quinta-feira, 24 de maio de 2018

ORAR SEM ESMORECER É DEVER DO CRENTE LC. 18.1


Introdução: Em Lc.18.1 Jesus ensina aos seus discípulos o “dever de orar sem esmorecer”. Orar sem esmorecer é perseverar em oração, sem desanimar, sem fraquejar, sem parar. São poucas as pessoas perseverantes e determinadas que iniciam um projeto e conseguem ir até o fim, a grande maioria tem tendência a desistir no meio do caminho, principalmente se o projeto for demorado.
E infelizmente, sabemos que quem forma o hábito de começar sem acabar, forma o hábito de fracassar, e é por isso, que vemos tantas pessoas fracassadas por ver os seus projetos falidos. Porem tal fracasso se deu por falta de perseverança dos mesmos.
Muitas pessoas, por preguiça de orar, preferem se apegar a Mt.6.8 que diz que o “Pai sabe das nossas necessidades antes mesmo de pedirmos”, mas temos que nos lembrar, que neste contexto, Jesus se referia à prática das vãs repetições usada pelos gentios, e Ele ensinava aos discípulos justamente o contrário, - devemos nos dirigir ao Pai com nossas petições. 
Às vezes começamos muito com um projeto de orar por uma causa. Passa uma semana, um mês, dois, três, se não temos resposta, começamos a desanimar. A falta de perseverança e determinação, é um costume pernicioso e prejudicial em todas as áreas de nossa vida. Precisamos banir esse mau hábito de nossa vida. Mt. 24.13  Jesus disse: "Mas aquele que persevera até o fim este será salvo". 
Há gente cujo amor se esfriará devido à carência cada vez maior de lei no mundo. O cristão autêntico é aquele que se aferra a sua crença, quando esta passa por maiores dificuldades e aquele que, nas circunstâncias mais adversas, nega-se a acreditar que o braço de Deus se cortou ou que seu poder decresceu”. (Barclay).
a)   Quem persevera na oração nunca desiste Lc.18.1-5.
                          I.         A oração é um dever. De acordo com Jesus orar para o crente não é uma questão opcional, mas, uma tarefa obrigatória. Lc.18.1a.
                        II.          A oração é um dever. De acordo com Jesus orar para o crente não é uma questão opcional, mas, uma tarefa obrigatória. Lc.18.1b.
                      III.         A oração constante só reconhece um tempo, isto é, o sempre. Devemos orar sempre, o tempo todo, em todas as circunstâncias, indiferente das múltiplas adversidades e das diversas situações. Lc.1.18b.
b)   Quem persevera na oração é privilegiado Lc.18.7.
                       I.         Contudo, por causa da perseverança da viúva, o juiz resolveu atendê-la. Cristo chama a atenção para o seguinte fato: “Considerai no que diz este juiz iníquo” Lc 18. 6. 
                     II.         Cristo estimula os crentes para que orarem sem esmorecer, porque Deus escuta os seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite. Lc.18.7.
                   III.         A nossa perseverança em oração deve passar pelo crivo do privilégio que temos. Lc.18.7c.
c)    A perseverança na oração é o termômetro da fé Lc.18.8.
“Isto é certo, mas devemos lembrar sempre que não há razão para esperar obter tudo o que pedimos em oração. Muitas vezes um pai tem que negar o pedido de seu filho, porque sabe que o que pede o machucará em vez de ajudá-lo. Deus é assim. Não sabemos o que vai acontecer na próxima hora, ou na semana seguinte ou em um mês, ou em um ano. Só Deus vê o tempo em sua totalidade, e, portanto, só ele sabe o que é bom para nós à prazo. Esta é a razão pela qual Jesus disse que não devemos nos desalentar ao orar. Esta é a razão pela qual duvidava se a fé do homem suportaria a longa espera antes que o Filho do Homem chegasse. Não nos cansemos de orar e nunca nos faltará a fé, se depois de haver devotado a Deus nossas orações e pedidos, agregamos a oração perfeita: que se faça sua vontade”.
                       I.         Entre os benefícios de quem ora está o significativo estimulo à fé, quando se contempla e declara a grandeza de Deus IISm.7.22.
                     II.         Dar o devido valor ao povo remido de Deus, aqueles que lhes pertencem para sempre, é igualmente importante IISm.7.23,24
                   III.         A nossa oração deve abranger tanto a casa de Deus como a casa dos servos de Deus IISm.7.25-29.
Conclusão: a nossa oração deve estar em consonância com a vontade de Deus. Enquanto a vontade divina não estiver determinada, pouca expectação poderá haver de que receberemos  respostas positivas das nossas orações.

