quarta-feira, 30 de junho de 2010

A REFEIÇÃO DA ALIANÇA


Ao final de todas essas coisas, os parceiros de aliança assentavam-se para uma refeição. Tomava um pão, partiram-no, depois colocavam o pedaço na boca do parceiro de aliança com estas palavras, “você comendo a minha carne”. A seguir, um cálice de vinho era oferecido ao parceiro com as palavras: “Este é o meu sangue; você está bebendo”. Quase sempre, a não ser que fossem judeus, misturavam gotas de seu próprio sangue no vinho.
Soa-lhe isto familiar? Lembra-se, na cerimônia de seu casamento, ter tirado aquela foto ridícula em que você aparece de boca aberta, enquanto seu marido lhe dá para comer um pedaço de bolo de casamento? Agora você sabe de onde veio o costume. Não é lindo? Ele descreve sua entrega a outra pessoa – incondicional, total e eternamente.
Ao compromisso irrestrito com outra pessoa, chamamos “aliança”. Isto é salvação: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” At. 16.31 – o ato de rendição incondicional a Cristo, quando se deixa a vida independente para tornar-se um com ele, osso dos ossos e carne da sua carne.
Há tanto a compartilhar sobre aliança! Pedras preciosas que irão adornar graciosamente sua salvação, enquanto suas facetas brilhantes refletem a luz da verdade. Desejo compartilhá-las com você no próximo mês.
Por hoje, permita-me perguntar: já bebeu do cálice de Cristo? Partiu o pão do céu? Ou irá como tantos outros afastar- se dele? Muitos fizeram isto; foram embora depois de compreender que salvação é negar o eu, tomar a cruz e passar a seguir Jesus. Muitos foram embora porque suas palavras são duras demais para se crer.
Você crê?
Extraído do Livro Amados do coração de Deus
Rinaldo Santana
  

terça-feira, 29 de junho de 2010

DEUS VER O QUE O HOMEM NÃO VER

Hoje, li uma das lindas historias da Bíblia. Descobri que um dos grandes segredos na vida do servo de  um servo de Cristo é a obediencia, Samuel ao ouvir o chamado divino, nem sequer questiona, uma vez que a familila de Jessé não era de familia real , mas  quando Deus fala ao profeta Samuel: Enche o teu vaso de azeite e vem... A Belém, ele obedeceu a voz do Senhor. Em Belém estava a solução do problema “Davi” “Um homem segundo o coração de Deus”.
Dirigiu-se o profeta Samuel à Belém, por ordem divina para ungir um Rei, foi ele em obediência a Deus. Podemos ter as melhores das intenções do mundo, mas, se não obedecermos a palavra de Deus, não veremos a realização plena do nosso ministério e de nossa missão no corpo de Cristo.
Assim que Samuel chegou à casa de Jessé, Jessé convocou todos os seus filhos e se pôs a examiná-los.  A começar por Eliabe, um homem alto, de boa aparência.    Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.
Então Jessé fez passar diante de Samuel Abinadabe e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este escolheu o SENHOR.
Então, Jessé fez passar a Samá, porém Samuel disse: Tampouco a este escolheu o SENHOR.
 Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR não escolheu estes.
Para espanto de Samuel, todos os filhos de Jessé passaram diante dele sem que Deus tivesse feito sua indicação. Então perguntou ao pai: “Acabaram-se os teus filhos”?”Ao que Jessé replicou:” Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Em que melhor lugar poderia encontrar um pastor para o povo de Israel! Pelo que diz a tradição Judaica, Davi era filho ilegítimo, e por isso seus irmãos desprezavam-no. Ele mesmo diz: “Em pecado me concebeu minha mãe”. Mas Samuel diz: “Manda chamá-lo, pois não sentaremos a mesa sem que ele venha.” Foi trazido até a presença de Samuel, e naquele instante, Deus lhe disse: “Levanta-te, e unge-o, pois este é ele.
O azeite derramado sobre a cabeça de Davi simboliza hoje o Espírito Santo derramado sobre nossas vidas. A unção era uma indicação do poder de Deus na vida de Davi, através do Espírito Santo.
O Espírito Santo também nos é dado: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra At. 1.8 E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
Enquanto o homem ver o exterior, aparência, capacidade, Deus ver o interior e capacita-o.  Rinaldo Santana

