segunda-feira, 12 de novembro de 2018

QUANTAS VEZES DEVEMOS PERDOAR 70X7?


·  Introdução: Perdão é reconhecer que alguém cometeu uma ofensa contra você, mas decidir largar o rancor e o desejo de retribuição contra essa pessoa. Perdão verdadeiro é uma decisão feita com a ajuda de Deus e que liberta. Nós devemos perdoar porque Deus nos perdoou muito mais.

A Bíblia diz que devemos perdoar sempre, mesmo se a pessoa continua pecando contra nós. Assim como Deus perdoou todos os nossos pecados, nós também devemos perdoar todos que pecam contra nós. Não devemos pôr um limite ao número de vezes que estamos dispostos a perdoar.
Devemos perdoar sempre, mas não precisamos e nem devemos conviver com pessoas que cometem pecados voluntariamente: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" IICo. 6.14.
“’Setenta vezes sete.’ A sintaxe dessa frase é ambígua no grego e, portanto, alguns têm entendido que Jesus disse que se deve perdoar setenta vezes sete […] Evidentemente, o número em si não é importante, pois é meramente simbólico. Qualquer das cifras [490 ou 77] se harmoniza com a verdade aqui ensinada, ou seja, que o perdão não é assunto de matemática, nem de regras ou leis, mas de atitude. […] Se o espírito de perdão move o coração, uma pessoa estará tão disposta a perdoar alguém arrependido pela oitava vez como esteve na primeira vez, ou na vez 491 como esteve na oitava. O verdadeiro perdão não está limitado por números. Além disso, não é o ato que vale, mas o espírito que o motiva. Nada pode justificar um espírito não perdoador” (Comentário Bíblico Adventista dei Séptimo Dia, v. 5. Boise: Pacific Press Publishing Association, 1987, p.438).
Pedro pensava que perdoar um irmão sete vezes era ficar muito próximo da perfeição divina. Ele levou o perdão muito além da limitada ideia farisaica. Sete era mais que o dobro das vezes que os rabinos estavam dispostos a perdoar. Sete era o número da perfeição.
Imagine a surpresa de Pedro ao Jesus dizer: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” Mt 18.22. Como poderia alguém perdoar uma pessoa que o ofendeu 490 vezes? Nosso amoroso Pai poderia. Ele misericordiosamente permaneceu ao lado dos judeus durante séculos, concedendo-lhes Sua misericórdia repetidas vezes. Ele enviou profeta após profeta, mensageiro após mensageiro. Então, enviou Seu próprio Filho, e eles O crucificaram. Pacientemente, Ele ofereceu perdão, embora Israel se rebelasse continuamente.
A FALTA DE PERDÃO TRAZ CONSEQUENCIAS GRAVISSIMAS:
1.     QUEM NÃO PERDOA NÃO PODE ORAR MC.11.25,26
a)     Quando oramos devemos orar uns pelos outros;
b)    A falta de perdão é uma barreira para obtermos perdão dos nossos pecados.
2.     QUEM NÃO PERDOA NÃO PODE ADORAR MT.5.23,24
·        “O perdão é a faxina da alma” (Rev. Hernandes Dias Lopes)
3.     QUEM NÃO PERDOA NÃO PODE SER PERDOADO MT.6.14,15
a)     Porque se perdoardes aos homens as vossas ofensas, vosso pai celestial vos perdoará a vós v.14a;
b)    Se porem, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso pai celestial não perdoará as vossas ofensas v.14b;
c)     A Palavra de Deus chama a nossa atenção, a todo o instante, para o fato de que precisamos perdoar às pessoas que nos tenham ofendido.
4.     QUEM NÃO PERDOA ADOECE TG.5.16
a)     Pv 28:13 “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”;
b)     Nos deixa amargos e os nossos corações endurecidos;
c)     Brota raiz de amargura Hb.2.15
Conclusão: As Escrituras repetidamente nos chamam a perdoar um ao outro. Ef.4.32, diz: "Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou." Temos recebido muito na área de perdão, e muito é esperado de nós em resposta Lc.2.48. Embora o perdão seja frequentemente difícil, recusar-se a perdoar é desobedecer a Deus e depreciar a grandeza da sua presença.