PB. RINALDO SANTANA






quarta-feira, 23 de maio de 2018

QUATRO PILARES DA IGREJA PRIMITIVA



Introdução: O papel da igreja é ganhar almas, porem ela tem perdido muito. É a partir daí que devemos pensar... Será que vocês já fizeram um analise de quantas almas foram ganhas este ano para Cristo? E já analisaram quantas se perderam? “A Bíblia diz: pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Mc.8.36  Se o  valor de uma alma é  maior que o mundo inteiro; é capaz de se calcular o tamanho da perda?
Em estudos feitos recentes em faculdades teológicas, a avaliação que se tem, é que um dos grandes motivos destas perdas é a falta de comunhão, a falta de união no meio da igreja. Em atos dos apóstolos capitulo dois e versículo 42 aponta quatro grandes pilares que contribuíam para o crescimento da igreja primitiva: “A perseverança na Doutrina, na Comunhão, no Partir do Pão e nas Orações”. Vejamos com detalhes cada um desses pilares:
1.   Perseveravam na doutrina dos apóstolos v.42a – “Mt. 28. 18 – 20. para perseverar na doutrina dos apóstolos é necessário conhecer intimamente a dita doutrina, estudando as Escrituras de versículo em versículo, participando de todo o coração dos cultos domésticos, aproveitando das lições da Escola Dominical e assistindo as pregações da palavra”. Em Mt.28.18 A Jesus é dada autoridade na terra e nos céus, no versículos 19 – 20a Jesus dá uma tarefa a comissão, formada pelos discípulos, que devem alcançar e ensinar todas as nações. “confirmando a sua presença com eles”. Entendemos que a igreja esta incumbida de fazer a maior missão do mundo, mas com ela está a maior presença no mundo. O ensinamento na primeira igreja foi chamado a doutrina dos apóstolos. Jesus revelou a sua vontade aos apóstolos e mandou que eles a entregassem ao mundo. Observe que este ensinamento não foi chamado “a doutrina da igreja”. A doutrina da igreja primitiva veio dos apóstolos porque eles a receberam diretamente de Deus. Todos os membros da primeira congregação foram dedicados à palavra. Todos desejavam aprender. Isso não significa que todos fossem mestres ou peritos.
Os primeiros cristãos desejavam aprender porque queriam fazer. O cristianismo não é uma busca acadêmica. No livro de Atos, Lucas escreveu sobre vidas transformadas, não sobre formaturas de faculdades. Os Tessalônicos suportaram perseguições. Os efésios queimaram livros de artes mágicas. Um casal, Áqüila e Priscila, saíram de Roma, foram para Corinto e depois para Éfeso, e depois voltaram para Roma pelo seu desejo de divulgar o evangelho. Pessoas de fé se mostram dedicadas em ouvir e praticar!
2.   Perseveravam… na Comunhão At.2.42b: (Koinonia) significa: participação de algo indivisível. Podemos entender comunhão como unidade, pois ter algo em comum é o mesmo que ter unidade na igreja “Alegravam-se na convivência daqueles que criam como eles mesmos criam. Os crentes, muitas vezes, procuram alegrar-se com aqueles que vivem fora da igreja. Mas a mais doce comunhão encontra-se com os que amam o mesmo Salvador que eles amam”. Quando Jesus se preparou para sua própria morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus discípulos: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste" Jo.17:20-21 – assim Jesus ora pela unidade entre os crentes e ele mesmo; entre os crentes e o pai e entre os crentes e outros crentes, tendo o mesmo caráter e a mesma unidade que ele tem com o pai.
“A historia da igreja cristã oferece também varias provas amplas de que essa oração é necessária! A maioria do povo judeu fica ao menos confusa, se não escandalizada, pelas distinções entre vários tipos de cristãos que parecem dividir-se mais do que se unir”. Quantas vidas têm sido sacrificadas através dos séculos pelas guerras entre cristãos? Como frequentemente a mídia relata conflitos de grupos de cristãos contra outros.
“Contudo”, tão sérios quantos as “cismas” entre as varias denominações cristãs: “centenas de milhares de denominações protestantes (a maioria das quais esta numa posição versus a outra), milhares de denominações de uma única igreja sem uma filiação organizacional”.
Não é de se admirar, então, que Jesus orasse como orou. Enquanto as Escrituras declara que já há uma unidade espiritual entre os crentes e Cristo Rm.12.4. O povo de Deus é uma unidade orgânica, um corpo. ICo.12.4,5 Cada membro do corpo recebe dons vv.6-8, que devem ser usados devidamente e não abusados. Cl.18; 2.19 – Portanto, todos os membros do corpo de Cristo, judeus ou gentios, escravos ou livres, tem seus lugares determinados por Deus e tem funções apropriadas (ministérios), que devem descobrir e desenvolver, confiando em Deus para receber do Espirito Santo o poder. Eles deveriam ter apreço e não inveja, pelos dons e ministérios de outras pessoas. O proposito dos dons não é o engrandecimento pessoal, mas a edificação de todo corpo em amor.
A importância da comunhão