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SETE COISA QUE NÃO HAVERÁ NO CEU


Introdução: Na eternidade tudo será maravilhoso , se acabarão as lutas as provações, daqui apouco tudo isso irá acontecer na nossa vida, para aqueles que esperaram as promessas do Senhor.
1. No céu não haverá mar Ap. 21.1 o mar fala de inquietação, agitação tribulação, ventos e tempestades - se acabarão no céu.
2. No céu não haverá choro Ap. 21.4 O Deus dos abatidos e tristes, ele mesmo enxugará pessoalmente as nossas lágrimas, que serão transformadas em alegria Sl 126.5, bem aventurados os que choram pois eles serão consolados
3. No céu não haverá dor Ap. 21.4 O ser humano sofre com dores, cansaços, dor no coração, na alma, e é afligido lá ele tirará todo fardo pesado toda opressão deste mundo de pecado que nos rodeia e os enfados da carne.
4. No céu não haverá tristeza Ap. 21.4 tristeza é algo que destrói a alma e deixa abatido nosso coração, lá não seria possível ter a tristeza, pois na presença do Rei dos Reis até a tristeza salta de alegria , pois será alegria no Espírito, a tristeza será transformada em uma alegria eterna.
5. No céu não haverá noite Ap. 22.5 A noite é período de trevas, Jesus mencionou sobre a noite, noite lembra o juízo de Deus sobre o rei Belsazar quando apareceu a mão misteriosa, noite lembra as trevas do mundo onde não pode mais trabalhar, noite lembra o choro  Sl 30.5 , mas lá o Cordeiro de Deus iluminará a cidade para todo sempre.
6. No céu não maldição Ap. 22.3 No Éden, o homem vivia em comunhão, após pecar a maldição entrou na terra e ela começou a produzir espinhos e abrolhos, gerados pela desobediência do homem quando pecou, mas no céu tudo será restaurado e a maldição do pecado, da terra será aniquilada, Gl 3.10 A maldição já foi destruída.
7. No céu não haverá morte Ap. 21.4 O último inimigo foi vencido ele ressuscitou e vive, morte onde está seu aguilhão onde está a tua vitória, a morte foi vencida eu e você viveremos com ele estaremos com ele, pois somos vencedores e lá no céu tudo será imortal, para toda eternidade.
CONCLUSÃO: Na vida futura tudo isto vai acontecer, se você vive por momentos difíceis vale a pena continuar, pois estaremos indo para o céu e participando de todas as bênçãos de Cristo Jesus.

Rinaldo Santana

MEFIBOSETE, DE FUGITIVO A PRINCIPE


Verdade. Se você não acredita em mim, pegue sua Bíblia e leia 2 Samuel 5:6-8. Está tudo lá, e é justamente este detalhe que deixa a história de Mefibosete ainda mais bonita. Mefibosete era o nome de um menino, filho de Jônatas, o melhor amigo de Davi. Jônatas morreu com seu pai, Saul, que foi rei de Israel há mais de três mil anos.

Quando a notícia da morte de Jônatas e Saul numa batalha chegou à cidade, a babá de Mefibosete quis fugir desesperada, como todos estavam fazendo. Ninguém sabia qual seria a sorte dos que ficassem, agora que o rei tinha morrido. Principalmente os parentes do rei, que costumavam serem os primeiros a serem perseguidos quando um reino caía.

Na pressa, ela perdeu o equilíbrio e derrubou Mefibosete, o garoto de 5 anos de idade que trazia no colo. Mefibosete quebrou feios os dois pés e, como naquele tempo ninguém tinha plano de saúde e nem nada, os ossos acabaram se unindo do jeito que ficaram deixando Mefibosete incapacitado de andar.
Pode imaginar a vida que teve esse menino, deficiente físico e fugindo durante anos, com medo de ser encontrado e morto pelo novo rei. A auto-estima de Mefibosete era tão baixa, que ele se considerava um cachorro morto. Ele próprio achava que era alguém com quem não valia a pena perder tempo. O próprio nome "Mefibosete" significa "coisa vergonhosa". Mas isso foi só até o novo rei ficar sabendo que o garoto estava vivo.

