INTRODUÇÃO: O povo de depositavam toda confiança no Templo. Jeremias ao contrario do povo anunciava a Palavra de Deus com ousadia, mostrando seu valor e seu cumprimento. A lição de hoje, nos fala sobre a idolatria que atuava nos dias de Jeremias, em relação ao templo; O Profeta anunciava a verdadeira adoração a Deus.
1. NÃO DEVEMOS ADORAR O TEMPLO DO DEUS, MAS AO DEUS DO TEMPLO
Conforme o versciculo3 do capítulo 7 de Jeremias, os judeus, ao invés de confiar no Deus do Templo, confiavam no Templo de Deus. Por causa disso, Deus convocou Jeremias para que se pusesse na entrada do templo de Jerusalém e anunciasse sua mensagem aos que ali viessem para adorar. A mensagem foi similar à que ficou registrada: “o povo tinha de reformar seus caminhos (Jr 3.12 e 26.13), se quisesse continuar vivo ali”. Para Judá, o templo era sacrossanto e, portanto, impregnável a todos os ataques. Se acontecesse o pior, Yhawé sem dúvida interviria para salvar a cidade onde colocara o Seu nome. Ora, Jeremias afirma aqui justamente o oposto. Também Silo era considerada inviolável, mas foi derrubada. Alguns cristãos hoje, esquecem que Deus esta a busca de pessoas para serem Seu templo (Is. 57.15; 61.1; I Co. 3.16). Jesus, ao ser indagado pela samaritana sobre o lugar da adoração, respondeu que o Senhor busca para Si adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade (Jo. 4.24). Os templos são importantes e necessários para reuniões e ensinos da palavra de Deus. A oração de dedicação do Templo, de Salomão, em I Rs. 8, antecipava os judeus, para que não depositassem a fé no Templo, mas no Senhor, que não habita em templos feitos por mãos de homens.
Conforme o versciculo3 do capítulo 7 de Jeremias, os judeus, ao invés de confiar no Deus do Templo, confiavam no Templo de Deus. Por causa disso, Deus convocou Jeremias para que se pusesse na entrada do templo de Jerusalém e anunciasse sua mensagem aos que ali viessem para adorar. A mensagem foi similar à que ficou registrada: “o povo tinha de reformar seus caminhos (Jr 3.12 e 26.13), se quisesse continuar vivo ali”. Para Judá, o templo era sacrossanto e, portanto, impregnável a todos os ataques. Se acontecesse o pior, Yhawé sem dúvida interviria para salvar a cidade onde colocara o Seu nome. Ora, Jeremias afirma aqui justamente o oposto. Também Silo era considerada inviolável, mas foi derrubada. Alguns cristãos hoje, esquecem que Deus esta a busca de pessoas para serem Seu templo (Is. 57.15; 61.1; I Co. 3.16). Jesus, ao ser indagado pela samaritana sobre o lugar da adoração, respondeu que o Senhor busca para Si adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade (Jo. 4.24). Os templos são importantes e necessários para reuniões e ensinos da palavra de Deus. A oração de dedicação do Templo, de Salomão, em I Rs. 8, antecipava os judeus, para que não depositassem a fé no Templo, mas no Senhor, que não habita em templos feitos por mãos de homens.
O profeta Jeremias denunciava que o culto não denotava a relação essencial do povo com Deus. Enquanto em muitas religiões basta você repetir algumas fórmulas em palavras para se tornar um membro dela (como no islamismo), para Deus isso não é o suficiente. Alguns profetas denunciaram o que Deus sentia ao ver homens declarando superficialmente com seus lábios o amor a Deus, mas com o seu coração longe e insensível à sua voz. Vejamos alguns textos: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” [3]; “Eis que para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto” [4]; “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Mas deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras... se não [mas] oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para o vosso próprio mal” [5]; “... Quando jejuardes e pranteaste, no quinto e no sétimo mês, durante estes setentas anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?... Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração” [6]. Essas profecias trouxeram a tona a hipocrisia do povo e da elite (nobres e sacerdotes), deixando claro que não pode haver dualidade na adoração. Ela não é desassociada da prática na vida comum. O Eterno deixou claro que a proposta do homem em cultuá-lo (jejuns, orações, Cânticos, etc.) deve ser embasada numa relação íntima com Deus e com o próximo. O novo mandamento de Jesus se dá na vertical (amar a Deus) e na horizontal (amar o próximo) das relações.
