sábado, 26 de junho de 2010

A CONVERSA MAIS FAMOSA DA BÍBLIA


A Conversa Mais Famosa da Bíblia

Ele está esperando pelas sombras. A escuridão dará o abrigo que ele deseja. Por isso, ele espera a segurança do anoitecer. Senta-se perto da janela do segundo andar de sua casa, tomando um chá de folhas da oliveira, vendo o pôr-do-sol, esperando o momento propício. Jerusalém é fascinante nesta hora. A luz do sol desaparecendo, tinge as ruas de pedra, dá um tom dourado às casas brancas e realça o templo que lembra um bloco.
Nicodemos passa os olhos nos telhados de ardósia na enorme praça: brilhantes e resplandecentes. Ele andou pelo pátio da praça nesta manhã. Fará a mesma coisa de novo, amanhã. Ele irá se reunir com os líderes religiosos e fazer o que líderes religiosos fazem: discutir sobre Deus. Discutir sobre como alcançar Deus, agradar a Deus, satisfazer a Deus.
Deus.
Os fariseus conversam sobre Deus. E Nicodemos senta-se entre eles. Debatendo. Ponderando. Solucionando enigmas. Resolvendo dilemas. Amarrando sandálias no sábado. Alimentando pessoas que não trabalham. Divorciando-se de sua esposa. Desonrando os pais.
O que Deus diz? Nicodemos precisa saber. É seu trabalho. Ele é um homem santo e lidera homens santos. Seu nome aparece no grupo de elite dos estudiosos da Torá. Ele dedicou sua vida à lei e ocupa um dos setenta e um assentos da suprema corte da Judéia. Tem credenciais, influência e perguntas.
Perguntas para este galileu que pára multidões. Este mestre lá do fim do mundo que não tem diplomas, mas atrai pessoas. Que tem tempo de sobra para um happy hour com a multidão, mas pouco tempo para os sacerdotes e a casta seleta de santos. Expulsa demônios, dizem alguns; perdoa pecados, alegam outros; que limpa templos, Nicodemos não tem dúvida. Ele viu Jesus purificar o pórtico de Salomão.1 Viu a fúria. Açoite trançado, pombas voando. “Ninguém encherá os bolsos em minha casa”, explodiu Jesus. Assim que a poeira baixou e as coisas se acalmaram, sacerdotes em um empurra- empurra correram para investigar o passado de Jesus. O homem de Nazaré não foi elogiado no templo naquele dia.
Por isso, Nicodemos apareceu à noite. Seus colegas não podem saber do encontro. Não entenderiam. Mas Nicodemos não pode esperar até que entendam. Quando as sombras escurecem a cidade, ele sai e passa despercebido pelas sinuosas ruas de pedras. Passa pelos escravos que estão acendendo lâmpadas nos pátios e pega um caminho que acaba na porta de uma casa simples. Jesus e seus seguidores estão aqui, disseram para ele. Nicodemos bate na porta.
A sala barulhenta fica em silêncio quando ele entra. São homens do mar e coletores de impostos, não acostumados com o mundo intelectual de um estudioso. Eles se agitam onde estão sentados. Jesus faz um sinal para que o convidado se sente. Nicodemos obedece e começa a conversa mais famosa da Bíblia: “Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3:2).
Nicodemos começa com o que ele “sabe”. Eu me preparei, sugere ele. Sua obra me impressiona.
Ouvimos um cumprimento parecido da parte de Jesus: “E eu ouvi falar de você, Nicodemos.” Nós esperamos, e Nicodemos também esperava, um bate-papo amigável.
Ninguém se manifesta. Jesus não faz menção à posição importante, às boas intenções ou às credenciais acadêmicas de Nicodemos, não porque não existam, mas porque, no algoritmo de Jesus, elas não têm importância. Ele simplesmente faz esta declaração: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (v. 3).
Repare a divisão continental das Escrituras, a linha internacional de data da fé. Nicodemos está de um lado, Jesus do outro, e Cristo não faz rodeios acerca das diferenças entre eles.
Nicodemos mora em uma terra de bons resultados, gestos sinceros e trabalho árduo. Dê o melhor para Deus, diz sua filosofia, e Deus fará o resto.
A resposta de Jesus? O melhor que você tem não serve para nada. Suas obras não funcionam. Seus melhores resultados não significam nada. Se você não nascer de novo, nem poderá ver o que Deus é capaz de fazer.
Nicodemos hesita em nome de todos nós. Nascer de novo? “Como pode um homem nascer, sendo velho?” (v. 4). Você está brincando. Fazer a vida voltar para trás? Voltar a fita? Começar tudo de novo? Não podemos nascer de novo.
Ah, mas será que não gostaríamos? Refazer. Tentar de novo. Recarregar. Corações partidos e oportunidades perdidas aparecem em nosso rastro. Uma canja seria legal. Quem não gostaria de uma segunda chance? Mas quem pode consegui-la? Nicodemos coça o queixo e dá uma risadinha disfarçada. “É… um sujeito com barba grisalha como eu tem uma boa lembrança da ala da maternidade.”
Jesus não abre um sorriso. “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (v. 5). Neste momento, uma rajada de vento faz algumas folhas passarem pela porta ainda aberta. Jesus pega uma folha do chão e a segura. O poder de Deus funciona como esse vento, explica Jesus. Os corações recém-nascidos nascem do céu. Você não pode desejar, ganhar ou criar um. O novo nascimento? Inconcebível. É Deus quem cuida da tarefa, do começo ao fim.
Nicodemos olha ao redor da sala para os seguidores de Jesus. A expressão vaga no rosto deles revela o mesmo espanto. O velho Nico não tem um cabide no qual possa pendurar estes pensamentos. Ele fala de consertar-se a si mesmo. Mas Jesus fala — na verdade, apresenta — uma linguagem diferente. Não de obras que nasceram de homens e mulheres, mas de uma obra realizada por Deus.
Nascer de novo. Nascimento, por definição, é um ato passivo. A criança no ventre em nada contribui para o parto. As comemorações após o parto aplaudem o trabalho da mãe. Ninguém trata a criança como uma celebridade (“Bom trabalho, pequenino!”). Dão à criancinha uma chupeta e não uma medalha. A mãe merece o ouro. É ela que faz o esforço. Ela faz força, sofre dores e dá à luz.
Quando minha sobrinha deu à luz seu primeiro filho, ela convidou o irmão e a mãe para ficarem na sala de parto. Depois de testemunhar três horas de esforço físico, quando o bebê finalmente apareceu, meu sobrinho virou-se para a mãe e disse: “Desculpe todas as vezes que respondi mal para você.”
A mãe paga o preço do nascimento. Ela não procura a ajuda da criança nem pede seu conselho. Por que faria isso? O bebê nem pode respirar sem a ajuda do cordão umbilical, muito menos percorrer um caminho em direção à nova vida. Tampouco nós, Jesus está dizendo. O renascimento espiritual requer um pai ou uma mãe, e não uma criança capaz.
Quem é esse pai ou essa mãe? Examine a expressão estrategicamente selecionada — de novo. A língua grega oferece duas opções para de novo.2
1. Palin, que significa a repetição de um ato; refazer o que foi feito antes.3