Acontece que o novo rei era Davi, muito amigo de Jônatas, pai de Mefibosete e queria fazer o bem a quem tivesse sobrado da família de Jônatas. Quando Mefibosete foi levado para o palácio do rei, nem imaginava para quê seria. Será que sairia vivo dali?
Qual não foi sua surpresa ao saber que não voltaria mais para casa. Quero dizer, não voltaria mais para almoçar, jantar ou comer qualquer refeição. Porque a partir daquele dia Mefibosete teria cadeira cativa na mesa do rei, sendo tratado como se fosse um príncipe, um filho do Rei Davi.

Mas Davi não odiava os deficientes físicos? Bem, sim e não. Como muita coisa no Antigo Testamento da Bíblia também é cheia de simbolismo, é preciso entender que Davi simboliza o Rei Jesus. Este odeia realmente a deficiência, mas ama muito o deficiente. E os convida a crer nEle para se tornarem verdadeiros filhos de Deus, com cadeira cativa na presença do Rei.
E os pés de Mefibosete? A mesa real cobria qualquer deficiência, colocando todas as pessoas em um mesmo nível. Assim faz o amor de Deus. Assim devemos nós fazer também

Rinaldo Santana

domingo, 27 de junho de 2010

SETE VERDADES SOBRE A IGREJA


Introdução: A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto. É um corpo constituído de componentes vivos. I Co: 6.19,20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo At 5:11, pode orar At 12:5 e pode falar Mt 18:17. Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal do mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado Jo 17:14-23; Cl 1:13; 1 Pd 2:9; 1 Jo 4:5-6. Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho 2 Ts 2:13-14. Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos 1 Co 1:2; Cl 1:1-2.
1º- Há um só corpo Ef 4: 4
a)     Quem persegue a igreja, persegue a Cristo At. 9.3
b)    A igreja deve ser obediente a Cristo que é cabeça At. 9.6
c)     No corpo de Cristo todos são úteis At. 9.10-17; Ef. 4.15 “Somos os figurantes que colaboram com o Senhor, no sentido de manter a igreja diante do mundo”.
d)    No corpo de Cristo anulam-se os preconceitos At 9. 13,14 A resposta de Ananias a Deus ficou explicita o preconceito
2º - Cristo é a Cabeça do Corpo místico Ef  5:23; Cl. 1:18.
3.º - Todos os crentes são membros do Corpo de Cristo At 2: 47

4º - O Espírito Santo é o Ministro de Cristo na Igreja Jo 14 :16,26.

5ª - A Igreja de Deus é Santa 1 Cor. 3:17.

6.ª - Os dons são dados para edificação da Igreja Ef. 4:11,12.

7º - Todos os crentes são sacerdotes de Deus 1 Pd 2:5,9.

Conclusão: O Apostolo Paulo tinha uma preocupação enorme com a igreja de Cristo, pois ele bem sabia a revelação que lhe fora dada sobre a igreja de acordo com o testemunho da sua conversão 2 Co. 11.28.
 Rinaldo Santana