PB. RINALDO SANTANA

domingo, 4 de novembro de 2018

ORIGEM E DESTINO DE SATANÁS IS.14.12-15


Introdução: Satanás significa “adversário”. Esse é o nome grego atribuído ao príncipe do mal, que também é chamado de Satan no hebraico. Portanto, o significado do nome Satanás refere-se à oposição desse ser maligno a Deus e a seu povo. Isaias descreve o orgulhoso rei de Babilônia em termos sobre-humanos “como caiste do céu, o estrela da manhã heb helel. Vênus, a estrela da manhã: lat., Lucifer filho da alva Is.14.12 ele é descrito dizendo. “Eu subirei ao céu e acima das estrelas de Deus, exaltarei meu trono e serei semelhante ao altíssimo” vv.13,14. Deus concluiu: “Levado serás ao inferno” v.15.
Nenhum crente na inspiração das Sagradas Escrituras pode duvidar da existência do diabo, Satanás, inimigo, adversário do povo de Deus.
1.     Sua Origem Ez. 28. 12-17; Eu cito como típico, o Complete Bible Handbook (Manual Completo da Bíblia), de L. O. Richards: "O Velho Testamento indica que Satanás foi criado por Deus como um anjo governante chamado Lúcifer, com grandes poderes. Mas o orgulho levou Lúcifer ase rebelar contra Deus (conforme Is.14.12-14; Ez.28.12-15). Torcido agora pelo pecado, Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer `inimigo´ ou ‘adversário´ ...Satanás é um poderoso anjo decaído, intensamente hostil a Deus e antagonista do povo de Deus." (páginas 245, 801).
2.     Sua queda Is.14.12-15; Satanás caiu por causa do seu orgulho. Ele queria ser Deus, não Seu servo. Note tudo que Satanás queria fazer em Is.14.12-15. Ez.28.12-15 descreve Satanás como um anjo excessivamente bonito. Satanás provavelmente era o anjo de classe mais alta do que todos os outros anjos, a mais linda de todas as criaturas de Deus, mas não estava contente com sua posição.
3.     Seu poder Ef. 6.11,12; Lc. 11.14-18;
a)     Os poderes das trevas são os governantes espirituais do mundo Jo.12.31, IICo.4.4;
b)     Um exercito altamente organizado Ap.12.4-7
4.     Suas atividades IICo. 4.4, Lc. 8.12, 1Ts. 2.18;
a)     Satanás originou o pecado. Satanás pecou antes do ser humano Gn 3.1-6; 2 Co 11.3. Ele é chamado de homicida desde o princípio e pai da mentira Jo 8.44. Ele vive pecando desde o princípio 1 Jo 3.8. Esse princípio se refere ao começo do mundo e não ao começo da existência de Satanás, que antes era um anjo bom.
b)      Os demônios se opõem a toda obra de Deus. Ele tentou Eva Gn 3.1-6, tentou Jesus Mt 4.1-11. Ele sempre usa como ferramentas a mentira e o engano Jo 8.44; Ap 12.9. Ele cega as pessoas e as afasta de Deus 2 Co 4.4; Gl 4.8.
c)      Os demônios são limitados pelo controle de Deus. A história de Jó ilustra isso Jó 1.12; 2.6. Podemos resistir ao Diabo Tg 4.7. Eles não conhecem o futuro. Os anjos bons não sabem tudo o que vai acontecer muito menos os demônios Mc 13.32.
d)     Existem diferentes estágios das atividades dos demônios na história. Adorar falsos deuses é adorar os demônios Dt 32.16-17; Sl 106.35-37; 1 Co 10.20; 1 Jo 5.19. O culto aos ídolos tinha práticas destrutivas, como sacrifícios de crianças Sl 106.35-37, a autoflagelação 1 Rs 18.23; Dt 14.1 e a prostituição cultual (Dt 23.17; 1 Rs 14.24; Os 4.14. Cultuar demônios leva às práticas imorais e a autoflagelação. Devemos ter cuidado para não negarmos o que Deus criou para o nosso bem, seguindo doutrinas de demônios 1 Tm 4.1-3.
As pessoas admiravam o poder de Jesus sobre os demônios Mc 1.27; Mt 12.28-29. Jesus deu autoridade aos Doze sobre os demônios e também aos setenta Mt 10.8; Mc 3.15; Lc 10.17-18. Jesus estendeu seu poder para todos os crentes At 8.7; 16.18; Tg 4.7; 1 Pe 5.8-9; 1 Jo 3.8.
5.     Seu destino Mt. 25.41;
a)     Está sob sentença de condenação Is.14.15;
b)     Está sob uma maldição Gn.3.14,15;
c)     Será expulso durante a tribulação Ap.12.7-9;
d)     Será amarrado no abismo Ap.20.1-3;
e)     Ficará eternamente no lago de fogo. Ap.20.10
Conclusão: Finalmente a Bíblia também dá a certeza de que o destino certo de Satanás é a condenação eterna no lago de fogo e enxofre Ap. 20.10. Ali ele jamais poderá fazer qualquer oposição a Deus e ao seu povo que habitará para sempre o novo céu e nova terra. O destino e o castigo do inimigo. Ele será lançado no inferno juntamente com seus dois maiores oficias, a besta e o falso profeta, a tirania e a idolatria, para ser atormentado, noite e dia eternamente.