O ser humano não nasceu para viver sozinho e que não existe desenvolvimento humano sem vínculos com pessoas. Isso já foi comprovado pela Antropologia e hoje é senso-comum. O sentimento de solidão é um alerta para a busca de companhia, assim como a fome e a sede são alertas que o corpo está precisando de alguma coisa. A comunhão é uma das necessidades básicas do ser humano. O Escritor aos Hebreus já exortava os crentes a não deixaram de congregar Hb 10.25. É por meio de relacionamentos que desenvolvemos nossa personalidade e nos tornamos adultos, é assim também na vida espiritual, através de relacionamentos com os irmãos, desenvolvemos nossa vida espiritual. Aqueles que evitam o relacionamento estão fugindo dos tratamentos de Deus. As tábuas do tabernáculo eram ajustadas lixando-as uma nas outras. Podemos dizer, sem medo de errar, que não é possível servir a Deus apropriadamente sem a comunhão dos irmãos. Quanto mais perto de Deus estamos, mais sensíveis e abertos nos tornamos aos irmãos. Inversamente, quanto mais envolvidos com o pecado, mais distantes nos tornaremos, mais nos escondemos entre as árvores do jardim. Minha intimidade com Deus é revelada na minha comunhão com os irmãos.
Não importa a sua teologia correta, seus dons extraordinários ou sua visão ampla e estratégica, se você é individualista e não tem comunhão com a igreja, está fora da vontade de Deus. Sem comunhão, você é um tijolo fora da construção, um membro fora do corpo. A comunhão é algo a respeito do qual precisamos perseverar. Alguns crentes não perseveram nem em ir aos cultos aos domingos. Atos diz que os primeiros cristãos “diariamente perseveravam unânimes no templo” At 2.46. Eles se reuniam diariamente.  Este é um dos padrões da espiritualidade: quanto menos culto menos realidade espiritual. Além de tudo isso, gostaria de enumerar algumas razões fundamentais para vivermos na comunhão dos santos.
1. Você é parte da família de Deus
A Bíblia ensina que somos da família de Deus Gl 6.10; “Aqueles que semeiam o que é bom herdarão a vida eterna”   Ef 2.19. O que une você a seus irmãos naturais é muito mais que viver debaixo do mesmo teto. Vocês são irmãos porque levam a mesma carga genética de sua família. O mesmo se aplica à igreja. Somos uma família, compartilhamos a mesma vida que vem de Cristo, temos a mesma carga genética espiritual: somos filhos de Deus. Isso também nos fala de um mesmo tipo de vida. Porque você agora é luz, não pode mais ter comunhão com as trevas. Para esse tipo de convivência, você precisa da sua família espiritual.
2. Ninguém cresce sozinho
Assim como uma criança aprende com seus pais e irmãos mais velhos, você também precisa de irmãos e pais espirituais para crescer em Deus. Negligenciar isso só trará prejuízos a você. Há igrejas nas quais as pessoas apenas vão fazer campanhas e buscar uma bênção. Isso é bom. Não é errado, mas comunhão é mais que isso. Há ocasiões em que você precisa ser exortado, corrigido, motivado ou encorajado, algumas vezes carregado e, provavelmente, muitas vezes, perdoado, perdoar, ser amado e amar. Para crescer, você precisa ter compromisso e relacionamento com Deus, e a única forma de tê-los é através do seu corpo, a igreja, a família espiritual.
3. A comunhão é proteção espiritual
Não é difícil imaginar o que acontece com uma brasa sozinha, fora do braseiro. Você percebe que, cada vez que nos reunimos, estamos nos aquecendo mutuamente? Também nem é preciso discutir a inutilidade de um soldado que vai sozinho à guerra. Nenhum soldado vai à guerra sozinho. A comunhão da igreja é segurança espiritual para você. Por meio dela, seu fogo é mantido e suas batalhas são vencidas. Em Eclesiastes, aprendemos que o cordão de três dobras não se rompe facilmente Ec 4.9-12. Isto provavelmente se refere à vantagem do companheirismo e significa que se a comunhão com dois é boa, então com três ainda é melhor.
4. A comunhão traz a presença de Deus
A unção que se manifesta na comunhão é maior do que a unção individual. Se eu junto a minha unção com a sua, já temos uma unção maior. Então, imagine o que acontece quando uma multidão resolve ministrar a Deus. A unção é poderosa ali, é maior. Por isso, o Senhor disse que, onde houver dois ou três reunidos no nome d’Ele, ali Ele estará no meio deles Mt 28.20. uma promessa bendita da presença de cristo para a comissão, que daria continuidade a obra. De certa forma, estar fora da comunhão é o mesmo que estar distante da presença do Senhor. Normalmente, as pessoas se expressam por meio do próprio corpo. Se, porém, de alguma forma, nosso corpo está inválido, então não temos como nos expressar e fazer o que queremos. O mesmo princípio se aplica a Cristo e à igreja. A igreja é o corpo de Cristo e é por meio dela que Ele se expressa.
5. O poder é liberado na comunhão
Certas orações só serão atendidas se orarmos juntos, em concordância, em comunhão Mt 18.19. Há muita coisa que você poderá fazer sozinho, mas as maiores e as mais importantes sempre deverão ser feitas em equipe. Todas as grandes conquistas, todas as grandes obras foram resultado de trabalho em equipe. Jesus disse que é preciso haver concordância. Você precisa estar nas reuniões da igreja para concordar a respeito do mover de Deus, da obra de Deus.