sábado, 26 de junho de 2010

A CONVERSA MAIS FAMOSA DA BÍBLIA


A Conversa Mais Famosa da Bíblia

Ele está esperando pelas sombras. A escuridão dará o abrigo que ele deseja. Por isso, ele espera a segurança do anoitecer. Senta-se perto da janela do segundo andar de sua casa, tomando um chá de folhas da oliveira, vendo o pôr-do-sol, esperando o momento propício. Jerusalém é fascinante nesta hora. A luz do sol desaparecendo, tinge as ruas de pedra, dá um tom dourado às casas brancas e realça o templo que lembra um bloco.
Nicodemos passa os olhos nos telhados de ardósia na enorme praça: brilhantes e resplandecentes. Ele andou pelo pátio da praça nesta manhã. Fará a mesma coisa de novo, amanhã. Ele irá se reunir com os líderes religiosos e fazer o que líderes religiosos fazem: discutir sobre Deus. Discutir sobre como alcançar Deus, agradar a Deus, satisfazer a Deus.
Deus.
Os fariseus conversam sobre Deus. E Nicodemos senta-se entre eles. Debatendo. Ponderando. Solucionando enigmas. Resolvendo dilemas. Amarrando sandálias no sábado. Alimentando pessoas que não trabalham. Divorciando-se de sua esposa. Desonrando os pais.
O que Deus diz? Nicodemos precisa saber. É seu trabalho. Ele é um homem santo e lidera homens santos. Seu nome aparece no grupo de elite dos estudiosos da Torá. Ele dedicou sua vida à lei e ocupa um dos setenta e um assentos da suprema corte da Judéia. Tem credenciais, influência e perguntas.
Perguntas para este galileu que pára multidões. Este mestre lá do fim do mundo que não tem diplomas, mas atrai pessoas. Que tem tempo de sobra para um happy hour com a multidão, mas pouco tempo para os sacerdotes e a casta seleta de santos. Expulsa demônios, dizem alguns; perdoa pecados, alegam outros; que limpa templos, Nicodemos não tem dúvida. Ele viu Jesus purificar o pórtico de Salomão.1 Viu a fúria. Açoite trançado, pombas voando. “Ninguém encherá os bolsos em minha casa”, explodiu Jesus. Assim que a poeira baixou e as coisas se acalmaram, sacerdotes em um empurra- empurra correram para investigar o passado de Jesus. O homem de Nazaré não foi elogiado no templo naquele dia.
Por isso, Nicodemos apareceu à noite. Seus colegas não podem saber do encontro. Não entenderiam. Mas Nicodemos não pode esperar até que entendam. Quando as sombras escurecem a cidade, ele sai e passa despercebido pelas sinuosas ruas de pedras. Passa pelos escravos que estão acendendo lâmpadas nos pátios e pega um caminho que acaba na porta de uma casa simples. Jesus e seus seguidores estão aqui, disseram para ele. Nicodemos bate na porta.
A sala barulhenta fica em silêncio quando ele entra. São homens do mar e coletores de impostos, não acostumados com o mundo intelectual de um estudioso. Eles se agitam onde estão sentados. Jesus faz um sinal para que o convidado se sente. Nicodemos obedece e começa a conversa mais famosa da Bíblia: “Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3:2).
Nicodemos começa com o que ele “sabe”. Eu me preparei, sugere ele. Sua obra me impressiona.
Ouvimos um cumprimento parecido da parte de Jesus: “E eu ouvi falar de você, Nicodemos.” Nós esperamos, e Nicodemos também esperava, um bate-papo amigável.
Ninguém se manifesta. Jesus não faz menção à posição importante, às boas intenções ou às credenciais acadêmicas de Nicodemos, não porque não existam, mas porque, no algoritmo de Jesus, elas não têm importância. Ele simplesmente faz esta declaração: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (v. 3).
Repare a divisão continental das Escrituras, a linha internacional de data da fé. Nicodemos está de um lado, Jesus do outro, e Cristo não faz rodeios acerca das diferenças entre eles.
Nicodemos mora em uma terra de bons resultados, gestos sinceros e trabalho árduo. Dê o melhor para Deus, diz sua filosofia, e Deus fará o resto.
A resposta de Jesus? O melhor que você tem não serve para nada. Suas obras não funcionam. Seus melhores resultados não significam nada. Se você não nascer de novo, nem poderá ver o que Deus é capaz de fazer.
Nicodemos hesita em nome de todos nós. Nascer de novo? “Como pode um homem nascer, sendo velho?” (v. 4). Você está brincando. Fazer a vida voltar para trás? Voltar a fita? Começar tudo de novo? Não podemos nascer de novo.
Ah, mas será que não gostaríamos? Refazer. Tentar de novo. Recarregar. Corações partidos e oportunidades perdidas aparecem em nosso rastro. Uma canja seria legal. Quem não gostaria de uma segunda chance? Mas quem pode consegui-la? Nicodemos coça o queixo e dá uma risadinha disfarçada. “É… um sujeito com barba grisalha como eu tem uma boa lembrança da ala da maternidade.”