2. Anothen, que também descreve um ato repetido, mas exige que a fonte original o repita. Significa “do alto, de um lugar mais alto, coisas que vêm do céu ou de Deus”.4 Em outras palavras, aquele que fez o trabalho da primeira vez o faz novamente. Esta é a palavra que Jesus escolheu.
A diferença entre os dois termos é a diferença entre uma pintura de Leonardo da Vinci e uma minha. Suponha que você e eu estejamos no museu do Louvre, admirando a Mona Lisa. Inspirado pela obra, eu pego um cavalete e uma tela e anuncio: “Vou pintar este belo retrato de novo.”
E pinto! Bem ali, na Sala dos Estados, exibo minha paleta, molho o pincel na tinta e recrio a Mona Lisa. Mas...Lucado não é nenhum Leonardo. A senhorita Lisa tem um desequilíbrio à la Picasso — um nariz torto e um olho mais alto do que o outro. Tecnicamente, no entanto, mantenho minha palavra e pinto a Mona Lisa novamente.
Jesus quer dizer algo mais. Ele usa o segundo termo grego, exigindo ação da fonte original. Ele usa o termo anothen, que, se considerado no museu de Paris, exigiria a presença do próprio da Vinci. Anothen exclui:
Réplicas modernas.
Tentativas de segunda geração.
Imitações bem-intencionadas.
Aquele que o fez pela primeira vez deve fazê-lo novamente. O criador original recria sua criação. Este é o ato que Jesus descreve.
Nascer: Deus faz o esforço.
De novo: Deus restaura a beleza.
Não tentamos novamente. Precisamos, não da força do eu, mas de um milagre de Deus.
O pensamento surpreende Nicodemos: “Como pode ser isso?” (v. 9). Jesus responde com o maior diamante de esperança de toda a Bíblia.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,para que todo aquele que crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Uma exposição de 28 palavras de esperança: começando com Deus, terminando com a vida e encorajando-nos a fazer o mesmo. Conciso o suficiente para ser escrito em um guardanapo ou memorizado em um instante, porém, sólido o suficiente para superar dois mil anos de tempestades e dúvidas. Se você não sabe nada da Bíblia, comece por aqui. Se você sabe tudo da Bíblia, volte para este texto. Todos nós precisamos do lembrete. A essência do problema humano é o coração do ser humano. E o tratamento de Deus está prescrito em João 3:16.
Ele ama.
Ele se deu.
Nós cremos.
Nós vivemos.
As palavras são para as Escrituras o que o rio Amazonas é para o Brasil — uma entrada que leva ao coração do território. Acredite nelas ou descarte-as, aceite-as ou rejeite-as; qualquer reflexão séria acerca de Cristo deve incluí-las. Um historiador inglês descartaria a Carta Magna? Egiptólogos ignorariam a pedra de Roseta? Você conseguiria meditar nas palavras de Cristo e jamais imergir em João 3:16?
O versículo é um alfabeto da graça, um sumário da esperança cristã, cada palavra é um cofre com jóias. Leia-o novamente, devagar e em voz alta, e observe a palavra que prende sua atenção. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
“Deus amou o mundo de tal maneira...” Esperaríamos um Deus motivado pela raiva. Um Deus que castiga o mundo, recicla o mundo, abandona o mundo... mas um Deus que ama o mundo?
O mundo? Este mundo? Pessoas que partem o coração, que roubam a esperança e que acabam com sonhos vagueiam por este mundo. Ditadores ficam furiosos. Os que abusam impõem sua vontade. Reverendos pensam que merecem o título. Mas Deus ama. E ele ama o mundo de tal maneira que deu suas:
Declarações?
Regras?
Sentenças?
Ordens?
Não. A declaração de João 3:16 que acalma o coração, que é difícil de entender, e que faz ou quebra acordos é esta: Deus deu o seu Filho... o seu Filho unigênito. Não há idéias abstratas, mas um Deus envolto em carne. As Escrituras igualam Jesus a Deus. Deus, então, se entregou. Por quê? Para que “todo aquele que nele crê não pereça”.
John Newton, que pôs a fé em forma de música em Amazing Grace (Preciosa Graça), adorava esta expressão que quebra barreiras. Ele disse: “Se eu lesse: ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que, quando cresse, John tivesse a vida eterna’, eu deveria dizer, talvez, que existe algum outro John Newton; mas ‘todo aquele que’ significa este John Newton e o outro John Newton, e todos os demais, seja qual for o nome.”5
Todo aquele que… uma expressão universal.
E pereça... uma palavra séria. Gostaríamos de amenizar, se não apagar, o termo. Não Jesus. Ele põe placas que dizem “Não Entre” em cada milímetro do portão de Satanás e diz para aqueles que estão propensos a entrar no inferno que o façam sobre seu cadáver. Ainda assim, algumas almas insistem.
No final, algumas perecem e outras vivem. E o que determina a diferença? Não são obras ou talentos, origens ou bens. Nicodemos tinha essas coisas aos montes. A diferença é determinada por nossa crença. “Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Os tradutores da Bíblia nas ilhas Novas Hébridas se esforçaram para encontrar um verbo apropriado para crer. Este foi um problema sério, uma vez que o termo e o conceito são essenciais para as Escrituras.
John G. Paton, um tradutor da Bíblia, encontrou, por acaso, uma solução enquanto estava caçando com o membro de uma tribo. Os dois apanharam um grande veado e o levaram preso em um varal até a casa de Paton pela trilha escarpada de uma montanha. Quando chegaram à varanda, os dois soltaram a carga e se jogaram nas cadeiras da varanda. Ao fazerem isso, o nativo exclamou na língua de seu povo: “Meu Deus, é bom se estender aqui e descansar.” Paton imediatamente pegou um papel e um lápis e anotou a frase.
Assim, sua tradução final de João 3:16 poderia ser expressa desta forma: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele se estende não pereça, mas tenha a vida eterna.”6
Estenda-se sobre Cristo e descanse.
Foi o que Martinho Lutero fez. Quando o grande reformador estava morrendo, dores de cabeça intensas o deixaram de cama, abatido pela dor. Ofereceram-lhe um medicamento para aliviar o sofrimento. Lutero recusou e explicou: “Minha melhor prescrição para a cabeça e o coração é que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”7
A melhor prescrição para a cabeça e o coração. Quem não se beneficiaria com uma dose? Aconteceu que Nicodemos teve a sua parte. Quando Jesus foi crucificado, o teólogo apareceu com José de Arimatéia. Os dois deram os pêsames e participaram do enterro de Jesus. Não foi um pequeno gesto, diante da atmosfera contrária a Cristo naquele dia. Você não acha que Nicodemos sorriu e pensou na conversa que tiveram, assim que chegou às ruas a notícia de que Jesus estava fora do túmulo e em pé novamente?
Nascer de novo, é? Quem teria imaginado que ele começaria consigo mesmo.
Rinaldo Santana
Extraido do Livro GENTE COMO A GENTE PG 193

