domingo, 6 de março de 2011

A REVELAÇÃO DE DEUS POR MEIO DOS PROFETAS I

Deus é O Incompreensível. O homem não pode conhecê- Lo como Ele é nas profundezas de Seu ser divino. Só o Espírito de Deus pode esquadrinhar as coisas profundas de Deus 1 Co 2.10, 11. É impossível ao homem ter um conhecimento perfeito de Deus, porque para possuí- Io teria de ser maior do que Deus. A pergunta de Jó é uma negação direta da habilidade do homem para compreender o Infinito:
Penetrarás até à perfeição do Todo-poderoso?”(Jó 11.7). Ao mesmo tempo é possível ao homem conhecer a Deus numa medida que é perfeitamente adequada. às suas necessidades pessoais. Mas até mesmo este conhecimento só pode ser adquirido porque aprouve a Deus Se revelar, Isto significa, de acordo com a representação da Escritura, que Deus removeu o véu que O cobria e Se expôs à vista. Em outras palavras, Ele tem de alguma maneira comunicado ao homem o conhecimento de Si mesmo, abrindo-lhe o caminho para conhecê-Lo, adorá-Lo e viver em comunhão com Ele.
No Antigo Testamento, o meio, mas comum de Deus se revelar é por intermédio dos profetas.
A Primeira menção de um profeta foi feita pelo Senhor para Abimeleque Gn. 20.7. A evidencia da posição dele como profeta está no fato de que ele “orara em seu favor, para que você não morra”. Portanto, o oficio de profeta é ser intermediário entre Deus e o homem. Encontramos em Êxodo 7, a passagem em que o Senhor faz declaração a Moises: “Dou-lhe a minha autoridade perante Faraó, e seu irmão Arão será seu porta-voz” Ou seja, Moises seria o porta –voz de Deus para seu irmão Arão e Arão o porta-voz diante do povo. Ex. 4.16 Portanto o profeta era o porta-vos de Deus.
Os irmãos de Moises, Arão e Miriam desafiaram a autoridade dele como único porta-voz do Senhor Nm. 12.2. Em resposta ao desafio, o Senhor fez a observação mais esclarecedora a respeito do profetismo em geral e do dom da profecia de que Moises fora investido em particular. “Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em visões, em sonhos falo com ele. Não é assim com o meu servo Moises, que é fiel em toda a minha casa. Com ele falo face a face, claramente, e não por enigma; e ele vê a forma do Senhor”  vv 6-8. Há duas verdades a serem observadas aqui:
1)    Deus, em geral, revela-se em visões e em sonhos;
2)    Moises foi à única exceção. Portanto, o profetismo de mosaico não pode ser entendido como paradigma.
Nesse sentido, todo o desígnio mosaico pode ser considerado como típico e preparatório de uma nova época. E nesse desígnio de aspecto e preparação, Moises foi a maior figura, o único que era realmente parecido com Cristo. As mensagens dos verdadeiros profetas estavam sempre de acordo com a lei de Moises; eles não a contradiziam nem anulavam.
O Antigo Testamento está repleto de orientações de como reconhecer os falsos profetismo e ordens a fim de elimina-los da vida Israelita.
O Primeiro exemplo é o de Balaão que embora não seja descrito pelo termo nãbî, era claramente algum tipo de adivinhador ou vidente, um pagão contratado pelo rei de Moabe para maldiçoar o povo de Israel Nm. 22 – 24.
No entanto, o maior perigo não vinha de fora de Israel, dela mesma. Moises advertiu contra os falsos profetas que profetizariam em nome de outros deuses ou profetizariam mentiras em nome do Senhor. Duas passagens bíblicas tratam dessa grave ameaça. Em Dt 13, Moises diz que um profeta de sonhos consiga realizar sinais e maravilhas para autenticar sua mensagem fossem designadas a levar à adoração de outros deuses, o profeta devia ser considerado falso. Os sinais só eram considerados verdadeiros se estivessem alinhados com a verdade que o Senhor é Deus e que só ele deve ser adorado. Conforme nota da BEP A referencia de Balaão ao “SENHOR. Meu Deus”. Pode indicar que sua adoração a muitos deuses inclua o Deus de Israel. As Escrituras retratam Balaão como homem cujo fator motivante era o dinheiro, e não a retidão a Deus Dt. 23.3-6
Em Dt. 18, Moises primeiro advertiu o povo de Israel contra imitar as abominações dos cananeus vv . 10,11 mais uma vez, a questão não era os profetas Cananeus, mas a tendência de Israel imita-los, na verdade, eles tendiam a trapacear em todos os aspectos de vida. Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus Dt 18.14, todas essas coisas Israel devia rejeitar. Isso vale também para os cristãos hoje, magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, levitação, transe etc. São práticas repulsivas aos olhos de Deus porque representam uma forma infame de idolatria e demonismo.
Fontes de Pesquisa :
BEP – CPAD
Eugenes Merrill – Teologia do Antigo Testamento -  Publicações Shede
Wycliffe – Dicionario Biblico - CPAD       

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro Visitante, seu comentário será apreciado e sua opinião respeitada, no entanto, este blog se reserva o direito de não publicá-la, caso a considere difamatória ou ofensiva.