. Isso é necessário para o crente poder experimentar essa condição ilimitada de pedir e receber.
1 A ORAÇÃO NO INICIO DA IGREJA
No início da era cristã, a espiritualidade pessoal judaica era caracterizada por três elementos principais: esmolas, oração e jejum (ver Mt 6.1-18). Jesus valorizou essas práticas, contanto que realizadas com uma atitude interior correta, dando ênfase especial à oração. Ele estabeleceu alguns princípios a serem observados: prioridade da oração particular, discrição e humildade (“fechada a porta”), objetividade (sem “vãs repetições”), confiança no cuidado paternal de Deus. Também ensinou aos seus discípulos uma significativa oração modelo, o “Pai Nosso”.
A igreja primitiva foi estabelecida numa reunião de oração, que durou de sete a dez dias At 1.13,14; ela continuou em oração At. 2.42; e a oração foi sempre o seu sustentáculo.
A Ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, é inequivocamente clara At. 1.13,14. A motivação para essa primeira reunião veio diretamente de Jesus, o Cabeça da Igreja. Embora ele não lhes ordenasse especificamente que orassem, os discípulos sabiam muito bem que o tempo de ficar em Jerusalém Lc. 24.49 e esperar At. 1.4, deveria ser preenchido com oração. “Ficar” é Tradução do verbo grego Kathizo, que significa “sentar – se”, “estabelecer – se”, “permanecer”. O dom prometido At. 1.5, era algo pelo qual valia apena esperar. A intensidade com que desejavam o poder do espírito Santo está claramente demonstrada pelo o modo como se dedicaram a oração: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e suplicas At. 1.14.
Os acontecimentos do Pentecoste preparados pelas orações que os precederam, revestiram –se de tremendas conseqüências: “ de repente veio do céu um som como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda casa em que estavam assentados  At. 2.2. O vento, símbolo do Espírito Santo para qualquer Judeu conhecedor dos fatos despertou grande excitação entre aqueles que estavam se dedicando à oração.
Logo nos calcanhares do vento, veio o fogo: “Foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles At. 2.3. Outro símbolo prontamente conhecido da presença divina na comunidade Judaica:
a)     Ex. 3.1-6 – Deus fala com Moisés do meio da Sarça ardente;
b)    I Rs. 18.38,39 – Elias e os profetas de Baal. O fogo deve tê-los feito lembrar as palavras de João Batista: “esse vos batizara com o Espírito Santo e com fogo Lc.3.16 mas João, ao que tudo indica, usou a palavra “fogo” no sentido de julgamento, ao passo em que as “línguas repartidas como que de fogo” aqui relatadas parecem ser um símbolo de aceitação divina.Conforme Stnley M Horton, em O QUE A BIBLIA DIZ SOBRE O ESPIRITO SANTO, Rio de Janeiro : CPAD, 1993.
As lições que aqui aprendemos são importantes:
1.     A oração é a principal chave para o derramamento do Espírito Santo;
2.     Orações longas podem ser necessárias para produzir união entre os membros do corpo de Cristo;
3.     A oração sempre será o prelúdio de poderosas manifestações do poder de Deus. 

Fonte de pesquisa 
Teologia da Oração

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MOISÉS VIA O DEUS INVISIVEL


Moisés via o Deus invisível Ex.33.11, “Deus tinha Moisés como um amigo intimo, com quem conversava face a face. Esse relacionamento especial devia-se em parte, em fato que Moisés vivia verdadeiramente dedicado a Deus e à sua causa, sua vontade e seus propósitos. Moisés vivia em harmonia com o Espírito de Deus, a ponto de compartilhar dos próprios sentimentos de Deus, de padecer quando ele padecia e de se entristecer-se com o pecado quando Deus ficava entristecido 32.19. todo crente deve procurar a reconhecer os caminhos de Deus através da oração e crescer numa comunhão tão profunda com ele e seus propósitos, o que torna realmente um amigo de Deus” “BEP”. “Valeu apena Moisés rejeitar de ser chamado filho da filha de Faraó, para fazer a vontade de Deus, esta foi uma guerra espiritual, travada na vida de Moisés, mas ele decidiu resistir firme.
 
