quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

BENTO XVI CRITICA DURAMENTE A CONCEPÇÃO DA FAMÍLIA (HOMOSSEXUAIS)


'NA LUTA PELA FAMÍLIA, O SER HUMANO ESTÁ EM JOGO', DISSE O PONTÍFICE. ELE CITOU RABINO CRÍTICO A PROJETO FRANCÊS DE LEGALIZAR CASAMENTO GAY.


O papa Bento XVI criticou nesta sexta-feira (21) duramente as novas concepções da família que não se baseiam na união de um homem e uma mulher e afirmou que "na luta pela família o ser humano está em jogo". 

Em seu discurso de fim de ano à Cúria Romana, o Papa denunciou a falsidade dos estudos de gênero e citou o grande rabino da 
França, Gilles Bernheim, muito crítico ao projeto do governo socialista francês de legalizar o casamento e a adoção para os homossexuais. 'NA LUTA PELA FAMÍLIA, O SER HUMANO ESTÁ EM JOGO', DISSE O PONTÍFICE. ELE CITOU RABINO CRÍTICO A PROJETO FRANCÊS DE LEGALIZAR CASAMENTO GAY.


O papa Bento XVI criticou nesta sexta-feira (21) duramente as novas concepções da família que não se baseiam na união de um homem e uma mulher e afirmou que "na luta pela família o ser humano está em jogo". 

Em seu discurso de fim de ano à Cúria Romana, o Papa denunciou a falsidade dos estudos de gênero e citou o grande rabino da 
França, Gilles Bernheim, muito crítico ao projeto do governo socialista francês de legalizar o casamento e a adoção para os homossexuais.
O papa Bento XVI nesta quarta-feira (12) no Vaticano (Foto: AFP) 

Sem citar a palavra homossexual e sem fazer julgamento sobre a homossexualidade, ele atacou claramente a legalização do casamento gay e a adoção por esses casais na França, Estados Unidos e em outros países. 

A posição do 
Vaticano sobre o casamento homossexual não mudou, mas o tom endureceu. 

No momento em que os países ocidentais adotam reformas sobre o casamento homossexual, o 'Ano da Fé', lançado em outubro pelo Papa, parece ser a ocasião de combate sobre essas questões morais. 
Reação
Alguns movimentos católicos organizaram uma grande manifestação contra o casamento gay na França em 18 de novembro. Uma outra manifestação nacional está prevista para 13 de janeiro. 
Os representantes das grandes religiões da França (católica, islâmica, protestante, judaica), criticaram o projeto do governo socialista, mas insistiram na natureza específica de seus argumentos. Mensagem em jornal
Bento XVI, em uma rara mensagem publicada quinta-feira (20) no "Financial Times", convidou os cristãos a se engajarem nas áreas da justiça, da paz, da vida e da família. Segundo o Papa, os cristãos devem ser coerentes com a fé católica, disse, citando os políticos que são encarregados de votar a favor ou contra os projetos de lei de um governo. 
Ele propôs uma "aliança" entre fiéis de diversas religiões e ateus sobre os temas essenciais de defesa da justiça, da paz, da família e da vida, que seria possível em razão de serem "leis naturais" as quais todos podem aderir. 

Em virtude desta lógica, ele citou longamente, e de maneira inédita, o grande rabino da França, Gilles Bernheim, muito crítico ao projeto de legalizar o casamento e a adoção para os homossexuais. 
O Papa elogiou o trabalho do rabino Bernheim, que demonstra que "atentar contra a autêntica forma da família, constituída por um pai, uma mãe e uma criança (...) coloca em jogo a própria visão do ser humano". 

"Se até o momento percebíamos como a causa da crise da família a incompreensão sobre a essência da liberdade humana, agora está claro que o que está em jogo é a própria visão do ser humano, o que significa em realidade o fato de ser uma pessoa humana", observou Bento XVI. 

"A criança perdeu a posição a que pertencia até o momento e a dignidade particular que lhe é própria", prosseguiu o Papa. "Bernheim mostra como, de sujeito jurídico independente em si mesmo, ele se transforma necessariamente em um objeto, que é e tem o direito, e como um objeto de direito, pode ser obtido". 

Com a rejeição do casamento tradicional, acrescentou, "desaparecem as figuras fundamentais da existência humana: o pai, a mãe, o filho: as dimensões essenciais da experiência de ser uma pessoa humana estão desabando". 

Neste discurso, no qual costuma explicar as principais preocupações da Igreja, o Papa lamentou a "profunda falsidade" dos estudos de gênero, que consideram que o sexo de uma pessoa é determinado, na realidade, pela sociedade e educação. 
O Papa insistiu ao "Financial Times" que a "luta" pacífica que ele convocou ultrapassa as fronteiras da Igreja: os princípios que ela defende "não são verdades de fé, estão inscritas na própria natureza humana, identificável pela razão, e, portanto, comum a toda a humanidade", seja no casamento, no começo e fim da vida, e na bioética, afirmou o Papa. Sua transformação causará "prejuízo grave para a justiça e a paz", acrescentou.

Fonte:  
G1

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