sexta-feira, 25 de junho de 2010

NÃO DESISTA


VOCE JÁ SENTIU VONTADE DE DESISTIR DE TUDO?

1RS 19. 1- 15 O profeta Elias, Depois de ter provado tão grande vitoria diante dos profetas de Baal, ofogo do ceu ter descido para consumir sua oferta, agora está em uma caverna, desmotivado e desejando a "morte". sentia-se abandonado e dezesperado, sem nenhum moitvo para continuar vivendo. mas isso era o que ele sentia não era a realidade, quando Deus falara com ela na caverna e pergunta-lhes que fazes ai Elias? ela apresnta a Deus uma desculpa, atraves de uma oração quase como que ensaiada "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, o Deus dos Exercitos. Os Israelitas rejeitaram a tua aliança e quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas, a espada só eu sobrei e procuram matar-me. Esta foi a desculpa de Elias pra sair da caverna . 
Qual a sua desculpa pra sair da caverna e ser uma benção, Deus é o mesmo Deus de Elias, e esta pronto para usar homens e mulheres com problemas igual a Elias, vejamos:
  • Moisés era gago
  • Miriã era fofoqueira
  • Abraão era velho demais
  • Davi era novo demais
  •  Gideão era duvidoso
  • Jeremias era depressivo
  • João Marcos foi abandonado por Paulo
  • Pedro tinha medo de morrer 
  • Timoteo tinha uma ulcera
  • Zaqueu era Publicano
Não importa qual o teu passado. O inimigo aponta-o te acusando, mas Deus está contigo no presente e ele vai te dar forças e voce vai sair da caverna, para cumprir a missão que Deus lhe tem confiado na terra.     
Rinaldo Santana

