INTRODUÇÃO - O verbo “agir” é como que a categoria seminal semântica de todos os verbos cujo significado exprime uma ação e, ainda, de todos as conjugações na voz ativa. Ora, a semântica impele-nos a dizer que quem age é o agente.
Assim o ESPÍRITO SANTO, como pessoa, age na vida do cristão, tanto em sua decisão de se converter, quanto em sua decisão de mudança, como em sua aceitação de JESUS como salvador e senhor. Depois age em sua vida cristã inteira, orientando, guiando e capacitando, até o dia do arrebatamento.
O ESPÍRITO SANTO trabalha em nosso livre-arbítrio, em nossa vontade, em nossa mente, em nossos sentimentos, procura por todos os meios nos convencer do pecado, da justiça e do juízo. É como uma discussão, uma luta de pensamentos, tudo isso travado em nossa mente. A luta acaba quando o homem se deixa convencer pelo ESPÍRITO SANTO.
I. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE
O que desejamos do ESPÍRITO SANTO (DEUS) deve ser gerado primeiro no reino espiritual, através da oração. Como nossos desejos devem ser iguais aos do ESPÍRITO SANTO, pois estamos em comunhão com ELE, então serão prontamente atendidos.
Ez 22.30 “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” ERC.
“Sucedeu mais que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesém, o arábio, e o resto dos nossos inimigos que eu tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais” Ne 6.1.
Não se pode receber orientação e ajuda do ESPÍRITO SANTO se não O reconhecermos como pessoa e pessoa que vive em nós e conosco - um amigo mais chegado que um irmão - alguém que conhece mais sobre nós do que nós mesmos - UM AMIGO ÍNTIMO.
1 Coríntios 2: 1-16
1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;5 Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.6 Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.12 Mas nós näo recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.13 As quais também falamos, näo com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.14 Ora, o homem natural näo compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e näo pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.16 Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
1. O ESPÍRITO SANTO operando em nossas faculdades mentais.
Orar em línguas edifica-nos (1 Co 14.4). Isso relaciona-se ao nosso crescimento mental, isso nos fala de fortalecimento e proteção mental. "Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra" (Cl 3.2).
Pensar claramente é ganhar a batalha da mente e manter cativos seus pensamentos corretos.
" Revesti-vos de toda a armadura de DEUS, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo". (Efésios 6,11).
A palavra "cilada" no grego corresponde a palavra "METHODIA", de onde vem a nossa palavra portuguesa "MÉTODO". Isso significa que Satanás é dono de uma estratégia total, bem ordenada, eficaz, comprovada ao longo do tempo e que funciona como por encanto.
"Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais" (Efésios 6,12).
Observe que a luta de que nos fala o apóstolo Paulo não é uma luta visível, mas MENTAL.
"E a quem perdoardes alguma coisa, também eu. E o que eu perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de CRISTO, para que não sejamos vencidos por Satanás, pois não ignoramos os seus ARDIS" (II Coríntios 2,10-11).
A palavra "ardis" no grego é derivada de uma palavra cuja raiz significa: MENTE. Assim, parafraseando as palavras do apóstolo Paulo acima, podemos dizer o seguinte:
"Nosso desejo é que o inimigo não nos agarre, mediante a confusão dos nossos pensamentos, porque estamos bem conscientes de sua estratégia dirigida às nossas mentes".
"Mas se o nosso evangelho ainda está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de CRISTO, que é a imagem de DEUS" (II Coríntios 4, 3-4).
"Pois DEUS, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, é quem brilhou nos nossos corações, para a iluminação do conhecimento da glória de DEUS, na face de JESUS CRISTO" (II Coríntios 4, 6).
"Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas da nossa guerra não são carnais, mas sim poderosas em DEUS para a destruição das FORTALEZAS. Derrubamos todo o raciocínio e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de DEUS, e levamos cativo todo o PENSAMENTO à obediência de CRISTO" (II Coríntios 10, 4-5).