Rinaldo Santana

domingo, 17 de outubro de 2010

A ORAÇÃO NO MINISTÉRIO DE JESUS


Jesus iniciou seu ministério com oração. Cerca de quinze séculos antes do inicio do ministério de Jesus na terra, Moisés anunciou: “O Senhor, teu Deus te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” Dt. 18.15. Em seu batismo no momento de oração o céu se abriu o Espírito Santo desceu sobre ele e a voz de Deus foi ouvida do céu. “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo Mt. 3.17”. É o mesmo para nós: tão logo começamos a orar é o momento em que os céus se abrem. Deus e o homem se encontram em perfeita comunhão, através da oração. As limitações humanas desaparecem e entra em cena o Deus do universo. Se reconhecêssemos o que faz por nós a oração entraríamos mais freqüentemente na presença de Deus através da oração!
Não só os céus se abrem quando oramos como também o Espírito Santo desce sobre nós. Que empolgante essa verdade! Jesus só podia estar em um lugar de cada vez mas o Consolador a quem enviou o Espírito Santo pode estar conosco em qualquer lugar e a qualquer hora. O Espírito Santo nos capacita quando oramos. “E da mesma maneira também o Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. Rm. 8.26. Quando Jesus orou ouviu a doce voz do Pai dizendo “Este é meu Filho amado”. Como todos nós desejamos ouvir as palavras de segurança do amor de Deus! Essas coisas todas acontecem quando oramos. Os grandes pregadores podem mover multidões, mas até mesmo a mais simples oração fala direto ao coração de Deus.
Jesus não orou para conseguir o que queria, mas para receber força para cumprir a vontade do Pai. Ele estava em perfeita harmonia com o Pai. Ao enfrentar a cruz ele disse: “Pai se queres passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” Lc. 22:42. A oração nos ajuda a fazer a vontade de Deus. Ele, Jesus, na oração do pai nosso, ele ensinou o seguinte: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” Mt. 6.9,10.
Em suas orações Jesus perdoava aqueles que o crucificavam dizendo: “Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” Lc. 23:34. Como perdoar aqueles que nos ferem? Somente pela oração. Jesus deixou o exemplo daquilo que ensinou na oração do pai nosso. “E perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores Mt. 9.12
O último ato de Jesus antes de morrer foi uma oração o final natural de uma vida de oração. “Duas breves orações saíram dos lábios de Jesus durante o opróbrio da cruz. Na primeira vemos sua aflição a respeito daquilo que, para o homem Jesus, parecia ter sido o total abandono da parte de Deus; na segunda, deparamos com sua declaração de entrega absoluta nas mãos de Deus. a primeira oração na cruz deu-se quase no fim da crucificação: “Eloi, Eloi, lama sabactani? Isso, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”Mc. 15.34; a segunda oração na cruz foi muito curta: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” Lc. 23.46”. Nós também podemos nos consagrar a Deus. Para Jesus a oração era tão natural quanto respirar. Se sinceramente desejamos ser como Cristo sigamos Seu exemplo!
John Huss, acossado por seus inimigos enquanto se encaminhava para ser executado na fogueira, falou com fé firme e exatidão teológica: “Entrego o meu espírito em tuas mãos, ó Senhor Jesus, pois tu me remiste”, se bem que na hora da morte quase nunca haja oportunidade de fazermos uma oração com essas mesmas palavras, podemos tomar a decisão de servir a Jesus a cada dia que vivemos. A oração não custa nada financeiramente. Não exige uma catedral joelhos dobrados ou mesmo olhos fechados. Onde e quando nos encontramos em humildade na presença do Senhor estamos ligados a um Deus maravilhoso. Jesus iniciou o ministério com oração terminou a vida sobre a terra com oração. Se Ele viveu em oração quanto mais nós necessitamos orar?!

Fonte de Pesquisa: 
Robert L. Brandt e Zenas J. Bicket - Teologia Biblica de Oração
Charles Finney - Teologia Sistematica

sábado, 16 de outubro de 2010

A ORAÇÃO SÁBIA ( Lição de Nº 3)