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O ARMAGEDOM


A palavra “Armagedom” vem da palavra grega “Har-Magedone”, que significa Monte Megiddo. Essa palavra passou a ser sinônimo à batalha futura na qual Deus vai intervir e destruir os exércitos do anticristo como predito em profecia bíblica (Apocalipse 16:16; 20:1-3, 7-10). Milhões de pessoas vão fazer parte da batalha do Armagedom, pois todas as nações unirão suas forças para lutar contra Cristo.
"Armagedom! A simples menção desta palavra provoca todo tipo de temor e especulação. O que acontecerá durante a batalha do Armagedom? A Terceira Guerra Mundial, talvez? De acordo com Apocalipse capitulo 16, Deus derramará sobre a terra uma serie de sete juízos chamados “taça da ira”. As primeiras seis taças da ira de Deus derramadas sobre a face da terra servirão como introdução para o Armagedom
Entretanto o propósito satânico da Batalha do Armagedom é o de reunir toda força militar do mundo para contender contra os exércitos do céu.
No clímax da guerra do Armagedom, Cristo voltará com Seus santos para destruir os pagãos e estabelecer Seu reino em Jerusalém para reinar sobre o mundo.
Essa "batalha naquele grande dia do Deus todo-poderoso" é o conflito final da Terra. Mais do que forças humanas estarão lutando nos exércitos espirituais de Deus e Satanás. O Armagedom será o clímax do grande conflito entre o bem e o mal.
Este monte representa o Monte Megido, o cenário do "Armagedom".
Há muito tempo, nesse local, Elias comandou um dramático duelo entre Deus e Seus inimigos. O profeta convocou a nação para comparecer a esse monte e os desafiou a julgar entre o culto falso e o verdadeiro. Ouça seu corajoso apelo: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se for Baal, segui-o..." 1Rs 18.21
Portanto, agora entendemos que o Armagedom é um duelo entre a verdade e o erro, a lealdade a Deus ou ao poder do mal.
APocalipse nos assegura que os santos triunfalmente "entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:3.
O cântico de Moisés e do Cordeiro! Qual seria ele?
Deus livrou Moisés e os israelitas na batalha com Faraó, durante seu Armagedom, com tribulações e pragas. 
Nós também enfrentaremos tribulação durante a crise final da Terra. A Bíblia diz que haverá sofrimentos de fato: "Haverá um tempo de angústia, o qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo..." Daniel 12:1.
Graças a Deus, Ele nos livrará, assim como salvou Moisés e os israelitas há muito tempo. Nós venceremos a tribulação final da Terra através do sangue do Cordeiro - o sangue de Jesus Cristo na verga da porta de nosso coração.
Apocalipse 19 descreve que será a batalha do grande dia do Deus Todo- Poderoso


Rinaldo Santana

terça-feira, 22 de junho de 2010

QUAL É O SEU GIGANTE?


O Rapaz magro e sem barba se ajoelha perto do riacho. A lama suja seus joelhos. A água borbulhante esfria sua mão. Se estivesse prestando atenção, poderia estudar seus belos traços refletidos ali. O cabelo da cor do cobre. Uma pele queimada e olhos que tiravam o fôlego das empregadas hebréias. Ele não procura seu reflexo, no entanto, mas as rochas. Pedras. Pedras lisas. Do tipo que cabe direitinho na bolsa de um pastor, que se encaixa direito no estilingue  de couro. Pedras lisas que parecem pesadas nas mãos e viram um míssil com a força de um cometa caindo na cabeça de um leão, um urso, ou nesse caso, de um gigante.
Golias olha para baixo do alto do monte. Somente a descrença impede que ria. Ele é sua horda de filisteus transformaram a metade do vale em uma floresta de lanças; ruge um bando de vândalos sedentos de sangue, mostrando seus capacetes e suas tatuagens de arame farpado. As torres de Golias acima deles: quase três metros de altura, usando uns sessenta quilos de armaduras e rugindo como o principal lutador no campeonato de luta livre. Ele usa um colar tamanho gigante, um chapéu idem e um cinto de um metro e meio. Seu bíceps quase arrebenta os músculos ficam, tensos e seu grito se espalha pelo vale. “Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo 1Sm 17.10. Quem quer sair no mano a mano comigo? Mandem seu melhor lutador
Nenhum voluntario hebreu. Até hoje, até Davi.
Golias menospreza o rapaz, chamando-o de pedaço de pau. Por acaso sou eu cão, para que você venha contra A mim com pedaços de paus Sm. 17.43
QUAL O SEU GIGANTE?
O seu Golias não carrega nem espada nem escudo; ele brande espadas de desemprego, abandono, abuso sexual ou depressão. Seu gigante não desfila pelo vale do carvalho; ele brinca pelo seu escritório, seu quarto, sua classe. Ele traz contas que você não consegue pagar, notas que não se consegue alcançar, pessoas que você não consegue agradar uísques que você não consegue resistir, pornografia que você não consegue recusar, uma carreira da qual não consegue fugir, um passado do qual não consegue se livrar e um futuro que não consegue encarar.
Os gigantes andam ao nosso redor. Rejeição, Fracasso, Vingança, Remorso.
Gigantes. Devemos enfrentá-los. Mas não podemos fazer isso sozinho. Foco primeiro e principalmente em Deus. Quando Davi fazia isso so gigantes caiam. Quando Davi perdia o foco, era ele que caia.  