"Não andeis ansiosos por coisa alguma; mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de DEUS. E a paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em CRISTO JESUS. Quanto ao mais irmãos, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisto pensai." (Filipenses 4, 6-8)
A mente carnal é a "morte"; é "inimizade contra DEUS"; "não está sujeito à lei de DEUS, nem mesmo pode estar"; "não pode agradar a DEUS" (Romanos 8:6-8). Que contradição uma igreja alegar ser "de CRISTO" quando as pessoas que a compõem têm a mente carnal que não pode agradar a DEUS!
O remédio do ESPÍRITO para a mente carnal é: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS" (Romanos 12:2). Renovação da mente! Transformação! Metamorfose! Livrar a mente das disposições e dos interesses carnais, enchendo-a com as disposições e os interesses espirituais! Essa é outra forma de dizer: "Habite, ricamente, em vós a palavra de CRISTO" (Colossenses 3:16). Não é tarde demais. Deixe que ele te molde. A felicidade eterna está em jogo.
2. O ESPÍRITO SANTO operando nos sentimentos e vontades.
Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. (1Co 14.3).
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo (João 16:8-11).
Sustentamos esta passagem como se referindo primariamente a uma obra indireta do Espírito, porque a diferença entre a obra direta e indireta do Espírito é para se ver mais tarde sob o exame do Seu trabalho nos perdidos. A conversão é o resultado direto da ação do ESPÍRITO SANTO em seu trabalho de convencimento e posterior desejo de arrependimento e necessidade de perdão.
3. O ESPÍRITO SANTO e a adoção.
"Porque todos os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS, esses são filhos de DEUS" (Rm 8.14). "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos; Aba, Pai" (Rm 8.15).
"O mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito, que somos filhos de DEUS" (Rm 8:16).
II. O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE
1. A presença constante do ESPÍRITO SANTO.
Jo 14.16 Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro consolador (Paráclito), que estará convosco para sempre. 17 Ele é o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis porque permanece convosco e está em vós.
2. O desenvolvimento da relação com o Divino ESPÍRITO SANTO.
I João 2.27, o Senhor declara: E a unção que vós recebestes d’Ele, fica em vós, e não tendes necessidade de que algum vos ensine, mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
Efésios 1.17 O DEUS do nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai da Glória, vos dê em seu conhecimento, o ESPÍRITO de sabedoria e de revelação.
João 16.13 Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
3. Ser "cheio do ESPÍRITO SANTO".
"E não vos embriagueis com vinho ... mas enchei-vos do ESPÍRITO" (Efésios 5:18).
É nossa obrigação o enchimento e não obrigação de DEUS - O ESPÍRITO SANTO mora dentro de nós e conosco. À medida que falamos em línguas, adoramos e glorificamos a DEUS e exaltamos a JESUS como nosso Senhor e salvador, vamos nos enchendo e ai nos tornamos aptos a realizar a obra de DEUS na unção e no poder do ESPÍRITO SANTO.
4- Desenvolve no crente o Fruto do ESPÍRITO
A nossa convivência diária com o ESPÍRITO SANTO desenvolve em nós o caráter de CRISTO.
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra tais coisas não existe lei” (Gálatas 5:22,23).
III. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS
1. Intrepidez para testemunhar.
O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.
Atos 4.13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.
Atos 4.29 - Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra,
Atos 4.31 - E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
Atos 13:46 - Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 26:26 - Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
2 Coríntios 3:12 - Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
2 Coríntios 7:4 - Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.
2 Coríntios 10:2 - rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
2 Coríntios 11:21 - Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas, no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu tenho ousadia.
Efésios 3:12 - no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.
Hebreus 10:19 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
2. Formação de discípulos.
(Atos 13:3) - Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram
3. Chamados para servir.
Disse o ESPÍRITO SANTO:
(Atos 13:2) - E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO - BEP - CPAD
At 5.3,4 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.”