PB.RINALDO SANTANA


domingo, 21 de outubro de 2018

UM CORAÇÃO ENDURECIDO HB.3.7


Introdução: O texto de Hebreus nos adverte três vezes: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração…” Hb 3.7,Se endurecerem seus corações e recusam escutar sua voz e lhe obedecer confiantemente, as consequências serão terríveis”. Hb.15; 4.7. Então, isto deve ser muito importante!
       I.           Coração duro: 
1.     Errante v.10,
2.     Perverso v.12,
3.     Incrédulo v.12, 
4.      Rebelde v.16,
5.     Desobediente v.18,
6.     Transviado: extraviado, perdido, desviado, corrompido Sl 95.10. O salmista exorta a não endurecer o coração como o povo de Israel quando lhes faltou agua Ex. 17.1-7
     II.           O que faz um coração ficar endurecido:
a)     Pecado não confessado Sl.32.3-5. Cada vez que pecamos, algo em nosso coração morre. Estamos perdendo uma experiência divina em nossas vidas. O pecado que você não se arrepende endurece seu coração e você não percebe a voz de Deus.
b)     Ofensa Mt.6.12 Apenas um coração imaturo fica ofendido. Devemos aprender a lidar com a ofensa para não perder a voz de Deus, a presença do Senhor, aquilo que Ele tem para nossa vida.
c)     Rebelião ISm.15.23 A rebelião é como o pecado de feitiçaria porque desvia as pessoas de DeusO feiticeiro rejeita Deus, procurando a ajuda de outros espíritos. Da mesma forma, o rebelde rejeita Deus, desobedecendo a Seus mandamentos.
d)     Desobediência a voz de Deus. Rm.5.19, IJO.3.4 “Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem isso ele receberá” Pv.12.14. “Dos seus próprios caminhos se fartará o infiel de coração, e o homem bom será recompensado pelos seus Pv.14.14, Tudo aquilo que o homem semear isso ele ceifará Gl.6.
e)      Feridas, mágoas, dores Is.1.6, Jo.5.6 Jesus conhece feridas, magoas e dores, da alma de cada um.
Conclusão: Um coração endurecido é sinal de um começo de morte espiritual. A perda de salvação é um processo e o primeiro sinal é um coração endurecido; depois, vem a indiferença com as coisas de Deus. Em seguida, perda de consciência (voz do seu espírito); depois se começa a criar prazer pelo pecado e, por último, nega a Cristo.
O Senhor habita na vida daquele que tem um coração contrito. Quebrantamento é um mecanismo de Deus para nos livrar da independência, para ter comunhão conosco e liberar vida.