Rinaldo Santana
Fonte: Max Lucado, trecho extraido do livo ; GENTE COMO A GNTE.



domingo, 13 de junho de 2010

CULTO MISSIONARIO



Uma vez por mês é realizado o culto Missionário. Em Monte Alegre todo segundo domingo do mês. Se realmente estamos levando missões a sério o culto  deve ser feito com objetivos claros e específicos. A pessoa que vai a um culto missionário deve sair do templo com a certeza de que esteve num culto missionário. O culto missionário deve ser diferente e de caráter missionário. Não se deve tratar de qualquer outro assunto que não seja missões nestes eventos, afim de não descaracterizá-lo. Através do Culto Missionário a chama missionária é acesa dentro do crente.
1)  Convidar somente preletores que tenham um verdadeiro envolvimento com missões é essencial se você quiser ter um verdadeiro CULTO MISSIONÁRIO.
2)  Se possível, trazer missionários que estejam vindo ou se preparando para ir ao campo missionário.
3)  Os hinos devem ser missionários. Para isto é bom lembrar os conjuntos previamente para que preparem hinos que venham contribuir para aumentar a chama missionária.
4)  Toda a oferta deste culto deve ser destinada a missões. A Igreja Local já tem vários dias para recolher oferta para si mesma e esta com certeza não lhe fará falta. Também é uma oportunidade para ver se alguém ainda não tem seu envelope de oferta missionária e desafiá-lo a pegar o seu.
5)  As orações do início e durante o culto devem sempre ser por motivos missionários. Por Missionários que se encontram em áreas de risco, Por países, pelos povos não alcançados e pelo que mais o Espírito Santo  orientar.
6)  Deve-se ter o cuidado de que tudo o que ocorrer neste culto tenha realmente um fundo missionário, de preferência destacando os povos não alcançados, e que contribuam para o ambiente espiritual do culto, portanto dirigente deve ter cuidado para quem você vai dar oportunidades para não desviar o culto do seu propósito principal, que é louvar ao Senhor e promover despertamento missionário.
7)  No culto missionário você pode promover a arrecadação de recursos especiais (ofertas) para a obra missionária. Esta ocasião é propicia para convidar a igreja a fazer um propósito de oferta de fé para missões, que é uma oferta especial a ser entregue em um ou mais meses. Também se pode promover cantinas, venda de artigos missionários e outros como meio de arrecadar mais recursos para missões.
Estar sensível a voz do Espírito Santo, no tocante a confirmação de chamadas missionárias nestes cultos é primordial.
9)  O dirigente do culto deve sempre ser alguém cujo coração esteja realmente envolvido com missões. Não se deve dar a direção do culto missionário a alguém que não vá dirigi-lo conforme as instruções acima. O diretor de missões deve orientar previamente a pessoa que irá dirigir o culto mesmo que este seja alguém envolvido com missões.
10)  O diretor de missões deve sempre estar atento ao que acontece no mundo missionário para trazer à igreja notícias atualizadas sobre o que está acontecendo no campo.
11) Os relatórios missionários devem ser lidos periodicamente nos cultos de missões para que a igreja saiba como estão sendo utilizadas as ofertas.
Noticia Missionária
Muçulmanos ordenam a cristãos que saiam de vilarejo no Paquistão
Saiba mais sobre a Igreja Perseguida no Paquistão
PAQUISTÃO (14º) - O chefe de um vilarejo muçulmano ordenou que 250 famílias cristãs saíssem de suas casas no distrito de Khanewal, província de Punjab, disseram moradores da região.
Abdul Sattar Khan, chefe do vilarejo nº 123/10R, Katcha Khoh, e outros moradores muçulmanos da região ordenaram a expulsão após moradores cristãos terem se oposto vigorosamente às agressões sexuais de muçulmanos contra as mulheres e meninas cristãs, disse um cristão representante do governo local, Emmanuel Masih.

A maioria dos homens cristãos do vilarejo trabalham nos campos dos proprietários de terra muçulmanos, enquanto que a maioria das mulheres e meninas cristãs trabalham como empregadas domésticas nas casas das famílias muçulmanas, disse Rasheed Masih, um cristão do vilarejo, acrescentando que os cristãos pobres vivem em condições estarrecedoras.

Os empregadores muçulmanos têm usado suas posições de poder para, com frequência, agredir sexualmente as mulheres e meninas cristãs, cujas queixas tornaram-se tão intensas que quatro cristãos, Emmanuel Masih, Rasheed Masih, seu irmão mais novo, Shehzad Anjum e Yousaf Masih Khokhar, confrontaram vigorosamente os muçulmanos para serem avisados que todos os cristãos teriam de sair do vilarejo à uma.

“Os muçulmanos do vilarejo vieram a nós com a ordem de expulsão somente após as mulheres e meninas cristãs terem levantado um protesto, quando se tornaram totalmente exasperadas por serem agredidas sexualmente ou forçadas por muçulmanos a cometer adultério todos os dias”, disse Yousaf, um líder político cristão.
Yousaf disse que a decisão unânime de obrigar os cristãos a saírem de suas casas e mudarem para outro lugar foi possível porque eles estão completamente sujeitos ao domínio muçulmano.“Os muçulmanos diziam às mulheres e meninas cristãs que, se elas lhes negassem sexo, seriam expulsas de seu vilarejo natal”, acrescentou Emmanuel Masih.