É essencial que os crentes reconheçam a importância do ESPÍRITO SANTO no plano divino da redenção. Sem a presença do ESPÍRITO SANTO neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o ESPÍRITO SANTO, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o ESPÍRITO SANTO, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito do ESPÍRITO SANTO.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO. Através da Bíblia, o ESPÍRITO SANTO é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O ESPÍRITO SANTO não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com JESUS (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo DEUS vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11).
At 5.3,4 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS.”
É essencial que os crentes reconheçam a importância do ESPÍRITO SANTO no plano divino da redenção. Sem a presença do ESPÍRITO SANTO neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o ESPÍRITO SANTO, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o ESPÍRITO SANTO, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito do ESPÍRITO SANTO.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO. Através da Bíblia, o ESPÍRITO SANTO é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O ESPÍRITO SANTO não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com JESUS (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo DEUS vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11).
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO.
A revelação do ESPÍRITO SANTO no NT.
(a) O ESPÍRITO SANTO é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de JESUS (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de CRISTO (1Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em CRISTO, recebemos o ESPÍRITO SANTO (Jo 3.3-6; 20.22) e nos tornamos coparticipantes da natureza divina (2Pe 1.4).
(b) O ESPÍRITO SANTO é o agente da nossa santificação. Na conversão, o ESPÍRITO passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; 1Co 6.19). Note algumas das coisas que o ESPÍRITO SANTO faz, ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de DEUS (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a DEUS (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a DEUS (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de CRISTO, que O glorificam (Gl 5.22,23; 1Pe 1.2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; 1Co 2.10-16) e também nos revela JESUS e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de DEUS (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1Ts 1.6).
(c) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do ESPÍRITO SANTO relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do ESPÍRITO. Quando somos batizados no ESPÍRITO, recebemos poder para testemunhar de CRISTO e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (1.8). Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre CRISTO (Jo 1.32,33) e sobre os discípulos (2.4; ver 1.5), e que nos capacita a proclamar a Palavra de DEUS (1.8; 4.31) e a operar milagres (2.43; 3.2-8; 5.15; 6.8; 10.38). O plano de DEUS é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no ESPÍRITO SANTO (2.39). Para realizar o trabalho do Senhor, o ESPÍRITO SANTO outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de CRISTO (1Co 12—14). Estes dons são uma manifestação do ESPÍRITO através dos santos, visando ao bem de todos (1Co 12.7-11).
(d) O ESPÍRITO SANTO é o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de CRISTO, que é sua igreja (1Co 12.13) e que permanece nela (1Co 3.16), edificando-a (Ef 2.22), e nela inspirando a adoração a DEUS (Fp 3.3), dirigindo a sua missão (13.2,4), escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1Co 12.4-11), escolhendo seus pregadores (2.4; 1Co 2.4), resguardando o evangelho contra os erros (2Tm 1.14) e efetuando a sua retidão (Jo 16.8; 1Co 3.16; 1Pe 1.2).
(3) As diversas operações do ESPÍRITO são complementares entre si, e não contraditórias.
Ao mesmo tempo, essas atividades do ESPÍRITO SANTO formam um todo, não havendo plena separação entre elas. Alguém não pode ter
(a) a nova vida total em CRISTO,
(b) um santo viver,
(c) o poder para testemunhar do Senhor ou
(d) a comunhão no seu corpo, sem exercitar estas quatro coisas. Por exemplo: uma pessoa não pode conservar o batismo no ESPÍRITO SANTO se não vive uma vida de retidão, produzida pelo mesmo ESPÍRITO, que também quer conduzir esta mesma pessoa no conhecimento das verdades bíblicas e sua obediência às mesmas.
O ESPÍRITO SANTO E A SUA OBRA NOS SALVOS.
