quinta-feira, 24 de abril de 2008

A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA

A Igreja do Senhor é uma entidade evangelística, educativa e assistencial. Esta tríplice responsabilidade da Igreja vem da sua natureza, da sua vocação e, do seu mandato.
1- A natureza da Igreja é sacerdotal, mediadora (1 Pedro 2.5 “
2- A vocação da Igreja é celestial (Hebreus 3.1 “pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerem a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.”).
3- O mandato da Igreja vem diretamente do seu Dono – o Senhor Jesus. (Marcos 16.15 “

B. AS TAREFAS BÁSICAS INTERNAS DA IGREJA
Por sua vez, as tarefas básicas internas da Igreja, também evidenciam a sua natureza missionária. Essas principais tarefas são:
- Cultuar a Deus; adorar a Deus “em espírito e em verdade” (João 4.24).
- Proclamar o evangelho de poder em todo tempo, por todos os meios e, em todos os lugares, a partir do templo (Atos 5.23 “E todos os dias, no templo e nas casas, são cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”).
- Educar na fé os novos convertidos; isto é, doutrinar, ensinar, orientar, treinar, modelar vidas para Deus, segundo o padrão revelado em Jesus Cristo (Mateus 28.19,20; Ef 4.15).
- Ministrar aos carentes e necessitados; servir, socorrer; ajudar, cuidar; assistir, como parte do evangelho, como Jesus fez.

C. VISLUMBRES DA NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Deus mesmo, e nas pessoas que Ele usou no Antigo Testamento, temos esses vislumbres ou lampejos da natureza missionária da Igreja.
- Deus diretamente agindo em favor de Adão e Eva, ainda no Éden, quando transgrediram os preceitos do Senhor (Gênesis 3.9 “E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?”). Deus sabia onde estavam os culpados, mas competia a Adão confessar a Deus as suas transgressões e conhecer da parte do Criador, as conseqüências do seu pecado deliberado.
No cap. 3 de Gênesis, que trata da tragédia da queda do homem, o nome de Deus aparece nove vezes, sempre de forma composta: Jeová-Elohim, que denota Deus habitando com o seu povo; guiando-o e manifestando a sua graça para com os indignos; o Deus que condescende em estabelecer pacto com os homens. Neste cap. 3 de Gênesis, vemos que a Adão já caído em transgressão, Deus se revela, chamando-o e tratando diretamente com ele.
- Abraão, o progenitor da nação messiânica. A mandado do Senhor, ele saiu de Ur dos caldeus para Canaã, como enviado de Deus. Ali Deus renovou a sua promessa messiânica de salvar o mundo, “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3; 22.18). Essa promessa missionária cumpriu-se plenamente em Cristo, o Salvador da humanidade (Gálatas 3.8; Atos 3.25,26). Jesus referiu-se ao papel missionário de Abraão, cumprido em plenitude em Cristo, conforme ele declarou: “Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se” (João 8.56).
- Moisés. Na lei mosaica é bem detalhada a variedade de assistência que se deve dar aos estrangeiros, e por quê (Deuteronômio 24.14-22; Levítico 18.33,34).
- Israel, a nação sacerdotal por Deus escolhida dentre as demais nações. Êxodo 19.6 “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo”. Isto é, Israel deveria levar as nações a Deus e também demonstrar no seu viver a vontade de Deus, como testemunho dEle.

- Davi e o seu papel missionário. Sua bisavó, Rute era estrangeira, moabita. A tropa de elite de Davi, os seus “valentes”; eram quase todos estrangeiros. A sua capital durante o seu exílio por causa de Saul, era uma cidade estrangeira: Ziclague, no país dos filisteus. Diversos Salmos são de conteúdo missionário, como o de número 67.
- O profeta Jonas. É o grande missionário enviado por Deus a um país pagão – a Nínive, a grande capital da Assíria, que era então potência mundial (Jonas 1.2; 3.1-10).
- O profeta Daniel. Foi um autêntico missionário do Senhor no palácio real e na província de Babilônia. Ele deu bom testemunho do Senhor em meio à pecaminosidade e idolatria, como se vê em todo o seu livro. Só Deus sabe a bênção que foi para o povo judeu e para o país babilônico, a vida e o trabalho de Daniel, a serviço de Deus, naquele palácio real estrangeiro.
- João Batista e sua visão e fervor missionário. Este João foi o arauto suscitado por Deus que precedeu o aparecimento em público do Senhor Jesus Cristo. Sua poderosa mensagem ecoava: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Isto é, do mundo inteiro; todas as raças, todas as nações, toda criatura.
- O Senhor Jesus e o seu apelo missionário. Na sua genealogia há menção de quatro mulheres depreciadas pelo povo: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba. Jesus pregou em Tiro e Sidon, cidades estrangeiras, e igualmente em Decapólis, cidades de população mista. Seu ministério, Ele concentrou-o na Galiléia, uma região de população antagônica aos judeus e de religião mista. Este era também o caso de Samaria. Até na cruz, no último momento de sua paixão, um estrangeiro africano, ordenado pelos soldados, carregou parcialmente a sua cruz – Simão o cirineu.
Após ressuscitar, as palavras de Jesus aos seus discípulos sobre a evangelização e missão foram:
“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (João 20.21).
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
- Paulo, o campeão missionário do Novo Testamento. Através do Novo Testamento, na época da Igreja, Paulo foi o campeão exemplar na obra missionária, plantando igrejas na Ásia Menor, e na Europa, indo até Roma (Romanos 1.14,15; 15.19). Paulo é o missionário-modelo. Seu zelo e paixão missionária: 1 Coríntios 9.22; Filipenses 3.13; Romanos 9.3; Atos 20.24.

D. AS PROVIDÊNCIAS DIVINAS PARA A EVANGELIZAÇÃO DA HUMANIDADE
Uma vez que, da parte de Deus, é atribuição, responsabilidade e privilégio da Igreja a evangelização do mundo, é mister e oportuno considerarmos aqui as providências divinas para a evangelização do mundo e salvação da humanidade.
Como veremos a seguir, das providências divinas para a salvação da humanidade, a única que continua inacabada é a da evangelização do mundo, a cargo da Igreja.
Vejamos essas providências divinas, fruto do amor, da graça de Deus.
1ª providência. A providência da revelação divina: As Sagradas Escrituras; a Bíblia. Esta provisão, de há muito está completa, da parte de Deus.
2ª providência. A providência de Deus suscitar um povo natural neste mundo: Israel, e por meio desse povo trazer ao mundo o Salvador Jesus Cristo. Esta providência Deus já cumpriu, apesar das fraquezas e fracassos daquele povo. Desta providência divina, veio ao mundo o Messias Salvador, o Filho de Deus.
O próprio Jesus declarou: “Eu vim buscar e salvar o que se havia perdido.”
3ª providência. A providência do divino Consolador: O Espírito Santo. Ele veio para dotar e capacitar a Igreja com poder celestial para evangelizar o mundo, conforme Atos 1.8. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”
4ª providência. A providência de Deus suscitar para Si “um povo seu, especial, zeloso de boas obras”: a Igreja.
A evangelização de todos os povos do mundo está a cargo da Igreja de Deus, mas essa sua missão continua inacabada. Ler Tito 2.14; 1 Pedro 2.9,10).