Os cristãos criaram a colônia quando começaram a se estabelecer na região em torno de 1950, disse Shehzad. Desde então, a migração de muçulmanos para a região deixou os cristãos como minoria entre os seis mil moradores do vilarejo, disse Emmanuel Masih.
“Não há prédio de igreja ou qualquer local de culto cristão, nem cemitério para os cristãos”, disse Emmanuel.
Ele disse que o Rev. Pervez Qaiser, do vilarejo nº 231, o Rev. Frank Masih, do vilarejo nº 133, e o Rev. Sharif Masih, do vilarejo nº 36, Mian Channu, têm visitado o vilarejo aos domingos para conduzir cultos nas casas de critãos que se revezam para abrir as portas de seus lares.
Perguntados por que não pediram ajuda à polícia local de Katcha Khoh, Emmanuel e Yousaf disseram que registrar uma queixa contra o chefe do vilarejo e contra outros muçulmanos apenas resultaria no registro de falsas acusações pela polícia, com base nos famosos estatutos de “blasfêmia” do Paquistão.
“Eles poderiam nos prender”, disse Yousaf, “e a situação seria pior para os cristãos do vilarejo que já têm uma vida deplorável que causa pena, sob a sombra do medo e da morte, uma vez que eles [os muçulmanos] não seriam presos pela polícia ou seriam logo liberados sob fiança devido a suas riquezas e influência”.
Casais acusados de ‘blasfêmia’
Esta exata sina se abateu sobre dois casais cristãos na cidade de Gulshan-e-Iqbal, Karachi, que se aproximaram da polícia com queixas contra muçulmanos por terem acusado-os falsamente de blasfêmia.
Em 28 de maio, um juiz instruiu a polícia de Peer Ilahi Bakhsh (PIB) a registrar acusações de profanação do alcorão contra Atiq Joseph e Qaiser William após uma turba de muçulmanos armados terem vasculhado o lixo de sua casa procurando por páginas da escritura islâmica entre os restos da faxina.
O juiz de Sharqi, região leste de Karachi, Sadiq Hussein, instruiu a delegacia de PIB em Gulshan-e-Iqbal a abrir um processo contra Joseph e William, recém-casados que, juntamente com suas esposas, dividiam uma casa alugada e agora estão escondidos. O juiz agiu com base na petição do muçulmano Munir Ahmed.
Saleem Khurshid Khokhar, um legislador cristão da província de Sindh, e Khalid Gill, líder da Aliança de Todas as Minorias do Paquistão, em Punjab, disse que a polícia estava ameaçando e perturbando os parentes e amigos íntimos de Joseph e William para que revelassem seu paradeiro.  
Muçulmanos armados com pistolas e rifles aguardavam os casais cristãos regressarem para sua casa alugada, no dia 21 de maio, para matá-los após eles terem feito queixa na polícia de que muçulmanos radicais tinham acusado-os falsamente de profanar o alcorão.
As leis de blasfêmia incluem a seção 295-A por ofender sentimentos religiosos, 295-B por profanar o alcorão e 295-C por blafemar contra Mohamed, o profeta do islã. Todas elas têm sido usadas impropriamente por muçulmanos fanáticos para acertar contas pessoais com cristãos.
A pena máxima pela violação da seção 295-A, assim como da seção 295-B (profanar o alcorão), é a prisão perpétua. Pela violação da seção 295-C, a pena máxima é a morte, embora a prisão perpétua seja também possível.
Shehzad observou que o vilarejo 123/10R, no distrito de Khanewal, dista apenas 22 quilômetros de Shanti Nagar, onde muçulmanos lançaram um ataque contra os cristãos em 1997, incendiando centenas de casas e 13 prédios de igrejas.
Yousaf Masih acrescentou: “Os moradores muçulmanos tornaram a vida dos cristãos do vilarejo 123/10R em um inferno
 Fonte: www.portasabertas.org.br