Já vimos que o Espírito habita em todo o crente. Esta moradia é para a realização de uma obra nos crentes. A obra consiste de:
Já vimos que o Espírito habita em todo o crente. Esta moradia é para a realização de uma obra nos crentes. A obra consiste de:
(1) Dar garantia de salvação. Romanos 8:16; 2 Coríntios 1:22; Efésios 1:14. O Espírito não só testemunha aos crentes da filiação atual, mas da garantia de salvação final. É neste ultimo sentido que a obra do Espírito é um "penhor", que quer dizer "hipoteca, uma parte do preço de compra adiantada como garantia de que a transação será completada". A presença do Espírito em nossos corações proporciona-nos uma prelibação do céu e é uma garantia de recebermos a herança "incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu" para nos "que somos guardados pelo poder de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no ultimo tempo" (1 Pedro 1:4,5).
(2) Confortando, ensinando e iluminando. João 16:7; 1 Coríntios 2:9-12; Efésios 1:17; 1 João 2:20,27.
(3) Liderando em obediência e serviço. Romanos 8:14; Gálatas 5:16; Atos 8:27,28.
(4) Chamando para serviço especial. Atos 13:2,4. "O Espírito Santo não só dirige o teor geral da vida cristã, mas chama homens para trabalhos especiais, tais como missões, o ministério, ensino, etc."
"Esta passagem não nos conta como o Espírito chama homens, presumivelmente porque Ele não chama sempre homens do mesmo modo. Cabe-nos a nós estarmos prontos a ser chamado, desejá-lo e então esperar que o Espírito Santo nos chame. Ele não chama a todos para o trabalho missionário estrangeiro, ainda que todo cristão devera estar pronto a responder a esse chamado. Ele chama, contudo, todo cristão para algum campo de serviço e o conduzirá, se ceder, a esse campo especifico" (Bancroft).
(5) Distribuindo dons espirituais. 1 Coríntios 12:4-11. Notai que "a manifestação do Espírito é dada a todo o homem (Isto é, todo o homem salvo) para o que for útil" (1 Coríntios 12:7). Nenhum homem salvo pode dizer verdadeiramente, portanto, que está falto de habilidade espiritual no serviço do Senhor.
(6) Fortificando no serviço. Atos 1:8; 1 Coríntios 2:4; 1 Tessalonicenses 1:5.
(7) Fazendo frutífero. Gálatas 5:22-25.
(8) Ditando oração e intercedendo. Romanos 8:26,27; Gálatas 4:6.
(9) Movendo a adorar. Filipenses 3:3. Foi dito: "Em nossas orações somos tomados com as nossas necessidades, em nossas ações de graça somos tomados com as nossas bênçãos, mas em nossa adoração somos tomados com Deus mesmo".
(10) Finalmente, vivificando o corpo do crente.
Romanos 8:11-23.
Romanos 8:11-23.
O Espírito Santo na Igreja (por William Macleod)
A obra do Espírito Santo é tão necessária quanto a obra de Cristo. Talvez isto surpreenda você. Mas Jesus diz: ‘É necessário que eu vá: pois se eu não for, o Consolador não virá para vós outros’ (João 16.7). Isto seria um desastre terrível. O ministério do Consolador é essencial. Nos tempos do Velho Testamento a vinda de Cristo era prometida e era intensamente antecipada. E quando Ele por fim veio, prometeu e ensinou o Seu povo a ansiar a vinda do Espírito. Tendo morrido pelos pecados do Seu povo e assim tendo satisfeito as exigências da justiça divina, Jesus ressuscitou ao terceiro dia, ascendendo aos céus no quadragésimo dia após a Sua ressurreição, enviando o Espírito Santo dez dias depois.
A vinda do Espírito prova que Cristo completou gloriosamente a Sua obra redentora. O Espírito continua e aperfeiçoa a obra de salvação que Cristo iniciou. Ele assim o faz como o braço de Cristo.