Jesus não abre um sorriso. “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (v. 5). Neste momento, uma rajada de vento faz algumas folhas passarem pela porta ainda aberta. Jesus pega uma folha do chão e a segura. O poder de Deus funciona como esse vento, explica Jesus. Os corações recém-nascidos nascem do céu. Você não pode desejar, ganhar ou criar um. O novo nascimento? Inconcebível. É Deus quem cuida da tarefa, do começo ao fim.
Nicodemos olha ao redor da sala para os seguidores de Jesus. A expressão vaga no rosto deles revela o mesmo espanto. O velho Nico não tem um cabide no qual possa pendurar estes pensamentos. Ele fala de consertar-se a si mesmo. Mas Jesus fala — na verdade, apresenta — uma linguagem diferente. Não de obras que nasceram de homens e mulheres, mas de uma obra realizada por Deus.
Nascer de novo. Nascimento, por definição, é um ato passivo. A criança no ventre em nada contribui para o parto. As comemorações após o parto aplaudem o trabalho da mãe. Ninguém trata a criança como uma celebridade (“Bom trabalho, pequenino!”). Dão à criancinha uma chupeta e não uma medalha. A mãe merece o ouro. É ela que faz o esforço. Ela faz força, sofre dores e dá à luz.
Quando minha sobrinha deu à luz seu primeiro filho, ela convidou o irmão e a mãe para ficarem na sala de parto. Depois de testemunhar três horas de esforço físico, quando o bebê finalmente apareceu, meu sobrinho virou-se para a mãe e disse: “Desculpe todas as vezes que respondi mal para você.”
A mãe paga o preço do nascimento. Ela não procura a ajuda da criança nem pede seu conselho. Por que faria isso? O bebê nem pode respirar sem a ajuda do cordão umbilical, muito menos percorrer um caminho em direção à nova vida. Tampouco nós, Jesus está dizendo. O renascimento espiritual requer um pai ou uma mãe, e não uma criança capaz.
Quem é esse pai ou essa mãe? Examine a expressão estrategicamente selecionada — de novo. A língua grega oferece duas opções para de novo.2
1. Palin, que significa a repetição de um ato; refazer o que foi feito antes.3
2. Anothen, que também descreve um ato repetido, mas exige que a fonte original o repita. Significa “do alto, de um lugar mais alto, coisas que vêm do céu ou de Deus”.4 Em outras palavras, aquele que fez o trabalho da primeira vez o faz novamente. Esta é a palavra que Jesus escolheu.
A diferença entre os dois termos é a diferença entre uma pintura de Leonardo da Vinci e uma minha. Suponha que você e eu estejamos no museu do Louvre, admirando a Mona Lisa. Inspirado pela obra, eu pego um cavalete e uma tela e anuncio: “Vou pintar este belo retrato de novo.”
E pinto! Bem ali, na Sala dos Estados, exibo minha paleta, molho o pincel na tinta e recrio a Mona Lisa. Mas...Lucado não é nenhum Leonardo. A senhorita Lisa tem um desequilíbrio à la Picasso — um nariz torto e um olho mais alto do que o outro. Tecnicamente, no entanto, mantenho minha palavra e pinto a Mona Lisa novamente.
Jesus quer dizer algo mais. Ele usa o segundo termo grego, exigindo ação da fonte original. Ele usa o termo anothen, que, se considerado no museu de Paris, exigiria a presença do próprio da Vinci. Anothen exclui:
Réplicas modernas.
Tentativas de segunda geração.
Imitações bem-intencionadas.
Aquele que o fez pela primeira vez deve fazê-lo novamente. O criador original recria sua criação. Este é o ato que Jesus descreve.
Nascer: Deus faz o esforço.
De novo: Deus restaura a beleza.
Não tentamos novamente. Precisamos, não da força do eu, mas de um milagre de Deus.
O pensamento surpreende Nicodemos: “Como pode ser isso?” (v. 9). Jesus responde com o maior diamante de esperança de toda a Bíblia.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,para que todo aquele que crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Uma exposição de 28 palavras de esperança: começando com Deus, terminando com a vida e encorajando-nos a fazer o mesmo. Conciso o suficiente para ser escrito em um guardanapo ou memorizado em um instante, porém, sólido o suficiente para superar dois mil anos de tempestades e dúvidas. Se você não sabe nada da Bíblia, comece por aqui. Se você sabe tudo da Bíblia, volte para este texto. Todos nós precisamos do lembrete. A essência do problema humano é o coração do ser humano. E o tratamento de Deus está prescrito em João 3:16.
