domingo, 27 de abril de 2014

OS DONS DE PODER



INTRODUÇÃO Os dons de poder são classificados dentro dessa categoria porque estão relacionados à manifestação de curas e milagres, através de uma fé sobrenatural. Como é peculiar dos milagres, dizem respeito à realização de maravilhas, cuja causa é Deus, que tem todo poder sobre a natureza, sendo Ele mesmo Seu Criador. Na aula de hoje aprenderemos sobre os seguintes dons de poder com base em I Co. 12.4,9,11: dom de fé, dons de curar e dom de operação de maravilhas.

1. O DOM DE FÉ A fé, de acordo com o  autor da Epístola aos hebreus, “é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb. 11.1), e vai mais além, afirma que “sem fé é impossível agradar a Deus” (v. 6). Mas essa fé (gr. pistis) não é a fé enquanto dom trata-se da fé enquanto aspecto do fruto do Espírito. Em Gl. 5.22, essa fé é traduzida em algumas versões como fidelidade. É uma segurança plena em Deus, mesmo diante das situações mais adversas. De modo que Moisés abandonou o Egito e não ficou amedrontado com a cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê Aquele que é invisível (Hb. 11.27). Essa fé também deve ser diferenciada daquela para a salvação, tendo em vista que a fé vem pelo ouvir, pela Palavra de Deus (Rm. 10.17; Ef. 2.8). A fé salvífica opera para a salvação, que resulta em uma confiança na suficiência do sacrifício de Cristo (Jo. 3.16). Ainda existe a fé como conjunto de crenças, a doutrina defendida pela igreja, a ortodoxia que se diferencia da heterodoxia (I Tm. 1.19; II Tm. 2.18). A fé como dom é uma operação sobrenatural, geralmente instantânea, com vistas à operação de alguma cura ou milagre. Quando o crente recebe essa fé, tudo se torna possível, grandes coisas podem acontecer (Mc. 9.23). Essa fé independe da atuação humana, pois é totalmente dependente de Deus. Em alguma circunstância, quando Deus quer operar, Ele libera uma porção de fé sobre o cristão. Quando isso acontece, os cristãos são instrumentalizados com poder, para alterar o curso natural da realidade (Mt. 14.30; Lc. 17.3-6). Foi com essa fé que Jesus ressuscitou Lázaro (Jo. 11) e libertou a filha de uma mulher Cananéia (Mt. 15.22-28). Existe uma relação muito próxima entre a fé dom e a cura (Mt. 9.22). Jesus ressaltou, em várias ocasiões, que a fé de uma determinada pessoa resultou em cura (Mt. 8.13; 9.26-29; Mc. 5.34). Paulo também observou essa fé miraculosa, através da qual Deus fez que um paralítico andasse (At. 14.8-10).  É esse tipo de fé pela qual devemos orar, pedindo a Deus, a fim de que possamos fazer proezas para Deus (Lc. 17.3-5).

2. DONS DE CURAR  Os dons de curar (gr. charismata iamaton) são apresentados no plural no Novo Testamento grego, ressaltando, assim, que se trata de uma diversidade, mesmo entre as possiblidades de curas. Não podemos esquecer que o Espírito distribui os dons como lhe apraz. Por conseguinte, nem todos recebem os dons, e mesmo entre os que recebem os dons de cura, esse não sana todas as enfermidades. Por isso não é apropriado o crente afirmar que possui o dom de curar, pois, na verdade, o que acontece é o uso de Deus, para a cura de determinadas enfermidades. Jesus curou muitas pessoas pelo dom do Espírito Santo, mas não curou a todos e nem todas as enfermidades (Mt. 20.30-34), um exemplo disso é a cura do paralítico próximo ao tanque de Betesda (Jo. 5.1-9). A cura do corpo precisa ser percebida dentro de uma perspectiva teológica mais ampla, que envolve a glorificação do corpo, que se dará no futuro, na dimensão escatológica (I Co. 15.51-54). Ela aponta também para o passado, quando Cristo, na cruz, carregou nossas transgressões (Is. 53.4,5). Mateus, em seu relato evangélico, reafirma essa doutrina, reconhecendo que Jesus tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças (Mt. 8.16,17). Para evitar equívocos e extremos em relação às doenças e enfermidades, e não as associarmos com os pecados das pessoas, tal como fizeram alguns discípulos de Jesus (Jo. 9.1,2), precisamos saber que estamos em mundo caído (Rm. 5.12). Por essa razão estamos sujeitos às enfermidades, como qualquer pessoa que habita essa terra. Existem casos de doenças decorrentes do pecado (Tg. 5.14-16), mas não podemos fazer generalizações, tal como os amigos de Jó, afirmando que ele adoeceu por causa do pecado, tal pensamento foi repreendido por Deus (Jó. 42.7). Há também enfermidades causadas por operações malignas, mas isso também não é regra geral (Lc. 13.16; At. 10.38). Em termos práticos, o dom de cura pode ser manifesto por meio da oração da pessoa enferma, dos membros da igreja (Tg. 5.16), e pela imposição de mãos (Mc. 16.18). Reafirmamos, como temos feito ao longo destes estudos, que os dons de curar nada têm a ver com técnicas medicinais. Por outro lado não devemos nos apor à intervenção médica, o próprio Jesus ressaltou a importância dos médicos para os doentes (Mc. 2.17). Ninguém deve ser estimulado a abandonar um tratamento médico sem que a cura seja clinicamente atestada. Esse cuidado evita frustrações posteriores, principalmente escândalos dentro e fora da igreja. Ao mesmo tempo, enquanto oramos pelos enfermos, entregando-os nas mãos de Deus, para serem curados, assumimos, com fé, que Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hb. 13.8).

3. DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS O dom de operação de maravilhas (gr. energemata dynameon) está relacionado à operação de milagres. Este, por sua vez, é um evento ou efeito no mundo físico, que não se coaduna às leis da natureza ou que sobrepuja o conhecimento de tais leis. Os milagres de Jesus chamavam a atenção daqueles que os testemunhavam (Mt. 9.33; Mc. 4.41). O Senhor enviou Pedro ao mar, para fisgar um peixe, e ao abri-lo, em conformidade com a palavra, retirou uma moeda da boca do peixe (Mt. 17.27). Paulo também foi usado por Deus para realizar maravilhas, as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam das pessoas oprimidas (At. 19.11,12). Os milagres são sinais, eles apontam para o caráter messiânico de Cristo, para demonstrar que Ele é o Senhor, principalmente o Salvador da humanidade. Os milagres não são espetáculos, não devem ser usados para ganhar dinheiro, muito menos para fazer publicidade. O objetivo central dos milagres é a glorificação de Deus, no Seu filho Jesus Cristo (Jo. 14.12,13). ). Lucas testemunha que o ministério de Cristo foi aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais (At. 2.22). Quando os milagres apontam para Cristo, as pessoas glorificam a Ele, se voltam para adorá-LO, reconhecendo-O como Senhor e Salvador (Lc. 19.37). Os missionários experimentam com poder a operação de maravilhas, os sinais tendem a acompanhar aqueles que se dedicam à evangelização (Mc. 16.15,16). Por isso Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários (At. 19.11). Os milagres, durante a vida ministerial, comprovam que o Pai está em Cristo, e que Cristo está conosco (Jo. 10.38). O espanto decorrente dos milagres pode servir para que as pessoas se voltem para Deus (Mc. 7.37), assim ocorreu quando Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim (Lc. 7.11-16). Muitos creram no Senhor por meio dos milagres realizados pelos apóstolos (At. 9.32-32). A pregação do reino de Deus deve anteceder a ministração da cura, nunca o contrário como fazem alguns pregadores televisivos (Mt. 10.7,8).

CONCLUSÃO A igreja evangélica precisa despertar para o valor desses dons de poder: fé para realizar milagres, dons de curar para libertar os enfermos e operações de maravilhas. Todos esses dons têm como objetivo precípuo a adoração a Deus, glorificar o Filho, Jesus Cristo, por meio de quem realizamos proezas para Deus, também nos dias atuais (Jo. 14.12). Para tanto, devemos pedir ao Senhor uma fé sobrenatural, a fim de que possamos realizar grandes coisas para Deus.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CRISTÃOS SÃO PRESOS EM UNIVERSIDADE POR DISTRIBUIREM PANFLETOS DIZENDO QUE A HOMOSSEXUALIDADEÉ PECADO



Dois evangelistas foram presos no campus de uma universidade canadense por distribuírem folhetos que pregavam contra a homossexualidade, dizendo que a prática é pecaminosa. Peter LaBarbera e Bill Whatcott  fazem parte de um grupo chamado The Truth About Homosexuality (“A verdade sobre a homossexualidade”, em tradução para o português).
Os cristãos foram abordados por um funcionário da universidade, que pediu que eles se retirassem, pois a instituição tinha regras que proibiam a distribuição de folhetos em suas dependências.
Na conversa, o evangelista Whatcott rebateu o funcionário dizendo que eles estavam exercendo seu direito à liberdade de expressão, e que haviam procurado a universidade para conseguir permissão e foram ignorados.
“Eu não vou sair. Você é o intolerante e deveria ter vergonha de si mesmo por não permitir a nossa mensagem sem sequer pensar nisso”, disse Whatcott. Segundo informações da CBC News, pouco tempo depois vários policiais chegaram ao local e algemaram os evangelistas.
Os representantes da universidade explicaram sua decisão de chamar a Polícia: “Somos um campus diversificado e acolhedor. Nós celebramos a diversidade e nossa equipe sentiu que o material e algumas das coisas que eles tinham eram simplesmente inconsistentes com a política do campus e os pediram para sair”, disse Tom Chase, um dos vice-presidentes da universidade.