6. A comunhão manifesta o amor de Deus
Uma das orações mais fantásticas da história está em João 17. Ali, Jesus pede ao Pai algo simplesmente espantoso: que os irmãos na igreja sejam um, assim como Ele e o Pai são um. Você consegue imaginar isso? Jesus é um só Deus junto com o Pai. Mas o mais extraordinário é o motivo pelo qual Ele fez essa oração. Ele disse: E como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste Jo17.21;23.O mundo somente crerá em Jesus se vivermos uma vida de comunhão e unidade.
Na verdade, Jesus disse que só nos reconheceriam como seus discípulos se amássemos uns aos outros Jo 13.35. Quando, as pessoas de fora perceberem o carinho que temos uns pelos outros, elas serão fortemente tocadas pelo poder de Deus.
Normalmente, as pessoas se convertem primeiro a nós e só depois a Jesus. Primeiro, elas desejam a nossa comunhão e só depois aprendem a ter comunhão com Deus. Isso acontece porque é na comunhão amorosa dos irmãos que o mundo conhece a Jesus.
7. Somos membros uns dos outros
A ordem de Deus para nós é que sirvamos uns aos outros IPd 4.10. A igreja é o sonho que estava oculto no coração de Deus desde a eternidade. Você tem o privilégio de ser parte desse sonho de Deus. A palavra “comunhão”, koinnonia no original grego, literalmente significa “vida compartilhada”. Ninguém possui a plenitude de Cristo dentro de si. Mas, quando temos comunhão, é como se as diversas partes se juntassem e formassem um todo.
A marca da igreja cristã é a comunhão. Sem amor uns pelos outros, não podemos ser conhecidos como discípulos de Cristo. Somos um corpo, um rebanho, uma família, ramos da mesma videira, pedras do mesmo santuário.  A falta de comunhão é sinal de carnalidade e infantilidade.
Como ter comunhão em uma igreja tão grande
Comunhão é muito mais que ir ao culto e sentar-se ao lado de um irmão cujo nome, provavelmente, você nem sabe. Há uma comunhão espiritual que une todos os crentes de todas as épocas. Isso é real e muito bom, mas nós também precisamos de uma comunhão viva que envolva comunicação. Todos necessitamos conhecer e ser conhecidos, compartilhar nossa vida e nos sentir parte de uma comunidade.
3.Perseveravam… no partir do pão At.2.42c. Isto se refere a Ceia do Senhor. Ao participarem do pão, ao participarem do pão e do cálice, lembravam-se novamente de Cristo crucificado e do rei que vinha. Como podemos ausentar – nos da mesa do Senhor sem sofrer de fraqueza espiritual?
       a)  O partir do pão fala da nossa participação com Cristo, no que diz respeito a sua morte e ressurreição. Cristo nos atraiu na sua morte “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isso significando de que morte havia de morrer” Jo. 12.32,33. Em Cristo fomos mortos para a vida de pecado; e nele fomos ressuscitados para uma nova vida Rm.6.3-6.
     b)  O partrir do pão fala da nossoa comunhão com Cristo e com os irmãos em Cristo formando com Cristo um só crpo ICo.12.27;Rm.12.5; Ef.1.22,23 Em Jesus todos os homens e todas as nações podem ser um. Mas antes de que isto aconteça todos os homens e todas as nações devem conhecer Jesus Cristo; sua verdade, sua graça, seu perdão e seu amor devem transmitir-se a todos os homens Cl.1.24. não que o sofrimento de Paulo fosse uma expiação pelo pecado como o sofrimento de Cristo foi. Porem o sofrimento de Paulo e de outros bons ministros assemelhava a Cristo.
      c)  O partir do pão fala do sacrifício de Cristo como alimento para nossa alma; pois está escrito: “Quem come a minha carne e bebe o sangue permanece em mim, e eu nele” Jo.6.56. Rm.6.3-6 fala de Cristo nos atraindo para participarmos com ele na sua morte e ressureição; agora, é nós que, pelo o partir do pão, atraímos a vida de Cristo para preencher e governar a nossa vida Gl.2.20
    d)  Através do partir do pão expressamos nossa gratidão eterna uma perene ação de graça (gr. Eucaristia), lembrando          que Deus nos amou de tal maneira que deu o seu filho único para morrer em nosso lugara fim de nos resgatar da maldição, fazendo – se maldição por nós Jo.3.16; Gl.3.13.
    e)   O partir do pão é um memorial Lc.22.19, que vem fortalecer a nossa vida cristã e deixar bem vivo na nossa memoria a motivação para vivermos uma nova vida, em Cristo jesus. Por isso a Biblia diz: “assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” IICo.5.17.
    f)     O partir do pão lembra que somos um só corpo, em Jesus Cristo; então mais do que um ato realizado de maneira periódica, o partir do pão deve ser vivido por nós, em cada momento da nossa vida cristã.
4.Perseveravam… nas orações at.2.42d. Os discípulos em Jerusalém passavam muito tempo em oração At.1.14 Eles oravam frequentemente e se demoravam em oração. Nunca perdiam uma hora de oração. Os recém salvos adotaram logo o mesmo costume. Os crentes no pentecoste não fizera, como muitos: uma vez batizados no Espirito Santo, não deixaram de orar.