E. CONCLUSÃO SOBRE A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA

- Que é um missionário? O termo missionário deriva do latim “mitto” = eu envio. Em suma, é um enviado de Deus às nações, através da Igreja.
- O brado missionário. “Quem irá por nós?” – pergunta Deus (Isaías 6.8).
- O livro missionário da Igreja. É o livro de Atos dos Apóstolos. Nesse livro não há conclusão; epílogo. Já tinhas visto isso? (Atos 28.31).
- Temas missionários
“Livra os que estão destinados à morte” (Provérbios 24.11).
“Mas o sangue, da tua mão requererei” (Ezequiel 3.18).
“Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa (João 4.35).
“Passa à Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16.9).
“Que pregues a Palavra, a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4.2).
“Salvai alguns, arrebatando-os do fogo” (Judas, v. 27).
Jesus, o supremo exemplo missionário. Ele morreu entre dois pecadores. Seus dois braços abertos sobre a cruz proclamam e convidam à união, os dois grandes povos: judeus e gentios, os quais vindo a Ele formam Nele um só povo – A Igreja (Efésios 2.14).

F. IGREJA: COMUNIDADE PRODUTIVA
Embora o tempo tenha consagrado a palavra “igreja” como sinônimo de templo ou denominação religiosa, no novo testamento ela significa sempre povo, ou as “pedras vivas” que o apostolo Pedro menciona, referindo-se principal mente “não as instituições mas sim as pessoas reconciliadas com Deus mediante a obra salvifica de Cristo e que agora pertencem a ele”. O conceito bíblico de igreja sobressai aos edifícios inertes e aos nomes jurídicos. O desejos de Deus é que visualizemos a igreja como os atobás e tesourões que se aglomeram em Clipperton: uma comunidade fervilhante de vida cumprindo o divino – e natural – encargo da procriação.
A obra missionária, portanto, não é uma opção, algo que possa ser discutido, como criação de um novo departamento, mas faz parte da natureza da igreja. Porque a igreja nasceu missionária por força e obra do Espírito Santo, conforme declara o Senhor Jesus Cristo: recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra. At. 1.8 .
A igreja tem o dom de fertilidade. O primeiro ato evangelistico da igreja, na manhã de pentecoste - o sermão de Pedro -, aumentou o numero da igreja 25 vezes. E a historia das missões revela que a igreja é capaz de expandir – se sob condições as mais diversas.
Pastores são presos no Iraque, crianças com menos de dez anos, por causa de sua fé são espancadas até a morte no Sudão, estudantes cristãos são assassinados na Idonesia. Mas a perseguição não é capaz de impedir o crescimento da igreja. Em Cuba reduto comunista que agora experimenta um vislumbre de liberdade religiosa, a igreja tem crescido e até planeja enviar missionários para outros paises da América Latina e para a África
Fonte
CPAD - Temóteo Ramos de Oliveira,
COMO SER UM MISSIONARIO

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O PASTOR É DA IGREJA, E NÃO A IGREJA DO PASTOR

O pastor é um homem público, homem público é aquele que lida com uma sociedade, particularmente a comunidade religiosa local, regional ou quiçá a nacional, isto vai depender do seu campo de atuação pastoral.
Mas o que é a opinião pública da comunidade local?
Opinião pública local é o que geralmente se atribui à opinião geral de uma igreja local. Quando se diz, por exemplo: "A opinião pública da igreja local está pressionando o pastor", significa dizer que um conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, idéias e que interagem entre si constituindo uma comunidade, a igreja, expressa uma posição de pressão ao pastor e ao seu ministério. Neste caso podemos afirmar que o pastor também vive em função da opinião que as suas ovelhas estão pronunciando entre si a seu respeito.
É comum ouvirmos afirmações sobre pastores de outras comunidades, e geralmente estas opiniões não entristece tanto, mas quando nós somos os alvos destas opiniões, as nossas emoções tomam rumos diversos.
Pode ser mera coincidência. Mas pode não ser. Tomando as últimas pesquisas de opinião, não há nada de surpreendente quando a Igreja caminha e pensa como pensa a nação. Quando uma instituição faz um pronunciamento com relação ao governo da sua rejeitabilidade ou não, o mesmo acontece na Igreja, com as mesmas características e os mesmos princípios.
A pesquisa de opinião divide a comunidade local, fazendo acepções de pessoas, isto é, os pastores são avaliados pelas perspectivas meramente humanas, principalmente relacionais, e dificilmente são evidenciado as qualidades de um servo de Deus, aquelas que estão elencadas em Timóteo e Tito. Não se dá credibilidade as horas de estudos do pastor, ah! para alguns isto é perda de tempo, comodidade. Oração, este também não tem sido levado em consideração, púlpito, nem se fala.
Todos aqueles que tem lutado para mudar a política eclesiástica e preservar o pastor das críticas acabam se desiludindo com a igreja e afastando dela. Do contrário, a política eclesiástica só pode mudar com um impeachment do pastor ou do conselho. Como nenhuma dessas coisas estão na nossa perspectiva, temos de apostar na possibilidade do pastor mudar é mais fácil do que o conselho mudar. Por isso, alguns preservam a sua vida e o seu ministério.
A opinião publica da igreja faz do pastor uma vítima, julga-o e condena-o. “Lamentável que com todas as lições da história, a "opinião pública" a igreja continue a acusar, julgar e condenar seus guias que a lei presume inocentes. Continuam a ganhar foros de justiça, essa manifestação irracional dos sentimentos de ocasião. A "opinião pública" permanece substituindo as leis e aos nossos concílios. É preciso levantar entre o culpado e os ardores da "opinião pública" uma barreira. Barreira que se identifica com a figura do bom crítico.”[1]
A opinião pública religiosa, levou Jesus à Cruz, e hoje ela tem destruido muitos pastores e ministérios abençoados. Porém quando Jesus teve a oportunidade de expressar a sua opinião pública, rejeitou-a.
Quando foi apresentado a Jesus “a mulher adúltera”, os acusadores eram os conhecedores da legislação, que queriam a condenação para cumprimento da Lei inflexível.”[2] Eram politicamente corretos. “Todavia, quando questionados sobre sua própria "ética" (não especificamente sobre a prática de adultério, mas sobre o cometimento de imoralidades em geral - "quem estiver sem pecado"), sentiram-se sem condições de insistir na acusação.”[3]
Devemos entender que a Igreja está acima da opinião pública, contribuindo para a estruturação de uma visão coletiva e comunitária.
A autenticidade da igreja não é movida pela opinião pública mas pela obediência e pela fé. Quanto mais vasto é o número dos crentes que aceitam a Igreja como comunidade unida, mais espontânea é a sua visão comunitária da verdade, inspiradora de comportamentos fazedores da história.
O enfraquecimento desta dimensão institucional da verdade, dá prioridade à pluralidade das diversas visões, ás correntes de pensamento, às modas de opinião. A “opinião pública” dilui-se, só captável por somatórios estatísticos de maneiras individuais de pensar, o que favorece o surgir de novas formas de dogmatismos de elites ideológicas ou outras, que têm tendência a impor as “verdades oficiais”, incapazes de integrar num dinamismo comunitário a vivência pessoal da verdade. Quando a Igreja deixa de ser a comunidade da verdade, sal e luz, o seu ministério é reduzido ao nível da opinião, perdendo a sua força inspiradora da evangelização e motivadora dos processos históricos.
Este é um fenômeno preocupante na mutação atual das igrejas locais. Dilui-se, progressivamente, a importância de um quadro culturalmente evangelístico, necessariamente plural, como força unificadora da história, o que origina o pragmatismo eficaz como objetivo e principal expressão. Nunca a igreja teve-se tão consciente de um direito fundamental da pessoa humana, a liberdade de pensamento e de opinião, mas perde-se, progressivamente, a perspectiva de pensar em comunidade, pois em nenhuma dimensão essencial do ser humano o individualismo pode ser a regra. Mas a multiplicidade das formas de pensar influencia muito relativamente a conduta religiosa, pois dificilmente traz crescimento e não há igreja sem crescimento.
A minha maior preocupação fixa-se na necessidade de mudança da visão eclesiástica na qual impulsiona a agradar os homens e desagradar à Deus. Acima de todas as coisas, um pastor de consciencia limpa não deve se dobrar aos caprichos humanos, mas amar a igreja até o fim.