Professor! Mostre aos alunos que Deus rejeitou o culto dos judeus porque ele não representava a verdade das suas ações. Pode o homem ofertar a Deus e ao mesmo tempo ser iracundo com o seu próximo?[7] A fé desse homem pode ser sustentada enquanto a injustiça contra o próximo é explícita?[8] É possível uma fé desprovida de ação?[9] Portanto, prezado professor, use a lição de hoje para despertar essa reflexão. Exorte os seus alunos a pensarem e viverem uma fé autêntica e relevante. Deus está em busca de verdadeiros adoradores! Adoradores que o adorem com a vida. Amém!
Reflexão: “Mas o propósito maior da relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo, é glorificar a Deus. Foi o que Jesus disse: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai, que está nos céus. Deus é o fim de todas as ações cristãs desencadeadas pelos seus servos. Quando feridos são restaurados em razão do trabalho de cada um, Deus é exaltado em sua glória, pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado. Não só esta ação o glorifica, mas os que são tocados por ela transformam-se em verdadeiros adoradores do Altíssimo.” (COUTO, Geremias do. Transparência da Vida Cristã. Rio de Janeiro. CPAD, 2001, p.56.)
Professor! Mostre aos alunos que Deus rejeitou o culto dos judeus porque ele não representava a verdade das suas ações. Pode o homem ofertar a Deus e ao mesmo tempo ser iracundo com o seu próximo?[7] A fé desse homem pode ser sustentada enquanto a injustiça contra o próximo é explícita?[8] É possível uma fé desprovida de ação?[9] Portanto, prezado professor, use a lição de hoje para despertar essa reflexão. Exorte os seus alunos a pensarem e viverem uma fé autêntica e relevante. Deus está em busca de verdadeiros adoradores! Adoradores que o adorem com a vida. Amém!
Reflexão: “Mas o propósito maior da relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo, é glorificar a Deus. Foi o que Jesus disse: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai, que está nos céus. Deus é o fim de todas as ações cristãs desencadeadas pelos seus servos. Quando feridos são restaurados em razão do trabalho de cada um, Deus é exaltado em sua glória, pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado. Não só esta ação o glorifica, mas os que são tocados por ela transformam-se em verdadeiros adoradores do Altíssimo.” (COUTO, Geremias do. Transparência da Vida Cristã. Rio de Janeiro. CPAD, 2001, p.56.)
2. A ADVERTÊNCIA FEITA POR JEREMIAS AO POVO DE JUDÁ
O sincretismo religioso com o qual o povo convivia naturalmente havia dominado o povo de Judá, Jovens e adultos adoravam a rainha dos céus, a deusa assírio-babilônica Istar, desobedecendo a lei, conforme Ex. 20.7. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. O culto a Deus não pode ser misturado, desde o Sinai o Senhor exigiu de Israel exclusividade. Mas o pecado de Judá era tão deliberado que o Senhor orientou a Jeremias, por três vezes (7.16; 11.4; 14.11), para que não orasse por aquele povo. O desafio do cristão, em meio a toda essa apostasia, é o de viver em santidade, a investir no amor genuíno – ágape – que tem sua expressão maior em Deus que deu Seu Filho Unigênito pelos pecados de todo aquele que crê (Jo. 3.16).
3. ANUNCIANDO A PALAVRA
Os valores eternos revelados na Sagrada Escritura precisam novamente ser relembrados. E o desafio da igreja é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a fim de que os descrentes, e mesmo os crentes, não percam o rumo espiritual. Os pregadores devem se ater ao texto bíblico, pregando-o expositivamente, a fim de evitar conduzirem sua mensagem conforme seus interesses pessoais.Neste presente século, muitos que se diz pregadores tem se dedicado ao ceticismo, ao misticismo,e ao modismo igreja precisa tomar consciência de que é serva e não senhora da Palavra. Por isso, deve estar disposta a ser avaliada continuamente à luz da Escritura. A experiência, a razão e a tradição têm o devido lugar na igreja, mas essas estão submissas à Palavra de Deus. É chegado o momento de retornar à Palavra de Deus, de resgatar a exposição bíblica, outrora observada pelos pregadores evangélicos. Somente uma igreja que está atenta às Palavras do Evangelho de Jesus Cristo pode, verdadeiramente, se dizer evangélica, caso contrário, não passa de tradição humana, e, portanto, recebe o anátema de Deus (Gl. 1.9).
CONCLUSÃO : A Palavra de Deus está sendo relegada a segundo plano. O culto cristão está repleto de atividades que visam o entretenimento, mas não consideram a exposição bíblica. Oremos ao Senhor da seara para que levante uma legião de pregadores comprometidos com o Evangelho. Que não façam concessões com a Verdade, e que não se dobrem à mera razão, tradição e/ou experiência. Esse é o desafio profético da igreja brasileira nestes últimos dias, os quais as pessoas procuram para si mestres conforme seus interesses, tendo comichão nos ouvidos para não ouvir a Palavra de Deus (II Tm. 4.1-4).