Ele ama.
Ele se deu.
Nós cremos.
Nós vivemos.
As palavras são para as Escrituras o que o rio Amazonas é para o Brasil — uma entrada que leva ao coração do território. Acredite nelas ou descarte-as, aceite-as ou rejeite-as; qualquer reflexão séria acerca de Cristo deve incluí-las. Um historiador inglês descartaria a Carta Magna? Egiptólogos ignorariam a pedra de Roseta? Você conseguiria meditar nas palavras de Cristo e jamais imergir em João 3:16?
O versículo é um alfabeto da graça, um sumário da esperança cristã, cada palavra é um cofre com jóias. Leia-o novamente, devagar e em voz alta, e observe a palavra que prende sua atenção. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
“Deus amou o mundo de tal maneira...” Esperaríamos um Deus motivado pela raiva. Um Deus que castiga o mundo, recicla o mundo, abandona o mundo... mas um Deus que ama o mundo?
O mundo? Este mundo? Pessoas que partem o coração, que roubam a esperança e que acabam com sonhos vagueiam por este mundo. Ditadores ficam furiosos. Os que abusam impõem sua vontade. Reverendos pensam que merecem o título. Mas Deus ama. E ele ama o mundo de tal maneira que deu suas:
Declarações?
Regras?
Sentenças?
Ordens?
Não. A declaração de João 3:16 que acalma o coração, que é difícil de entender, e que faz ou quebra acordos é esta: Deus deu o seu Filho... o seu Filho unigênito. Não há idéias abstratas, mas um Deus envolto em carne. As Escrituras igualam Jesus a Deus. Deus, então, se entregou. Por quê? Para que “todo aquele que nele crê não pereça”.
John Newton, que pôs a fé em forma de música em Amazing Grace (Preciosa Graça), adorava esta expressão que quebra barreiras. Ele disse: “Se eu lesse: ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que, quando cresse, John tivesse a vida eterna’, eu deveria dizer, talvez, que existe algum outro John Newton; mas ‘todo aquele que’ significa este John Newton e o outro John Newton, e todos os demais, seja qual for o nome.”5
Todo aquele que… uma expressão universal.
E pereça... uma palavra séria. Gostaríamos de amenizar, se não apagar, o termo. Não Jesus. Ele põe placas que dizem “Não Entre” em cada milímetro do portão de Satanás e diz para aqueles que estão propensos a entrar no inferno que o façam sobre seu cadáver. Ainda assim, algumas almas insistem.
No final, algumas perecem e outras vivem. E o que determina a diferença? Não são obras ou talentos, origens ou bens. Nicodemos tinha essas coisas aos montes. A diferença é determinada por nossa crença. “Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Os tradutores da Bíblia nas ilhas Novas Hébridas se esforçaram para encontrar um verbo apropriado para crer. Este foi um problema sério, uma vez que o termo e o conceito são essenciais para as Escrituras.
John G. Paton, um tradutor da Bíblia, encontrou, por acaso, uma solução enquanto estava caçando com o membro de uma tribo. Os dois apanharam um grande veado e o levaram preso em um varal até a casa de Paton pela trilha escarpada de uma montanha. Quando chegaram à varanda, os dois soltaram a carga e se jogaram nas cadeiras da varanda. Ao fazerem isso, o nativo exclamou na língua de seu povo: “Meu Deus, é bom se estender aqui e descansar.” Paton imediatamente pegou um papel e um lápis e anotou a frase.
Assim, sua tradução final de João 3:16 poderia ser expressa desta forma: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele se estende não pereça, mas tenha a vida eterna.”6
Estenda-se sobre Cristo e descanse.
Foi o que Martinho Lutero fez. Quando o grande reformador estava morrendo, dores de cabeça intensas o deixaram de cama, abatido pela dor. Ofereceram-lhe um medicamento para aliviar o sofrimento. Lutero recusou e explicou: “Minha melhor prescrição para a cabeça e o coração é que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”7
A melhor prescrição para a cabeça e o coração. Quem não se beneficiaria com uma dose? Aconteceu que Nicodemos teve a sua parte. Quando Jesus foi crucificado, o teólogo apareceu com José de Arimatéia. Os dois deram os pêsames e participaram do enterro de Jesus. Não foi um pequeno gesto, diante da atmosfera contrária a Cristo naquele dia. Você não acha que Nicodemos sorriu e pensou na conversa que tiveram, assim que chegou às ruas a notícia de que Jesus estava fora do túmulo e em pé novamente?
Nascer de novo, é? Quem teria imaginado que ele começaria consigo mesmo.
Rinaldo Santana
Extraido do Livro GENTE COMO A GENTE PG 193