Fonte
Ashbell Simonton Rédua
O Pastor e a igreja local

terça-feira, 22 de abril de 2008

A LEITURA DEVOCIONAL DA BÍBLIA

1- O QUE É A BIBLIA

É a revelação de Deus à humanidade.
Autor: Deus
Interprete: O Espírito Santo
Assunto Central da Bíblia: O Senhor Jesus Cristo
Certo autor anônimo declarou: “A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus falando através do homem; é Deus falando como homem; é Deus falando a favor do homem; mas é sempre Deus falando”.

A BIBLIA COMO LIVRO

A Bíblia é um livro antigo. Os livros antigos tinham a forma de rolos Jr. 36.2. Eram feitos de papiro ou pergaminho.
1- O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios, lagos e banhados, no Oriente, sua entrecasca servia para escrever. Ainda existe no Sudão, na Galiléia e no Vale de Sarom. É mencionado na Bíblia muitas vezes, ex. Êxodo 2.3, Jó 18.2. De papiro, deriva-se a nossa palavra papel. Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C.
2- Pergaminho é pele de animais, cortida e polida, utilizada na escrita. Vem dos primórdios da Era Cristã. É também mencionado em 2 Timóteo 4.13.
A Bíblia foi originalmente escrita em rolo, cada livro um rolo. Ainda hoje, devido à tradição, os rolos Sagrados das Escrituras continuam em uso nas Sinagofas Judaicas.

O VOCABULO BÍBLIA

Este vocábulo não se acha no texto das Sagradas Escrituras. Consta apenas na capa. Vem do grego, a língua original do Novo Testamento. É derivado do nome que os gregos davam a folha de papiro preparada para escrita - “biblos” Um rolo de papiro pequeno era chamado de “biblion” e vários destes era uma “Bíblia” . Portanto literalmente a palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”. É consenso geral entre os doutos no assunto que o nome Bíblia foi primeiramente aplicado por João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla, no Século IV.
Os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesma, isto é os seus nomes canônicos, são:
- Escritura Mt. 21.42
- Sagradas Escrituras Rm 1.2
- Livro do Senhor Is 34.16
- A Palavra de Deus Mc 7.13; Hb 4.12.
- Os Oráculo de Deus Rm 3.2

A ESTRTURA DA BIBLIA

A Bíblia divide-se em duas partes principais: ANTIGO e NOVO TESTAMENTO
1ª AT 39 Livros, e foi escrito originalmente em hebraico com exceção de pequenos trechos que o foram em aramaico.
Classificados em 4 grupos
1- LEI. São 5 livros: de Gênesis a deuteronômio . São chamados de Pentateuco
2- HISTORIA. São 12 Livros: de Josué Ester.
a) Teocracia sob os juizes
b) Monarquia sob Saul, Davi e Salomão.
c) Divisão do reino e Cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria e aquele para Babilônia.
d) Pós-cativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos.
3- POESIA. São 5 Livros: de Jó a Cantares de Salomão . São também chamados de devocionais.
4- PROFECIA. São 17 livros: de Isaias a Malaquias. Estão subdivididos em
- Profetas maiores: Isaias a Daniel
- Profetas menores: Oséias a Malaquias
Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e a extensão do respectivo ministério profético.
2ª NT 27 Livros. Foi escrito em grego, também classificados em 4 grupos
1- BIOGRAFIA – São os quatro evangelhos
2- HISTORIA - É o livro de atos dos apóstolos. Registra a historia da igreja primitiva
3- EPISTOLAS – São 21 epistolas ou cartas. Vão de Romanos a Judas. Contem a doutrina da igreja
4- PROFECIA – É o livro de apocalipse ou revelação. Nesse livro vemos o Senhor Jesus com seus santos para:
a) Destruir o poder gentílico mundial sob o reinado da Besta;
b) Livrar Israel, que estará no centro da Grande Tribulação;
c) Julgar as nações;
d) Estabelecer o seu reino;

MANUSEIO E ESTUDO DA BIBLIA
1- Apontamentos individuais

Habitue-se tomar anotas de suas meditações na palavra de Deus. A memoria falha com o tempo. Se não houver organizações nos apontamentos, eles pouco servirão.

2 – Aprenda a ler e escrever referências Bíblicas

O sistema mais rápido para escrever referencias bíblicas é o adotado pala SBB. Sociedade Bíblica do Brasil. Letras sem ponto abreviativo para cada livro da Bíblia. Entre capítulo e versículo põem-se apenas um ponto. No índice das Bíblias editadas pela SBB pode se ver a lista assim dos livros abreviados.
Exemplos de referencias por esse sistema:
1 Jo 2.4 ( 1 João capitulo 2, versículo 4)
Jó 2.4 ( Jó capitulo 2, versículo 4)


3- Diferencia entre texto e contexto, referências, inferências.

a) Texto são as palavras contidas numa passagem.
b) Contexto é a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo.
c) Referência é conexão direta sobre determinado assunto. Alem de indicar o livro, capitulo e versículo, referência pode levar outras indicações como:
“a”, Indicando a parte inicial do versículo: (Rm. 11. 17a).
“b”, Indicando a parte final do versículo: (Rm 11.17b).
“ss”, Indicando os versículos que se seguem até o fim ou não do capitulo: (Rm 11.17ss)
“qv” Significa que veja. Recomendação para não deixar de ler o texto indicado. Vem da expressão latina quod vide = que veja.
“Cf”, Significando compare, confirme, confronte. Vem do latim confere.

Referências podem ser verbais ou reais
a) Referências Verbais é um paralelismo de palavras
Ex. Hb 11. 30 - todos os mundos, Jo 3.16 – Mundo gente, Hb. 10.2 Mundo Universo 1.Jo. 2.15- Sistema diabólico
As verbais nem sempre tratam do mesmo assunto Ex.
1 – Fé tem vários sentidos nas Escrituras
2 – Lei, só na epistola de Romanos aparece com vários sentidos.
3 – Sabedoria em provérbios é divina; em Eclesiastes é humana.
4 - Pode ser nome Próprio Ex. Esdras 8.16, onde temos num mesmo versículo mais de uma pessoa com o mesmo nome
b) Referências Reais ou autenticas tratam sempre do mesmo assunto,
Ex, Zc. 14.4,5 e Judas 14 são referências sobre a volta de Cristo em glória, quando seus pés tocarão o monte das Oliveiras.