Rinaldo Santana

sexta-feira, 11 de junho de 2010

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA CGADB


NOTA DE ESCLARECIMENTO
AOS MEMBROS DA CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL - CGADB
A MESA DIRETORA DA CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL - CGADB tendo tomado conhecimento que circulam na internet as comunicações de renúncias dos 1º Vice-Presidente e 1º Tesoureiro, pastor Silas Lima Malafaia e pastor Antonio Silva Santana, respectivamente, nas quais os ilustres e eminentes servos de Deus expõem a esta Mesa Diretora as razões motivadoras de suas renúncias, por amor à verdade e para dirimir eventuais dúvidas quanto à integridade e lisura dos signatários na condução dos interesses sociais da nossa veneranda CGADB, esta cumprindo o seu dever espiritual, moral, estatutário e legal de defender a instituição e ao seu órgão diretivo na forma do estatuto social em vigor, vem ao público prestar os seguintes esclarecimentos, por amor a verdade e respeito às consciências daqueles que pugnam por uma conduta séria, honrada e espiritual, como convém a todos que servem na seara do Senhor Jesus:
1) Na notificação firmada pelo ilustre pastor Silas Lima Malafaia, foi comunicado a sua renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da CGADB, eleito que foi na última Assembléia Geral Ordinária em Vitória-ES, em abril de 2009, como também o seu desligamento do quadro de membros.
Evidentemente que poderia ter ocorrido a renúncia sem o desligamento, pois a primeira não era dependente da segunda.
Os motivos apontados na precitada comunicação não são atuais, pois, como ele próprio diz, “Tais denúncias, por oportunidade da última Convenção da CGADB, restaram integralmente comprovadas em trabalho realizado por comissão formada para esse fim, cujo relatório só foi aprovado com as ressalvas e obrigações de apresentar balancetes”.
Esta Mesa Diretora já se manifestou anteriormente por nota de esclarecimento similar a presente, publicada no “Mensageiro da Paz”, nº 1.490, de julho/2009, por ocasião de manifestação televisiva de outro convencional.
2) Conforme disposição contida no artigo 44, III, do estatuto social em vigor, o atendimento das exigências da precitada comissão especial a que se referiu o renunciante não era, como não é, de todo o órgão diretivo, mas do 1º tesoureiro, como a seguir transcrito:
Art. 44. Compete ao 1º Tesoureiro:
III – elaborar o relatório financeiro e apresentá-lo trimestralmente ao Conselho Fiscal e bienalmente à Assembléia Geral Ordinária;
Portanto, trata-se de competência legal individual específica, cabendo àquele que foi eleito para o cargo, ter consigo a consciência da atribuição que lhe é conferida pela norma estatutária;
3) Quanto à renúncia do 1º Tesoureiro, o honrado servo de Deus pastor Antonio Silva Santana, foi alegado, dentre outros motivos para a sua renúncia, que:
a) “só tomei posse em 29 de julho de 2009”;
b) “só a partir desta data é que fui tomando conhecimento da real situação fiscal e financeira da CGADB;
c) “a cada dia fica impossível o levantamento de toda a documentação contábil, fiscal e bancária, uma vez que não foi atendida à solicitação do Conselho Fiscal da CGADB lavrado em 12 de março de 2010 solicitando uma auditoria nas contas do mandato anterior a 2009”;
4) Confrontando-as, a Mesa Diretora esclarece:
a) o ilustre renunciante não tomou posse na data por ele alegada, pois, ela ocorreu juntamente com os demais eleitos no dia 25 de abril de 2009, conforme o termo por ele assinado, passando a ser de fato e de direito o 1º tesoureiro da CGADB a partir de então. Se o tesoureiro anterior não lhe repassou as informações inerentes ao exercício do mandato anterior, o fato fica restrito aos dois e não a todo o órgão diretivo;
b) na condição de eleito e empossado, passou a ser de sua exclusiva competência solucionar as pendências existentes, podendo, inclusive, ter solicitado a cooperação do Conselho Fiscal para proceder aos levantamentos necessários para o perfeito esclarecimento dos fatos, o que não aconteceu;
c) atendendo a solicitação do ilustre renunciante, a presidência autorizou-lhe contratar todos os funcionários necessários ao perfeito desempenho das tarefas da tesouraria, tendo ele contratado com vínculo empregatício apenas um assessor, que não residia na sede da CGADB, e substituído duas funcionárias para as tarefas subalternas;
d) na reunião da Mesa Diretora realizada em 12 de março de 2010, em cuja data o Conselho Fiscal apresentou o pedido de realização de auditoria referido pelo renunciante em sua notificação, foi decidido que uma comissão especial procederia todos os levantamentos necessários junto a Tesouraria, controladoria, prestadores de serviços, bancos, etc, para esclarecer os fatos e apontar as soluções adequadas, para que fossem atendidas as recomendações contidas no relatório da comissão especial da Assembléia Geral ordinária realizada em Vitória-ES.
Após os exaustivos trabalhos desenvolvidos pela precitada comissão especial, o qual contou com a participação pessoal do renunciante, foi elaborado um relatório apontando os fatos que impediram a apresentação dos balanços dos exercícios de 2007 e 2008, e as medidas corretivas necessárias ao atendimento das exigências legais;
e) no mesmo relatório, a comissão especial relata que muitos dos cheques emitidos pela CGADB e devolvidos pelas instituições bancárias sacadas, foram em razão de convenções afiliadas e alguns convencionais terem pago as anuidades e inscrições de membros para participarem da Assembléia Geral em Vitória-ES em até dez parcelas, e os respectivos boletos bancários e cheques por elas emitidos, não terem sido honrados pelos emitentes, o que contribuiu para que os cheques emitidos para pagamentos com as receitas oriundas das anuidades e inscrições não terem sido cobertos;
f) a comissão especial também conseguiu, através do profissional que presta serviços na área de informática, unificar e uniformizar os dados utilizados pela Secretaria Geral e Tesouraria, resgatar as informações financeiras e documentação que permitissem a elaboração dos balanços acima referidos pelo contador, resgatar os cheques devolvidos que estavam em poder de terceiros e proceder as baixas junto aos bancos sacados com baixa nos órgãos de créditos, o que está contribuindo para normalização do funcionamento da tesouraria e controladoria da CGADB.
Resta claro, portanto, que as motivações para as renúncias, embora pareçam similares, são distintas, pois, enquanto o pastor Silas Lima Malafaia usou fatos já ultrapassados, abordados e decididos pela Assembléia Geral em Vitória-ES, o pastor Antonio Silva Santana não teve as iniciativas que lhe cabiam tomar para solucionar as dificuldades herdadas de gestões anteriores a sua, por ter assumido o cargo que traz consigo os encargos atribuídos pelo estatuto social, dentre outros, o de apresentar os relatórios financeiros e contábeis.
Considerações Finais