sexta-feira, 25 de junho de 2010

NÃO DESISTA


VOCE JÁ SENTIU VONTADE DE DESISTIR DE TUDO?

1RS 19. 1- 15 O profeta Elias, Depois de ter provado tão grande vitoria diante dos profetas de Baal, ofogo do ceu ter descido para consumir sua oferta, agora está em uma caverna, desmotivado e desejando a "morte". sentia-se abandonado e dezesperado, sem nenhum moitvo para continuar vivendo. mas isso era o que ele sentia não era a realidade, quando Deus falara com ela na caverna e pergunta-lhes que fazes ai Elias? ela apresnta a Deus uma desculpa, atraves de uma oração quase como que ensaiada "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, o Deus dos Exercitos. Os Israelitas rejeitaram a tua aliança e quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas, a espada só eu sobrei e procuram matar-me. Esta foi a desculpa de Elias pra sair da caverna . 
Qual a sua desculpa pra sair da caverna e ser uma benção, Deus é o mesmo Deus de Elias, e esta pronto para usar homens e mulheres com problemas igual a Elias, vejamos:
  • Moisés era gago
  • Miriã era fofoqueira
  • Abraão era velho demais
  • Davi era novo demais
  •  Gideão era duvidoso
  • Jeremias era depressivo
  • João Marcos foi abandonado por Paulo
  • Pedro tinha medo de morrer 
  • Timoteo tinha uma ulcera
  • Zaqueu era Publicano
Não importa qual o teu passado. O inimigo aponta-o te acusando, mas Deus está contigo no presente e ele vai te dar forças e voce vai sair da caverna, para cumprir a missão que Deus lhe tem confiado na terra.     
Rinaldo Santana

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O ARMAGEDOM


A palavra “Armagedom” vem da palavra grega “Har-Magedone”, que significa Monte Megiddo. Essa palavra passou a ser sinônimo à batalha futura na qual Deus vai intervir e destruir os exércitos do anticristo como predito em profecia bíblica (Apocalipse 16:16; 20:1-3, 7-10). Milhões de pessoas vão fazer parte da batalha do Armagedom, pois todas as nações unirão suas forças para lutar contra Cristo.
"Armagedom! A simples menção desta palavra provoca todo tipo de temor e especulação. O que acontecerá durante a batalha do Armagedom? A Terceira Guerra Mundial, talvez? De acordo com Apocalipse capitulo 16, Deus derramará sobre a terra uma serie de sete juízos chamados “taça da ira”. As primeiras seis taças da ira de Deus derramadas sobre a face da terra servirão como introdução para o Armagedom
Entretanto o propósito satânico da Batalha do Armagedom é o de reunir toda força militar do mundo para contender contra os exércitos do céu.
No clímax da guerra do Armagedom, Cristo voltará com Seus santos para destruir os pagãos e estabelecer Seu reino em Jerusalém para reinar sobre o mundo.
Essa "batalha naquele grande dia do Deus todo-poderoso" é o conflito final da Terra. Mais do que forças humanas estarão lutando nos exércitos espirituais de Deus e Satanás. O Armagedom será o clímax do grande conflito entre o bem e o mal.
Este monte representa o Monte Megido, o cenário do "Armagedom".
Há muito tempo, nesse local, Elias comandou um dramático duelo entre Deus e Seus inimigos. O profeta convocou a nação para comparecer a esse monte e os desafiou a julgar entre o culto falso e o verdadeiro. Ouça seu corajoso apelo: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se for Baal, segui-o..." 1Rs 18.21
Portanto, agora entendemos que o Armagedom é um duelo entre a verdade e o erro, a lealdade a Deus ou ao poder do mal.
APocalipse nos assegura que os santos triunfalmente "entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:3.
O cântico de Moisés e do Cordeiro! Qual seria ele?
Deus livrou Moisés e os israelitas na batalha com Faraó, durante seu Armagedom, com tribulações e pragas. 
Nós também enfrentaremos tribulação durante a crise final da Terra. A Bíblia diz que haverá sofrimentos de fato: "Haverá um tempo de angústia, o qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo..." Daniel 12:1.
Graças a Deus, Ele nos livrará, assim como salvou Moisés e os israelitas há muito tempo. Nós venceremos a tribulação final da Terra através do sangue do Cordeiro - o sangue de Jesus Cristo na verga da porta de nosso coração.
Apocalipse 19 descreve que será a batalha do grande dia do Deus Todo- Poderoso


Rinaldo Santana