terça-feira, 2 de janeiro de 2018

TRÊS NIVÉIS DE ORAÇÃO

Introdução. “A oração é a expressão mais intima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual”. Todos nós sabemos da importância da oração. Mas nem todos estão satisfeitos com a sua vida de oração. Tudo o que a gente puder saber e melhorar sobre a oração, é válido. A oração se aprende com a prática, mas um pouco de conhecimento sempre ajuda a evoluir.
A oração não deve ser vista apenas como um recurso para pedir a Deus,  algo que necessitamos. Também não devemos orar apenas como um tempo de preparação para alguma coisa. Não oramos pelo trabalho. A oração é um trabalho.
A oração deve ser vista também como um recurso que  Deus usa para interagir com o homem  aqui na terra. A oração não libera apenas a bênção, ela libera o governo de Deus aqui na terra. A oração não serve apenas para buscar o favor de Deus; oração é para buscar o próprio Deus. A oração, ela não só traz a resposta de Deus; ela traz a presença de Deus.
O valor da  oração não está no discurso em si, mas está na fé, na intensidade, na confiança e no entendimento como se ora. Nós vamos saber falar com Deus, se compreendermos melhor a nossa posição diante dEle. À medida que vamos crescendo na fé, no conhecimento da Palavra, nas experiências com Deus, vamos aprimorando  também a maneira de orar. Vamos alcançando níveis mais altos de oração, sem nunca ignorar o primeiro nível.
  1.  DEUS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES. Sl.100.1,2,4 - Entrar em um relacionamento com Deus em: “ações de graças, louvor e adoração”. Jesus ensinou a importância deste relacionamento na oração em Mt. 6.9-13
a)    Fé 6.9a “Pai nosso que está nos céus”.
b)    Adoração 6.9b “Santificado seja o teu nome”.
c)    Expectativa 6.10a “Venha o teu reino”.
d)    Submissão 6.10b “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.
e)    Petição 6.11 “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”.
f)      Confissão 6.12a “E perdoa-nos as nossas dividas”.
g)    Compaixão 6.12 “Assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores”. “Ver também 14,15”.
h)    Dependência 6.13a “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
i)      Reconhecimento 6.13b “porque teu é o reino e o poder, e a gloria, para sempre. Amém”. 
·       Meu relacionamento com o Pai revela:
a)    A minha origem  e o meu destino. Eu vim do Pai e volto para Ele.
b)    A minha identidade. Eu me pareço com o meu Pai.
c)    A minha  dependência  dele. O que eu tenho vem dele.
d)    A minha  confiança  nele. Se eu faço alguma coisa, é por causa dele.
2  2. NÓS MESMOS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇOES MC. 11.24
a)    Crer é a chave para oração
b)    Todas as nossas petições devem ser feitas em nome de Jesus Jo.15.16;
c)    Para que tudo seja segundo a vontade de Deus 1Jo.5.14.
Embora falando com Deus, o foco é a nossa necessidade, porem devemos confessar as nossas culpas. “Confesso a minha culpa, angustiado estou por causa do meu pecado Sl.38.18”
    3. OS OUTROS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES Ef.6.18 – 20
a)    18a Orar é muito importante na luta contra o pecado e os poderes do diabo Tg.4.7, 1Pd.5.8,9;
b)    18b Todo tipo: Publica, Privado, como igreja e oração familiar;
c)    18c Gr. “deesis”, suplica, pedidos contínuos e fortes até que seja respondida Lc. 18,1-8;
d)    18d Sem isto, a oração e a armadura cristã serão ineficazes Mc. 13.33, Rm 12.12.
e)    19a Três razões para orar pelos pregadores:
1)    Para inspiração;
2)    Por ousadia na pregação;
3)    Pela clareza da pregação do evangelho.
Conclusão: Hc.3.2 Precisamos fazer a oração do profeta  Habacuque, ele  fez esta oração a séculos atrás, mas esta simples oração tem causado efeito até os dias de hoje. Que nós possamos orar com a mesma fé de Habacuque


DC. RINALDO SANTANA