INTRODUÇÃO: Nesta lição iremos estudar a respeito de Salomão, o edificador do templo, suas orações, e, em especial, a sábia oração de dedicação do templo ao Senhor. Traz-nos lições para aplicação em nossas vidas, a fim de vivermos sabiamente na presença de Deus. Sabendo como podemos nos comunicar com o Criador de maneira sabia
O PERFIL DE SALOMÃO: Salomão, cujo nome em hebraico é Lugar do Senhor, foi o terceiro rei de Israel; décimo filho de Davi o segundo que este teve com Bate-Seba. O nascimento de Salomão havia sido profetizado por Natã II Sm. 7.12,13; I Cr. 22.8-10. Ele nasceu em Jerusalém, e denominado, pelo profeta Jedidias, de “amado do Senhor” II Sm. 5.14; 12.24,25. Quando Davi se encontrava adiantando em anos, Adonias, o filho do rei, quis reinar em seu lugar I Rs. 1.5. Natã, porém, procurou Bate-Seba, a rainha, a fim de que essa fizesse lembrar ao rei da sua promessa em relação a Salomão, enquanto futuro sucessor do trono. Através da intercessão de Bate-Sabe, Davi apressou-se em ungir Salomão, seu filho, como sucessor imediato do reino. Um dos destaques do reinado de Salomão foi a edificação do templo, desejo antigo do seu pai Davi I Rs. 5.6; II Cr. 2-4. Essa tarefa foi empreendida através de um grande número de operário, o madeiramento foi preparado antes de ser levado até ao mar, sendo posteriormente conduzido em navios até Jope, e deste porto até Jerusalém, num percurso de aproximadamente 64 km I Rs. 5.9. Para a construção desse templo foram nomeados vários oficiais, 3.300 I Rs. 5.16, com 550 chefes I Rs. 9.23, entre os quais, 250, eram nativos israelitas II Cr. 8.10. Os fenícios atuaram intensamente na construção do templo dos tempos de Salomão, através do rei Hirão, que recebia, de Israel, trigo, cevada, vinho e azeite I Cr. 2.10; Ez.. 27.17; At. 12.20. Esse templo estava direcionado para o Oriente e tinha aproximadamente 27 metros de comprimento, 9 de largura, 13,5 de altura.
1. VIVENDO A DIFERENÇA
1.   O lar de Salomão. 3 Marcas triste no lar de Salomão.
                               I.            Incesto entre Tamar e Amom 2Sm. 13. 1-17;
                           II.            O assassinato de Amom 2Sm. 13 .23-29;
                       III.            A Rebelião de Absalão (usurpação do trono de Davi) 2Sm. 15. 1-8; Salomão foi um homem de oração.
Encontramos, no Antigo Testamente, várias orações de Salomão. O registro mais antigo das orações de Salomão se encontra em I Rs. 3.5-9, o Senhor aparece a Salomão, de noite em sonhos e disse-lhe que pedisse o que quisesse. Salomão respondeu que “um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?”. Do mesmo modo, o Senhor, nos dias de hoje, nos instrui a pedir Mt. 7.7. E João diz que devemos confiar que se pedirmos alguma coisa segunda a Sua vontade Ele nos ouve I Jo. 5.14. Mas nem todos sabem pedir sabiamente, conforme pediu Salomão, antes pedem mal, para gastarem em seus deleites Tg. 4.3. A preocupação de Salomão não era com seus interesses pessoais, mas com o bem-estar do povo israelita, por isso essa oração pareceu bem aos olhos do Senhor v. 10, que lhe deu não apenas entendimento, mas também riqueza (v. 11-14). Deus é cativado por uma petição destituída de egoísmo, voltada menos para si mesmo, e mais para Deus e o próximo. Salomão, diferentemente de muitos líderes dos dias de hoje, não considerou o povo como propriedade sua, mas de Deus, assumindo o lugar de um pastor subordinado, disposto a cumprir a vontade de Deus e trabalhar em favo daquele povo v. 7,8. A oração é fundamental para quem exerce posição de liderança, tal como Samuel, o líder não pode pecar, deixando de interceder pelo povo diante do qual ministra I Sm. 12.23.
2. Salomão e o altar de Deus: Apesar de Salomão ter vivido as tristes experiências em seu lar, fez a diferença edificando-se no altar do Senhor.
3. A oração de Salomão na inauguração do Templo: Após a conclusão do templo, que durou sete anos, Salomão solicitou aos sacerdotes que colocassem a arca do Senhor no santuário que se chamava o Lugar Santíssimo I Rs. 8.6. Quando os sacerdotes se afastaram do santuário, uma nuvem encheu o lugar, em seguida, Salomão fez uma oração de dedicação do Templo ao Senhor I Rs. 8.22, sendo essa uma das mais longas registradas na Bíblia. Inicialmente, o rei pede ao Senhor que honre sua palavra que havia dado a Davi e que ouvisse sua oração (v.22-30). Em seguida faz sete pedidos:
1) quando um homem for obrigado a prestar algum juramento, então ouve do céu e age (v. 31,32);
2) quando o povo de Israel confessar o seu pecado, então ouve do céu e perdoe o seu pecado (v. 33,34);
3) quando se converterem do seu mau caminho, porque os afligiste, então ouça do céu e perdoa-lhes o pecado (v. 35,36);
4) quando o povo tiver fome, ou praga, e voltar-se para ti em oração, então retribui a cada um segundo o seu coração (v. 37-40); 5) quando um estrangeiro chegar e orar voltado para o templo, por causa do Teu grande nome; então faça tudo o que ele clamar a ti (v. 41-43);
6) quando enviares o Teu povo à guerra, e eles orarem, então ouve do céu e sustenta a causa deles (v. 44,45);
 7) quando forem levados ao cativeiro, se abandonarem o seu pecado, e orarem, então lhes perdoa o pecado (v. 46-51).

CONCLUSÃO
A oração de Salomão, por ocasião da dedicação do Templo do Senhor, é sábia porque o patriarca israelita, ao invés de tributar glória e honra a si mesmo, adora a Deus, reconhecendo que somente o Senhor é Grande. Isso é evidenciado em sua posição na oração, de mãos estendidas para o céu (v. 22), de joelhos diante do altar (v. 54). Através dessa oração Salomão ressalta a soberania de Deus, e, ao mesmo tempo, sua incapacidade e total dependência de Deus (v. 27).

Fonte de Pesquisa: 
Teologia do Antigo Testamento
O Espirito Santo nos ajuda a orar
Familia EBD