 Fonte:Gnoticias

quarta-feira, 9 de abril de 2014

TUDO DEVE SER FEITO PARA EDIFICAÇÃO - Leitura diaria da quarta Feira



Introdução: Têm surgido como se fossem coisas totalmente novas e até mesmo verdades absolutas, vários estilos, ritmos, e muitos conceitos sobre adoração.
Uns dizem que nós devemos louvar ao Senhor com danças e então retiram todos os bancos da Igreja e promovem algo parecido com um show. Defendem que precisamos de mais agitação dentro da Igreja, afinal, temos que ser um povo alegre.
Por outro lado, outros acreditam que devemos ser solenes, cheios de formalidades e que de forma alguma nós devemos nos distanciar da tradição litúrgica pré-estabelecida. Os mais radicais não aceitam sequer uma mínima expressão de emoção durante as músicas.
Bem, isso tudo é o que as pessoas falam, mas, qual é o culto que realmente agrada ao Senhor? Qual é o modelo de adoração, de louvor, segundo a Bíblia?
Tais grupos deviam reavaliar sua suas praticas em termos de efetividade evangelística: não estariam sendo afastadas das pessoas que poderiam se converter, e isso devido a um comportamento cheio de excentricidades? A esse respeito Paulo se mostra um homem sensível;
Convido você a verificar comigo o que a Palavra de Deus nos diz acerca desse assunto:
1Co. 14.26 “Que fareis, pois irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vos tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, interpretação. Faça-se tudo para edificação”.
Deus não se agrada de nosso culto quando o fazemos de forma mecânica. O povo estava agindo assim. Pensavam que tudo que bastava era estar ali, fazer alguns rituais, cumprir algumas regras e tudo estava resolvido. Enfim, estavam fazendo tudo apenas por fazer.
Quando pedimos um favor para alguém e percebemos que a pessoa está fazendo de má vontade, apenas por fazer, isso nos aborrece. Da mesma forma o Senhor se aborrece conosco se mostrarmos descaso no culto.
Is. 1:14 -  Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio. Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais!
Se, por exemplo, uma pessoa especial ou importante fosse almoçar em nossa casa, acredito que seria tudo bem organizado e a comida feita com muito carinho e esforço. Tudo para agradar a visita!
Quanto mais estando diante da maior autoridade, o Rei do Universo, como seria nosso comportamento? Pois estamos diante dele em cada culto. Ele sonda nossas mentes e sabe se prestamos o nosso culto com prazer ou não.

Fonte de pesquisa:
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo Genebra
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011
Comentário Judaico do Novo Testamento

DIVERSIDADES DE DONS NO MESMO ESPIRITO - Leitura diaria da Terça Feira



Introdução: Neste estudo examinaremos vários textos das Escrituras relacionados a manifestações espirituais, como dons, ministérios e operações, com vistas a se atingir os seguintes objetivos:

1.  Que todos conheçam a respeito das coisas espirituais 1Co 12.1;
2.  Que cada um descubra os dons que tem recebido Rm. 12.6;
3.  Que os desejemos 1 Co 12.31; 14.12;
4.  Que cada um opere eficazmente naquilo que tem recebido de Deus 1Tm 4.14; 2Tm 1.6; 1Pe 4.10 Toda a Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo - está envolvida na concessão de dons à Igreja:
Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos” 1Co 12.4-6.“Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens” Ef 4-8.Todos os discípulos de Jesus Cristo recebem graça do Senhor e Ele espera que eles a usem;
    5.  Para a edificação do Corpo de Cristo 1Co 12.7; Ef 4.11-16;
  6. Para testemunho ao Mundo e salvação dos inconfessos 1Co 14.21-25; Jo. 4.16-19, 28-30, 39-42.
Deus concede dons, ministérios e operações à Sua Igreja. Contudo, a sua maior prioridade para nós é que cada um de nós seja conformado à "imagem" (caráter, semelhança moral e espiritual) de Cristo Rm 8.28,29; 12:1-2; 2Co 3:18. Na perspectiva de Deus, nenhuma manifestação espiritual pode substituir um caráter semelhante ao de Cristo. A vontade de Deus é que tenhamos tanto os dons quanto um caráter semelhante ao de Cristo. Se tivermos um caráter semelhante ao de Cristo, descobriremos que os dons espirituais funcionarão
melhor e produzirão mais frutos na vida dos outros. É importante ressaltar que o maior dom que nos foi dado é o próprio Espírito Santo At 2.38; 10.45; 1Co 12.13, e o exercício dos demais dons deve ser fruto da presença do Espírito Santo em nossas vidas. No texto de 1Co 12.1 Paulo disse que não queria que os coríntios fossem ignorantes a respeito dos dons espirituais (o texto não fala explicitamente de dons, mas de coisas, ou manifestações espirituais). Nos versos 4-6, Paulo fala de três tipos de coisas:
•Dons (Charisma) = dádivas da graça (Charis) divina;
•Ministérios (Diakonia)= serviços;
•Operações (Energema) = realizações através do poder de Deus. Esses dons fortalecem espiritualmente o corpo de Cristo e aqueles que necessitam de ajuda espiritual.

Fonte de pesquisa:
Bíblia de Estudo Genebra;
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2009;
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Bíblia de Estudo Dake