PB. RINALDO SANTANA


quinta-feira, 10 de maio de 2018

A ÉTICA CRISTÃ E DOAÇÃO DE ORGÃOS


Introdução: Não é própria do ser humano a ideia de doar, porem a lição que temos do Mestre, o Senhor Jesus Cristo é que: a demonstração do nosso amor está proporcionalmente ligada ao amor que temos ao nosso próximo. Assim sendo a doação de órgãos “expressa o verdadeiro amor cristão”. Em IJo.3.17,18 “Quem, pois tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos não amemos de palavras, nem de língua, mas por obra e em verdade”. Agrada a Deus que alguns dos irmãos cristãos sejam pobres para o exercício da caridade e amor daqueles que são ricos. Agrada ao mesmo Deus dar bens a alguns dos irmãos cristãos neste mundo para que possam exercitar a sua virtude em comunicar (em compartilhar) com os santos.
                              I.         DOAÇÃO DE ORGÃOS: CONCEITO GERAL
1)    Definição de transplante. É a substituição de um órgão enfermo por um saudável. A doação engloba basicamente a técnica de transplante e as pesquisas com células-tronco adultas embrionária. “As células tronco embrionárias são extraídas do doador na fase de mórula do zigoto. Essas são totipotentes e possuem grande capacidade de se transformar em outros tipos celulares, até mesmo de gerar um indivíduo por completo”. “como a Bíblia ensina que a vida está na fecundação Jr. 1.5”. A Ética Cristã desaprova o uso das células tronco embrionárias.
2)    O conceito de doação na Biblia. As Escrituras assevera que: “Bem – Aventurada coisa é dar do que receber At.20.35”. O Apostolo Paulo trabalhava para suprir as próprias necessidades; contudo, ele guardava um pouco do que recebia para aliviar os outros.
A reciprocidade estar no gesto de doar “dai e ser-vos-á dado Lc.6.38”. Se formos generosos Deus nos recompensará com a mesma medida. “Esta passagem encerra dois grandes aspectos da ética cristã”.
1) A ética cristã é positiva. Não consiste em não fazer coisas, e sim em fazer coisas. Jesus nos deu a Regra Áurea que nos ordena fazer a outros o que nós gostaríamos que outros nos fizessem.
2) A ética cristã está apoiada na coisa extra. Jesus descreveu os caminhos comuns da conduta consciente e logo os despediu com esta pergunta: "Que mérito têm?" Muitas vezes a pessoa diz ser tão boa como seus vizinhos. Provavelmente o sejam. Mas a pergunta de Jesus é a seguinte: "Quão melhores são que as pessoas comuns?" Não devemos nos comparar com nossos vizinhos; essa comparação pode ser muito adequada; devemos nos comparar com Deus; e nesta comparação todos nos encontramos em falta.