Inferência. É uma conexão indireta entre assuntos. Uma ilação ou conclusão que se faz
4- Manuscritos bíblicos e versões da Bíblia. Manuscritos são copias originais. Versões são traduções de manuscritos originais.
5- Siglas das diferentes versões em vernáculo – O uso dessas siglas poupa tempo e facilita o trabalho do professor ou estudante da Bíblia
- ARC: Almeida Revisada e Corrigida – É a Bíblia antiga de Almeida que vem sendo imprensa dede 1951 pela a Imprensa Bíblica Brasileira.
- ARA: Almeida Revisada e Atualizada. É a Bíblia de Almeida Revisada e atualizada, publicada pela Sociedade Bíblica Brasileira, completa a partir de 1958.
- FIG: Antonio Pereira de Figueiredo. Atualmente é imprensa pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres.
- SOARES: Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros (Edições Paulinas).
- RHODEN: Huberto Rhoden. Versão particular desse padre brasileiro.
- CBSP: Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia, São Paulo.
-TR BR: Tradução Brasileira, publicada inicialmente em 1917.
- VIBB: Versão da Imprensa Bíblica Brasileira
- NTLH: Nova Tradução na linguagem de hoje, Imprensa pela SBB, Sociedade Bíblica Brasileira.

6 – O tempo cronológico antes e depois de Cristo. É indicado pelas letras:
a) a.C = Antes de Cristo
b) d.C = Depois de Cristo
c) AD, = Anno Domini “do latim”, Isto é o ano do Senhor alusão ao nascimento de Jesus.
7- Manuseio da Bíblia. Devemos ter completo domínio no manuseio da Bíblia, a fim de encontrar com rapidez qualquer referência Bíblica. Jesus tinha essa habilidade. Em Lucas 4.17.
2- COMO DEVEMOS ESTUDAR A BIBLIA
Através do estudo da Bíblia chegamos a conhecer a verdade que nos liberta (João 8:32). Entretanto, muitas pessoas que acreditam que o estudo da Bíblia é importante nunca aprenderam como estudar efetivamente e entender a mensagem da revelação de Deus. Consideremos algumas sugestões práticas de coisas que nos ajudarão a ser melhores estudantes da Bíblia.
1.2- Leia a Bíblia conhecendo o seu autor . Deus Is. 34.16; Jr. 1.12. Assim sendo, ele mesmo no-la revelará Lc 24.45.
2.2 – Leia a Bíblia diariamente Dt 17.19... Considera perdido o dia em que não leres tua Bíblia
3.2- Leia a Bíblia com oração Sl 119.18; Ef 1.16,17. Quando lemos a Bíblia Deus fala conosco, quando oramos falamos com Deus. A Bíblia e oração completam-se.
4.2- Leia a Bíblia aplicando-a a si próprio. Josué 5.14b: “que diz meu Senhor a seu servo?” Não devemos “importar” mensagens para Bíblia e sim “exportar” dela. Ex. de como devemos receber a palavra de Deus Tg 1.21.
5.2- Atitudes e Preparações Necessárias
Antes que possamos estudar efetivamente a Bíblia, precisamos considerar sua fonte e abordar o estudo com profundo respeito pelo Deus que nos criou e nos revelou sua vontade nas Escrituras. É importante estudar com absoluto respeito pela palavra de Deus.
Samuel aceitou a instrução de Eli e recebeu as palavras de Deus com uma atitude de humildade: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve" (1 Samuel 3:9-10). Cada vez que abrirmos as páginas das Escrituras, deveremos demonstrar exatamente esta atitude. O estudante humilde tem que ter também um coração aberto. Pedro nos diz que precisamos esvaziarmo-nos do mal para que possamos aceitar o puro evangelho com o ardente desejo dos recém-nascidos querendo leite (1 Pedro 2:1-3). Com humildade e corações abertos, procuramos cumprir o compromisso de cada servo fiel de Cristo: obedecer tudo o que Jesus nos ordenou (Mateus 28:19-20).
O estudo proveitoso também depende de uma valorização correta do texto que estamos estudando. A Bíblia contém a completa, suficiente e final revelação da vontade de Deus para o homem, por isso deverá ser estudada cuidadosa e respeitosamente. O estudante fiel da palavra deverá estar familiarizado com as afirmações de textos tais como 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; Judas 3; Hebreus 1:1-4; 2:1-3 e Gálatas 1:6-9.
Devemos estudar também com respeito pelo silêncio das Escrituras. Muitos erros podem ser evitados se temos o cuidado de não falar presunçosamente quando Deus não falou. Agir quando Deus não disse nada é mudar sua palavra (veja a ilustração em Hebreus 7:12-14, onde o escritor mostra que Jesus não foi um sacerdote de acordo com a lei do Velho Testamento, mas que ele mudou a lei ao tornar-se um sacerdote de uma tribo que não estava autorizada a servir desta maneira). Jesus tinha o direito de mudar a lei, mas nós não. Tais passagens como 2 João 9; 1 Coríntios 4:6 e Apocalipse 22:18-19 nos lembram do perigo de ir além ou acrescentar à palavra revelada.
Uma outra prática importante, quando entramos no estudo das escrituras, é a oração. Devemos orar como o salmista o fez: "Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei" (Salmo 119:18).
6.2-Ferramentas Para o Estudo da Bíblia
Há vários recursos que podem ser úteis em nosso estudo da Bíblia. O mais importante é a própria Bíblia. Somos abençoados em nosso tempo por termos Bíblias em quase todas as línguas faladas. Há um bom número de traduções portuguesas. Escolha uma que seja inteligível, mas que mantenha cuidadoso respeito pela mensagem sendo traduzida. Ajuda-nos bastante ter várias traduções diferentes para comparar.
Muitos outros livros têm sido escritos para auxiliar no estudo da Bíblia. Uma Chave Bíblica, por exemplo, é muito útil para localizar várias passagens que usam a mesma palavra. Serve como um tipo de índice listando as palavras da Bíblia e onde são encontradas. Vários tipos de dicionários são também bem úteis no estudo da Bíblia. Muitos mal-entendidos podem ser evitados ou corrigidos pela consulta a um dicionário comum. Dicionários especiais de palavras bíblicas são ainda mais valiosos, pois freqüentemente dão explicações úteis do modo como uma palavra é usada nas Escrituras. Ainda que eles sejam um pouco difíceis de se aprender a usar, os dicionários bíblicos baseados nas línguas bíblicas originais (hebraico e grego) nos ajudam a apreciar mais precisamente os significados de algumas palavras. É claro que tais outros livros não são essenciais ao entendimento de nossa responsabilidade diante de Deus, mas podem esclarecer a mensagem da Bíblia e nos auxiliar a apreciar sua força e beleza.
Pode também ser útil estudar o ambiente do texto, usando tais auxílios como os atlas ou os mapas das terras bíblicas, livros sobre história, etc. Tais livros servem para ressaltar o rico significado do texto.
Comentários aparecem em muitas formas. Podem ser bastante úteis, ou muito destrutivos. Comentários são simplesmente as explicações de autores humanos sobre o significado dos textos bíblicos. Eles vão desde breves artigos ou mesmo notas de rodapé em Bíblias de estudo, até coleções de livros. Podem ser encontrados em boletins, revistas, sermões, etc. Ao usar todas estas fontes, precisamos nos lembrar que seres humanos nunca são infalíveis e que todo o ensinamento tem que ser examinado à luz das Escrituras (Atos 17:11; 1 Tessalonicenses 5:21-22).
7.2-Sugestões Sobre Como Estudar a Bíblia
Há algumas sugestões práticas que podem ajudar a desenvolver bons hábitos no estudo da Bíblia por toda a vida:
a. Leia, leia, leia! O passo mais importante no estudo efetivo é a leitura do texto. Isto deverá envolver pelo menos dois tipos de leitura: (a) Leitura geral do texto da Bíblia para tornar-se cada vez mais familiar com a mensagem da Bíblia como um todo (um plano bom e prático é ler a Bíblia inteira pelo menos uma vez por ano), e (b) Leitura mais cuidadosa de textos específicos que você estiver estudando.