João Batista disse: "Eu na verdade batizo com água para arrependimento, porém Aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mat. 3.11). A maioria dos estudos sobre a obra do Espírito trata da sua atividade como indivíduo. A Bíblia, no entanto, vai além da abordagem (atomística) em partes e fala também da obra corporativa do Espírito Santo e é disto que gostaríamos de tratar neste artigo.
1. O Espírito na Origem da Igreja Em certo sentido a Igreja já existia no Velho Testamento. Estevão fala da ‘igreja no deserto’ (Atos 7.38). A Igreja consiste no povo de Deus, nascido de novo do Espírito, e salvo pela fé no Messias. Nos tempos do Velho Testamento assim como no Novo, o Espírito aplica a redenção comprada por Cristo aos indivíduos. Existe a Igreja exterior, Israel, e existe a igreja invisível, o verdadeiro Israel, entre os quais não há hipócritas.
Ainda assim algo especial aconteceu no dia de Pentecostes. Naquele dia começou a era do Espírito, e nasceu a Igreja do Novo Testamento, uma Igreja para o mundo inteiro. O ministério público de Jesus foi inaugurado com o Seu batismo com o Espírito. Da mesma forma os seus discípulos têm de esperar até que recebam o batismo do Espírito, que os fará uma Igreja poderosa pronta para ministrar para Deus no mundo. O Espírito veio naquele dia como um som de um vento impetuoso, línguas como fogo pairavam sobre os fiéis, e novos poderes a serem comunicados em línguas estranhas lhes foram dados.
O povo de Deus se tornou uma Igreja que fervia para o Senhor, corajosa, sábia, poderosa e zelosa. Pecadores eram convencidos dos seus pecados e convertidos em larga escala; 3.000 no primeiro dia. Jesus disse "Farão obras ainda maiores que estas" (João 14.12), e agora esta difícil palavra de Cristo se torna clara, ao serem muito mais pessoas convertidas do que com a pregação de Cristo. A parábola do grão de mostarda se torna uma realidade quando um pequeno grupo de seguidores se torna uma grande Igreja. O ingrediente vital neste desenvolvimento espetacular é o derramar do Espírito. Apesar de Ele ter trabalhado na Igreja do Velho Testamento, era de uma forma muito mais limitada e restrita. Havia poucos fora de Israel aos quais vinha a graça de Deus. Mesmo em Israel, obviamente, muitos eram não regenerados. Agora, no entanto, Cristo havia morrido, a redenção foi consumada, o dom do Espírito havia sido dado e a Igreja do Novo Testamento começa, equipada para sua grande tarefa de evangelizar o mundo e preparar o povo de Deus para a glória.
2. O Espírito Santo Equipa a Igreja Que diferença a vinda do Espírito fez no dia de pentecostes! Os fracos, confusos e amedrontados se tornaram poderosos e destemidos pregadores. Nos tempos do Velho Testamento o Espírito equipou indivíduos para várias tarefas: juízes para julgar (Juízes 6.34); reis para governar (1 Sam. 10.9-10); profetas para profetizar (Ezequiel 2.2); Bezalel construiu o Tabernáculo (Ex. 31.3) etc. No Novo Testamento o Espírito é dado à Igreja, Ele equipa crentes individualmente para sua função dentro do grupo.
A Igreja toda é comparada a um corpo e os indivíduos são membros ou partes diferentes deste corpo. "A um é dada pelo Espírito a Palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento pelo mesmo Espírito", etc (1 Cor. 12.8-9). O Espírito (1Cor 12.11) assegura que a Igreja está plenamente equipada para sua tarefa.
Paulo nos diz que Cristo, tendo ascendido aos céus, "deu uns para apóstolos; e outros para profetas; e outros, como evangelistas; e outros, como pastores e mestres; para o aperfeiçoamento dos santos, para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11-12). Ele o faz dando o Seu Espírito no dia de pentecostes. O Espírito dá a indivíduos os dons necessários, que eles precisam para cumprir o papel vital dentro do corpo.