3)    A doação de si mesmo: pertencemos a Deus: Sl.116.12. “O que darei ao Senhor, por todos os beneficio que me tem feito? O Salmista fala de todos os seus benefícios, sensível a todas as misericórdias que recebeu de Deus. Não é que tenha pensado em retribuir proporcionalmente o que recebeu, mas gostaria de oferecer algo aceitável como reconhecimento de uma mente agradecida.
                                     II.         EXEMPLOS DE DOAÇÃO NA BIBLIA
1)    O Exemplo dos Galatas:  A igreja de da Galacia foi fundada por Paulo e na ocasião Paulo deixou transparecer que sofria de uma doença, doença essa que os historiadores e pesquisadores  não descobriram a ponto de afirmar qual era a doença que afligia o apostolo, em Gl, 4.13,14,15 parece ser uma doença nos olhos, quando Paulo dar testemunho dizendo que: se possível fora, arrancarieis os olhos, e mos daríeis.
2)    O desprendimento de Paulo 2Co,12.15 -  “Paulo fala aqui de suas várias formas de labor, incluindo o trabalho manual, realizado a fim de sustentar-se, e que haveria de caracterizar a sua permanência em Corinto. Paulo estava pronto para trabalhar e sofrer dificuldades”.
3)    A Suprema doação de Cristo. Jo. 10.18 – As Escrituras afirmam que essa doação estava fundamentada no seu amor para conosco. “Quando se defrontou com Pilatos, Jesus deixou bem claro que não era Pilatos quem o condenava, mas foi Jesus quem aceitava a morte (João 19:9-10). Jesus não foi uma vítima das circunstâncias. Não foi como um animal a quem se arrasta ao sacrifício contra sua vontade e que se debate nos braços do sacerdote sem saber o que acontece. Jesus entregou sua vida voluntariamente porque escolheu fazê-lo”.  “Não perdeu sua vida; entregou-a. Não o mataram; escolheu morrer. Não lhe foi imposto a cruz, aceitou-a voluntariamente, por nós”.
                                  III.         DOAR ORGAOS É UM ATO DE AMOR
1)    O principio da empatia e da solidariedade. A doação de órgãos pode ser definida por gesto de solidariedade, através da sensibilidade, quando uma pessoa tem a capacidade de sentir o que a outra estar sofrendo o ensinamento de Cristo foi; o que vós quereis que os homens vos faça assim façais a eles.
2)    O principio do verdadeiro amor. Mt.22.37-4 - Nosso amor a Deus deve manifestar-se em amor aos semelhantes. De fato, a única forma pela qual alguém pode demonstrar que ama a Deus é através de seu amor aos semelhantes. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos; primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. “Só quando amamos a Deus sentimos o desejo de amar os semelhantes”. (Barclay).
Conclusão: Se você quiser se tornar um doador, a atitude mais importante é informar esse desejo a seus familiares uma vez que, após sua morte, eles decidirão sobre a doação.