b. Procure entender o contexto. Um dos erros mais comuns no estudo e ensino da Bíblia é tirar um versículo do seu contexto para interpretá-lo de um modo que vai contra o significado do texto e contra o amplo contexto da Bíblia como um todo. Se você estiver estudando um capítulo, olhe primeiro o livro onde foi encontrado. Se estiver estudando um versículo, leia pelo menos o capítulo que o envolve. Muitos erros serão evitados pela cuidadosa consideração do contexto em cada estudo. Ajuda no entendimento da Bíblia procurar respostas para questões simples, tais como: Quem está falando a quem? Por quê? Quando e onde tudo isto ocorreu?
c. Observe que tipo de texto você está estudando. É uma narrativa que relata uma parte da história da Bíblia? Está o autor desenvolvendo um argumento para explicar ou refutar alguma doutrina? É uma profecia? Contém o texto mandamentos específicos? É uma parábola? É parte do Novo Testamento (que se aplica nos dias de hoje) ou da velha lei (que governava os judeus do Velho Testamento)?
d. Entenda as palavras que você está estudando. Neste ponto, aquele dicionário da Bíblia ou outra tradução pode ser muito útil.
e. Procure auxílio em outras passagens. Muitos dos mais difíceis textos da Bíblia são esclarecidos por mais simples afirmações em relatos paralelos ou similares. A Bíblia é o seu próprio e melhor comentário! Desde que verdade nunca contradiz verdade, é nossa responsabilidade estudar diligentemente para reconciliar as discrepâncias aparentes.
f. Estude para conhecer a verdade, não para defender crenças pessoais ou tradições humanas.
g. Faça anotações. Muitas pessoas acham muito útil o uso de um caderno para anotar as observações sobre o texto, perguntas que elas querem saber, etc. Mais leituras e estudo muitas vezes responderão a dúvidas ou questões, por isso é bom ter anotações que você possa usar para aumentar o seu conhecimento.
h. Lembre-se de que a Bíblia nos dá o que necessitamos, mas nem tudo o que poderíamos querer. A infinita sabedoria de Deus está além da nossa compreensão, e há muitas coisas que poderemos querer saber que não estão reveladas na Bíblia (veja Deuteronômio 29:29). Temos que aprender a contentarmo-nos com o que Deus disse e não devemos nos permitir opinar e presumir para falar onde ele não falou.
8.2- O Valor do Estudo Bíblico
O estudo da Bíblia é um trabalho que desafia e dá satisfação, oferecendo muitos benefícios nesta vida, e que ajuda a equiparmo-nos para ficar na presença de Deus eternamente. Somos grandemente abençoados pelo privilégio de nos ser permitido ler e reler a carta de amor que Deus nos deu nas Escrituras. Que nossas vidas e hábitos de estudo reflitam a atitude expressada no Salmo 119:14-17:
"Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito. Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra. Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra."
1.3 – Porque ela ilumina o caminho para Deus Sl 119.105,130
2.3 – Porque ela é alimento espiritual para o crescimento de todos Jr 15.16; 1Pd 2.1,2. Se só tens apetite por leitura sem proveito, terás fastio pela Bíblia, o que é um mal sinal . Cuida disso...
3.3- Porque ela é o instrumento que o Espírito Santo usa na sua operação Ef 6.17. Se queres que o Espírito Santo opere em ti, inclusive no ministério da oração Jd 20, procure ter o instrumento que ele utiliza – a palavra de Deus. “Em Mt 4 Jesus usou a palavra”
4.3- Precisamos ser ensinados
Você precisa ser ensinado? Precisa estudar a Bíblia? Algumas igrejas e alguns líderes religiosos não incentivam o estudo da Bíblia, até dizem que a busca de conhecimento da palavra prejudica. Vamos considerar argumentos usados para desestimular o estudo das Escrituras, em contraste com as instruções da própria Bíblia.
Alguns afirmam que o crente não precisa de ensino, pois o Espírito o guia. Procuram apóio das Escrituras. Por exemplo, João diz “Não tendes necessidade de alguém que vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas...” (1 João 2:27). Olhando melhor o contexto, percebemos que João alerta os discípulos sobre o perigo de deixar a verdade que já aprenderam para seguir enganadores (1 João 2:26-28).
Alguns aplicam às pessoas erradas as orientações que Jesus deu aos apóstolos: “O Espírito Santo ... vos ensinará todas as coisas” (João 14:26); “ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:12); “não cuideis em como ou o que haveis de falar, porque ... vos será concedido o que haveis de dizer, visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito ... que fala em vós” (Mateus 10:19-20). O Espírito revelou o evangelho direta-mente aos apóstolos, mas eles deixaram esta mensagem escrita para as gerações posteriores (João 20:30-31; Hebreus 2:1-4; 2 Pedro 1:12-15). A pessoa que não estuda negligencia a palavra de Deus!
Alguns dizem que o estudo é perigoso, porque “a letra mata”. Uma tática para fugir do ensinamento da Bíblia é citar 2 Coríntios 3:6 – “a letra mata, mas o espírito vivifica”. Mas o contexto mostra que a “letra” representa a Antiga Aliança, e o “espírito”, a mensagem do Novo Testamento. Devemos estudar para ter a vida!
Muitos desestimulam o estudo para manter seu poder sobre os “leigos”. Os sacerdotes e fariseus, na época de Jesus, desprezaram as pessoas comuns (João 8:49), e muitos pastores hoje usam seus diplomas e títulos para manter suas posições de superioridade. E muitas ovelhas se contentam com a própria ignorância, exaltando seus líderes.
Mas Jesus não quer seus seguidores ignorantes”! “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32); O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16); “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos 10:17); “tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine” (Hebreus 5:12); “acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.... Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tiago 1:21-25). As Escrituras servem para nos ensinar e nos habilitar para toda boa obra (1 Timóteo 3:16-17). Devemos estudá-las com diligência.
4-COMO PODEMOS ENTENDER A BIBLIA
1.4- Crendo no que ela ensina sem duvidar . A duvida é empecilho à compreensão das Escrituras Lc 24.21,25
2.4- Lendo-a por amor e prazer e com fome de aprender as coisas de Deus Pv 2.3-5; Mc 12.37; 1 Pe 2. 2. Como está seu apetite espiritual pela palavra de Deus?
3.4-Crescendo espiritualmente. Deus não pode revelar uma coisa para a qual você não tem estatura espiritual Mc 4.33; Hb 5.13,14. A planta da parábola definhou e morreu porque o terreno era raso Mt 13.5.6
4.4- Sendo cheio do Espírito Santo. Ele conhece as coisas profundas de Deus 1 Co 2.10
5.4- Sendo humilde. Tg 1.21 Deus revela segredos aos humildes Mt 11.25. Numa arvore frutífera os galhos mais carregados são os que se abaixam mais. A graça de Deus está reservada para os humildes 1 Pe 5.5
6.4- Disposição de agradar a Deus. Estando disposto a obedecer à verdade revelada Sl 119.33; Pv 2.1,2,5. Para isso ao leres aplica-a primeiro a ti mesmo. Evita ser apenas curioso e especulador
7.4- Participando de reuniões de estudo bíblico. Deus tem vasos escolhidos não só para pregar mas também para ensinar 1 Co 12.28. Há crentes que gostam de todos os tipos de reuniões, menos as de estudo bíblico. Devemos querer ser de Apolo – o pregador, mas também de Paulo – o mestre 1 Co 3.4.
5- AS FONTES DE CONSULTA
O Professor precisa ter sua Biblioteca particualr. O grande apostolo Paulo tinha suas fontes de consulta 2Tm 4.13.
A Bíblia. se possível, todas as legitimas versões em português .
Dicionário de português
Dicionário Bíblico
Gramática da Língua Portuguesa
Concordância Bíblica
Chave Bíblica Comentários Bíblicos
Manuais de Doutrinas
Atlas Bíblico
Didática Aplicada
Apontamentos individuais ( Caderno ou fichário)
Observações sobre fontes de consulta
Os livros são bons, mas não são substitutos da Bíblia.
FONTE
CPAD- Antonio Gilberto, A BÍBLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS

sábado, 19 de abril de 2008

COMO SE REALIZA O PROJETO MINHA ESPERANÇA

QUAL A ESTRATÉGIA DO PROJETO MINHA ESPERANÇA?
O coração do projeto é a estratégia Mateus e seus Amigos, baseada na história de Levi, como também era chamado Mateus.

Jesus chamou a Mateus, que imediatamente convidou os seus amigos à sua casa para que Jesus lhes compartilhasse a Palavra de Deus (Mateus 9.9-13; Marcos 2.13-17 e Lucas 5.27-32).

Os membros de sua igreja podem fazer algo similar ao que Mateus fez, seguindo estes simples passos:
M OSTRE O AMOR DE DEUS - Deixe que o amor de Deus flua de seu coração, olhe ao seu redor e observe quem, entre os seus amigos, familiares e companheiros de trabalho, necessita de Cristo. Anote seus nomes no folheto Mateus e seus amigos.
A MIZADE COM ESSAS PESSOAS - Busque oportunidades de aprofundar a amizade com essas pessoas e, assim, aumentar as possibilidades de comunicar-lhe a esperança que você possui em Cristo.
T EMPO DE ORAÇÃO - Ore diariamente pelas pessoas que estão em sua lista de Mateus e seus amigos e peça ao Senhor que lhe conceda oportunidades para falar com elas sobre a esperança que você possui em Cristo.
E NCONTRO EM SEU LAR - Convide as pessoas que constam de sua lista ao seu lar, a fim de assistirem aos programas de Billy Graham, Franklin Graham e um atraente filme. Depois do programa, dê seu testemunho de três minutos, explique aos convidados como podem receber Jesus Cristo pela fé e os oriente a fazer uma breve oração, covidando Jesus a entrar em suas vidas.
U SE OS MATERIAIS - Oriente os novos convertidos quanto ao uso do livreto Viver em Cristo e de outros materiais com instruções sobre de como orar e ler a Bíblia Sagrada.
S EJA UM DISCIPULADOR - Leve os novos convertidos à sua igreja, para que cresçam em sua nova vida com Cristo.

OQUE É MINHA ESPERANÇA

O que é o Projeto Minha Esperança
Minha Esperança é um esforço evangelístico, para que cada crente do país alcance seus amigos, familiares e vizinhos com o evangelho da esperança em Jesus Cristo, convidando-os a vir à sua casa para assistirem a três programas de televisão e ajudá-los a crescer no Senhor e tornarem-se parte de sua igreja local, tão logo se convertam a Cristo.
O que é concretamente o projeto Minha Esperança e como se desenvolve?
É um projeto evangelístico que alcançará todo território nacional.
Cada igreja evangélica será convidada a desenvolver o projeto dentro do seu próprio contexto, somando-se ao conjunto de igrejas cristãs de todo país.
A mensagem de Jesus Cristo será transmitida pela televisão por três noites consecutivas através de uma rede de alcance nacional e em horário nobre.
Nas duas primeiras noites será apresentado um programa de meia hora cada. O conteúdo incluirá uma mensagem evangelística, pregada na primeira noite por Billy Graham e, na segunda noite, por Franklin Graham, além de um testemunho impactante e música cristã.
Na terceira noite será transmitido um atraente filme, produzido pela Associação Evangelística Billy Graham, com uma poderosa mensagem de esperança em Cristo.
Todas as igrejas receberão treinamento, capacitação, materiais e orientação a fim de alcançarem o maior número possível de lares envolvidos e capacitados onde o evangelho possa ser escutado.
Cada crente, em cada igreja, poderá participar de forma ativa, por meio dos passos indicados no folheto de Mateus e seus amigos, apresentando conjuntamente com Billy Graham e Franklin Graham a mensagem da esperança em Cristo por ocasião das transmissões.
Como resultado, dezenas de milhares de cristãos estarão capacitados para compartilhar o evangelho com amigos, familiares e vizinhos.
Preparo e mobilização
Uma sede nacional foi estabelecida em São Paulo para coordenar o projeto. Estamos pedindo a Deus que milhares de igrejas se preparem para este poderoso impacto evangelístico nacional.
Cada fase tem importância singular, mas a oração e a estratégia Mateus e seus amigos são o coração do projeto.

O QUE É ORAÇÃO

"A oração", diz ‘Abdu’l-Bahá, "é a conversação com Deus". A fim de tornar conhecida aos homens a Sua Mente e Vontade, Deus lhes deve falar numa língua que eles possam compreender, e isso Ele faz pela boca de Seus Santos Profetas. Enquanto fisicamente vivos, esses Profetas conversam com os homens face a face, transmitin- do-lhes a Mensagem de Deus. Depois de morrerem, Sua mensagem continua a penetrar a mente humana através de Seus dizeres registrados e de Seus Escritos. Não é essa, porém, a única maneira pela qual Deus lhes possa falar. Há uma "linguagem do espírito", que é independente da palavra falada ou escrita, pela qual Deus se comunica com aqueles cujos corações buscam a verdade, inspirando-lhes onde quer que estejam, e seja qual for sua raça ou língua. Nessa linguagem o Manifestante continua a manter a palestra com os fiéis depois de Sua partida deste mundo material. Após a crucificação, Cristo ainda conversava com Seus discípulos e lhes inspirava. De fato, Ele os influenciou mais fortemente do que antes e o mesmo tem sucedido com outros Profetas.

Muito diz ‘Abdu’l-Bahá sobre essa linguagem espiritual, como, por exemplo:

"Devemos falar na linguagem do céu, do espírito, pois há uma linguagem do espírito e do coração. É tão diferente da nossa como a nossa o é dos animais, que se exprimem apenas por gritos e sons. É a linguagem do espírito que fala de Deus. Quando na hora da prece nos libertamos de todas as coisas externas e nos voltamos para Deus, então é como se no coração ouvíssemos a voz de Deus. Sem palavras falamos, nos comunicamos, conversamos com Deus e ouvimos Sua resposta... Todos nós quando atingimos uma verdadeira condição espiritual, podemos ouvir a Voz de Deus."

- De uma palestra registrada por Miss Ethel J. Rosenberg.