3. O Espírito Santo Ensina a Igreja "Toda Escritura é dada por inspiração divina" (1 Tm 3.16). "Homens santos de Deus falaram ao serem movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21). Deste modo as Escrituras são o produto do Espírito por meio do qual Ele ensina a Igreja. No entanto, o Espírito não apenas dá a Bíblia, mas também abre mentes e corações às suas verdades. Deus dá à Sua Igreja o "espírito de sabedoria e revelação no seu conhecimento: tendo sido iluminados os olhos do vosso entendimento" (Ef 1.11-18). Jesus declara: "O Espírito da verdade vos guiará a toda a verdade..., há de receber o que é meu e vo-lo há de anunciar" (João 16.13-15); "... e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (Jo 14.26); "... esse dará testemunho de mim" (Jo 15.26). O Espírito certifica a Igreja da verdade das Escrituras. Ele nos capacita a dizer "Abba, Pai" (Rm 8.15). João afirma sobre o povo de Deus: "Vós tendes a unção do Espírito Santo e sabeis todas as coisas."
Se cada crente individualmente soubesse todas as coisas, não haveria a necessidade de ter pastores ou comentários da Bíblia. Este versículo deve estar falando da Igreja coletivamente. O corpo de Cristo como um todo e em todas as épocas não precisa de alguém de fora para ensiná-lo. Tudo o que ele precisa saber está na Bíblia, e o Espírito ajuda a Igreja a entendê-la. A Igreja hoje não deve ignorar o que ela aprendeu no passado, mas sim, construir sobre o que aprendeu. Louvamos a Deus por Ele ter dado um grande mestre à Igreja.
4. O Espírito Santo Governa a Igreja Cristo é o cabeça e Rei da Igreja. Cristo, porém, está nos céus. É através do Seu Espírito que Ele governa a Igreja. O Espírito dá dons e equipa indivíduos para ofícios e guia a Igreja para que aponte tais indivíduos. Quando os profetas e mestres de Antioquia ministraram e jejuaram ao Senhor, "o Espírito Santo disse: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2). Dirigindo-se aos presbíteros de Éfeso, Paulo disse: "Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus" (At 20.28). O Espírito também está guiando ativamente o desenvolvimento da obra. Paulo numa certa altura "tendo sido impedido pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia; defrontando Mísia tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu" (Atos 16.6-7).
Foi da vontade do Espírito que o Evangelho fosse pregado na Europa. O Espírito governava e guiava a Igreja naqueles dias de maneira sobrenatural. Hoje em dia Ele trabalha através da Bíblia, da providência e dos pensamentos do seu povo ao orarem pedindo direção e capacitando esse povo com dons maravilhosos que são vistos e sentidos em todo o lugar. O Espírito também é ativo no exercício da disciplina da Igreja.
5. O Espírito Unifica a Igreja
O movimento ecumênico tenta unir as igrejas, mas o melhor que ele consegue é apenas uma unidade organizacional, que apenas "passa um verniz" sobre as verdadeiras diferenças. O Espírito, no entanto, verdadeiramente, une todos os cristãos em uma só Igreja. Nesta Igreja não existem hipócritas. A entrada é através de Cristo, a porta. O Espírito trabalha do lado de fora desta união trazendo as pessoas para dentro de maneira irresistível. "Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3.5). Este novo nascimento ou regeneração acontece quando o Espírito entra no indivíduo e, habitando nele, assim como ressuscitando-o de um estado de morte espiritual, une-o a Cristo. Estando todos unidos a Cristo, assim estamos também unidos uns aos outros. "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Cor 12.13).