PB RINALDO SANTANA


quarta-feira, 9 de maio de 2018

O AMOR CRISTÃO É A SINTESE DA LEI E DOS PROFETAS MT. 22.37-40


Introdução: Os fariseus e saduceus procuravam pegar Jesus em alguma falha, porem ele tinha autoridade nos seus ensinos. Na oportunidade eles elegeram um doutor da lei para interroga-lo sobre: “Qual o grande mandamento da lei”?
A resposta de Jesus é uma de suas falas mais conhecidas. Podemos afirmar que aqui Jesus dá uma definição completa da religião.
1)    “A religião consiste em amar a Deus. O versículo que Jesus cita pertence a Deuteronômio 6:5. Tal versículo formava parte do Shema, o credo básico e essencial do judaísmo, a oração com a qual começa, até o dia de hoje, todo culto judeu e o primeiro texto que todo menino judeu aprende de cor. Significa que devemos a Deus um amor total, um amor que domina nossas emoções, que dirige nosso pensamento, que é o motor de nossas ações. Toda religião começa com o amor que é uma entrega total da vida a Deus.  Como podemos amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos corretamente?” (Barclay).
2)     “O segundo mandamento que Jesus cita pertence a Levítico 19:18. Nosso amor a Deus deve manifestar-se em amor aos semelhantes. De fato, a única forma pela qual alguém pode demonstrar que ama a Deus é através de seu amor aos semelhantes. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos; primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. Só quando amamos a Deus sentimos o desejo de amar os semelhantes”. (Barclay).
3)    Zelo pelas coisas de Deus, mas não excesso de zelo
Zelo pelas coisas de Deus foi a marca de Jesus (lembre-se do que ele fez no templo com os comerciantes que desejavam tornar a Casa de Oração em mercado – Mateus21.12-13. Os fariseus do tempo de Jesus haviam aprendido a Lei, mas ela ainda não estava em seus corações. Uma das marcas do excesso de zelo é nos preocuparmos mais com as falhas alheias do que com as nossas. Outra marca é a religiosidade sem sentido. Tiago, entretanto nos diz que a  verdadeira religião é a prática de amor: “visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo” Tiago 1.27.   
4)    “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama” João 14.21: Quem ama a Deus obedece. Os cânticos atuais, com tanta ênfase na paixão por Deus são imprecisos quando a ideia é obediência. Não adianta respirar Deus, ser apaixonado, fascinado, envolvido e encantado, dar rodopios e revirar os olhos por Deus se não o obedecemos. David Wilkerson diz: “Estou cansado da música que faz jovens pularem ao invés de dobrarem seus joelhos.” Quem ama a Deus deve levar em conta que ele espera de nós que guardemos seus mandamentos. Mas para obedecer a Deus é necessário saber o que ele quer de nós. Portanto o conhecimento das escrituras, mesmo da lei de Deus é fundamental. Os fariseus que questionaram a Jesus sobre o mais importante mandamento conheciam a Lei, mas ela ainda não havia descido de sua mente para o coração. “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” Jeremias 31.33. A lei de Deus já está escrita no seu coração? Ou você ainda se guia pelos seus próprios impulsos?   
5)    O amor a Deus não é apenas sentimento, é uma atitude
Sentimento dá e pode passar, não é mesmo? Quem ontem estava contente, hoje chora. Quem vive ansioso poderá em pouco tempo gozar de tranquilidade. Sentimo-nos as vezes dentro de um mesmo dia alegres, tristes, desanimados, confiantes, sombrios, eufóricos ou medrosos. Se amor fosse um sentimento (que dá e passa) nossos casamentos não poderiam ser baseados nele. Amor é mais. É uma atitude diante da vida. É uma escolha, não um sentimento. O amor de Deus não esmorece diante de nossos pecados. Ele “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 1Coríntios 13. Amor é uma atitude de ir até o fim. Como vai seu amor a Deus quando ele parece ausente? Há em sua vida uma escolha pela santidade? Aqueles que tem o coração cheio do principio divino estão mais perto do estado celestial e da perfeição. 
6)    Amando ao próximo sacrificialmente Para todos nós o exercício de amor ao próximo é sacrificial. Sobretudo quando não nutrimos simpatia natural por alguém. Jesus diz que o segundo mandamento é “semelhante” ao primeiro. Por isso não dá pra amar a Deus se não amarmos também ao nosso próximo. 1João, capítulo 4. Ele se manifesta nas relações de amor. "Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor". IJoão.4.12.  
7)    Amar o amável é fácil. Difícil mesmo é amar o detestável
Não raro ouço a seguinte expressão: “Me chatearam, não faço mais parte deste grupo”. A incidência desta ideia relacionada à vida na igreja é assustadoramente crescente. As pessoas que experimentam desprezo ou que não concordam com o tratamento que receberam na comunidade cristã tendem a desistir dos relacionamentos. Ou mudam de congregação, para uma que aparente o ideal de perfeição (de longe somos todos perfeitos, não é mesmo?). Ou abandonam de vez a Igreja, tentando viver com Jesus sozinhos (o que convenhamos é impossível, por que ele está onde estão dois ou três ao menos).
Acontece que gostamos de amar nossos amigos. Nossa dificuldade nunca é amar as pessoas de nossa preferência, as limpas, bondosas e polidas conosco. Esses são os amáveis. Mas não há mérito algum em amá-los. O mérito está em amar o que é desprezível, detestável e que não concorda com nossas opiniões. Amar quem me machucou. Amar quem não merece meu perdão. Mas sou convocado a dá-lo de graça, sem merecimento mesmo. Para amar quem nos ama não é preciso muito esforço. Para amar quem nos detesta é necessário o sobrenatural. É milagre! Aprendemos com Deus por que ele ama inclusive quem o detesta. Podemos entender portanto porque Deus abomina tanto a indiferença entre seus filhos. Quando alguém odeia, aborrece, ignora seu próximo o está fazendo contra o próprio Deus.   