"A oração é a água da vida; anima a existência e traz à alma boas novas e júbilo. Tu deves atender a isto o mais que puderes, e convidar os outros à oração e à súplica... Perguntaste o que deverias fazer, de que maneira orar, a fim de ser informado dos mistérios de Deus. Deves orar com teu coração atraído e teu espírito extasiado pelas boas novas divinas. Assim as portas do reino dos mistérios abrir-se-ão diante de ti, e virás a compreender a realidade de todas as coisas...
"Que é oração, atitude ou palavra? É tanto atitude como palavra; depende do estado da alma. Assemelha-se a uma canção: – ambas – música e palavras, fazem a canção. Algumas vezes é a melodia que nos comove; outras vezes, é a palavra...
"A súplica é tão eficaz que nos inspira durante todo o dia com ideais elevados, e torna serenos e santos nossos corações. Devemos ser sensitivos à música da prece; o coração deve sentir seu efeito, e não ser como um órgão do qual possam surgir as mais suaves melodias sem que nele mesmo seja produzida a consciência da sensação..."

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O DESAFIO DA OBRA MISSIONARIA ATUAL

Estima-se que a população mundial é de 6,1 bilhões de pessoas, vivendo em mais de 250 países com uma população do tamanho de um município brasileiro pequeno, como também há país que a sua população é praticamente um terço da população mundial. Os países variam em população desde 8.000 habitantes em Nauru (uma ilha do Pacifico), até 1.2 bilhões na China.
Nos países grandes, há uma enorme variedade de línguas, religiões, raças, classes sociais, castas e profissões. Pôr exemplo, a Índia com mais de 900 milhões dos habitantes tem 17 línguas oficiais e cerca de 400 castas registradas. Vemos então que o mundo é mais do que agrupamento de países, religiões ou nacionalidades. O mundo é constituído de diversos "Povos".
1. Estatística do Nosso Desafio
Aproveitando a estatística atual, descobrimos que a população mundial se divide da seguinte maneira:
População do mundo em meados de 1999 6.100.000.000
Católicos romanos 970.000.000
Protestantes e Evangélicos 800.000.000
Ortodoxos e outros 180.000.000
Muçulmanos 1.150.000.000
Hindus 770.000.000
Religiões Orientais 680.000.000
Animismo 160.000.000
Judaísmo 20.000.000
Ateus e sem Religião 1.200.000.000
Cristãos Verdadeiros 800.000.000
Cristãos Nominais 1.300.000.000
Não Cristãos Vivendo entre Cristãos 2.000.000.000
Não Evangelizados – O evangelho não está
Disponível em sua língua e cultura 2.000.000.000
2. Resumo das Maiores Religiões do Mundo
a) ISLAMISMO - Islame é uma palavra árabe que significa “submissão a Deus” é a crença dos povos que seguiram a religião fundada por Maomé.
Os Seguidores do Islamismo a si mesmo se chamam “Muçulmano”, que segundo eles é “aquele que se submete a Deus”. Maomé nasceu em Meca no 570 d.C. Casou-se com uma viúva rica chamada Khadijah, e este casamento proporcionou-lhe também estabilidade financeira, que passava a maior parte do seu tempo em meditação no deserto. Nestas meditações Maomé alegou ter visões, e que o anjo Gabriel lhe trazia “revelações”, da parte de Deus, que enfatizavam o Monoteísmo e a justiça social, o que muito preocupou a classe dominadora de Meca (Arábia Saudita). Após três anos de perseguições, Ele, fugiu em 622 d.C. Com muitos discípulos para a cidade de Medina. Em Medina sua influência cresceu muito e ele se tornou o líder religioso, político e militar de milhares de Árabes. No 630 d.C. Maomé e dez mil de seus seguidores foram recebidos como heróis em Meca, e marcharam para Caaba, a sagrada construção cúbica no centro da cidade. Ali, Maomé proclamou o enorme cubo preto como o centro de adoração ao "Único Deus Verdadeiro" Alá, em 632 d.C. Maomé morreu e foi reconhecido por seus milhares de seguidores como o ultimo e maior profeta de Alá.
Hoje 30% dos muçulmanos do mundo vivem no Oriente Médio que inclui países como Arábia Saudita, Iraque, Irã, Egito e vários outros países. Mais de 90% dos países do Oriente Médio são Islamitas. Segundo o livro Batalha Mundial o Oriente Médio “é o campo missionário mais necessitado do mundo atualmente”. Existe lá cerca de 1.500 missionários.
Doutrina do Islamismo é perigosa, porque ensina que Maomé é maior que Jesus e todos os profetas da Bíblia, e que o livro verdadeiro é o Alcorão onde estão escritas as supostas revelações de Maomé. Segundo dados e estatísticas mais recentes o muçulmanismo já passa de um Bilhão de seguidores. Atualmente é um dos maiores desafios das Missões Atuais.
b) HINDUÍSMO - Esta religião também conhecida como religião do Bramanismo, começou na Índia muitos séculos antes do nascimento de Jesus, sendo fruto de uma síntese de varias religiões antigas. É a religião nacional da Índia praticada por 82% da população. No papel a parte da Indonésia, o Induísmo também é predominante. Os Hindus Crêem na seguinte Doutrina:
A reencarnação, ou transmigração da alma é o renascer do homem na forma de um outro homem, ou de um Tigre ou até mesmo de um inseto. O animal mais sagrado de todos e a vaca, literalmente adorada na Índia por esta razão o Hindu não mata ratos, nem inseto ou qualquer outra criatura, por achar que seus avós possam estar encarnados nestas criaturas. Todas as religiões "são boas". O rio Ganges é sagrado e suas águas poluídas tem poder para limpar a alma do pecador Brama e o seu verdadeiro deus, e Mahatma Gandi é o seu verdadeiro líder.
Já existem vários missionários trabalhando na Índia, e muitos cristãos Indianos. Só Jesus que é a luz do mundo, pode iluminar estas almas imersas nas densas trevas do sofrimento e da ignorância. Este é também um grande desafio para as Missões atuais.
c) BUDISMO - O budismo ensina que o alto sacrifício e a renuncia são o caminho da bem aventurança. O Budismo possui varias crenças em comum como o Induísmo e o Taoísmo, antiga religião da China que prega a adoração da natureza e dedica-se a ritos de magia. A nação Nipônica abriga uns Cem Milhões de Budistas, mais de 60% da população do Japão. Por exemplo, na cidade Japonesa a cerca de 1.400 Templos Budistas. O fundador do Budismo era chamado Siddharta Gautana como nome de nascimento. Porém depois recebeu o título de Buda. Nasceu no ano 560 a.C. na Índia mais aos 20 anos de idade resolveu abandonar as riquezas (pois era de família nobre), abandonou também sua esposa e um filho recém nascido para ir a procura da verdade. Experimentou as praticas do Hinduismo e chegou a conclusão que para ele a salvação não e era o perdão dos pecados, e sim chegar ao estado de “Nirvava”, onde não há nem sofrimento e nem morte. Como o Hinduismo, o Budismo crê na transmigração da alma ou “Sansara”. Com tudo, o Budismo ensina que através da obediência que as regras estabelecidas pelo próprio Buda, a libertação da prisão de “Sansara”, e o adepto ao alcança o “Nirvana” porém o Budismo não e tão militante como o Islamismo. A liberdade em muitos países para se pregar Cristo. Vamos orar para que Milhões de Budistas tenham a oportunidade de ouvir Evangelho de perdão e vida abundante em Jesus Cristo.
d) ANIMISMO - O Animista adora os espíritos dos mortos e lhe sacrificam alimentos e até dinheiro. Na China os animais estão ligados a propiciação e adoração dos espíritos dos antepassados.
Há Muitos Sincronismos entre os animistas. O Animismo com os seus ritos tribais, a macumba com o catolicismo. O único caminho ao Pai é Jesus Cristo; O animismo é também um desafio para a Igreja atual fazer missões.
e) JUDAÍSMO - O Judaísmo representa uma das culturas mais antigas do mundo. Abraão, o fundador do Judaísmo, e os outros Patriarcas foram chamados hebreus. A grande maioria dos Judeus não crê que Jesus é o Messias prometido, como diz em João 1.11 “Veio para o que era seu e os seus não o receberam”. Apesar disso, virá o dia quando Deus há de restaurar o seu “povo escolhido”, que se unirá com a noiva de Cristo no grande Reino de Deus (Rm. 9.27). Todos os autores da Bíblia, menos Lucas, eram Judeus. Nós temos uma dívida para com o povo israelita e a melhor maneira de pagarmos é mostrarmo-nos amigos deles e tentar ganhar alguns deles para Jesus. Existem vários missionários evangelizando este povo. E quando um se converte, se torna o maior missionário entre eles.