PB. Rinaldo Santana


sábado, 13 de outubro de 2018

O DEUS DE JACÓ NO LIVRO DOS SALMOS


Introudução: Jacó recebeu um nome que foi o espelho da sua personalidade: enganador, suplantador. Ele nasceu segurando no calcanhar do seu irmão. Ele aproveitou um momento de fraqueza do seu irmão, para arrancar-lhe o direito de primogenitura. Ele aproveitou um momento de cegueira do seu pai, para mentir para ele e se passar como se fosse Esaú. Ele mentiu em nome de Deus e roubou a bênção que Isaque intentava dar a Esaú. Jacó tinha um comportamento reprovável. Ele enganou, mentiu, traiu. Mas a despeito de quem era Deus o amou e continuou investindo na sua vida.
Assim é o amor de Deus por nós. Ele nos ama apesar de nós pecarmos contra ele, ele continua nos amando e investindo em nós. Vejamos o DEUS DE JACÓ NOS SALMOS:
1.     Ele é proteção no dia da angustia Sl.20.1;
a)     O dia da angústia vem, mas Deus quer ser a nossa força;
b)     Moisés diz em Ex 15:2: “O Senhor é a minha força”;
c)     O salmista diz em Sl 118:14: “O Senhor é a minha força”
2.     Ele deve ser buscado Sl.24.6;
a)     Enquanto se pode buscar Is.55.6;
b)     Buscar de todo coração Jr.29.13;
c)     Buscar a sua face continuadamente ICr.16.11
3.     Ele é o nosso refugio Sl.46.7;
a)     Podemos nos refugiar debaixo das suas asas até que passem as calamidades Sl.57.1;
b)     É melhor buscar refugio no Senhor do confiar nos homens Sl.118.8;
c)     É melhor buscar refugio no Senhor do que confiar nos príncipes Sl.118.9
4.     Ele deve ser louvado Sl. 75.9.
a)     Pelos seus atos poderosos Sl.150.2;
b)     Porque ele nos deu condições de estarmos alegres Tg.5.13;
c)     Porque é bom cantar louvores ao seu nome  Sl.92.1;
d)     Porque é agradável Sl.135.3;
5.     Ele é nossa fortaleza Sl.46.1.
a)     No tempo de angustia Sl.37.39;
b)     Para Israel Jl.3.16;
6.     Ele é socorro bem presente Sl.46.1;121.2.
a)     O Salmista descreve o Senhor como guardião de seu povo Sl.121
b)     O Socorro vem do Senhor Sl.121.2
7.     Ele repreende Sl.76.6.
a)     O homem Sl.94.12
b)     O mar Sl.106.9, os ventos e o mar Mt.8.26
c)     O sábio Pv.19.25
d)     A Satanás Zc.3.2
8.     Ele alegra Sl.81.1.
a)     O seu povo;
b)     A sua igreja.
9.     Ele forma leis Sl.81.4.
a)     Estatuto para Israel;
b)     Ordenanças do Deus de Jaco.
10. Ele escuta as orações Sl.84.8.
a)     O Salmista ora pela audiência e aceitação divina;
b)     Ele clama para que Deus tão somente ouça a sua oração;
11. Ele faz a terra tremer Sl.114.7.
a)     Diante da presença dele Is.64.1-3
b)     Quando redimiu o seu povo através de sua força Sl.77.11-18.
12. Ele recebe votos Sl.132.2.
a)     Quando for consciente ISm.1.11;
13. Ele tem morada Sl.132.5.
a)     Esta casa envolve uma dinastia continua, conhecida como casa de Davi Sl.132.11,12,17,18
b)     Jerusalém, a própria cidade escolhida por Deus Sl.132.13,14.
Conclusão: O poder, a misericórdia, a bondade e a fidelidade de Deus para conosco é tão grande  a ponto dele nos dizer: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. Algo que precisamos saber é que Deus é Deus e que temos que deixá-lo ser Deus. Jamais podemos deixar de enxergar a soberania do Senhor em todas as coisas e em todos os momentos da nossa vida. Precisamos nos aquietar e deixar com que Ele seja Deus. Não adianta ficarmos correndo de um lado para o outro, batendo aqui, batendo ali. Precisamos aquietar nosso coração e permitir que ele seja inundado pela paz do Senhor. Se entregue a Ele, convide-o para fazer morada em seu coração e Ele fará. “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.