Assim como "o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros , sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo" (1 Cor 12.12). Esta unidade que o Espírito produz não é uma unidade mental, mas sim uma unidade real. É uma unidade mística tal como a da Trindade. Jesus ora por esta unidade dentro da Sua Igreja: "que eles sejam um, assim como nós somos um" (João 17.11). Por causa desta unidade essencial, os cristãos devem tentar "esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há somente um corpo e um Espírito" (Ef 4.3-4). Indivíduos dentro da Igreja "como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual" (1 Pe 2.5), "uma habitação de Deus por meio do Espírito" (Ef 2.22). Unidade verdadeira unifica a Igreja invisível e os cristãos têm o dever de dar expressão visível disto ao buscarem unidade profunda na vida e na doutrina.
6. O Espírito Capacita a Igreja a Cultuar
O culto corporativo é parte vital da vida da Igreja. Como cristãos nós devemos cuidar para que "não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns" (Hb 10.25). Nesta reunião Cristo está presente através do Seu Espírito (Mat.18.20). A congregação confessa a Cristo. "Ninguém pode dizer: Senhor Jesus! Senão pelo Espírito Santo" (1 Cor. 12.3). O louvor é parte fundamental do culto. O material a ser cantado é descrito como "cânticos espirituais", isto é, cânticos inspirados pelo Espírito (Ef 5.19) cantando com entendimento, mas também, no Espírito. A oração também é essencial ao culto. Ela deve ser sempre "no Espírito" (Ef 6.18), de outra forma Deus não vai entendê-la. O papel do Espírito no culto congregacional é expresso por Paulo nas seguintes palavras: "Orarei com o Espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o Espírito, mas também cantarei com a mente" (1 Cor 14.15). Deste modo "se tu bendisseres apenas em Espírito" e o indouto presente na congregação dirá "amém depois da tua ação de tua ação de graças" (1 Cor 14.16).
De modo semelhante a pregação deve ser em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção (1 Tess. 1.5). O culto é morto sem o Espírito. "A letra mata, porém o Espírito vivifica" (II Cor 3.6).
No tempo da Reforma havia muita discussão sobre a natureza da presença de Cristo na Ceia do Senhor. A Igreja Católica Romana argumentava em favor da transubstanciação, isto é, que o pão e o vinho se tornavam o próprio corpo e sangue de Cristo.
A Igreja Luterana ensinava a consubstanciação, isto é, que o corpo de Cristo está com, sob e no pão e no vinho. Por causa da presença corpórea de Cristo, aonde quer que o seu povo esteja tomando parte da ceia os luteranos teriam que argumentar também em favor da onipresença do corpo físico de Cristo, isto é, que ele pode estar presente em mais de um lugar ao mesmo tempo, fisicamente.
Na verdade CRISTO está presente na mesa do Senhor através do Seu Espírito. O Espírito Santo é quem nos capacita a louvarmos a Deus de maneira aceitável como congregação do seu povo.
Na verdade CRISTO está presente na mesa do Senhor através do Seu Espírito. O Espírito Santo é quem nos capacita a louvarmos a Deus de maneira aceitável como congregação do seu povo.
7. O Espírito Santo na Evangelização Antes de subir aos céus Cristo deixou a grande comissão com a Sua Igreja: "Ide portanto e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século" (Mat. 28.19-20). Cristo prometeu estar sempre com a Sua Igreja. Ele estava subindo aos céus. A única maneira pela qual Ele pode estar presente é pelo Seu Espírito. No relato dado no livro de Atos Ele diz para que os discípulos não se ausentem de Jerusalém, mas que "esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (At 1.4-5). A grande missão de evangelizar o mundo só poderia ser assumida com o poder do Espírito Santo. Quando Ele veio no dia de pentecostes, três mil almas foram convertidas. O "vermezinho de Jacó" trilhará os montes, e reduzirá os outeiros a palha (Isa. 41.14-15).
O Espírito Santo convence os homens do pecado, da justiça e do juízo vindouro (João 16.8). "O vento sopra onde quer" e quando ele toca nas pessoas, levanta-as dos mortos (João 3.8). Os Tessalonicenses se voltaram dos ídolos para servir o Deus vivo e verdadeiro. "...porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção" (1 Tess. 1.5). Cristo disse: "E sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16.18). Ele faz isso por meio do Espírito Santo, que é vital para o programa de evangelização da Igreja.
