Leitura
diária (Terça-feira) Cl. 1.29
E
para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim
poderosamente.
INTRODUÇÃO: O apostolo Paulo
escrevendo aos Filipenses 2.13 ele deixa bem claro que o nosso trabalho depende
da operação de Deus em nós “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer
como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. Ele concede toda a capacidade. É a
graça de Deus que inclina a vontade para aquilo que é bom. É Deus quem lhe
concede a disposição e a realização daquilo que lhe agrada. Seria uma negação
da própria obra de Deus não realizar sua obra de acordo com a sua boa vontade.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé e isso não vem de vós; é dom de
Deus Ef. 2.8”. Todo pecador convertido é um pecador salvo, livre do pecado e da
ira. Eles são levados a um estado de salvação e tem o direito, pela graça a
felicidade eterna. A graça que os salva é a gratuita e merecida bondade e o
favor de Deus, imerecidos e inalcançáveis para com os seres humanos. “O ultimo proposito de Deus em nossa salvação
é que por toda a eternidade a igreja possa glorificar sua graça”. O Apostolo
Paulo Em Ef. 1.6 faz uma observação dizendo que ele nos fez Agradáveis. “A meta
principal de Deus na nossa salvação é a sua própria gloria”. Diante do exposto
podemos relacionar alguns pontos, pelos quais entendemos que a graça nos
capacita para o combate:
1.
A
graça nos capacita a enfrentar o sofrimento
Paulo
foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele experimentou a bênção de
Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora,
aprendeu que o céu pode vir até ele.
Charles
Stanley em seu livro Como lidar com o sofrimento sugere-nos algumas preciosas
lições:
I.
Em
primeiro lugar, há um
propósito divino em cada sofrimento (2Co 12.7). Há um propósito
divino no sofrimento. O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos
usados por Deus para abençoar outras vidas. Na escola da vida Deus está nos
preparando para sermos consoladores. Jó morreu sem jamais saber porque sofreu.
Paulo rogou ao Senhor três vezes, antes de receber a resposta. O que Paulo
aprendeu e que nós também precisamos aprender é que quando Deus não remove “o
espinho”, é porque tem uma razão. Deus não permite que soframos só por sofrer.
Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.
II.
Em
segundo lugar, é
possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento (2Co
12.7). No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão de
ser do “espinho”: evitar que ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou nem perguntou
por que estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus
revelar as razões do sofrimento. Ele revelou a Moisés a razão porque não lhe
seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu
exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade
nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.
III.
Em
terceiro lugar, o
sofrimento pode ser um dom de Deus (2Co 12.7). Temos a tendência
de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó
disse: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui,
e ides levar a Benjamim! Todas estas cousas em sobrevêm” (Gn 42.36). A
providência carrancuda que Jacó pensou estar laborando contra ele, estava
trabalhando em seu favor. O espinho de Paulo era uma dádiva, porque através
desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado
espiritualmente.
IV.
Em
quarto lugar, Deus nos
conforta em nossas adversidades (2Co 12.9). A resposta que Deus
deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele
precisava. Deus respondeu a Paulo que ele não estava sozinho. Deus estava no
controle de sua vida e operava nele com eficácia. Precisamos compreender que
Deus está conosco e no controle da situação. Precisamos saber que Deus é
soberano, bom e fiel. Jó entendeu isso: “Eu sei que tudo podes e ninguém pode
frustrar os teus desígnios”.
V.
Em
quinto lugar, pode ser
que Deus decida que é melhor não remover o sofrimento (2Co 12.9).
De todos, esse é o princípio mais difícil. Quantas vezes nós já pensamos e
falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que desse jeito? Por que até
agora? Por que o Senhor ainda agiu?”. Joni Eareckson ficou tetraplégica e numa
cadeira de rodas dá testemunho de Jesus. Fanny Crosby ficou cega com 42 dias e
morreu aos 92 anos sem jamais perder a doçura. Escreveu mais de 4 mil hinos.
Dietrich Bonhoeffer foi enforcado no dia 9 de abril de 1945 numa prisão nazista.
Se Deus não remover o sofrimento, ele nos assistirá em nossa fraqueza, nos
consolará com sua graça e nos assistirá com seu poder. A graça de Deus nos
capacita a lidar com o sofrimento, sem perdermos a alegria nem a doçura (2Co
12.10) .
Fonte
de Pesquisa:
Bíblia
de estudo Matthew Henry
Comentário
Judaico do Novo Testamento
Comentários
Expositivos Hagnos – Efesios
Como
lidar com o sofrimento