Fonte
Missões portas abertas

domingo, 13 de abril de 2008

ELEIÇÕES 2008

Partido Verde terá candidato a Prefeito em Monte Alegre de Sergipe


Na última reunião da Comissão Executiva do PV ficou decidido lançar o Professor Martins como pré-candidato a prefeito. A proposta é levar para a população uma opção na construção de uma candidatura, na qual o povo está em primeiro lugar.


" O eleitor já conhece os dois pré-candidatos, Aragão (PMDB) e Tonhão (PSC), os dois já foram prefeito. O PV dará a população uma opção de escolher a novidade, ou seja, a verdadeira mudança" declarou o pré-candidato professor Martins.


O Professor Martins resolveu colocar seu nome a disposição na disputa eleitoral, no intuito de que os dois pré-candidatos, tem grandes índices de rejeição, deixando espaço para o aparecimento de candidatos que realmente tem proposta de mudanças para o município.

domingo, 6 de abril de 2008

A MINHA ALMA TE AMA, Ó SENHOR Comentário da Lição 2 do 2º trimestre de 2008

2- Passos Práticos Para Ter Sede de Deus
Todo crente precisa ter sede de Deus. Se você possui verdadeira sede por Deus, seu anseio sem dúvida é ter mais anseio ainda. Como insistia Jonathan Edwards: "Verdadeiros e graciosos anseios por santidade não são meros desejos inúteis ou infrutíferos".
1. A meditação na palavra de Deus
Observe que devemos "meditar" e não meramente ler. Muitas pessoas que estão desfalecendo espiritualmente são leitores assíduos da Bíblia. Sem o auxílio da meditação, advertia o grande homem de fé e oração, George Müller, a simples leitura da Palavra de Deus pode tornar-se informação que apenas "passa pelas nossas mentes, tal qual água que passa por um encanamento". O Salmista, no salmo 1º Esboça uma maneira de praticarmos a leitura da palavra de Deus de maneira que venha nos fortalecer espiritualmente. BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
a) Não andar segundo o conselho dos ímpios
b) Não se deter no caminho dos pecadores
c) Não se assentar na roda dos escarnecedores. “Partindo destes princípios, a leitura e a meditação constante é o essencial para a nossa vida espiritual obter um crescimento sadio na presença de Deus”. Vejamos algumas referencias que demonstra a sede do salmista Sl. 119.11, 103, 105, 116, 140, 148, 154, 161, 170, 172 . “Devemos tomar por Exemplo Spurgeon que leu a Bíblia mas de 100 Vezes, porém a centésima vez leu de joelhos.
Pense no fluxo incessante de informação que passa pela sua mente diariamente – todas as coisas que vê, lê e ouve. A maioria das pessoas luta com "sobrecarga de informação", sem conseguir acompanhar a entrada fenomenal de dados em suas mentes. Se não tomarmos cuidado, as palavras da Bíblia podem se transformar em mais uma corrente de dados no rio cada vez mais volumoso que passa pelos nossos pensamentos. Assim que acabam de passar, empurradas pela pressão do fluxo de outras informações, logo passamos a focalizar o que está agora diante de nós. Tantas coisas passam pelos nossos cérebros que, se não absorvermos algumas delas, não seremos afetados por nenhuma.
Certamente, se devemos absorver alguma coisa de tudo aquilo que passa por nossas mentes, devem ser as palavras inspiradas do céu. Se não absorvermos a água da Palavra de Deus, não teremos como matar nossa sede espiritual. Meditação é o meio de absorção.
Gaste 25 a 50 por cento do seu tempo de leitura meditando em algum versículo, frase ou palavra daquela passagem. Faça perguntas a respeito. Ore sobre o assunto. Pegue a caneta e rabisque seus pensamentos num bloco de papel. Procure pelo menos uma maneira de aplicar ou viver aquilo. Demore um pouco ali. Sature sua alma lentamente na água da Palavra e descobrirá que isso não só trará refrigério, mas também estimulará sede por muito mais.
2. Ore através das Escrituras
Depois de ter lido uma passagem da Bíblia, ore usando uma parte do mesmo trecho. Quer tenha lido apenas um capítulo ou vários, escolha depois uma parte da sua leitura e, versículo por versículo, permita que as palavras de Deus se tornem as asas das suas palavras a ele.
Embora seja possível orar usando qualquer trecho das Escrituras, recomendo especialmente que, indiferente de onde tenha feito sua leitura, você depois vire para os Salmos e use um deles para orientar sua oração. O livro de Salmos era o divinamente inspirado hinário de Israel. Além disso, duas vezes no Novo Testamento (ver Ef 5.19 e Cl 3.16) recomenda-se aos cristãos que cantem salmos. De forma diferente de todo o restante da Bíblia, os Salmos foram inspirados por Deus para o explícito propósito de serem refletidos para Deus.
Suponhamos que você tenha escolhido o Salmo 63 para sua oração hoje. O primeiro versículo diz: "Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, numa terra árida, exausta, sem água".
Você poderia entrar na oração confessando que o Senhor é o seu Deus, agradecendo-o graciosamente por isto e depois simplesmente exultando em Deus pelo fato dele ser Deus. Em seguida, poderia expressar os anseios e suspiros que sente por ele, reconhecendo que é uma bênção divina ter uma sede de Deus plantada no seu coração pelo próprio Deus. Talvez depois sinta desejo de pedir ao Senhor que plante esta sede divina nos seus filhos ou em alguém com quem tenha falado do evangelho. E assim poderia caminhar pelo salmo, orando a respeito do texto e daquilo que lhe ocorre enquanto lê. Se nada lhe vier à mente enquanto está meditando sobre um versículo ou trecho do capítulo, passe adiante.
Os elementos poéticos, entranhados e espiritualmente transparentes dos Salmos freqüentemente combinam de forma que elevam a alma e acendem uma paixão por Deus. Tratam de forma realista com toda a gama das emoções humanas e podem tomá-lo de qualquer situação espiritual onde estiver e elevá-lo em direção ao céu. Nada consegue renovar tão infalivelmente meus anseios por Deus e atirar-me como foguete ao nível experimental de comunhão com ele do que orar com as palavras dos Salmos.
Fontes:
Spurgeon – Lições aos meus alunos vol. 3
Antonio Gilberto – A Bíblia Através dos Séculos
Myer Pearlman _ comentário Bíblico de Salmos