PB. RINALDO SANTANA





segunda-feira, 1 de outubro de 2018

JESUS ENSINAVA DE FORMA CLARA


A palavra “parábola” deriva do grego parabole que, etimologicamente tem como significado “colocar de lado”, isto é, serve para comparar a realidade natural com uma verdade espiritual. Por isso que, quando lemos os Evangelhos, encontramos algumas passagens onde Jesus está dizendo: “O reino dos céus é semelhante…; A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei”? .
O Senhor Jesus naturalmente não inventou parábola. Elas são encontradas no Antigo Testamento, por exemplo: IISm.12.1-14, Is.5.1-7 e nos escritos rabínicos. Exercendo seu ministério, como Mestre, tomou a parábola e valorizou-a, usando-a como veículo para anunciar as mais sublimes de todas as verdades. Sabedor de que os mestres judeus ilustravam suas doutrinas com o auxílio de parábolas e comparações, Cristo adotou essas antigas formas de ensino e deu-lhes renovação de espírito, com a qual proclamou a transcendente glória e excelência de seu ensino. Aproximadamente um terço dos ensinos de Jesus foi modelado sob a forma de parábola. Depois de Jesus, as parábolas poucas vezes foram usadas pelos apóstolos.
Deus pela sua infinita misericórdia lançou mão daquilo com que os seres humanos estivessem familiarizados e de acordo com os costumes da região, com o objetivo de comunicar à limitada mente humana a sublime revelação de sua vontade. Não podemos ensinar dizendo que as parábolas foram usadas para facilitar a compreensão dos discursos de Jesus. Não é bem assim. Nem todos os discípulos de Jesus eram leigos ou sem nenhuma instrução, alguns deles, podemos assegurar que eram cultos e, mesmo assim, teve momentos em que nenhum deles entendeu o que Jesus disse por parábolas: “Explica-nos essa parábola”.
Nosso Senhor Jesus compreendia que a verdade não é tão suave para todos os ouvidos. Na verdade, há aqueles que não têm nenhum interesse ou estima pelas coisas profundas de Deus. Por que, então, Ele falava em parábolas? Para aqueles com uma verdadeira fome de Deus, a parábola é um veículo tanto eficaz quanto memorável para a transmissão das verdades divinas. As parábolas de Nosso Senhor contêm grandes volumes de verdade em poucas palavras-- e Suas parábolas, ricas em imagens, não são facilmente esquecidas. A originalidade, o vigor e o talento de suas parábolas não encontram paralelo nem no Antigo Testamento nem nos escritos dos rabinos. Assim, então, uma parábola é uma bênção para aqueles com ouvidos dispostos. Entretanto, para aqueles com corações endurecidos e ouvidos lentos para ouvir, uma parábola é também uma declaração de julgamento.
Nas parábolas, encontramos a imagem do mundo real, físico e visível sendo emprestada e acompanhando uma verdade do mundo espiritual. As parábolas são os portadores, os canais da doutrina e da verdade espiritual. Cumpre ressaltar que as parábolas não foram feitas para ser interpretadas de uma única forma. Em algumas, há grandes disparidades e aspectos que não podem ser aplicados espiritualmente.
Patrick Fairbairn, escreveu: pode-se dizer que a parábola é uma narrativa, ora verdadeira, ora com aparência da verdade; exibe na esfera da vida natural um processo correspondente ao que existe no mundo ideal e espiritual. É possível que a Parábola do filho pródigo seja o relato de fatos reais. As parábolas são “pomos de ouro em molduras de prata

Fonte de pesquisa: Dicionário Bíblico Wycliffe e Bíblia de Estudo Matthew Henry.

PB. RINALDO SANTANA