1)    O amor é consciente de si e sabe que precisará sofrer perda. Portanto quem é maduro e deixou as coisas de menino, ama. Os meninos são autocentrados. Os que amadureceram são capazes de olhar para fora de si e para dentro dos outros. E mesmo com os defeitos, fraquezas e pecados alheios estão aptos a amar. Só seremos maduros quando amarmos nosso próximo de fato. Ouso afirmar que é mais fácil amar a Deus em sua perfeição do que amar as pessoas que nos cercam com suas misérias. Mas é amando estas pessoas que atestamos que de fato amamos a Deus. Todos sabemos João 3.16. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Mas 1João 3.16 é o complemento difícil da promessa de salvação dada por Jesus a todo aquele que crê. “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.” "Que verdade dificil... Que verdade extraordinaria!"

8)    Amando a mim mesmo equilibradamente Há um pressuposto que não  está tão claro em Mateus 22.39. Quando interrogaram a Jesus sobre o grande mandamento, a resposta de Jesus foi:
1.    O primeiro grande mandamento Mt.22.37,38 “Amaras ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”.
2.    O segundo grande mandamento Mt.22.39 “Amaras ao próximo como a ti mesmo”.
3.    A importância desses dois mandamentos Mt. 22.40 “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas”.  
“Ame o seu próximo como a si mesmo”. É que quem ama ao próximo precisa também se amar. Isso significa que minha visão do outro passa também pelo que eu entendo e enxergo em mim. Vejo o mundo e outras pessoas. Humildade exagerada não combina com a visão bíblica de Jesus manso e humilde. Há pessoas que não apenas são forçadamente humildes, como também não se amam. E na visão de Jesus, se eu não me amo não consigo igualmente amar a meu próximo uma vez que devo amá-lo como amo a mim mesmo. Precisamos cultivar uma auto-imagem equilibrada de nós mesmos. Somos filhos de Deus, mas não reinamos no mundo. Por outro lado precisamos exercitar a humildade sem permitir que as pessoas nos pisem ou tirem vantagem por isso. Eu e você precisamos ter um amor próprio equilibrado baseado na ótica da cruz, prisma pelo qual Deus nos enxerga. 
Quando nos comparamos com alguém fatalmente é para mostrar com lentes próprias, o quanto somos melhores ou o quanto somos piores que aquela pessoa. Nenhuma das duas visões seja a do “crente orgulhoso” seja a do “cristão coitadinho” combina com a forma pela qual Deus nos vê. Não medimos nosso valor nos comparando aos outros. Sequer nosso valor está em nossas concepções pessoais mais íntimas. Todavia nosso valor está no sangue de Cristo derramado na Cruz. Por isso todos podemos nos amar reflexivamente e mutuamente. Porque Ele nos amou primeiro e nos ensinou a fazê-lo. Precisamos aprender a amar como Deus ama. E isso é projeto para a vida toda.
Conclusão: o nosso amor a Deus está conectado ao nosso amor ao próximo. Amar a Deus é amar o semelhante que Deus fez à sua imagem, e amar o semelhante não com um sentimentalismo nebuloso, e sim com essa entrega total que se manifesta em devoção para Deus e serviço concreto aos homens.

PB. RINALDO SANTANA