8. O Espírito Santo Reaviva a Igreja
8. O Espírito Santo Reaviva a Igreja
"É claramente observável que desde a queda do homem até nossos dias, a obra da redenção em seu efeito tem sido levada adiante principalmente por meio de comunicações extraordinárias do Espírito de Deus. Mesmo que haja uma influência mais constante do Espírito de Deus sempre em alguma medida aguardando as Suas ordenanças, ainda assim, o meio através do qual as maiores coisas têm sido feitas no sentido de concretizar esta obra, sempre foi por meio de efusões extraordinárias em períodos especiais de misericórdia."
Num reavivamento, uma Igreja seca e sem vida é despertada. O Espírito Santo traz novo arrependimento, oração, manifestação de de batismos com o ESPÍRITO SANTO, dons e zelo. Deste modo ele reanima os membros que esmorecem e às vezes realmente começa um fogo (como de uma floresta em chamas).
O Espírito é entristecido pelo pecado. Ele retira a Sua presença por causa dos ídolos, materialismo, mundanismo e falta de oração que vê na Igreja. Ele permanece fora até que o povo de Deus se arrependa.
A Igreja de fato se arrepende e experimenta "a vida após ter estado morta" que é a essência do verdadeiro reavivamento (Rom. 11.15). Os cristãos são separados do mundo. A evangelização se torna efetiva. O temor de Deus desce sobre comunidades inteiras.
É disto que precisamos hoje, sem dúvida. Estamos no primeiro século desde a Reforma durante o qual não tem havido um reavivamento de grande escala em todo o mundo, inclusive no Brasil. Nosso dever é de estarmos conscientes da nossa necessidade de que o Espírito reavive a Igreja, equipando-a para sua tarefa, instruindo, governando, unificando o corpo e trazendo verdade ao nosso culto e sucesso à nossa evangelização. A pregação da Palavra de Deus precisa ser "em demonstração do Espírito e de poder". Fonte: Retirado da Revista Os Puritanos - Ano VII – No. 3 – Julho/Agosto/Setembro/99 (com modificações e adaptações minhas - Ev. Henrique).
INTERAÇÃO
Professor, enfatize o fato de que o ESPÍRITO SANTO nos capacita e habilita-nos a realizar a obra de DEUS. Sem Ele não temos condições para cumprir eficazmente a Grande Comissão que nos confiou JESUS. Podemos ver que os discípulos de JESUS antes do batismo com o ESPÍRITO SANTO eram tímidos e bem temerosos, mas após o revestimento de poder eles tornaram-se ousados e corajosos. Eles saíram por toda parte anunciando a Palavra de DEUS. Precisamos do Consolador! Permita que o ESPÍRITO SANTO controle e guie a sua vida. Siga a orientação de Paulo - "ser cheio do ESPÍRITO" (Ef 5.18) e seja um instrumento nas mãos de DEUS.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a atuação do ESPÍRITO SANTO na humanidade.
Compreender que não podemos viver sem a presença do ESPÍRITO SANTO.
Conscientizar-se de que o Batismo com o ESPÍRITO SANTO capacita o crente no serviço de Reino.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para introduzir o tópico II da lição, sugerimos que você reproduza na lousa, em cartolina ou no data show, o esquema da página seguinte, ou tire cópias.
Explique aos alunos que a renovação do ESPÍRITO SANTO é necessária na vida do crente. Discuta com eles as implicações espirituais de se ter um relacionamento diário com o ESPÍRITO SANTO. Conscientize-os da necessidade de uma renovação espiritual diária em suas vidas. Conclua, enfatizando que somente cheio do ESPÍRITO SANTO somos capazes de obedecer à voz do Senhor. Boa aula!
Fonte : www.apazdosenhor.org.br
Rinaldo Santana