Para finalizar a presente NOTA, e ainda objetivando tratar a questão: “dificuldades financeiras” enfrentadas pela Convenção Geral, os esclarecimentos adicionais se fazem necessários:
- A Convenção Geral, sendo uma associação de ministros do evangelho, não de igrejas, conta como únicas fontes de receitas as anuidades de seus membros, os repasses efetuados pela CPAD, e, por ocasião da Assembléia Geral, as taxas de inscrições.
- É de amplo conhecimento que, na prática, grande maioria dos pastores cadastrados regulariza suas anuidades somente nos períodos que antecedem a Assembléia Geral.
- Se anexarmos um extrato/planilha referente ao pagamento de anuidades, facilmente será constatado que o último aporte substancial foi no período que antecedeu a AGO em Vitória/ES, mês de abril/2009.
- Trata-se de um hábito, pagar as anuidades somente às vésperas das Assembléias Gerais.
- Todavia, a Convenção Geral, para dar o devido atendimento diário em sua sede nacional, no Rio de Janeiro-RJ, mantém um prédio de quatro (4) andares em funcionamento, com quadro de funcionários, Secretária Geral, Tesouraria, todos devidamente registrados e assalariados.
- Toda a infra-estrutura e custeio para a realização da Assembléia Geral são integralmente pagos pela CGADB. As três últimas RIO/2005 – SÃO PAULO/2007 – VITÓRIA/2009 – e, também as duas últimas Extraordinárias FLORIANÓPOLIS/SC e PORTO ALEGRE/RS, acarretaram para a CGADB despesas elevadíssimas, haja vista a logística para receber os pastores de todo o Brasil.
O número de participantes, cada vez maior, sendo: 4.000 no Rio; 10.000 em São Paulo, 17.000 em Vitória (2.500 em Florianópolis e 4.500 em Porto Alegre).
- Todos nós sabemos o quanto custa promover e reunir, por prazo de uma semana, contingente de tal magnitude. Façam seus cálculos.
- Analisem ainda, juntamente conosco, o seguinte:
Para dar cumprimento aos seus objetivos sociais a Convenção Geral, por intermédio da Mesa Diretora, realiza simpósios, seminários, reuniões, assembléia geral nas diversas regiões do País, ocasião em que os ocupantes de cargos em Conselhos/Comissões são convocados.
Todos exercem suas atribuições estatutárias sem qualquer remuneração, contando apenas com o reembolso de despesas relativas à hospedagem, alimentação e passagens aéreas.
- É cada vez maior o número de reuniões dos órgãos diretivos da CGADB. Os membros residem nas mais longínquas cidades. Contabilizem.
- Não é estranho, no âmbito da CGADB, a existência de parceiras de viagens e hospedagens em reuniões maiores, sendo natural que, tais empresas, na condição de prestadoras de serviços façam jus aos acréscimos legais em situação de demora no pagamento por serviços efetivamente prestados.
- Enquanto outras associações de grande porte, sem identificarmos a sigla, exige de seus associados pagamentos mensais de R$ 90,00 (mensalidade: R$ 50,00 + Publicações/Boletins: R$ 45,00), nós pastores esperamos a cada dois anos para desembolsarmos R$ 120,00.
Lamentavelmente, inúmeros pagamentos de anuidades e inscrições para Assembléias Gerais, efetuados em cheques, não foram honrados.
- Ora, senhores pastores, uma entidade que aufere receitas mais significativas somente por ocasião da Assembléia Geral, não dispondo de outros meios para alavancar recursos; uma entidade que direciona os valores das inscrições em Assembléias para custeio do evento; uma entidade que pacientemente aguarda os períodos pré-convencionais para “cobrar” seus associados; uma entidade que vê a cada ano, crescer o número de participantes em Assembléia Geral acarretando custos elevadíssimos, não é de se admirar, de causar espanto, surpresa, que tal entidade esteja padecendo dificuldades financeiras.
- Com os argumentos fáticos ora expostos, o que pretendemos é afastar as qualificações de “DESMANDOS, DESCALABRO, CONIVÊNCIA”, referidas em uma das notificações supracitadas. Segundo o Dicionário Aurélio, da Língua Portuguesa, DESMANDO: é ato ou efeito de desmandar. Desobediência. Excesso. Abuso. DESCALABRO: Grande dano ou perda. Ruína. DESMANDAR: Mandar o contrário de (o que se tinha mandado). Transgredir ordens.
- Pedimos aos Pastores do Brasil, que analisem a vida pessoal e o ministério de cada um de nós, diretores da Convenção Geral; que reflitam sobre os vários anos de pastorado; que, avaliem que pesem os vários anos a serviço da Convenção Geral, sem qualquer apego material ou financeiro, sem qualquer remuneração, pois entendemos que o trabalho feito junto a nossa instituição também faz parte da chamada e da vocação ministerial; e, nos respondam, se por nossos feitos, merecemos ser “rotulados” com os adjetivos de desobedientes, transgressores de ordens, abusadores, causadores de dano, destruidores. Acreditamos que não.
Finalmente, a Mesa Diretora lamenta profundamente os afastamentos dos ilustres e honrados companheiros renunciantes, nada podendo fazer, em respeito aos mesmos, senão a de acatar as decisões pessoais de ambos, e adotar as providências estatutárias para as substituições, mediante a convocação de assembléia geral extraordinária para deliberar quanto às mesmas, e encaminhar ao Conselho Fiscal os balanços já elaborados para apreciação e parecer do Conselho Fiscal, e encaminhamento ao conhecimento de todos os membros da nossa CGADB.
Na certeza de terem sido os esclarecimentos necessários, permanecemos orando a Deus para que as suas bênçãos continuem sendo derramadas nas vidas e ministérios dos ilustres servos de Deus renunciantes, ao tempo que manifestamos sincera gratidão pelo empenho de ambos para o progresso de nossa instituição.
Natal, RN, 5 de junho de 2010
Pr. Jose Wellington Bezerra da Costa
Presidente
 Fonte: www.cgadb.com.br